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Angola: Tem início 1° Congresso Eucarístico Nacional

Sob lema “Reconheceram-No ao partir do pão” teve início na tarde desta segunda-feira (12), na Arquidiocese do Huambo/Angola o 1º Congresso Eucarístico Nacional. O evento que se encerra no dia 18 de junho, reúne delegados vindos de todas as dioceses e arquidioceses de Angola, bem como, convidados do exterior.

Simpósio

O Congresso foi antecedido por um simpósio no qual foram abordados temas ligados à evangelização de Angola, Evangelização, eucaristia e reconciliação, bem como, a Missão e participação do leigo na evangelização.

Dom Luzizila Kiala, Presidente da Comissão Episcopal da CEAST para a liturgia e coordenador geral do evento, disse que este Congresso vai despertar a vida de fé dos angolanos.

150 anos da II Evangelização de Angola

O primeiro Congresso Eucarístico Nacional marca os 150 anos da 2ª Evangelização de Angola protagonizada pela Congregação do Espírito Santo e marca, igualmente, os 525 anos da I Evangelização.

Grandes dons da fé e do batismo

Entretanto, o Papa Francisco espera que o Primeiro Congresso Eucarístico Nacional de Angola seja uma ocasião de ação de graças pelos “grandes dons da fé e do batismo” e de ajuda aos “irmãos nas necessidades espirituais e materiais”.

Na carta de nomeação de Dom Manuel Clemente, Patriarca de Lisboa, enviado extraordinário do Papa ao Congresso Eucarístico, Francisco sublinha a “confiança” no cardeal-patriarca e pede-lhe que o “represente durante esses dias”.

Alegria do Papa

Na carta o Papa sublinha a “alegria” com que tomou conhecimento da iniciativa dos bispos angolanos em organizar do Congresso Eucarístico após “oportuna preparação”. “Visto que este povo, durante os últimos cinco séculos, cresceu constantemente e prosperou na fé católica, julgamos que um acontecimento semelhante possa confirmar ulteriormente a sua adesão a Cristo e à Igreja e, portanto, desejamos elogiar e apoiar com orações tal salutar propósito”, destaca o texto.

O Papa refere que todo o congresso e, sobretudo, a Solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo, que se celebraq na quinta-feira, dia 15 de junho, é uma oportunidade para “ações de graças”, como “na verdade significa a palavra ‘Eucaristia’”, pelo “Pão Eucarístico, do qual o próprio Salvador ensina: «Eu sou o pão vivo, o que desceu do Céu: se alguém comer deste pão, viverá eternamente» (Jo 6,51)”.

Francisco espera também que o Primeiro Congresso Eucarístico Nacional de Angola “contribua para o bem espiritual de todo o povo de Angola e produza ao mesmo tempo frutos mais maduros de caridade”.

 

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Vaticano promove debate sobre corrupção

O Vaticano promove na próxima quinta-feira o primeiro “Debate Internacional sobre a Corrupção”.

O evento é promovido pelo Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral, em colaboração com a Pontifícia Academia das Ciências Sociais, e será realizado na Casina Pio IV, nos Jardins Vaticanos.

Trata-se da primeira reunião de um grupo internacional para refletir sobre esta problemática global e sua ligação com o crime organizado e com as máfias. O grupo reúne personalidades eclesiásticas e institucionais, magistrados, representantes de polícias, expoentes de movimentos e organizações, vítimas de crimes, jornalistas e intelectuais.

Após o encontro, que será realizado das 9h30 até as 19h, será divulgado um comunicado. De acordo com a Sala de Imprensa da Santa Sé, a reunião se concluirá com uma visita à Capela Sistina e à Sala da Signatura, “para evidenciar, através da beleza do patrimônio artístico, a importância da função educativa no empenho pela justiça e contra a corrupção”.

Será possível interagir através da hashtag #MichelangeloForJustice no Twitter (@MichForJustice) e no Facebook (Michelangelo for Justice).

No mesmo dia, 15 de junho, será lançado um livro-entrevista com o Cardeal Peter Turkson, e o prefácio do Papa Francisco, com o título “Corrosão”.

 

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Homilia em Santa Marta: ser sal e luz do mundo e confiar na ação do Espírito

O Santo Padre celebrou a Santa Missa, na manhã desta terça-feira (13/6), na Capela da Casa Santa Marta, onde reside, da qual participaram os membros do Conselho dos Cardeais “C9”.

Na homilia que pronunciou, o Papa refletiu sobre a mensagem evangélica “ser sal e luz” do mundo, exortando os fiéis a não buscarem “seguranças artificiais, mas a confiar na ação do Espírito Santo.

Francisco se deteve, sobretudo, nestas palavras, que indicam a força do Evangelho, que levam à glorificação de Deus. Com efeito, em Jesus se cumpre tudo o que nos foi prometido: eis porque Ele é a plenitude:

“Em Jesus não há um “não, mas sempre “sim” para a glória do Pai. Mas, também nós participamos deste “sim” de Jesus, porque Ele nos conferiu a unção, nos imprimiu o sigilo, que nos foram antecipados pelo Espírito. É o Espírito que nos levará ao “sim” definitivo, até à nossa plenitude. É o Espírito que nos ajuda a tornar-nos “sal e luz”, ou seja, a sermos testemunhas cristãs”.

 

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Você conhece Dom Alejandro Labaka? Em vídeo, a sua história

Cidade do Vaticano (RV) – No dia 21 de julho completam-se 30 anos da morte em Aguarico, Equador, de Dom Alejandro Labaka Ugarte, o bispo capuchinho espanhol atingido por 14 flechas da tribo indígena dos Tagaeri, juntamente com a irmã terciária capuchinha da Colômbia, Inés Arango. Haviam entrado em território Tagaeri descendo com um helicóptero, para iniciar uma negociação com a tribo e defender os índios das explorações petrolíferas na área. Paradoxalmente, os próprios índios, que viviam angustiados com medo de ser atacados, mataram os dois missionários que lhes haviam oferecido apoio e proteção.

Quem foi Labaka, filho da tribo Huaorani

Labaka nasceu em Beizama em 19 de abril de 1920 e entrou no Seminário aos 12 anos, ordenando-se com 1945. No ano seguinte, foi enviado missionário a Pingliang, China. Ali permaneceu até 1953. A partir de 1855, missionário no Equador, passou 33 anos entre as tribos indígenas da selva de Aguarico. Foi adotado como um filho pela tribo dos Huaorani e nomeado bispo por João Paulo II em 1984.

Três dias depois de aterrissarem na selva, os corpos do religioso e da irmã foram encontrados.

Oferecendo o merecido tributo a Alejando Labaka, grande filho da Amazônia e mártir cristão, a Rede Eclesial Pan-amazônica, REPAM, e a Associação Católica Latino-americana e Caribenha de Comunicação, SIGNIS ALC, lançaram o primeiro capítulo da série “A Vida pela Amazônia”, que relata uma parte da vida do Vigário Apostólico de Aguarico.

“Há relatos que não requerem palavras pois são testemunho vivo; refletem a entrega de tantos homens e mulheres não lembrados e sem nome. É preciso honrar a vida e a esperança destes povos que nos falam de outros modos”, garante Mauricio López, Secretário executivo da Caritas Equador e da REPAM.

“O filme ajuda muito a entender a missão da REPAM: entregar a vida é doá-la, não é perdê-la, é ganhar para a causa do reino e dos mais frágeis, que são nossos maiores mestres. A REPAM está tentando contagiar este compromisso de vida em defesa da Amazônia e de seus povos”, assinala.

O filme está disponível no Youtube. Confira aqui:

“O mártir não é alguém que ficou relegado no passado, uma imagem bonita em nossos templos. Não, o mártir é um irmão, uma irmã, que continua a nos acompanhar e, unido a Cristo, ele não ignora nossa peregrinação terrena, nossos sofrimentos, nossas angustias”.

Papa Francisco

(CM)

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Igreja Presbiteriana EUA lança programa de combate ao uso de armas

“Continuamos lutando para conseguir uma legislação sensível e garantias para reduzir significativamente a taxa de violência devido ao uso de revólveres e fuzis”: foi o que declarou o coordenador do programa “Construção de paz”, o pastor Carl Horton, da Igreja Presbiteriana, em relação ao uso e posse excessivos de armas de fogo nos EUA.

Todos os anos morrem cerca de trinta mil pessoas, dois terços das quais por suicídio e ao menos dez mil por homicídios. Nos primeiros quatro meses de 2017 foram registrados 138 tiroteios e 6.303 mortos no território estadunidense vítimas de arma de fogo.

Um kit de prevenção contra a violência das armas idealizado pela Igreja Presbiteriana

Na tentativa de dar um freio a essa deriva a Igreja Presbiteriana preparou e disponibilizou um kit de prevenção à violência das armas, seguindo o modelo do que já havia sido feito nos anos passados. “Nosso produto atualiza uma versão precedente e oferece novos e atuais recursos àqueles que procuram resistir à epidemia de violência que atinge nosso país”, disse o pastor Horton.

Não às armas nas igrejas, nos lugares de fé e nas escolas

Entre os temas tratados no novo vade-mécum destaca-se o apelo a não fazer de igrejas, escolas e lugares de fé um novo campo de batalha, segundo as determinações da atual administração de estender em todos os lugares a presença de armas, a fim de aumentar a segurança dos presentes nos lugares públicos, seguindo o modelo do que tem sido feito sobretudo por alguns Estados do sul.

Já em 2014 a Igreja Presbiteriana pedira em alta voz que a faixa “Nenhuma arma na casa de Deus” fosse colocada na parede das igrejas para sensibilizar a população sobre o tema. “Como estadunidenses devemos aprender a falar sobre esses problemas sem ser tímidos diante da arrogância dos comitês pró-armas”, continuou o coordenador do programa.

Onde há mais armas, há mais mortes

“Devemos educar nossos filhos, ajudá-los a desenvolver a consciência de que com a violência não se resolve nada, somente crescem os problemas. Os dados são muito claros: onde há mais armas, há mais mortes, o contrário não é verdadeiro”, observou.

Embora em medida menor, também a Europa – como os EUA – tem suas vítimas de armas de fogo: são 6.700 por ano segundo um recente estudo do “Flemish peace institute”. Um número muito mais baixo em relação ao que se registra nos EUA, apesar de a União Europeia ter 503 milhões de habitantes face aos 302 milhões de habitantes dos EUA.

Nos EUA mais armas que habitantes

As armas na Europa seriam cerca de 81 milhões, em sua grande maioria tidas ilegalmente, enquanto nos EUA são cerca de 357 milhões, número maior do que o de habitantes do país.

Neste 2 de junho foi celebrado nos EUA o “Dia nacional da consciência da violência armada”, de conscientização dos danos causados pela violência das armas, cuja celebração foi três anos atrás fortemente defendida por vários movimentos de não-violência presentes na nação apoiados pelo então Presidente Barack Obama.

Obama fez da tentativa de regulamentar o uso de revólveres e fuzis uma batalha de princípio, perdida diante não somente das lobbys econômicas, mas também da maioria dos cidadãos estadunidenses que não têm intenção de abrir mão da posse de uma arma de fogo em casa.

 

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