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Divulgue: spot de rádio, TV e hashtag da CF 2017

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Ecologia e teologia

A teologia oferece preciosos elementos em favor da vida na terra. O criador da ecologia, da natureza é Deus, e a criação, a terra é para todos. Na criação, Deus nos fala do seu amor e do seu desígnio de vida e salvação para a humanidade.

A criação é, pois, o primeiro livro da Palavra de Deus, é o primeiro sacramento do amor, é a casa de todos, é a gramática e a catequese mais original. A ordem divina é de ‘guardar e cultivar’ a criação (Gn 2,15). A ordem, a beleza, a sabedoria, a providência e a finalidade da criação é para que o homem descubra Deus e conviva com seus irmãos na grande família que é o mundo. Recebemos de Deus um jardim que foi transformado em deserto. Agora é hora de transformar o deserto em jardim.

Da natureza aprendemos a ‘lei natural’ que deve ser respeitada no processo de interação, complementação, comunhão das criaturas. O salmista convida as criaturas a louvar o Criador: “Sol, lua, estrelas, rios, matas, peixes, pássaros, frio, calor, noite, dia, montanhas, colinas, bendizei ao Senhor”.

Céus e terra proclamam vossa glória Senhor, rezamos na liturgia eucarística. São Francisco de Assis compreendeu bem o tesouro da criação quando chama as criaturas de ‘irmão sol, irmã lua, irmã água’, etc. A natureza é nossa mãe e nossa irmã, nossa casa comum. Vamos conservá-la, protegê-la, restaurá-la. Quão dignificada é a matéria que o Filho de Deus se fez carne, assumiu corpo humano e habitou no planeta, em Nazaré na Galileia. “Temos o direito e o dever de nos apaixonar pelas coisas da terra”, dizia T. de Chardin.

Mais admirável ainda é a consagração do pão, que na Eucaristia se torna corpo de Cristo ressuscitado. Toda a criação está destinada à participação da glória de Deus e ser novo céu e nova terra. Eucaristia e ecologia se completam. Jesus, voltando ao Pai com seu corpo humano glorificado, é a coroação e exaltação de toda a criação. Destruir, depredar, matar a criação é um ‘pecado cósmico’.

A criação está a serviço da vida.

A natureza, porém, não é mais importante que o homem. Estaríamos caindo no panteísmo. A criação está a serviço da vida. Nosso corpo é a síntese da criação. Daí vem a ‘ecologia humana’ que consiste em respeitar a vida desde a fecundação até seu fim natural. Seja respeitado o direito à vida e à morte natural. É uma contradição pedir respeito pelo meio ambiente e não respeitar a vida humana. É contraditório salvar os ovos da tartaruga, o que é necessário, mas, não respeitar o embrião humano.

A Teologia ensina que para salvar a ecologia é necessária uma revisão do nosso estilo de vida consumista e predatório. Urge uma mudança de mentalidade e transformação do coração. O tipo de desenvolvimento que temos transformou-se em agente de morte. Os agrotóxicos na verdade são agrovenenos.

A ética da solidariedade e da sustentabilidade não permite abusar da natureza e prescreve que busquemos novas tecnologias, pensemos nas futuras gerações, apoiemos todas as iniciativas de recriação da natureza. Como é comovente ver crianças, catadores de papel, jovens, pessoas simples plantando árvores, cuidando da água, reciclando lixo. O problema é que os grandes e poderosos continuam poluindo, depredando e não querem mudar.

O atual modelo de desenvolvimento é destrutivo, gerador de fome e miséria, de falta de alimentos, antinatalista e fomentador de envelhecimento do mundo. Com um modelo humano e integral de desenvolvimento, a população pode crescer, alimentos sobrarão. É possível vencer a desertificação, o empobrecimento, as guerras. Mudando o lado humano, muda-se o lado da natureza. Proteger o cosmos é proteger o homem da destruição de si. É hora de reatar a aliança entre o ser humano e o meio ambiente. Chega de arbitrariedade, haja mais sabedoria e determinação de mudar.

Dom Orlando

Versões do Hino da CF 2017 que você precisa conhecer

Hino Campanha da Fraternidade 2017 – Versão “Pop Rock”
  1. Hino da CF 2017 Pop Rock Danilo Barbosa e Jaíne Pinheiro

Produção Musical: Ondas Sonoras – Produtora e Estúdio
Arranjos: Carlos Eduardo e Danilo Barbosa
Voz: Danilo Barbosa e Jaíne Pinheiro
Violão: Danilo Barbosa
Guitarra: Yuri Santos
Baixo: Danilo Barbosa
Bateria: Carlos Eduardo
Mixagem e Masterização: Carlos Eduardo

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A Campanha da Fraternidade pode transformar o mundo – #CampanhaDaFraternidade2017

A Campanha da Fraternidade (CF) 2017, organizada pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), apresenta reflexões com impacto direto na vida das pessoas, no meio ambiente e na relação de cada indivíduo com o mundo criado por Deus. Com o lema: “Cultivar e guardar a criação” (Gn 2,15) e o tema: “Fraternidade: biomas brasileiros e defesa da vida”, o grande objetivo da CF, deste ano, é promover relações fraternas com a vida e a cultura dos povos, à luz do Evangelho, sob a ótica dos biomas brasileiros.
Mas, como se conquista um objetivo tão ousado? Além da perspectiva do Fundo Nacional da Solidariedade, que existe exclusivamente para financiar projetos inspirados nas necessidades que permeiam a proposta da campanha, existe uma série de iniciativas que as comunidades podem desenvolver.

Por que é importante aprofundar-se no tema?
Um dos objetivos específicos contidos no Texto-Base da CF 2017 aponta para a necessidade de conhecermos sobre cada bioma, suas belezas e significados, sua importância para a vida e para o planeta. Esse exercício ajuda as pessoas a se comprometer com ações concretas. E, obviamente, que este compromisso não se resume ao cuidado e respeito à Natureza, mas também às pessoas que estão inseridas no contexto de cada bioma brasileiro.

Você sabe o que é um bioma?
Os biomas são formados por todos os seres vivos de uma determinada região, cuja vegetação tem bastante similaridade e continuidade, um clima mais ou menos uniforme e uma história comum em sua formação. Por isso, toda sua diversidade biológica também é muito parecida.

A Amazônia constitui o maior bioma do Brasil, representando 49,29% do território brasileiro. Mais de 4.200 espécies animais foram contabilizadas, mas sabe-se que uma grande parte delas ainda não foram catalogadas.

Em seguida, vem o Cerrado, com 23,92%, a Mata Atlântica, com 13,04%, a Caatinga, com 9,92%, o bioma Pampa representando 2,07% do território nacional, e o Pantanal, com 1,76%.

São muitos os conflitos e sofrimentos que marcam esses biomas: desde disputas políticas, econômicas e sociais à falta de acesso, a não preservação dos ecossistemas, a ausência de saneamento básico. Cada vez mais, há a necessidade da presença atuante da Igreja e de seus missionários, além de um maior comprometimento das autoridades.

Juntos, podemos fazer mais pela criação
A Campanha da Fraternidade também é uma iniciativa de cunho ecumênico, ou seja, embora sendo promovida pela Igreja Católica, também conta com a participação e empenho de outras Igrejas cristãs. A preocupação em envolver outras comunidades também faz parte dos objetivos específicos da CF 2017. Compreende-se, cada vez mais, que o compromisso de assumir a criação divina como um dom que precisa ser acolhido e cuidado, é uma missão de todos nós.

Conversão ecológica
O Papa Francisco, na Encíclica Laudato Si’ – na qual aborda questões ecológicas e a necessidade do cuidado com o mundo, nossa “casa comum” – convida a cada pessoa a assumir uma postura de “conversão ecológica”. Dentre muitas coisas, trata-se de acolher o cuidado com os dons de Deus, das coisas mais simples às mais complexas. Junto com a experiência quaresmal, a conversão ecológica certamente é o fio condutor da Campanha da Fraternidade 2017.

“Esta nossa ‘casa’ está sendo arruinada e isso prejudica a todos, especialmente os mais pobres. Portanto, o meu apelo é à responsabilidade, com base na tarefa que Deus deu ao ser humano na criação: ‘cultivar e preservar’ o ‘jardim’ em que ele o colocou. Convido todos a acolher com ânimo aberto este Documento, que está em sintonia com a Doutrina Social da Igreja” – Papa Francisco, Audiência Geral, 17 de junho de 2015.


A Campanha da Fraternidade 2017 fala sobre o meio ambiente

 

CNBB / Portal Kairós