Após terem percorrido à pé o último trecho do Caminho de Santiago, os participantes da reunião dos bispos franceses e espanhóis – cujas dioceses são atravessadas pelo Caminho de Compostela – concluíram na quarta-feira dois dias de debates, após os quais divulgaram a Carta Pastoral “Acolhida e hospitalidade no caminho de Santiago”.
A hospitalidade – etimologicamente “dar ajuda/abrigo aos viajantes” – é tradição que tem raízes na antiguidade clássica e na Escritura.
Auxiliar na busca espiritual
Segundo os prelados, o que deve caracterizar os lugares de “hospitalidade cristã” que estão ao longo do Caminho de Santiago são os “sinais exteriores”, mas também o esforço em oferecer ao peregrino serviços e indicações que ajudem na sua busca espiritual, em colaboração com as paróquias e as comunidades em que se encontra a casa de acolhida. Assim como um estilo “fraterno e alegre no acolher” quem chega, sem fazer distinção.
Disponibilidade em ouvir
Ademais, deve haver a disponibilidade de “colocar-se em escuta profunda” do peregrino e no saber responder aos questionamentos sobre Deus, a fé e São Tiago, para contribuir ao caminho de busca do peregrino.
Às comunidades religiosas, os bispos pedem que exista uma pessoa “exclusivamente dedicada à acolhida dos peregrinos”, que possa a qualquer hora os receber como se fosse o próprio Jesus.
“Os lugares de acolhida – escrevem os bispos – são verdadeiros espaços de comunhão da Igreja, lugar privilegiado de encontro” entre “o coração de Deus em busca do homem, e aquele do homem a quem falta o essencial”.
https://portalkairos.org/wp-content/uploads/2017/07/carta-pastoral-sobre-acolhida-e-hospitalidade-no-caminho-de-santiago.jpg453640Portal kairóshttps://portalkairos.org/wp-content/uploads/2019/09/portalkairos-site.pngPortal kairós2017-07-14 09:20:402025-01-28 02:06:22Carta pastoral sobre “acolhida e hospitalidade” no Caminho de Santiago
Prossegue no Rio de Janeiro o II Congresso Internacional ‘Ecologia e Grandes Cidades’, promovido pela arquidiocese e a Fundação Antoni Gaudi para as Grandes Cidades, de Barcelona, cujo objetivo é contribuir para a humanização dos grandes centros urbanos.
Cardeal Sistach, arcebispo emérito de Barcelona, no Rio
Em entrevista coletiva concedida quarta-feira (12/07) na sede da arquidiocese, o arcebispo emérito de Barcelona, Cardeal Lluís Martínez Sistach, adiantou que “o problema de humanizar as grandes metrópoles, nos aspectos, água, ar e dos resíduos, é muito importante. Contudo, não podemos esquecer o resto do mundo e as pessoas do mundo rural também, que, às vezes, são as que sofrem as consequências dos resíduos que as cidades produzem, removem e descartam no âmbito rural. Ou seja, somos solidários por natureza, a globalização é uma realidade autêntica e, mais cedo ou mais tarde, o que se faz em um país, repercute nos outros. Portanto, norte ou sul, países ricos e países pobres, rurais e urbanos, nós nos influenciamos muito”.
A dimensão comportamental e a reflexão ética
Como lidar com a água? Segundo o Padre Josafá Carlos de Siqueira, S.J., um dos palestrantes no evento, a dimensão comportamental tem um papel prioritário na questão. “É preciso mexer no comportamento humano, reduzindo o consumo e evitando o desperdício, mas temos também que mexer nas grandes estruturas , que são os maiores consumidores de água, e devem rever seus métodos e gestões”, afirma, nesta entrevista à RV.
https://portalkairos.org/wp-content/uploads/2017/07/ecologia-e-grandes-cidades-rever-nossos-comportamentos.jpg453640Portal kairóshttps://portalkairos.org/wp-content/uploads/2019/09/portalkairos-site.pngPortal kairós2017-07-14 07:19:232019-08-19 00:59:00“Ecologia e Grandes Cidades”: rever nossos comportamentos
O Presidente da República Centro-Africana, Faustin-Archange Touadéra, lançou na quarta-feira (12/07) em Bangui a pedra fundamental daquele que será um Centro de referência para a nutrição terapêutica infantil e que terá a capacidade para cem leitos.
Obra financiada pela Santa Sé
Na cerimônia, presente também uma delegação da Santa Sé, que financia o projeto no valor de 2 bilhões de Franc (XFA). O Centro foi uma promessa do Papa Francisco quando de sua visita ao país em 2015.
O Presidente Touadéra agradeceu ao Vaticano por apoiar o cuidado com a saúde das crianças e adolescentes.
Para o mandatário, “a saúde é uma prioridade, por isto é necessário ampliar e melhorar os serviços sociais básicos. Dada a situação que vivemos, muitos serviços foram destruídos no país, o que reduziu nossa capacidade de responder ao setor, tais como a saúde”.
Hospital Bambino Gesù
O Hospital da Santa Sé – o Bambino Gesù – decidiu assumir o projeto do Hospital Pediátrico em Bangui após a viagem do Papa ao país no início do Jubileu da Misericórdia, como uma forma de ajuda concreta da Igreja às crianças da República Centro-Africana.
O projeto de apoio já efetuou uma série de intervenções urgentes, como a compra e a instalação de um gerador elétrico; já as salas da biblioteca e da Universidade de Medicina ainda devem ser reestruturadas.
Capacitação de médicos
Como parte deste projeto de construção, o Vaticano se propõe a capacitar médicos da República Centro-Africana – orientados, mesmo que a distância, pelo Hospital Bambino Gesù – e de enviar à pediatria uma equipe de médicos italianos.
Papa visitou Hospital Pediátrico em Bangui
Antes de chegar à Catedral de Bangui para a abertura da Porta Santa, na noite do domingo 29 de novembro de 2015, o Papa Francisco havia feito uma breve visita a um hospital pediátrico de Bangui, ao qual doou algumas caixas com medicamentos provenientes do hospital “Bambino Gesù” de Roma.
https://portalkairos.org/wp-content/uploads/2017/07/bangui-lancada-pedra-fundamental-de-hospital-financiado-pela-santa-se.jpg453640Portal kairóshttps://portalkairos.org/wp-content/uploads/2019/09/portalkairos-site.pngPortal kairós2017-07-14 05:18:162019-08-19 00:45:39Bangui: lançada pedra fundamental de hospital financiado pela Santa Sé
“Vocês não vieram a Israel somente a fim de trabalhar para manter vocês mesmos e suas famílias, mas foram também mandados por Cristo e pela Igreja a testemunhar o Evangelho em suas vidas cotidianas.” Foi o que disse o arcebispo de Manila, Cardeal Luis Antonio Tagle, que esta terça-feira (11/07) presidiu em Jerusalém uma missa para os migrantes filipinos em Israel.
Na celebração, representantes das comunidades filipinas na Terra Santa
Para a ocasião chegaram a Jerusalém representantes de todas as comunidades filipinas, provenientes de Haifa, Tiberíades, Nazaré, Giaffa, Telaviv e Rehovot. Encontravam-se com eles também sacerdotes e religiosos filipinos e muitos outros que prestam seu serviço nas comunidades filipinas da Terra Santa.
Conferência do purpurado aos filipinos da diáspora
Antes da missa, que foi celebrada no auditório do Centro de Notre Dame da Cidade Santa, o Cardeal Tagle fez uma conferência – informa o Vicariato “São Tiago” para os católicos de língua hebraica em Israel.
https://portalkairos.org/wp-content/uploads/2017/07/card-tagle-em-israel-mandados-por-cristo-a-testemunhar-o-evangelho.jpg453640Portal kairóshttps://portalkairos.org/wp-content/uploads/2019/09/portalkairos-site.pngPortal kairós2017-07-13 19:13:212025-01-28 02:06:21Card. Tagle em Israel: mandados por Cristo a testemunhar o Evangelho
Cidade do Vaticano (RV) – “Mesmo antes da barbárie do chamado Isis os cristãos e as minorias se sentiam cidadãos de segunda classe.” Foi a denúncia do secretário Santa Sé das Relações com os Estados, Dom Paul Richard Gallagher, ao participar esta quinta-feira (13/07) em Roma da conferência “A tutela das comunidades religiosas – Investir nos jovens quais protagonistas de uma nova estação de encontro, diálogo e convivência pacífica entre os povos”.
Instituição do Observatório sobre minorias religiosas no mundo
Organizado pelo Ministério das Relações Exteriores da Itália e pela cooperação internacional, em colaboração com o Instituto para os estudos de política internacional (Ispi), o encontro teve o anúncio da criação de um Observatório sobre minorias religiosas no mundo e sobre o respeito à liberdade religiosa.
“É preciso ser claro – advertiu o arcebispo –, a narrativa ideológica discriminatória não será abatida com a simples derrota do Estado islâmico no Oriente Médio.” Efetivamente, para Dom Gallagher “os dispositivos militares para derrotar o inimigo não representam uma garantia. A narrativa da ideologia do diabo será derrotada: para fazê-lo, devemos aumentar nossos esforços para construir uma contra narrativa a esta ideologia”.
Reconstruir sociedade iraquiana será parte mais difícil
“Reconstruir os prédios no Iraque será a parte mais fácil, mas reconstruir a sociedade iraquiana será muito mais difícil”, ressaltou. “Criar condições sociais, econômicas e políticas para dar-lhes a confiança de voltar e lançar as bases para uma coexistência pacífica.”
“A cristandade é essencial para a identidade do Oriente Médio”. Uma diversidade que sempre o caracterizou, constituindo sua principal característica e garantindo uma convivência pacífica entre pessoas de diferentes credos e etnias”, prosseguiu o arcebispo.
Ademais, o prelado recordou que desde os últimos meses do ano passado a maior parte dos territórios no norte do Iraque ocupados pelo Estado islâmico foi libertada, inclusive os vilarejos cristãos na Planície de Nínive.
Somente poucos cristãos puderam voltar para suas casas
“Infelizmente, porém, apesar do desejo de voltar para suas casas, somente poucos cristãos e outros grupos tiveram condições de fazê-lo”, frisou ele.
“As casas, as escolas e as igrejas encontram-se ainda em meio aos escombros. Apesar de estes territórios terem sido libertados do inimigo, há muito ainda a ser feito para ajudar os cristãos e as outras minorias a voltar com segurança para suas cidade e suas casas”, disse ainda Dom Gallagher. (RL/Sir)
https://portalkairos.org/wp-content/uploads/2017/07/dom-gallagher-mesmo-antes-do-isis-cristaos-se-sentiam-de-2a-classe.jpg453640Portal kairóshttps://portalkairos.org/wp-content/uploads/2019/09/portalkairos-site.pngPortal kairós2017-07-13 17:12:512025-01-28 02:06:20Dom Gallagher: mesmo antes do Isis, cristãos se sentiam de 2ª classe
Carta pastoral sobre “acolhida e hospitalidade” no Caminho de Santiago
/em Notícias CatólicasApós terem percorrido à pé o último trecho do Caminho de Santiago, os participantes da reunião dos bispos franceses e espanhóis – cujas dioceses são atravessadas pelo Caminho de Compostela – concluíram na quarta-feira dois dias de debates, após os quais divulgaram a Carta Pastoral “Acolhida e hospitalidade no caminho de Santiago”.
A hospitalidade – etimologicamente “dar ajuda/abrigo aos viajantes” – é tradição que tem raízes na antiguidade clássica e na Escritura.
Auxiliar na busca espiritual
Segundo os prelados, o que deve caracterizar os lugares de “hospitalidade cristã” que estão ao longo do Caminho de Santiago são os “sinais exteriores”, mas também o esforço em oferecer ao peregrino serviços e indicações que ajudem na sua busca espiritual, em colaboração com as paróquias e as comunidades em que se encontra a casa de acolhida. Assim como um estilo “fraterno e alegre no acolher” quem chega, sem fazer distinção.
Disponibilidade em ouvir
Ademais, deve haver a disponibilidade de “colocar-se em escuta profunda” do peregrino e no saber responder aos questionamentos sobre Deus, a fé e São Tiago, para contribuir ao caminho de busca do peregrino.
Às comunidades religiosas, os bispos pedem que exista uma pessoa “exclusivamente dedicada à acolhida dos peregrinos”, que possa a qualquer hora os receber como se fosse o próprio Jesus.
“Os lugares de acolhida – escrevem os bispos – são verdadeiros espaços de comunhão da Igreja, lugar privilegiado de encontro” entre “o coração de Deus em busca do homem, e aquele do homem a quem falta o essencial”.
br.radiovaticana.va
Baixe materiais especiais para seu grupo
“Ecologia e Grandes Cidades”: rever nossos comportamentos
/em Notícias CatólicasProssegue no Rio de Janeiro o II Congresso Internacional ‘Ecologia e Grandes Cidades’, promovido pela arquidiocese e a Fundação Antoni Gaudi para as Grandes Cidades, de Barcelona, cujo objetivo é contribuir para a humanização dos grandes centros urbanos.
Cardeal Sistach, arcebispo emérito de Barcelona, no Rio
Em entrevista coletiva concedida quarta-feira (12/07) na sede da arquidiocese, o arcebispo emérito de Barcelona, Cardeal Lluís Martínez Sistach, adiantou que “o problema de humanizar as grandes metrópoles, nos aspectos, água, ar e dos resíduos, é muito importante. Contudo, não podemos esquecer o resto do mundo e as pessoas do mundo rural também, que, às vezes, são as que sofrem as consequências dos resíduos que as cidades produzem, removem e descartam no âmbito rural. Ou seja, somos solidários por natureza, a globalização é uma realidade autêntica e, mais cedo ou mais tarde, o que se faz em um país, repercute nos outros. Portanto, norte ou sul, países ricos e países pobres, rurais e urbanos, nós nos influenciamos muito”.
A dimensão comportamental e a reflexão ética
Como lidar com a água? Segundo o Padre Josafá Carlos de Siqueira, S.J., um dos palestrantes no evento, a dimensão comportamental tem um papel prioritário na questão. “É preciso mexer no comportamento humano, reduzindo o consumo e evitando o desperdício, mas temos também que mexer nas grandes estruturas , que são os maiores consumidores de água, e devem rever seus métodos e gestões”, afirma, nesta entrevista à RV.
Bangui: lançada pedra fundamental de hospital financiado pela Santa Sé
/em Notícias CatólicasO Presidente da República Centro-Africana, Faustin-Archange Touadéra, lançou na quarta-feira (12/07) em Bangui a pedra fundamental daquele que será um Centro de referência para a nutrição terapêutica infantil e que terá a capacidade para cem leitos.
Obra financiada pela Santa Sé
Na cerimônia, presente também uma delegação da Santa Sé, que financia o projeto no valor de 2 bilhões de Franc (XFA). O Centro foi uma promessa do Papa Francisco quando de sua visita ao país em 2015.
O Presidente Touadéra agradeceu ao Vaticano por apoiar o cuidado com a saúde das crianças e adolescentes.
Para o mandatário, “a saúde é uma prioridade, por isto é necessário ampliar e melhorar os serviços sociais básicos. Dada a situação que vivemos, muitos serviços foram destruídos no país, o que reduziu nossa capacidade de responder ao setor, tais como a saúde”.
Hospital Bambino Gesù
O Hospital da Santa Sé – o Bambino Gesù – decidiu assumir o projeto do Hospital Pediátrico em Bangui após a viagem do Papa ao país no início do Jubileu da Misericórdia, como uma forma de ajuda concreta da Igreja às crianças da República Centro-Africana.
O projeto de apoio já efetuou uma série de intervenções urgentes, como a compra e a instalação de um gerador elétrico; já as salas da biblioteca e da Universidade de Medicina ainda devem ser reestruturadas.
Capacitação de médicos
Como parte deste projeto de construção, o Vaticano se propõe a capacitar médicos da República Centro-Africana – orientados, mesmo que a distância, pelo Hospital Bambino Gesù – e de enviar à pediatria uma equipe de médicos italianos.
Papa visitou Hospital Pediátrico em Bangui
Antes de chegar à Catedral de Bangui para a abertura da Porta Santa, na noite do domingo 29 de novembro de 2015, o Papa Francisco havia feito uma breve visita a um hospital pediátrico de Bangui, ao qual doou algumas caixas com medicamentos provenientes do hospital “Bambino Gesù” de Roma.
Card. Tagle em Israel: mandados por Cristo a testemunhar o Evangelho
/em Notícias Católicas“Vocês não vieram a Israel somente a fim de trabalhar para manter vocês mesmos e suas famílias, mas foram também mandados por Cristo e pela Igreja a testemunhar o Evangelho em suas vidas cotidianas.” Foi o que disse o arcebispo de Manila, Cardeal Luis Antonio Tagle, que esta terça-feira (11/07) presidiu em Jerusalém uma missa para os migrantes filipinos em Israel.
Na celebração, representantes das comunidades filipinas na Terra Santa
Para a ocasião chegaram a Jerusalém representantes de todas as comunidades filipinas, provenientes de Haifa, Tiberíades, Nazaré, Giaffa, Telaviv e Rehovot. Encontravam-se com eles também sacerdotes e religiosos filipinos e muitos outros que prestam seu serviço nas comunidades filipinas da Terra Santa.
Conferência do purpurado aos filipinos da diáspora
Antes da missa, que foi celebrada no auditório do Centro de Notre Dame da Cidade Santa, o Cardeal Tagle fez uma conferência – informa o Vicariato “São Tiago” para os católicos de língua hebraica em Israel.
br.radiovaticana.va
Baixe materiais especiais para seu grupo
Dom Gallagher: mesmo antes do Isis, cristãos se sentiam de 2ª classe
/em Notícias CatólicasCidade do Vaticano (RV) – “Mesmo antes da barbárie do chamado Isis os cristãos e as minorias se sentiam cidadãos de segunda classe.” Foi a denúncia do secretário Santa Sé das Relações com os Estados, Dom Paul Richard Gallagher, ao participar esta quinta-feira (13/07) em Roma da conferência “A tutela das comunidades religiosas – Investir nos jovens quais protagonistas de uma nova estação de encontro, diálogo e convivência pacífica entre os povos”.
Instituição do Observatório sobre minorias religiosas no mundo
Organizado pelo Ministério das Relações Exteriores da Itália e pela cooperação internacional, em colaboração com o Instituto para os estudos de política internacional (Ispi), o encontro teve o anúncio da criação de um Observatório sobre minorias religiosas no mundo e sobre o respeito à liberdade religiosa.
“É preciso ser claro – advertiu o arcebispo –, a narrativa ideológica discriminatória não será abatida com a simples derrota do Estado islâmico no Oriente Médio.” Efetivamente, para Dom Gallagher “os dispositivos militares para derrotar o inimigo não representam uma garantia. A narrativa da ideologia do diabo será derrotada: para fazê-lo, devemos aumentar nossos esforços para construir uma contra narrativa a esta ideologia”.
Reconstruir sociedade iraquiana será parte mais difícil
“Reconstruir os prédios no Iraque será a parte mais fácil, mas reconstruir a sociedade iraquiana será muito mais difícil”, ressaltou. “Criar condições sociais, econômicas e políticas para dar-lhes a confiança de voltar e lançar as bases para uma coexistência pacífica.”
“A cristandade é essencial para a identidade do Oriente Médio”. Uma diversidade que sempre o caracterizou, constituindo sua principal característica e garantindo uma convivência pacífica entre pessoas de diferentes credos e etnias”, prosseguiu o arcebispo.
Ademais, o prelado recordou que desde os últimos meses do ano passado a maior parte dos territórios no norte do Iraque ocupados pelo Estado islâmico foi libertada, inclusive os vilarejos cristãos na Planície de Nínive.
Somente poucos cristãos puderam voltar para suas casas
“Infelizmente, porém, apesar do desejo de voltar para suas casas, somente poucos cristãos e outros grupos tiveram condições de fazê-lo”, frisou ele.
“As casas, as escolas e as igrejas encontram-se ainda em meio aos escombros. Apesar de estes territórios terem sido libertados do inimigo, há muito ainda a ser feito para ajudar os cristãos e as outras minorias a voltar com segurança para suas cidade e suas casas”, disse ainda Dom Gallagher. (RL/Sir)
br.radiovaticana.va
Baixe materiais especiais para seu grupo