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Primeira viagem internacional de Francisco: Rio de Janeiro – JMJ 2013

Há quatro anos, o Papa Francisco fazia sua primeira Viagem Apostólica, que o levou precisamente ao nosso país, onde, no Rio de Janeiro se realizava o Dia Mundial da Juventude que teve como tema: “Ide e fazei discípulos entre todas as nações”.

Os jovens são os grandes protagonistas desse grande encontro de fé, esperança e unidade. A JMJ tem como objetivo principal dar a conhecer a todos os jovens do mundo a mensagem de Cristo, mas também, através deles, mostrar ao mundo o ‘rosto’ jovem de Jesus.

A Jornada Mundial da Juventude, que se realiza anualmente nas dioceses de todo o mundo, prevê a cada 2 ou 3 anos um encontro internacional dos jovens com o Papa, que dura aproximadamente uma semana.

Origem das JMJ

As JMJ têm sua origem nos grandes encontros do Papa João Paulo II, em Roma, com os jovens. O primeiro Encontro Internacional da Juventude deu-se por ocasião do Ano Santo da Redenção, em 1984, na Praça São Pedro, no Vaticano. Na ocasião, o Papa entregou aos jovens a “Cruz” que se tornaria um dos principais símbolos da JMJ.

Ano seguinte, 1985, foi declarado Ano Internacional da Juventude pelas Nações Unidas. Em março daquele mesmo ano, João Paulo II anunciou a instituição da “Jornada Mundial da Juventude”.

As JMJ são uma peregrinação dos jovens em torno do Santo Padre, com verdadeiras catequeses, testemunhos, partilhas, exemplos de amor ao próximo e à Igreja, festivais de música e atividades culturais. Enfim, um encontro de esperança, amor e caridade, fraternidade.

JMJ no mundo

A primeira JMJ foi diocesana, em Roma, em 1986. A seguir, ocorreram os encontros mundiais: Buenos Aires (Argentina – 1987), com a participação de 1 milhão de jovens; Santiago de Compostela (Espanha – 1989), 600 mil; Czestochowa (Polônia – 1991), 1 milhão e 600 mil; Denver (Estados Unidos – 1993), 900 mil; Manila (Filipinas – 1995), 4 milhões; Paris (França -1997), 1 milhão e 200 mil; novamente Roma, (Jubileu da Juventude no ano 2000), 2 milhões; Toronto (Canadá – 2002), 800 mil; Colônia (Alemanha – 2005), 1 milhão e 200 mil; Sidney (Austrália – 2008), 500 mil; Madri (Espanha – 2011), 2 milhões; Rio de Janeiro (22 a 28 de julho de 2013), 3 milhões e 700 mil jovens; Cracóvia (Polônia – 2016), 2 milhões e 500 mil. E a próxima JMJ será no Panamá, de 22 a 27 de janeiro de 2019.

JMJ no Brasil

Em 22 de julho de 2013, o Papa Francisco chegava ao Rio de Janeiro.

Dia 23, solene abertura da JMJ.

Dia 24, breve visita ao Santuário de Nossa Senhora Aparecida e visita o Hospital de São Francisco de Assis, no Rio de Janeiro.

Dia 25, visita à Comunidade de Varginha (Manguinhos); encontro com os jovens da Argentina; à noite, festa de acolhida dos jovens em Copacabana.

Dia 26, Sacramento da Confissão, no Parque da Boa Vista; encontro com os encarcerados e Angelus no Palácio Arcebispal; saudação à Comissão organizadora e benfeitores; almoço no Arcebispado com alguns jovens e Via Sacra na Praia de Copacabana.

Dia 27, celebração Eucarística na catedral de São Sebastião do Rio de Janeiro; encontro com a classe dirigente, no Teatro Municipal; almoço com as autoridades eclesiais no Sumaré e, à noite, Vigília de Oração.

Dia 28, ultimo dia, celebração Eucarística conclusiva da JMJ e oração do Angelus; encontro com a Comissão de coordenação do CELAM, no Sumaré; encontro com os voluntários da JMJ; despedida no aeroporto Galeão.

Desta forma, o Papa Francisco concluiu sua primeira Viagem Apostólica internacional e a XXVIII JMJ.

Agora, rumo à XXXIV JMJ, em janeiro de 2019, no Panamá!

 

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EUA: Religiosas protestam contra construção de gasoduto

Uma pequena capela à céu aberto, rodeada por plantações. Quatro bancos e um altar feito com tábuas. O objetivo? Interromper o traçado de um gasoduto na Pensilvânia.

O protesto é organizado pelas Irmãs Adoradoras do Sangue de Cristo (“Adorers of the Blood of Christ”), Congregação muito comprometida com questões ambientais.

O caso foi parar nos tribunais. De um lado as religiosas e de outro, a empresa Williams Partners, que pretende construir o gasoduto Atlantic Sunrise Pipeline.

A Companhia tentou negociar com as religiosas, mas sem sucesso. Agora, na espera do veredito dos juízes, as irmãs se preparam para resistir, construindo esta capela improvisada no caminho e dizendo estarem preparadas para realizar uma vigília ininterrupta, caso for necessário.

As religiosas dizem ter se inspirado na Encíclica Laudato Si, com a qual o Papa Francisco dirige um caloroso apelo em favor da tutela da criação.

O projeto do gasoduto – explicou a Madre Linda Fisher, de 74 anos, uma das religiosas empenhadas na batalha – “vai contra tudo em que acreditamos. Nós acreditamos na proteção de toda a criação”.

Neste sentido, na denúncia apresentada ao Tribunal, as irmãs sustentam que a autorização federal ao gasoduto viola a sua liberdade religiosa.

A Congregação à qual pertencem as irmãs – com cerca de duas mil religiosas espalhadas em todo o mundo – já saiu a campo no Brasil contra a construção de uma hidrelétrica e na Guatemala contra uma mineradora de ouro.

Agora é a vez da pequena comunidade de Lancaster County colocar em prática “a ética do solo”.

Domingo passado, na missa celebrada à céu aberto, reuniram-se mais de 300 fiéis e apoiadores.

O traçado do Atlantic Sunrise Pipeline tem 10.200 milhas de extensão, indo do Texas a Nova Iorque, e envolve também os Estados fronteiriços.

Na realidade, o projeto é a ampliação de um gasoduto que já existe, o TransCon Natural Gas, uma obra gigantesca de mais de 3 bilhões de dólares.

 

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Card. Parolin concluirá festejos dos 800 anos do Perdão de Assis

Em 4 de agosto de 2016 o Papa Francisco rezou na Porciúncula, na Basílica Santa Maria dos Anjos, por ocasião dos 800 anos da Solenidade do Perdão de Assis.

Um ano mais tarde, novamente milhares de peregrinos, jovens e não somente, retornam à Assis para a Festa do Perdão e para atravessar a Porta da Misericórdia.

Conclusão do Jubileu

A recorrência em 2017 também terá um caráter solene, pois concluirá as celebrações do VIII Centenário do Perdão de Assis, Jubileu aberto em 2 de agosto passado pelo Cardeal Gualtiero Basseti e enriquecido com a peregrinação privada do Papa Francisco.

A solene celebração de encerramento do Jubileu do Perdão terá lugar às 11 horas do dia 2 de agosto e será presidida pelo Cardeal Secretário de Estado Pietro Parolin.

A transmissão da cerimônia estará a cargo da TV Padre Pio, com difusão mundial pela emissora Maria Vision Italia.

Família Franciscana

Outra particularidade da celebração deste ano será o Tríduo de preparação pregado pelos Ministros Gerais das três Ordens masculinas. Pelos Frades Menores Capuchinhos presidirá o Vigário Geral.

Assim estruturado, o evento se coloca em perfeita continuidade com o caminho assumido até agora e que culminou no Capítulo Geral celebrado conjuntamente pelas Famílias franciscanas.

Programa

Às 11 horas do dia 1° de agosto, o Ministro Geral dos Frades Menores Padre Michael A. Perry presidirá à solene celebração eucarística que será concluída com a Procissão da “Abertura do Perdão” – assim chamada porque a partir daquele momento até às 24 horas do dia 2 de agosto, a Indulgência Plenária concedida à Porciúncula diariamente se estende a todas as igrejas paroquiais espalhadas no mundo, incluindo todas as igrejas franciscanas.

Na parte da tarde as Primeiras Vésperas serão presididas – ao final da peregrinação da Diocese de Assis – pelo Bispo Dom Domenico Sorrentino. Seguirá, como de costume, a oferta de incenso pela Prefeita de Assis, Stefania Proietti.

A Vigília de oração à noite, com procissão luminosa, será guiada pelo Secretário da Congregação dos Institutos de Vida Consagrada, Dom José Rodriguez Carballo.

E em 2 de agosto o dia da grande festa, marcado por celebrações eucarísticas de hora em hora, entre as quais aquelas presididas pelo Cardeal Parolin, pelo Bispo Sorrentino e pelo Padre Claudio Durighetto, Ministro Provincial dos Frades Menores da Úmbria.

Também a chegada de milhares de jovens da XXXVII Marcha franciscana “Um passo além” – que junto com os frades e irmãs – irá à Porciúncula para rejubilar-se na Misericórdia do Pai.

À noite, um concerto da Banda da Gendarmaria Vaticana, que será seguido por um espetáculo de fogos de artifício na Praça da Porciúncula.

Durante os dias da Festa, dezenas de confessores estarão à disposição os penitentes nos locais de culto em Assis.

O programa detalhado poder ser consultado no site www.assisiofm.it.

 

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Card. Baldisseri: À escuta dos jovens, em preparação ao Sínodo

Para o Sínodo dos bispos é o momento da escuta, de receber as propostas e solicitações daqueles que assim compartilham suas impressões, expectativas e dificuldades, em preparação ao encontro do próximo ano dedicado aos jovens.

Mas também, é o tempo das experiências pastorais com as novas gerações, como aquela que viveu o Cardeal Lorenzo Baldisseri nos dias passados, na comunidade de Taizé.

Em entrevista concedida ao L’Osservatore Romano, o purpurado falou do final de semana transcorrido com os jovens, que no verão – provenientes de diversas partes do mundo – dirigem-se à comunidade ecumênica fundada pelo Irmão Roger e comentou os dados recolhidos até agora pela Secretaria Geral com um questionário, onde os jovens demonstram preocupações principalmente com a família, a amizade, o trabalho e a vida afetiva:

OR: Não é muito comum que um Cardeal vai até Taizé. O que lhe inspirou para isto?

“Trata-se de uma realidade que acolhe jovens de diferentes confissões cristãs e aberta também a outras. Toca muito o silêncio, os jovens são protagonistas. O fundador, Irmão Roger Schutz, suíço reformado, no inÍcio, durante o período nazista, queria trabalhar em favor da famílias em dificuldades e pelos pobres. Mas o percurso o levou ao pequeno povoado da França onde se desenvolveu a obra como a conhecemos hoje. Nele sempre foi muito forte o sentido da unidade, caminho seguido desde o início, tanto que Taizé é um centro de espiritualidade ecumênica. A capela, que atualmente pode receber até cinco mil pessoas, significativamente é chamada igreja da Reconciliação. E em 5 de outubro de 1986 o Papa João Paulo II foi até lá”.

OR: Que impressões o senhor teve desta experiência?

“Como Secretário Geral do Sínodo dos Bispos fui convidado pelo atual Prior, Irmão Alois, em primeiro lugar para encontrar os irmãos, cerca de 80 (provenientes também da fraternidade em outros continentes), que vivem como monges, dedicados à oração e ao serviço aos jovens, na sua busca e em seu caminho espiritual. A vida monástica é alicerçada na Palavra e na Eucaristia, e é totalmente centrada na unidade. Mas sobretudo fui para encontrar numerosos jovens”.

OR: No caminho rumo ao Sínodo dos Jovens, estamos agora na fase da escuta. Dentro do material que foi enviado até agora, foi possível perceber os principais temas que interessam às novas gerações?

“Como é sabido, a Secretaria Geral lançou um documento preparatório com a Carta de Francisco aos jovens em janeiro passado. Houve uma reação positiva imediata, justamente por parte dos próprios jovens, que responderam com interesse e entusiasmo. Estão fazendo com que sua voz seja ouvida, não somente por meio das Conferências Episcopais, algumas das quais já enviaram as respostas pedidas, mas diretamente ou por meio de instituições a que pertencem. Eles, além disso, podem ter acesso ao questionário online proposto pela Secretaria Geral e fazer chegar o seu pensamento e as suas sugestões, e assim contribuir para a preparação do Sínodo. As respostas online poderão ser enviadas até o fim de novembro deste ano e somente então, obviamente, poderão ser elaboradas. Estamos, portanto, na fase que poderíamos definir de escuta, de coleta de dados, os quais serão analisados mais adiante. Somente então se poderá dizer de maneira confiável quais são os temas que interessam às novas gerações”.

 

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Santa Sé: migrantes representam feição humana da globalização

“Os migrantes representam o rosto humano da globalização e podem ajudar a instaurar relações de paz entre os países, enriquecendo a cultura das sociedades em que se inserem.”

Foi o que disse o observador permanente da Santa Sé no escritório da Onu em Genebra, na Suíça, Dom Ivan Jurkovič, em pronunciamento num encontro promovido na cidade helvécia pela Organização Internacional para as Migrações.

O dever da solidariedade por parte de quem acolhe e o de respeitar as leis por parte de quem é acolhido

“Todavia, na mídia como na opinião pública, muitas vezes esses aspectos são ofuscados para dar espaço a medos, estereótipos e generalizações negativas”, prosseguiu o arcebispo esloveno, recordando duas coisas: o “dever da solidariedade” de que fala o Papa Francisco em relação às pessoas mais frágeis, pobres e vulneráveis, e a obrigação para os migrantes de respeitar as leis dos países que os acolhem, num processo de encontro que se faz nas duas direções.

O núncio apostólico informou que na próxima sessão do Conselho da Organização Internacional para as Migrações, prevista para novembro, a Representação permanente da Santa Sé está organizado, junto com outras realidades, um evento paralelo para ilustrar como melhorar, através de recomendações práticas, a integração dos migrantes nas sociedades que os acolhem.

 

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