Papa Francisco: Como Madre Teresa, enfrentem com coragem a vida

O site ACI Digital publicou na última sexta-feira, 22 de julho, a seguinte notícia:

“Enfrentem com coragem a vida que é um dom de Deus”, como fez a Beata Madre Teresa de Calcutá. É a exortação que o Papa Francisco faz aos jovens no prefácio do novo livro divulgado hoje pelo jornal italiano ‘Corriere della Sera’.

O texto é intitulado “Amiamo chi non è amato” (Amemos quem não é amado) e traz duas intervenções inéditas da Madre Teresa de Calcutá em Milão em 1973, onde encontrou um grupo de jovens e religiosas.

O livro tem um prefácio escrito pelo Papa, no qual Francisco uma parte aos jovens, recordando a sua visita à Albânia, a terra natal de Madre Teresa, em setembro de 2014.

Papa Francisco e Madre Teresa de Calcutá

Santo Papa João Paulo II e Madre Teresa de Calcutá, e agora o Papa Francisco continua o trabalho dos dois

A mensagem carrega um especial significado nos dias de hoje, quando falta menos de uma semana para o início da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) em Cracóvia, da qual Francisco também participará e que acontecerá de 26 a 31 de julho.

No prefácio, o Santo Padre assinala: “agora, peço aos jovens que não percam a esperança, que não se deixem roubar o futuro, que está em suas mãos”.

“Permaneçam no Senhor e se amam como Deus os ama, sejam construtores de pontes para romper a lógica da divisão, do rechaço, do medo dos outros, coloquem-se a serviço dos pobres, enfrentem com coragem a vida que é o dom de Deus”, exorta.

O Papa também incentiva as novas gerações a “voar alto, como a águia que é símbolo do país de origem de Madre Teresa! Eu os encorajo a olhar para seus coetâneos, para nutrir-se assiduamente da Palavra de Deus com o coração voltado a Cristo, ao Evangelho, ao encontro com Deus, ao diálogo entre vocês para oferecer um testemunho ao mundo inteiro”.

“Eu os abençoo com afeto. Desejo que essas páginas façam bem ao seu coração como fizeram bem ao meu, enquanto invoco a paz e a misericórdia em suas casas, em suas famílias e em suas vidas”.

“Invocamos a paz e a misericórdia de Deus para todo o mundo, pela intercessão da Madre Teresa”, conclui o Papa Francisco.

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Prof. Felipe Aquino

Santa Cristina

24/07 – Santa Cristina
Santa Cristina

Santa Cristina

A arqueologia não serve apenas para descobrir os dinossauros enterrados pelo mundo. Ela também pode confirmar a existência dos santos mártires que marcaram sua trajetória na História pela fé em Deus. Foi o que aconteceu com Santa Cristina, que teve sua tradição comprovada somente no século XIX, com as descobertas científicas destes pesquisadores. Segundo os mosaicos descobertos na Igreja de Santo Apolinário em Ravena, construída no século VI, Cristina era realmente uma das virgens cristãs mártires das antigas perseguições.

E portanto já naquele século, venerada como Santa, como se pôde observar pela descoberta de sua sepultura, que também possibilitou o aparecimento de um cemitério subterrâneo, que estava oculto ao lado. A Arte também compareceu para corroborar seu testemunho através dos tempos. O martírio da jovem virgem Cristina foi representado pelas mãos de famosos pintores como João Della Robbias, Lucas Signorelli, Paulo Veronese e Lucas Cranach, entre outros. Além dos textos escritos em latim e grego que relatam seu suplício e morte, que só discordam quanto a cidade de sua origem.

Os registros gregos mostram como sua terra natal Tiro, na Fenícia, hoje conhecida como Tunísia, enquanto os latinos citam Bolsena, na Toscana, Itália. Estes relatos do antigo povo cristão contam que o pai de Cristina, Urbano, era pagão e um oficial do Império, que ao saber da conversão da filha, queria obrigá-la a renunciar ao Cristianismo. Por isso, decidiu trancar a filha numa torre na companhia das doze servas pagãs. Para mostrar que não abdicava da fé em Cristo, Cristina despedaçou as estátuas dos deuses pagãos existentes na torre e jogou janela à baixo, as joias que as adornavam, para que os pobres pudessem pegá-las.

Quando tomou conhecimento do feito, Urbano mandou chicoteá-la e prendê-la num cárcere. Nem assim conseguiu a rendição da filha e, por isso, a entregou aos juízes. Cristina foi torturada terrivelmente e depois jogada numa cela, onde três anjos celestes limparam e curaram suas feridas. Como solução final, o governante pagão mandou que lhe amarrassem uma pedra ao pescoço e a jogassem num lago. Novamente anjos intervieram: sustentaram a pedra que ficou boiando na superfície da água e levaram a jovem até a margem do lago.

As torturas continuaram, mesmo depois de seu pai ser castigado por Deus e morrer de forma terrível. Cristina ainda foi novamente flagelada, depois amarrada a uma grade de ferro quente e colocada numa fornalha superaquecida, mordida por cobras venenosas e teve os seios cortados, antes de finalmente ser morta com duas lanças transpassando seu corpo. Assim, o seu martírio foi divulgado pelo podo cristão desde 23 de julho de 287, data de sua morte. A festa de Santa Cristina foi confirmada e mantida pela Igreja neste dia.

Prof. Felipe Aquino

Santa Brígida

23/07 – Santa Brígida

Brígida, ou Brigite, nasceu princesa, em 1303, no castelo de Finstad, na Suécia. Descendia de uma casa real muito pia, que forneceu à Igreja muitos santos e que se dedicava a construir mosteiros, igrejas e hospitais com a própria fortuna. Além de manter muitas obras de caridade para a população pobre, Brígida, desde a infância, tinha o dom das revelações divinas, todas anotadas por ela no seu idioma sueco. Depois, as descrições foram traduzidas para o latim e somaram oito grandes volumes, que ainda hoje são fonte de consulta para historiadores, teólogos e fiéis cristãos. Aos dezoito anos, ela se casou com o nobre chamado Ulf Gudmarsson, um homem cristão e muito piedoso. O casal teve oito filhos, dentre os quais a filha venerada como santa Catarina da Suécia.

Santa Brígida

Santa Brígida

Era com rigor que eles cuidavam da educação religiosa e acadêmica dos filhos, sempre no caminho para a santificação em Cristo. Durante um longo período, Brígida foi dama de companhia da rainha Bianca, de Namur, por isso freqüentava sempre as cortes luxuosas.

Mas não se corrompeu neste ambiente de riquezas frívolas, ao contrário, manteve-se fiel aos ensinamentos cristãos, perseverando seu espírito na dignidade e na caridade da fé. Após a morte de um dos seus filhos, o casal resolveu fazer uma peregrinação ao santuário de Santiago de Compostela, na Espanha. No retorno, Ulf caiu gravemente enfermo, e nessa ocasião Brígida, em sonho, teve uma revelação de são Dionísio, que lhe disse que o marido não morreria.

De fato ele ficou curado, mas logo em seguida ingressou no mosteiro de Alvastra, onde vivia um dos seus filhos, e lá morreu, em 1344. Viúva, Brígida decidiu retirar-se definitivamente para a vida monástica, para realizar um velho projeto, a fundação de um mosteiro duplo, de homens e mulheres, que deu origem à Ordem do Santo Salvador, sob as Regras de são Agostinho, passando, então, a viver nele.

Quando obteve aprovação canônica, a fundadora transferiu-se para Roma. Ali viveu por vinte e quatro anos, trabalhando pela reforma dos costumes e a volta do papa de Avignon. Com o apoio do rei da Suécia, construiu e instaurou setenta e oito mosteiros por toda a Europa. Ela morreu em 23 de julho de 1373, durante uma romaria à Terra Santa.

Desde então, a Ordem fundada por ela passou a ser dirigida por sua filha, Catarina da Suécia, alcançando notoriedade pelos anos futuros. Canonizada em 1391, apenas dezoito anos após sua morte, santa Brígida já tinha um culto muito vigoroso em todo o mundo cristão da Europa, sendo celebrada no dia de sua morte. O local onde residia em Roma foi transformado em um belíssima igreja dedicada a ela, na praça Farnese.

Outros Santos do mesmo dia: Santo Libório, São João Cassiano, Santa Rômula Erundina e Redenta, Santa Susana, Beata Joana de Orvieto, Beata Margarida Maria Lopes de Maturana, Beato Cristino Adalberto Gondek, Beatos Pedro Ruiz de los Panos e 8 Companheiros, Beato Basílio Hopko e Beato Nicéforo de Jesus e Maria e 25 companheiros.

Prof. Felipe Aquino

Santa Maria Madalena

22/07 – Santa Maria Madalena
Santa Maria Madalena

Santa Maria Madalena

Natural de Mágdala, na Galileia, Maria Madalena foi contemporânea de Jesus Cristo, tendo vivido no Século I. O testemunho de Maria Madalena é encontrado nos quatro Evangelhos: “Os doze estavam com ele, e também mulheres que tinham sido curadas de espíritos maus e de doenças. Maria, dita de Mágdala, da qual haviam saído sete demônios…” (Lc 8,1-2).

Após ter sido curada por Jesus, Maria Madalena coloca-se a serviço do Reino de Deus, fazendo um caminho de discipulado, de seguimento a Nosso Senhor no amor e no serviço. E este amor maduro de Maria Madalena levou-a até ao momento mais difícil da vida e da missão de Nosso Senhor, permanecendo ao lado d’Ele: “Junto à cruz de Jesus estavam de pé sua mãe e a irmã de sua mãe, Maria de Cléofas, e Maria Madalena” (Jo 19,25).

Maria Madalena foi a primeira testemunha da Ressurreição de Jesus: “Então, Jesus falou: ‘Maria!’ Ela voltou-se e exclamou, em hebraico: ‘Rabûni!’ (que quer dizer: Mestre)” (Jo 20,16).

A partir deste encontro com o Ressuscitado, Maria Madalena, discípula fiel, viveu uma vida de testemunho e de luta pela santidade.

Existe também uma tradição de que Maria Madalena, juntamente com a Virgem Maria e o Apóstolo João, foi evangelizar em Éfeso, onde depois veio a falecer nesta cidade.

O culto à Santa Maria Madalena no Ocidente propagou-se a partir do Século XII.
Santa Maria Madalena, rogai por nós!

Prof. Felipe Aquino / Portal Kairós

A importância das indulgências

Diz o Catecismo que: “Os que morrem na graça e na amizade de Deus, mas não estão completamente purificados, embora tenham garantida a sua salvação eterna, passam, após sua morte, por uma purificação, a fim de obterem a santidade necessária para entrarem na alegria do Céu.” (§1030). A doutrina tem base na Bíblia (2Mac 12, 39-46; Mt 5, 22-26; Mt 12,31; Mc 3,29; Lc 12,45-48; Lc 12,58-59; 1Cor 3,15; 1Pe 3,18-19; 4,6).

irma_indulgenciasEm todas as Missas a Igreja reza pelo sufrágio das almas do Purgatório. São João Crisóstomo (†404) disse: “Levemos-lhes socorro e celebremos sua memória. Não hesitemos em socorrer os que partiram e em oferecer nossas orações por eles (Hom. in 1Cor 41,5). “Os Apóstolos instituíram a oração pelos mortos e que esta lhes presta grande auxílio e real utilidade” (Fil. III 4, PG 62, 204). O Papa João Paulo II, disse: “A tradição da Igreja exortou sempre a rezar pelos mortos. O fundamento da oração de sufrágio encontra-se na comunhão do Corpo Místico…” (LR, n. 45, de 10/11/91). “Numa misteriosa troca de dons, eles [no purgatório] intercedem por nós e nós oferecemos por eles a nossa oração de sufrágio.”( LR de 08/11/92, p. 11). “As suas almas [no purgatório] intercedem por nós junto de Deus”. (02/11/94)

O que são as indulgências? O Catecismo afirma que: “Pelas indulgências, os fiéis podem obter para si mesmos e também para as almas do Purgatório, a remissão das penas temporais, sequelas dos pecados” (CIC, 1498).

“Indulgência é a remissão, diante de Deus, da pena temporal devida aos pecados já perdoados quanto à culpa, que o fiel, devidamente disposto e em certas e determinadas condições, alcança por meio da Igreja, a qual, como dispensadora da redenção, distribui e aplica, com autoridade, o tesouro das satisfações de Cristo e dos Santos”. (Papa Paulo VI, 1967). A indulgência pode ser plenária (total) ou parcial.

Podemos a cada dia oferecer uma Indulgência Plenária para uma alma do Purgatório, ou para a nossa alma, basta o seguinte: 1 – Fazer uma Confissão perfeita; 2 – Participar da Santa Missa e da Comunhão com esta intenção; 3 – Rezar pelo Papa ao menos um Pai-nosso, uma Ave-Maria e um Glória ao Pai; 4 – Escolher uma das quatro alternativas: Adoração do Santíssimo por meia hora; ou ler a Palavra de Deus, meditando por meia hora; ou fazer a Via-Sacra na capela seguindo os quadros; ou rezar o Terço em família diante de um Oratório. Há outras maneiras de ganhar indulgências previstas no “Manual das Indulgências” (veja no livro O QUE SÃO AS INDULGÊNCIAS da Ed. Cleófas)

Prof. Felipe Aquino

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