Pintura de São Nicolau – Igreja de Velikiy Novgorod (Rússia, 1924)
Papai Noel é um dos personagens mais emblemáticos das festas de final de ano. Nas últimas décadas, ganhou tanta fama e se tornou tão eficaz para representar a diversão e os presentes que desvia o foco da verdadeira razão da alegria: Jesus que nasce em Belém.
De acordo com vários historiadores, Papai Noel é a distorção – primeiro literária e depois comercial – de São Nicolau, o generoso Bispo de Mira, padroeiro das crianças, dos marinheiros e dos cativos. Estas são as principais diferenças segundo o St. Nicholas Center:
01 – Papai Noel está associado à infância, São Nicolau é um modelo de cristão para toda a vida.
02 – Papai Noel, como o conhecemos, surgiu para aumentar as vendas e a mensagem comercial do Natal; São Nicolau levou a mensagem de Cristo e a paz, a bondade e a mensagem cristã de esperança que o Natal traz.
03 – Papai Noel incentiva o consumo; São Nicolau promove a compaixão.
04 – Papai Noel aparece a cada ano para “ser visto” por um curto período de tempo; São Nicolau é parte da comunhão dos santos e nos pela oração e seu testemunho.
05 – Papai Noel “voa” pelos ares, vindo do Polo Norte; São Nicolau caminhou pela terra preocupando-se e ajudando os mais necessitados.
06 – Papai Noel, para alguns, substitui o Menino de Belém; São Nicolau assinala e conduz todos ao Menino de Belém.
De São Nicolau a Papai Noel
Há várias teorias sobre a origem do Papai Noel. A mais difundida é que foi a empresa Coca-Cola que inventou o personagem para promover o consumo de sua bebida em 1920.
Entretanto, no século 19, escritores de Nova Iorque tentaram dar um selo nacional às festas de Natal cheias de tradições cristãs dos migrantes europeus. Em pouco tempo, as celebrações deixaram de lado o caráter santo desta data e tornaram-se populares as desenfreadas, com bebedeiras e desordem pública.
Em 1821, foi publicado o livro de litografias para crianças “Papai Noel, o amigo das crianças”, no qual se apresentava um personagem que chegava do Norte em um trenó com renas voando. Esta publicação fez o personagem aparecer a cada véspera de natal e não no dia 6 de dezembro, dia da festa do santo bispo. Um poema anônimo e as ilustrações dessa publicação se tornaram a chave para a distorção de São Nicolau.
Segundo especialistas do ‘St. Nicholas Center’, foi a elite de Nova Iorque que conseguiu nacionalizar o Natal através do Papai Noel e do apoio de artistas e escritores como Washington Irving, John Pintard e Clement Clarke Moore.
Em 1863, durante a Guerra Civil, o caricaturista político Thomas Nast começou a desenhar Papai Noel com os traços que agora lhe atribuem: gorro vermelho, barba branca e barriga saliente. Junto com as mudanças de aparência, o nome do santo em inglês mudou para Santa Claus, uma alteração fonética do alemão “Sankt Niklaus”. Apenas em 1920, Papai Noel apareceu pela primeira vez em um anúncio da Coca Cola.
acidigital.com Prof. Felipe Aquino
https://portalkairos.org/wp-content/uploads/2016/12/sao-nicolau.jpg1048756Portal kairóshttps://portalkairos.org/wp-content/uploads/2019/09/portalkairos-site.pngPortal kairós2016-12-02 19:06:042025-02-16 19:08:05Entenda as diferenças entre São Nicolau e o Papai Noel
O santo de hoje nasceu em Lucera (Itália), a 6 de agosto de 1681, e lá morreu a 29 de novembro de 1742. Foi beatificado no dia 15 de abril de 1951 e canonizado a 13 de abril de 1986 pelo Papa João Paulo II. Fez os estudos no convento dos Frades Menores Conventuais. Sentindo o chamamento divino, ingressou no noviciado da mesma Ordem. Fez a profissão em 1696 e a 19 de setembro de 1705 recebeu a Ordenação Sacerdotal. Doutorou-se em Teologia e tornou-se exímio pregador e diretor de almas. Exerceu os cargos de Superior do convento de Lucera e de Ministro Provincial.
“Ele fez do amor, que nos foi ensinado por Jesus Cristo, o parâmetro fundamental da sua existência. O critério basilar do seu pensamento e da sua ação. O vértice supremo das suas aspirações”, afirmou o Papa João Paulo II a respeito de São Fasani.
São Fasani
São Fasani apresenta-se nos de modo especial como modelo perfeito de Sacerdote e Pastor de almas. Por mais de 35 anos, no início do século XVIII, São Francisco Fasani dedicou-se, em Lucera, e também nos territórios ao redor, às mais diversificadas formas de ministério e do apostolado sacerdotal.
Verdadeiro amigo do seu povo, ele foi para todos irmão e pai, eminente mestre de vida, por todos procurado como conselheiro iluminado e prudente, guia sábio e seguro nos caminhos do Espírito, defensor dos humildes e dos pobres. Disto é testemunho o reverente e afetuoso título com que o saudaram os seus contemporâneos e que ainda hoje é familiar ao povo de Lucera: ele, outrora como hoje, é sempre para eles o “Pai Mestre”.
Como Religioso, foi um verdadeiro “ministro” no sentido franciscano, ou seja, o servo de todos os frades: caridoso e compreensivo, mas santamente exigente quanto à observância da Regra, e de modo particular em relação à prática da pobreza, dando ele mesmo incensurável exemplo de regular observância e de austeridade de vida.
Sobre este santo, cujo nome está unido ao de São Bernardino de Sena e de São João de Capistrano, que foi seu companheiro nas peregrinações apostólicas por toda a Europa, possuímos muitas notícias, referidas em parte por ele mesmo e em parte pelo humilde irmão leigo, Venâncio de Fabriano, que desde 1463 esteve constantemente ao seu lado. Tiago de Marca, cujo nome no mundo era Domingos Cangali nasceu em Monteprandone (Ascoli Piceno) em 1394. Era ainda muito jovem quando perdeu o pai. Já aos sete anos era pastor, apascentava ovelhas.
Tiago de Marca
Apavorado pela obstinada presença de um estranho lobo, que mais tarde ele chamará de “Anjo de Deus e não lobo como parecia”, abandonando o rebanho fugiu para Offida e foi morar com um padre, parente seu.
Como na escola aprendia com facilidade, os irmãos deixaram-no estudar. Prosseguiu os estudos de direito civil em Perúgia. Tornou-se tabelião. Estabeleceu-se depois em Florença.
Voltando a Marca, para resolver negócios familiares, parou em Assis, e aí após uma conversa com o prior de Santa Maria dos Anjos, decidiu entrar na família franciscana.
Sabemos também a data da sua profissão religiosa: 1º de agosto de 1416. Seis anos depois, com o sacerdócio, tornou-se pregador: “Em 1422, na festa de santo Antônio de Pádua começou a pregar em São Miniato de Florença”. Esta será a ocupação principal de sua vida, até a morte acontecida em 28 de novembro de 1476 em Nápoles.
Por mais de meio século percorreu a Europa oriental e centro-setentrional não só para pregar o nome de Jesus Cristo (tema constante de suas homílias, sob o exemplo do seu mestre, São Bernardino), mas também para cumprir delicadas missões por encargo dos Papas Eugênio IV, Nicolau V e Calisto III.
Este grande comunicador parecia ficar num lugar somente o tempo suficiente para erigir um mosteiro novo ou para restabelecer a observância genuína da regra franciscana nos conventos já existentes. Os últimos dezoito anos da vida passou-os quase inteiramente pregando nas regiões italianas. Encontrava-se em Áquila na morte de São Bernardino de Sena, em 1444, e seis anos depois pôde presenciar em Roma a canonização solene do mesmo. Seguia-o devotamente frei Venâncio, pelo qual sabemos que durante uma missão pregada na Lombardia, foi feita a frei Tiago de Marca a proposta de eleição para bispo de Milão que o humilde frade recusou.
Frei Venâncio, após a morte do mestre, escreveu uma vida na qual conta muitos milagres operados por ele durante a vida e depois da morte.
Outros Santos do mesmo dia: Santo Estevão o Moço, São Simeão Metafrastes, Santa Fausta Romana, São Gregório III, Santa Teodora de Rossano e Beato Tiago Thompson.
Prof. Felipe Aquino
https://portalkairos.org/wp-content/uploads/2016/11/qual-o-santo-do-dia-28-de-novembro.jpg450337Portal kairóshttps://portalkairos.org/wp-content/uploads/2019/09/portalkairos-site.pngPortal kairós2016-11-28 05:00:002018-11-08 00:55:30Tiago de Marca
O CD e DVD Adriana Arydes ao vivo já está quase chegando nas lojas, e em breve você poderá cantar, louvar e se emocionar com a Adriana Arydes!
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Sobre Adriana Arydes
Uma voz inconfundível, um carisma singular, canções que têm levado milhares de pessoas em todo o Brasil a uma experiência pessoal com Cristo.
Essa é Adriana Arydes, uma das maiores cantoras da música católica no país, que está lançando o seu segundo DVD, Adriana Arydes – Ao vivo, gravado no teatro da Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), na cidade de Resende (RJ).
São 15 anos de carreira, 10 CDs e 2 DVDs gravados, numa das carreiras mais sólidas da música católica. Filha de Seu José de Arimatéia e de Dona Auxiliadora Maria, Adriana conta que a família tinha o costume de se juntar para ouvir música. O repertório era eclético: de música sertaneja a soul music. “Quase todas as noites em que meu pai estava em casa, ficávamos eu, ele, meu irmão e minha mãe ouvindo LPs na sala. Isso era uma rotina. Hora, cantávamos, hora dançávamos”, recorda Adriana.
A história de Adriana com o canto começou aos 7 anos de idade, tocando nas missas da capelinha de São Bom Jesus, na cidade natal, Cruzeiro (SP). Ela lembra que, naquela época, não havia música na missa. “Minha mãe me colocou na aula de violão para que eu e ela assumíssemos a música nas missas do domingo às 10h da manhã”, conta.
Mãe e filha tocaram nas celebrações até que a professora de violão montou um coral de crianças, do qual Adriana participou durante vários anos. Na adolescência, entrou para o grupo de jovens e passou a fazer parte da banda que animava as reuniões.
Em 1982, começou a participar dos Rebanhões, em Cruzeiro, realizados pelo Padre Jonas Abib e a Comunidade Canção Nova. “Todos os dias, durante o encontro, eu ficava pendurada na beirada do palco, vendo os músicos tocar as músicas novas. Eu queria pegar as cifras e logo depois já saber tocar as músicas inéditas. Além disso, aproveitava para pegar uns autógrafos”, lembra.
Esses foram os primeiros contatos de Adriana com o padre Jonas, ao lado de quem, 12 anos depois, iniciaria a carreira de maneira mais profissional. Em 1994, a cantora passou a fazer parte da Banda Canção Nova, com a qual animou os primeiros acampamentos, missas e quintas-feiras de adoração da Canção Nova.
Nessa época, pela primeira vez entrou profissionalmente num estúdio, para gravar o LP “Deus Existe”, primeiro trabalho da banda Canção Nova. Nesse período, também gravava backing vocals para os discos da gravadora Codimuc. “Gravei muito com eles, até que, em 1998, a banda Canção Nova acabou. No ano seguinte, fui convidada a lançar meu primeiro CD solo pela Codimuc”, lembra.
Discografia
“Reencontro” abriu os caminhos de Adriana para a carreira solo e emplacou os grandes sucessos “Morte de Cruz” e “Abraço de Pai”. Em 2001, veio o segundo trabalho, também pela Codimuc. “Qual é a chave” alavancou de vez a carreira da cantora com o clássico, “A chave do coração”, além dos super sucessos “Chamado”, “Quem perde a sua vida a encontrará”, “Amor que não se cansa”, “Se compreendesses dom de Deus”, “Doce Jesus”, “Pacto de Esperança”, “Colo de Mãe”, “Pra te louvar” e “Ponto de Partida”.
Em 2003, Adriana saiu da Codimuc e lançou seu primeiro trabalho pela gravadora Paulinas-Comep. Além da faixa tema, “Lindo Céu” emplacou mais alguns dos sucessos que até hoje estão na memória do público. Entre eles, “Nova Unção”, “Glória e Majestade”, “Nada é impossível para ti” e a belíssima “Coroação de Nossa Senhora”.
Em 2005, lançou “Mais Feliz”. O quarto álbum da cantora trouxe como destaques as faixas “Humano Amor de Deus”, “Consolo”, “Nossa Missão” e “Nova Jerusalém”, além da regravação do clássico “Olhos no Espelho” e a versão italiana “Lindo Cielo”.
O primeiro DVD veio em 2007. Reunindo os grandes sucessos da carreira, “Adriana Ao Vivo” trouxe duas canções inéditas: “Reunidos Aqui” e “Eternamente Grata”. No ano seguinte, o álbum conquistou DVD e de Disco de Ouro, ultrapassando a marca de 25 mil DVDs e 25 mil CDs vendidos.
“Jardim Secreto”, sexto trabalho da cantora, veio em 2009, emplacando os sucessos “Teu Milagre”, “Tocar em tuas vestes”, “Eu sou um Jardim” e “Teu amor é maior”. No mesmo ano, se casou com Fabiano, assumindo o sobrenome Arydes.
Em 2011, Adriana Arydes lançou o álbum “Coisas que vivi” e mais uma vez emplacou vários sucessos. Entre eles, “Te farei vencer”, “O Segredo”, “Só é feliz quem ama”, “Jesus, meu amigo” e “Tu és Santo”.
Em 2013 foi a vez de expressar num disco a mais intensa experiência já vivida por ela: “Ser Mãe”. Esse é o título do oitavo CD da cantora. Um projeto especialmente produzido para partilhar o momento singular que Adriana estava vivendo. Entre os destaques, estão as faixas “Aprendendo a ser mãe”, “Mãe do Eterno Amor”, além, é claro, da faixa tema, “Ser Mãe”.
Além dos discos de carreira, Adriana também lançou duas coletâneas: “Milagres”, lançado em 2009, pela gravadora Som Livre, e “Adriana – Coletânea”, lançado pela Paulina-Comep.
Em 2014, o segundo DVD, “Adriana Arydes – Ao vivo”, reúne alguns dos maiores sucessos da carreira da cantora. Um dos destaques do álbum é a inédita “Guardiões”. A letra expressa a atitude de quem luta para defender a família. Adriana conta que a produção do DVD durou mais de dois anos. “Graças a Deus engravidei no começo do projeto. Esperamos Davi nascer e aí demos continuidade”, relata.
Outro destaque é a canção “Halleluyah”, que conta com participações especiais de Ziza Fernandes, Davidson Silva, Fátima Souza e Adelso Freire.
Ao longo de todos esses anos de música e evangelização, mais do que CDs, DVDs e o grande número de cópias vendidas, Adriana tem cativado o coração das pessoas com uma simpatia singular e uma disponibilidade em ouvir e acolher. Mais do que uma cantora de sucesso, Adriana Arydes, para o seu público, é expressão da presença amorosa de Deus.
https://portalkairos.org/wp-content/uploads/2014/10/adriana_arydes_aovivo.jpg500500Portal kairóshttps://portalkairos.org/wp-content/uploads/2019/09/portalkairos-site.pngPortal kairós2016-09-18 03:24:032019-10-12 10:53:50Adriana Arydes: O show mais esperado do ano!
A grande maioria católica do nosso país não pode se tornar uma maioria silenciosa e omissa na defesa da família
Mais do que nunca hoje a família é atingida, como disse o Papa João Paulo II, por muitas causas: pela praga do divórcio, das “uniões livres”, do aborto, do controle irregular da natalidade, do chamado “amor livre”, do “sexo seguro”, da “produção independente”, da inseminação artificial, dos “casamentos” de homossexuais, dos preservativos, da eutanásia, dos úteros de aluguel, da pornografia, da ideologia de gêneros, dos adultérios, dos feminismos excêntricos, das novelas imorais, das brigas, da bebida, etc.
Toda essa desordem moral desaba sobre a família e seus amargos frutos caem sobre a própria sociedade, especialmente sobre as crianças. A Irmã Lúcia, vidente de Fátima, disse a um cardeal que a batalha final de Satanás contra a Igreja será pela “destruição do matrimônio e da família”; e hoje isso é notório, pois ai está a base do plano de Deus. João Paulo II disse certa vez que o Mal sabe que não pode vencer a Deus, então procura destruir sua obra: a família. Ele disse também que o futuro da Igreja e da sociedade passa pela família. A própria ONU está aliada com a proposta de “desconstrução da família”, como se viu na Conferência da China, sobre a mulher, em 1995, e na Conferência do Cairo sobre a demografia em 1996.
A Igreja vê a família hoje extremamente ameaçada. Na “Carta às Famílias”, escrita por ocasião do Ano da Família, em 1994, o Papa João Paulo II faz seríssimos alertas sobre as ameaças que hoje a família sofre. Ele disse:
“Nos nossos dias, infelizmente, vários programas sustentados por meios muito poderosos parecem apostados na desagregação da família” (CF, 5).
Mais a frente o Papa continua a denunciar as ameaças à família:
“No contexto da civilização do desfrutamento, a mulher pode tornar-se para o homem um objeto, o filho um obstáculo para os pais, a família uma instituição embaraçante para a liberdade dos membros que a compõem. Para convencer-se disto, basta examinar certos programas de educação sexual introduzidos nas escolas, as tendências pró-abortivas que em vão procuram esconder-se atrás do chamado “direito de escolha” (pro choice) por parte de ambos os cônjuges, e particularmente por parte da mulher” (CF,13).
Nesta mesma linha, sem meias palavras, o Papa denunciou os perigos que hoje rondam a família:
“O chamado “sexo seguro”, propagandeado pela civilização técnica, na realidade é, sob o perfil das exigências globais da pessoa, ‘radicalmente não seguro’, e mais, gravemente perigoso”. Por causa disso o Papa disse no Brasil, em 1997, que há entre nós milhares de crianças “órfãs de pais vivos” (CF, 14). Que tristeza!
Mostrando que a mentalidade consumista e antinatalista é uma ameaça à família, o Papa diz:“Quando um tal conceito de liberdade encontra aceitação na sociedade, aliando-se facilmente com as mais variadas formas de fraqueza humana, rapidamente se revela como uma sistemática e permanente ameaça à família” (CF, 14).
O pior problema, hoje, das famílias desestruturadas, não é de ordem financeira, mas moral. Quando os pais têm caráter, fé, ou como o povo diz, “tem vergonha na cara”, por mais pobre que sejam, serão capazes de impedir a destruição do seu lar. São inúmeros os casais pobres, mas que com uma vida honesta, de trabalho e honradez, educaram muitos filhos e formaram bons cristãos e honestos cidadãos.
A miséria maior que destrói as famílias, pobres e ricas, é a miséria moral e a falta de religião. É este resgate moral que precisamos realizar para recuperar a família segundo o coração de Deus. De tudo o que foi exposto até aqui, chegamos à conclusão de que a reforma da sociedade não poderá ser feita sem a reforma da família, segundo os planos do seu Fundador. Somente ancorada na Lei eterna de Deus a família e a sociedade poderão ser felizes.
Em vista destas ameaças contra a família, torna-se casa vez mais importante uma “educação no lar”, que valorize a vida, a lei de Deus, a catequese, a oração em família e a solidariedade entre pais e filhos, entre esposo e esposa. Marido e mulher precisam ser fiéis um ao outro, e jamais se permitirem envolver com intimidades com outras pessoas, ameaçando a destruição da família com o adultério e o divórcio. A família cristã precisa todos os dias rezar o Terço de Nossa Senhora.
Os pais precisam dar boa formação moral e religiosa aos filhos, ensinando-lhes com clareza, desde pequenos, a evitar tudo que é imoral, e que foi citado acima, e que ameaça a família. Aos poucos uma mídia sem Deus, as novelas perversas, as revistas profanas, vão minando a fé e a moral católicas, e muitos começam achar que certos procedimentos irregulares sejam normais.Os pais precisam fiscalizar o que seus filhos estão aprendendo nas escolas, pois, de modo especial nas escolas públicas têm sido colocado nas mãos das crianças cartilhas imorais e pornográficas. Hoje a identidade e a formação das crianças são ameaçadas pela diabólica “ideologia de gênero”, que tenta se implantar por lei, visando a criança.
Os cristãos precisam, por outro lado, se manifestar de maneira organizada e unida com a hierarquia da Igreja, contra tudo que seja proposta de lei que ameace a família, e rechaçar das escolas tudo que seja imoral na formação dos filhos. A grande maioria católica do nosso país não pode se tornar uma maioria silenciosa e omissa, dominada por uma minoria gritante e agitadora que quer implantar entre nós leis imorais e destruidoras da família.
Por tudo isso, é fundamental que em todas as paróquias haja uma boa pastoral familiar, que possa preparar os jovens para o casamento segundo os valores do Evangelho, em Retiros para namorados, noivos e casais. Todos os casais cristãos são chamados hoje, sem que ninguém fique de fora, a ajudar nesta ação evangelizadora em função da família. Urge que se crie um “mutirão familiar”. Caso contrário, vamos chorar mais tarde vendo nossos filhos e netos vivendo valores que não são do Evangelho da salvação.
Prof. Felipe Aquino
https://portalkairos.org/wp-content/uploads/2016/09/familia.jpg370650Portal kairóshttps://portalkairos.org/wp-content/uploads/2019/09/portalkairos-site.pngPortal kairós2016-09-02 04:00:312018-11-08 00:55:37Como vencer a desvalorização da família?
Entenda as diferenças entre São Nicolau e o Papai Noel
/em Notícias CatólicasPintura de São Nicolau – Igreja de Velikiy Novgorod (Rússia, 1924)
Papai Noel é um dos personagens mais emblemáticos das festas de final de ano. Nas últimas décadas, ganhou tanta fama e se tornou tão eficaz para representar a diversão e os presentes que desvia o foco da verdadeira razão da alegria: Jesus que nasce em Belém.
De acordo com vários historiadores, Papai Noel é a distorção – primeiro literária e depois comercial – de São Nicolau, o generoso Bispo de Mira, padroeiro das crianças, dos marinheiros e dos cativos. Estas são as principais diferenças segundo o St. Nicholas Center:
01 – Papai Noel está associado à infância, São Nicolau é um modelo de cristão para toda a vida.
02 – Papai Noel, como o conhecemos, surgiu para aumentar as vendas e a mensagem comercial do Natal; São Nicolau levou a mensagem de Cristo e a paz, a bondade e a mensagem cristã de esperança que o Natal traz.
03 – Papai Noel incentiva o consumo; São Nicolau promove a compaixão.
04 – Papai Noel aparece a cada ano para “ser visto” por um curto período de tempo; São Nicolau é parte da comunhão dos santos e nos pela oração e seu testemunho.
05 – Papai Noel “voa” pelos ares, vindo do Polo Norte; São Nicolau caminhou pela terra preocupando-se e ajudando os mais necessitados.
06 – Papai Noel, para alguns, substitui o Menino de Belém; São Nicolau assinala e conduz todos ao Menino de Belém.
De São Nicolau a Papai Noel
Há várias teorias sobre a origem do Papai Noel. A mais difundida é que foi a empresa Coca-Cola que inventou o personagem para promover o consumo de sua bebida em 1920.
Entretanto, no século 19, escritores de Nova Iorque tentaram dar um selo nacional às festas de Natal cheias de tradições cristãs dos migrantes europeus. Em pouco tempo, as celebrações deixaram de lado o caráter santo desta data e tornaram-se populares as desenfreadas, com bebedeiras e desordem pública.
Em 1821, foi publicado o livro de litografias para crianças “Papai Noel, o amigo das crianças”, no qual se apresentava um personagem que chegava do Norte em um trenó com renas voando. Esta publicação fez o personagem aparecer a cada véspera de natal e não no dia 6 de dezembro, dia da festa do santo bispo. Um poema anônimo e as ilustrações dessa publicação se tornaram a chave para a distorção de São Nicolau.
Segundo especialistas do ‘St. Nicholas Center’, foi a elite de Nova Iorque que conseguiu nacionalizar o Natal através do Papai Noel e do apoio de artistas e escritores como Washington Irving, John Pintard e Clement Clarke Moore.
Em 1863, durante a Guerra Civil, o caricaturista político Thomas Nast começou a desenhar Papai Noel com os traços que agora lhe atribuem: gorro vermelho, barba branca e barriga saliente. Junto com as mudanças de aparência, o nome do santo em inglês mudou para Santa Claus, uma alteração fonética do alemão “Sankt Niklaus”. Apenas em 1920, Papai Noel apareceu pela primeira vez em um anúncio da Coca Cola.
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Prof. Felipe Aquino
São Fasani
/em Notícias Católicas29/11 – São Fasani
O santo de hoje nasceu em Lucera (Itália), a 6 de agosto de 1681, e lá morreu a 29 de novembro de 1742. Foi beatificado no dia 15 de abril de 1951 e canonizado a 13 de abril de 1986 pelo Papa João Paulo II. Fez os estudos no convento dos Frades Menores Conventuais. Sentindo o chamamento divino, ingressou no noviciado da mesma Ordem. Fez a profissão em 1696 e a 19 de setembro de 1705 recebeu a Ordenação Sacerdotal. Doutorou-se em Teologia e tornou-se exímio pregador e diretor de almas. Exerceu os cargos de Superior do convento de Lucera e de Ministro Provincial.
“Ele fez do amor, que nos foi ensinado por Jesus Cristo, o parâmetro fundamental da sua existência. O critério basilar do seu pensamento e da sua ação. O vértice supremo das suas aspirações”, afirmou o Papa João Paulo II a respeito de São Fasani.
São Fasani
São Fasani apresenta-se nos de modo especial como modelo perfeito de Sacerdote e Pastor de almas. Por mais de 35 anos, no início do século XVIII, São Francisco Fasani dedicou-se, em Lucera, e também nos territórios ao redor, às mais diversificadas formas de ministério e do apostolado sacerdotal.
Verdadeiro amigo do seu povo, ele foi para todos irmão e pai, eminente mestre de vida, por todos procurado como conselheiro iluminado e prudente, guia sábio e seguro nos caminhos do Espírito, defensor dos humildes e dos pobres. Disto é testemunho o reverente e afetuoso título com que o saudaram os seus contemporâneos e que ainda hoje é familiar ao povo de Lucera: ele, outrora como hoje, é sempre para eles o “Pai Mestre”.
Como Religioso, foi um verdadeiro “ministro” no sentido franciscano, ou seja, o servo de todos os frades: caridoso e compreensivo, mas santamente exigente quanto à observância da Regra, e de modo particular em relação à prática da pobreza, dando ele mesmo incensurável exemplo de regular observância e de austeridade de vida.
São Francisco Antônio Fasani, rogai por nós!
Prof. Felipe Aquino
Tiago de Marca
/em Notícias Católicas28/11 – Tiago de Marca
Sobre este santo, cujo nome está unido ao de São Bernardino de Sena e de São João de Capistrano, que foi seu companheiro nas peregrinações apostólicas por toda a Europa, possuímos muitas notícias, referidas em parte por ele mesmo e em parte pelo humilde irmão leigo, Venâncio de Fabriano, que desde 1463 esteve constantemente ao seu lado. Tiago de Marca, cujo nome no mundo era Domingos Cangali nasceu em Monteprandone (Ascoli Piceno) em 1394. Era ainda muito jovem quando perdeu o pai. Já aos sete anos era pastor, apascentava ovelhas.
Tiago de Marca
Apavorado pela obstinada presença de um estranho lobo, que mais tarde ele chamará de “Anjo de Deus e não lobo como parecia”, abandonando o rebanho fugiu para Offida e foi morar com um padre, parente seu.
Como na escola aprendia com facilidade, os irmãos deixaram-no estudar. Prosseguiu os estudos de direito civil em Perúgia. Tornou-se tabelião. Estabeleceu-se depois em Florença.
Voltando a Marca, para resolver negócios familiares, parou em Assis, e aí após uma conversa com o prior de Santa Maria dos Anjos, decidiu entrar na família franciscana.
Sabemos também a data da sua profissão religiosa: 1º de agosto de 1416. Seis anos depois, com o sacerdócio, tornou-se pregador: “Em 1422, na festa de santo Antônio de Pádua começou a pregar em São Miniato de Florença”. Esta será a ocupação principal de sua vida, até a morte acontecida em 28 de novembro de 1476 em Nápoles.
Por mais de meio século percorreu a Europa oriental e centro-setentrional não só para pregar o nome de Jesus Cristo (tema constante de suas homílias, sob o exemplo do seu mestre, São Bernardino), mas também para cumprir delicadas missões por encargo dos Papas Eugênio IV, Nicolau V e Calisto III.
Este grande comunicador parecia ficar num lugar somente o tempo suficiente para erigir um mosteiro novo ou para restabelecer a observância genuína da regra franciscana nos conventos já existentes. Os últimos dezoito anos da vida passou-os quase inteiramente pregando nas regiões italianas. Encontrava-se em Áquila na morte de São Bernardino de Sena, em 1444, e seis anos depois pôde presenciar em Roma a canonização solene do mesmo. Seguia-o devotamente frei Venâncio, pelo qual sabemos que durante uma missão pregada na Lombardia, foi feita a frei Tiago de Marca a proposta de eleição para bispo de Milão que o humilde frade recusou.
Frei Venâncio, após a morte do mestre, escreveu uma vida na qual conta muitos milagres operados por ele durante a vida e depois da morte.
Outros Santos do mesmo dia: Santo Estevão o Moço, São Simeão Metafrastes, Santa Fausta Romana, São Gregório III, Santa Teodora de Rossano e Beato Tiago Thompson.
Prof. Felipe Aquino
Adriana Arydes: O show mais esperado do ano!
/em Notícias CatólicasO show mais esperado do ano, agora na sua casa!
O CD e DVD Adriana Arydes ao vivo já está quase chegando nas lojas, e em breve você poderá cantar, louvar e se emocionar com a Adriana Arydes!
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Sobre Adriana Arydes
Uma voz inconfundível, um carisma singular, canções que têm levado milhares de pessoas em todo o Brasil a uma experiência pessoal com Cristo.
Essa é Adriana Arydes, uma das maiores cantoras da música católica no país, que está lançando o seu segundo DVD, Adriana Arydes – Ao vivo, gravado no teatro da Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), na cidade de Resende (RJ).
São 15 anos de carreira, 10 CDs e 2 DVDs gravados, numa das carreiras mais sólidas da música católica. Filha de Seu José de Arimatéia e de Dona Auxiliadora Maria, Adriana conta que a família tinha o costume de se juntar para ouvir música. O repertório era eclético: de música sertaneja a soul music. “Quase todas as noites em que meu pai estava em casa, ficávamos eu, ele, meu irmão e minha mãe ouvindo LPs na sala. Isso era uma rotina. Hora, cantávamos, hora dançávamos”, recorda Adriana.
Léo Mantovani – O Tempo das Canções
A história de Adriana com o canto começou aos 7 anos de idade, tocando nas missas da capelinha de São Bom Jesus, na cidade natal, Cruzeiro (SP). Ela lembra que, naquela época, não havia música na missa. “Minha mãe me colocou na aula de violão para que eu e ela assumíssemos a música nas missas do domingo às 10h da manhã”, conta.
Mãe e filha tocaram nas celebrações até que a professora de violão montou um coral de crianças, do qual Adriana participou durante vários anos. Na adolescência, entrou para o grupo de jovens e passou a fazer parte da banda que animava as reuniões.
Em 1982, começou a participar dos Rebanhões, em Cruzeiro, realizados pelo Padre Jonas Abib e a Comunidade Canção Nova. “Todos os dias, durante o encontro, eu ficava pendurada na beirada do palco, vendo os músicos tocar as músicas novas. Eu queria pegar as cifras e logo depois já saber tocar as músicas inéditas. Além disso, aproveitava para pegar uns autógrafos”, lembra.
Esses foram os primeiros contatos de Adriana com o padre Jonas, ao lado de quem, 12 anos depois, iniciaria a carreira de maneira mais profissional. Em 1994, a cantora passou a fazer parte da Banda Canção Nova, com a qual animou os primeiros acampamentos, missas e quintas-feiras de adoração da Canção Nova.
Nessa época, pela primeira vez entrou profissionalmente num estúdio, para gravar o LP “Deus Existe”, primeiro trabalho da banda Canção Nova. Nesse período, também gravava backing vocals para os discos da gravadora Codimuc. “Gravei muito com eles, até que, em 1998, a banda Canção Nova acabou. No ano seguinte, fui convidada a lançar meu primeiro CD solo pela Codimuc”, lembra.
Discografia
“Reencontro” abriu os caminhos de Adriana para a carreira solo e emplacou os grandes sucessos “Morte de Cruz” e “Abraço de Pai”. Em 2001, veio o segundo trabalho, também pela Codimuc. “Qual é a chave” alavancou de vez a carreira da cantora com o clássico, “A chave do coração”, além dos super sucessos “Chamado”, “Quem perde a sua vida a encontrará”, “Amor que não se cansa”, “Se compreendesses dom de Deus”, “Doce Jesus”, “Pacto de Esperança”, “Colo de Mãe”, “Pra te louvar” e “Ponto de Partida”.
Em 2003, Adriana saiu da Codimuc e lançou seu primeiro trabalho pela gravadora Paulinas-Comep. Além da faixa tema, “Lindo Céu” emplacou mais alguns dos sucessos que até hoje estão na memória do público. Entre eles, “Nova Unção”, “Glória e Majestade”, “Nada é impossível para ti” e a belíssima “Coroação de Nossa Senhora”.
Em 2005, lançou “Mais Feliz”. O quarto álbum da cantora trouxe como destaques as faixas “Humano Amor de Deus”, “Consolo”, “Nossa Missão” e “Nova Jerusalém”, além da regravação do clássico “Olhos no Espelho” e a versão italiana “Lindo Cielo”.
O primeiro DVD veio em 2007. Reunindo os grandes sucessos da carreira, “Adriana Ao Vivo” trouxe duas canções inéditas: “Reunidos Aqui” e “Eternamente Grata”. No ano seguinte, o álbum conquistou DVD e de Disco de Ouro, ultrapassando a marca de 25 mil DVDs e 25 mil CDs vendidos.
“Jardim Secreto”, sexto trabalho da cantora, veio em 2009, emplacando os sucessos “Teu Milagre”, “Tocar em tuas vestes”, “Eu sou um Jardim” e “Teu amor é maior”. No mesmo ano, se casou com Fabiano, assumindo o sobrenome Arydes.
Em 2011, Adriana Arydes lançou o álbum “Coisas que vivi” e mais uma vez emplacou vários sucessos. Entre eles, “Te farei vencer”, “O Segredo”, “Só é feliz quem ama”, “Jesus, meu amigo” e “Tu és Santo”.
Em 2013 foi a vez de expressar num disco a mais intensa experiência já vivida por ela: “Ser Mãe”. Esse é o título do oitavo CD da cantora. Um projeto especialmente produzido para partilhar o momento singular que Adriana estava vivendo. Entre os destaques, estão as faixas “Aprendendo a ser mãe”, “Mãe do Eterno Amor”, além, é claro, da faixa tema, “Ser Mãe”.
Além dos discos de carreira, Adriana também lançou duas coletâneas: “Milagres”, lançado em 2009, pela gravadora Som Livre, e “Adriana – Coletânea”, lançado pela Paulina-Comep.
Em 2014, o segundo DVD, “Adriana Arydes – Ao vivo”, reúne alguns dos maiores sucessos da carreira da cantora. Um dos destaques do álbum é a inédita “Guardiões”. A letra expressa a atitude de quem luta para defender a família. Adriana conta que a produção do DVD durou mais de dois anos. “Graças a Deus engravidei no começo do projeto. Esperamos Davi nascer e aí demos continuidade”, relata.
Outro destaque é a canção “Halleluyah”, que conta com participações especiais de Ziza Fernandes, Davidson Silva, Fátima Souza e Adelso Freire.
Ao longo de todos esses anos de música e evangelização, mais do que CDs, DVDs e o grande número de cópias vendidas, Adriana tem cativado o coração das pessoas com uma simpatia singular e uma disponibilidade em ouvir e acolher. Mais do que uma cantora de sucesso, Adriana Arydes, para o seu público, é expressão da presença amorosa de Deus.
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Portal Kairós
Como vencer a desvalorização da família?
/em Notícias CatólicasA grande maioria católica do nosso país não pode se tornar uma maioria silenciosa e omissa na defesa da família
Mais do que nunca hoje a família é atingida, como disse o Papa João Paulo II, por muitas causas: pela praga do divórcio, das “uniões livres”, do aborto, do controle irregular da natalidade, do chamado “amor livre”, do “sexo seguro”, da “produção independente”, da inseminação artificial, dos “casamentos” de homossexuais, dos preservativos, da eutanásia, dos úteros de aluguel, da pornografia, da ideologia de gêneros, dos adultérios, dos feminismos excêntricos, das novelas imorais, das brigas, da bebida, etc.
Toda essa desordem moral desaba sobre a família e seus amargos frutos caem sobre a própria sociedade, especialmente sobre as crianças. A Irmã Lúcia, vidente de Fátima, disse a um cardeal que a batalha final de Satanás contra a Igreja será pela “destruição do matrimônio e da família”; e hoje isso é notório, pois ai está a base do plano de Deus. João Paulo II disse certa vez que o Mal sabe que não pode vencer a Deus, então procura destruir sua obra: a família. Ele disse também que o futuro da Igreja e da sociedade passa pela família. A própria ONU está aliada com a proposta de “desconstrução da família”, como se viu na Conferência da China, sobre a mulher, em 1995, e na Conferência do Cairo sobre a demografia em 1996.
A Igreja vê a família hoje extremamente ameaçada. Na “Carta às Famílias”, escrita por ocasião do Ano da Família, em 1994, o Papa João Paulo II faz seríssimos alertas sobre as ameaças que hoje a família sofre. Ele disse:
Mais a frente o Papa continua a denunciar as ameaças à família:
“No contexto da civilização do desfrutamento, a mulher pode tornar-se para o homem um objeto, o filho um obstáculo para os pais, a família uma instituição embaraçante para a liberdade dos membros que a compõem. Para convencer-se disto, basta examinar certos programas de educação sexual introduzidos nas escolas, as tendências pró-abortivas que em vão procuram esconder-se atrás do chamado “direito de escolha” (pro choice) por parte de ambos os cônjuges, e particularmente por parte da mulher” (CF,13).
Nesta mesma linha, sem meias palavras, o Papa denunciou os perigos que hoje rondam a família:
“O chamado “sexo seguro”, propagandeado pela civilização técnica, na realidade é, sob o perfil das exigências globais da pessoa, ‘radicalmente não seguro’, e mais, gravemente perigoso”. Por causa disso o Papa disse no Brasil, em 1997, que há entre nós milhares de crianças “órfãs de pais vivos” (CF, 14). Que tristeza!
Mostrando que a mentalidade consumista e antinatalista é uma ameaça à família, o Papa diz:“Quando um tal conceito de liberdade encontra aceitação na sociedade, aliando-se facilmente com as mais variadas formas de fraqueza humana, rapidamente se revela como uma sistemática e permanente ameaça à família” (CF, 14).
O pior problema, hoje, das famílias desestruturadas, não é de ordem financeira, mas moral. Quando os pais têm caráter, fé, ou como o povo diz, “tem vergonha na cara”, por mais pobre que sejam, serão capazes de impedir a destruição do seu lar. São inúmeros os casais pobres, mas que com uma vida honesta, de trabalho e honradez, educaram muitos filhos e formaram bons cristãos e honestos cidadãos.
A miséria maior que destrói as famílias, pobres e ricas, é a miséria moral e a falta de religião. É este resgate moral que precisamos realizar para recuperar a família segundo o coração de Deus. De tudo o que foi exposto até aqui, chegamos à conclusão de que a reforma da sociedade não poderá ser feita sem a reforma da família, segundo os planos do seu Fundador. Somente ancorada na Lei eterna de Deus a família e a sociedade poderão ser felizes.
Em vista destas ameaças contra a família, torna-se casa vez mais importante uma “educação no lar”, que valorize a vida, a lei de Deus, a catequese, a oração em família e a solidariedade entre pais e filhos, entre esposo e esposa. Marido e mulher precisam ser fiéis um ao outro, e jamais se permitirem envolver com intimidades com outras pessoas, ameaçando a destruição da família com o adultério e o divórcio. A família cristã precisa todos os dias rezar o Terço de Nossa Senhora.
Os pais precisam dar boa formação moral e religiosa aos filhos, ensinando-lhes com clareza, desde pequenos, a evitar tudo que é imoral, e que foi citado acima, e que ameaça a família. Aos poucos uma mídia sem Deus, as novelas perversas, as revistas profanas, vão minando a fé e a moral católicas, e muitos começam achar que certos procedimentos irregulares sejam normais.Os pais precisam fiscalizar o que seus filhos estão aprendendo nas escolas, pois, de modo especial nas escolas públicas têm sido colocado nas mãos das crianças cartilhas imorais e pornográficas. Hoje a identidade e a formação das crianças são ameaçadas pela diabólica “ideologia de gênero”, que tenta se implantar por lei, visando a criança.
Os cristãos precisam, por outro lado, se manifestar de maneira organizada e unida com a hierarquia da Igreja, contra tudo que seja proposta de lei que ameace a família, e rechaçar das escolas tudo que seja imoral na formação dos filhos. A grande maioria católica do nosso país não pode se tornar uma maioria silenciosa e omissa, dominada por uma minoria gritante e agitadora que quer implantar entre nós leis imorais e destruidoras da família.
Por tudo isso, é fundamental que em todas as paróquias haja uma boa pastoral familiar, que possa preparar os jovens para o casamento segundo os valores do Evangelho, em Retiros para namorados, noivos e casais. Todos os casais cristãos são chamados hoje, sem que ninguém fique de fora, a ajudar nesta ação evangelizadora em função da família. Urge que se crie um “mutirão familiar”. Caso contrário, vamos chorar mais tarde vendo nossos filhos e netos vivendo valores que não são do Evangelho da salvação.
Prof. Felipe Aquino