Liturgia Diária – 23 Janeiro de 2021

JANEIRO

23 – SÁBADO
Verde
Hb 9,2-3.11-14 / Sl 46(47) / Mc 3,20-21

Naquele tempo, 20Jesus foi para casa. E de novo a multidão se aglomerou, de modo que eles não conseguiam nem comer. 21Quando souberam disso, os parentes de Jesus foram detê-lo, porque diziam: “Ele ficou louco!”

Sombras ameaçadoras tiram a serenidade do missionário. Ao saber que Jesus “foi para casa”, podemos imaginar que pretendia descansar um pouco, antes de retomar a pregação e as obras. Não consegue, pois as multidões se aglomeram ao seu redor, de tal modo que não lhe sobra tempo nem para comer. Entretanto, Jesus não se indispõe contra o povo, mesmo ciente das energias que consome para atender tanta gente. O que realmente perturba o pregador do Reino são os que não compreendem o projeto de Deus que Jesus
veio realizar. Concretamente, aqui são seus parentes, que querem interromper sua missão. E o fazem com argumento impróprio e até ofensivo: considerá-lo louco é negar sua lucidez, anular suas palavras e, pior, exigir que o tirem de circulação.

Ó Jesus, fiel cumpridor da vontade do Pai, grandiosa é a obra que realizas em favor das multidões. São tantos atendimentos, que não te sobra tempo nem para comer. Entretanto, a missão acaba gerando e atraindo adversários, inclusive entre os próprios familiares. Lamentável constatação, mas real. Amém.

 

 Nova Bíblia Pastoral / Portal Kairós

Liturgia Diária – 22 Janeiro de 2021

JANEIRO

22 – SEXTA-FEIRA
SÃO VICENTE
Vermelho/memória facultativa
Hb 8,6-13  / Sl 84(85) / Mc 3,13-19

Naquele tempo, 13Jesus subiu ao monte e chamou a si os que quis, e esses foram para junto dele. 14E constituiu Doze, para que ficassem com ele, a fim de enviá-los a pregar, 15 e para que tivessem autoridade para expulsar demônios. 16E assim constituiu os Doze: a Simão deu o nome de Pedro; 17a Tiago, filho de Zebedeu, e a seu irmão João, deu o nome de Boanerges, que significa “Filhos do Trovão”; 18André, Filipe, Bartolomeu, Mateus e Tomé; Tiago, filho de Alfeu, e Tadeu; Simão, o zelota, 19e Judas Iscariotes, aquele que o entregou.

Já em plena missão, Jesus observa o imenso volume de trabalho. Mais do que auxiliares imediatos, Jesus quer junto a si um grupo de doze discípulos, aos quais dá o nome de apóstolos e que, doravante, serão seus companheiros inseparáveis. Receberão os ensinamentos do Mestre em duas modalidades: teoria e prática. Por um lado, o Mestre abrirá para eles um horizonte novo, revelando-lhes que ele, Jesus, é o Filho amado do Pai, cujos planos veio realizar; ao mesmo tempo, fincará os fundamentos do Reino de Deus. Por outro lado, os apóstolos serão testemunhas oculares das boas obras com que Jesus beneficia o povo. Tudo o que estão aprendendo nesta nova escola eles não guardarão para si, mas deverão comunicar aos outros, quando forem enviados. Para isso, Jesus lhes dá poder.

Ó Jesus, enviado do Pai, chamas os que queres para serem teus apóstolos. De origens e culturas diferentes, eles frequentarão tua escola, em que vão conhecer e viver a novidade do Reino de Deus. Depois, darão continuidade à tua obra libertadora. Aumenta, Senhor, o número dos teus eleitos. Amém.

 

 Nova Bíblia Pastoral / Portal Kairós

Liturgia Diária – 21 Janeiro de 2021

JANEIRO

21 – QUINTA-FEIRA
SANTA INÊS
Vermelho/memória
Hb 7,25-8,6 / Sl 39(40) / Mc 3,7-12

Naquele tempo, 7Jesus se retirou com seus discípulos para a beira do mar. E uma grande multidão vinda da Galileia o seguiu. E da Judeia, 8de Jerusalém, da Idumeia, da Transjordânia, dos arredores de Tiro e Sidônia, uma grande multidão foi até Jesus, ao saber de todas as coisas que ele fazia. 9Então Jesus pediu a seus discípulos que deixassem uma barca preparada para ele, a fim de que a multidão não o comprimisse. 10Porque Jesus tinha curado muita gente, e todos os que tinham alguma doença se jogavam sobre ele para tocá-lo. 11Os espíritos impuros, quando viam Jesus, caíam a seus pés e gritavam: “Tu és o Filho de Deus!” 12E Jesus os repreendia severamente, para que não divulgassem quem ele era.

Em Jesus, a misericórdia divina era oferecida a todos. Jesus não perde a ocasião de acudir os que dele se aproximam. Acolhe-os na sinagoga, nas casas e à beira do lago. O breve texto cita várias regiões de onde partiam multidões que iam à procura de Jesus. Ninguém fica excluído; também as cidades habitadas por não judeus recebem de Jesus a mesma benevolência. Vêm desejosos de tocar em Jesus, sobretudo os doentes, por constatarem que ele tinha curado muita gente. Os próprios adversários do Reino (espíritos impuros) rendem-se à evidência e proclamam: “Tu és o filho de Deus!”. Admirável é a resistência física de Jesus, porém ainda mais admirável é seu zelo pastoral e sua entrega total ao serviço dos necessitados. Sem sombras de egoísmo.

Jesus, Filho de Deus, provocas extraordinária movimentação ao teu redor. É que, de todas as partes, ao saber de todas as coisas que fazes, multidões vêm ao teu encontro. Só benefício oferecido ao povo sedento de tua palavra e de tuas curas! A todos atendes com total dedicação. Amém.

 

 Nova Bíblia Pastoral / Portal Kairós

Liturgia Diária – 20 Janeiro de 2021

JANEIRO

20 – QUARTA-FEIRA
SANTOS SEBASTIÃO E FABIANO
Vermelho/memória facultativa
Hb 7,1-3.15-17 / Sl 109(110)  / Mc 3,1-6

Naquele tempo, 1Jesus entrou de novo na sinagoga, e havia aí um homem com a mão paralisada. 2E ficavam de olho para ver se Jesus iria curá-lo em dia de sábado, e assim poderem acusá-lo. 3Jesus disse ao homem da mão paralisada: “Levante-se aqui para o meio”. 4E lhes perguntou: “É permitido no sábado fazer o bem ou fazer o mal? Salvar uma vida ou matar?” Mas eles nada respondiam. 5Então, lançando sobre eles um olhar de indignação e tristeza, por causa da dureza do coração deles, Jesus disse ao homem: “Estenda a mão”. Ele a estendeu e sua mão ficou curada. 6Logo que saíram daí, os fariseus começaram a consultar os herodianos sobre Jesus, para encontrarem algum modo de matá-lo.

Um ambiente de desconfiança envolve a pessoa de Jesus. A sinagoga era o espaço onde se ensinava a Lei de Deus e se faziam orações. Jesus interrompe o costumeiro rito e coloca no centro o homem da mão paralisada, figura do povo oprimido. Dirige a todos uma pergunta, cuja resposta era óbvia, mas ninguém abriu a boca: “No sábado (atualmente, domingo), é permitido fazer o bem ou fazer o mal? Salvar uma vida ou deixar morrer?”. Com poder e uma breve ordem, Jesus devolve a saúde completa ao inválido (povo). Os fariseus, porém, ávidos por pescar Jesus fazendo alguma coisa errada, retiram-se da sinagoga, não convertidos. Em vez de prestarem honra a Deus, consultam os herodianos para tramarem a morte do Filho de Deus. Tem razão Jesus ao lançar sobre eles “um olhar de indignação e tristeza”.

Ó Jesus Libertador, num sábado curas um homem com a mão paralisada, e ele exulta por poder voltar ao trabalho. No entanto, fariseus e herodianos, escravos da letra da Lei, não se alegram com essa libertação; ao contrário, tramam tua morte. Livra-nos, Senhor, de pessoas mal-intencionadas. Amém.

 

 Nova Bíblia Pastoral / Portal Kairós

Liturgia Diária – 19 Janeiro de 2021

JANEIRO

19 – TERÇA-FEIRA
Verde
Hb 6,10-20 / Sl 110(111) / Mc 2,23-28

23E aconteceu que Jesus, num sábado, passava pelas plantações. Seus discípulos começaram a abrir caminho, arrancando as espigas. 24Então os fariseus lhe disseram: “Vê! Por que eles fazem no sábado o que não é permitido?” Jesus lhes respondeu: 25“Vocês nunca leram o que fez Davi, quando estava necessitado e sentiu fome, ele e seus companheiros? 26E como entrou na casa de Deus, no tempo do sumo sacerdote Abiatar, e comeu os pães oferecidos a Deus, que só os sacerdotes podem comer, e ainda os deu aos companheiros?” 27E lhes dizia: “O sábado foi feito por causa do homem, e não o homem por causa do sábado. 28Portanto, o Filho do Homem é senhor até do sábado”.

Apoiando-se na sua interpretação da Lei, os fariseus acusam os discípulos e repreendem Jesus por não observarem o sábado. Com essa atitude, os fariseus revelam mentalidade mesquinha, interpretando como colheita proibida o que era apenas matar a fome com algumas espigas. Jesus responde citando um fato bíblico do rei ilustre, Davi, fato que mostra o seguinte: em caso de necessidade, suspende-se a obrigação da Lei. Deus instituiu o repouso sabático para que a pessoa tivesse um dia de repouso e, portanto, de paz e alegria. Com o episódio aprendemos que não se deve ser mesquinho na interpretação das leis, mas colocá-las a serviço de Deus e do próximo. Ao dizer “o Filho do Homem é senhor também do sábado”, Jesus mostra que tem poder não só para explicar a Lei, mas também para interpretá-la.

Ó Jesus, Filho do Homem, os fariseus acusam teus discípulos de fazerem colheita no dia reservado ao descanso e ao culto divino. A realidade é que teus discípulos não estavam trabalhando, apenas matavam a fome. Então, apoiado na Escritura e Senhor até do sábado, rebates teus malévolos adversários. Amém.

 

 Nova Bíblia Pastoral / Portal Kairós