Los Angeles, é reconhecida como uma das cidades mais ricas do mundo, mas o seu Arcebispo, Dom José Gómez, denunciou uma crescente separação entre ricos e pobres que obriga milhares de pessoas a viverem em “favelas”, rodeadas pelos bens que conseguiram levar.
Preocupado com a qualidade de vida aqui
Em particular, o arcebispo de 65 anos, de origem mexicana, culpa a falta de moradias acessíveis, colocando a questão no mesmo nível das alterações climáticas e enfatizando o apelo do Papa Francisco por um mundo que é casa comum “para todos”. “Estou preocupado com a qualidade de vida aqui em Los Angeles”, escreve o bispo no site da Arquidiocese “Angelus Notícias”. “Todos os dias parece aumentar a distância entre aqueles que têm a necessidade de uma vida digna e aqueles que não o têm. Em muitos de nossos bairros que estão surgindo favelas debaixo das pontes, em meio às calçadas, ruas pouco movimentadas e espaços públicos”.
Aumento dos sem-teto em todo o país
O prelado cita um recente relatório sobre o aumento dos sem-teto em todo o país, segundo a qual cerca de 58 mil pessoas todas as noites, não tem um lugar seguro onde dormir. O arcebispo expressou sua preocupação ao ver as pessoas que vivem cercados por “roupas, móveis, bicicletas e brinquedos”, todas as lembranças de uma vida passada na casa.
Através da página web, o arcebispo de Los Angeles – que conta mais de 2,5 milhões de fiéis -, enfatiza que a falta de soluções para moradias populares demonstra como as “boas coisas da criação” devem ser compartilhadas e defendeu a visão do Papa Francisco sobre a ‘ecologia humana’ como um bem a ser defendido e incentivado.
https://portalkairos.org/wp-content/uploads/2017/06/eua-arcebispo-de-los-angeles-denuncia-aumento-dos-sem-teto.jpg453640Portal kairóshttps://portalkairos.org/wp-content/uploads/2019/09/portalkairos-site.pngPortal kairós2017-06-12 11:21:132025-01-28 02:04:13EUA: Arcebispo de Los Angeles denuncia aumento dos sem-teto
Os Missionários da Consolata reelegeram segunda-feira, 12 de junho, o Padre Stefano Camerlengo, Superior Geral da Congregação para os próximos seis anos.
A eleição ocorreu com maioria absoluta no primeiro escrutínio durante o XIII Capítulo Geral, assembleia máxima da instituição, que se realiza em Roma desde 22 de maio e se estenderá até 20 de junho.
O missionário italiano, natural de Morrovalle – Macerata, que completou 61 anos em 11 de junho, foi ordenado em 1984 na República Democrática do Congo, onde trabalhou na missão, formação e direção Regional. De 2005 a 2011 ocupou o cargo de vice Superior Geral.
Congregação presente em 28 países
Fundado em 1901 pelo Bem-aventurado José Allamano na cidade de Turim, norte da Itália, o Instituto Missões Consolata (IMC) é hoje uma Congregação pluricultural e internacional com 982 missionários originários de 23 países e vivendo em 231 comunidades presentes em 28 países na África, América, Ásia e Europa.
Participam do XIII Capítulo Geral 45 missionários: 21 africanos, 14 europeus e 8 latino-americanos, representantes de 18 circunscrições. A Assembleia capitular deve eleger terça-feira (13/06) os quatro conselheiros que formarão a Direção Geral da Congregação.
Interculturalidade e compartilha
Em recente entrevista a Pe. Jaime C. Patias, responsável a Comunicação do IMC, Padre Stefano destacou dois aspectos relevantes da Assembleia: a interculturalidade, que representa um sinal de esperança; e a fraternidade e riqueza da partilha em todos os momentos do encontro.
“O XIII Capítulo Geral surge num momento da história em que sofremos as influências de fenômenos culturais e históricos, como globalização, pluralismo cultural e religioso, migrações, conflitos étnicos, etc… mas não devemos nos abater pelas dificuldades, mas sim caminhar sob o signo da esperança e do otimismo para impregnar as comunidades locais de entusiasmo pela missão e reencontrar a nossa vocação missionária específica: o primeiro anúncio”.
Segundo Pe. Stefano, “a espiritualidade missionária do Instituto Missões Consolata é alicerçada na força do Evangelho, no carisma e tradição, sobre a cristologia e a teologia. Esta é a força propulsora da vocação e do seu autêntico carisma”.
“O desafio da nova Direção Geral será garantir a unidade na diversidade, de presidir a fraternidade no espírito de família, promovendo ao mesmo tempo, a criatividade e a qualidade dos missionários”.
Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco celebrou a missa na capela da Casa Santa Marta, nesta segunda-feira (12/06).
A experiência da consolação esteve no centro da homilia do Santo Padre. O Papa frisou que a Primeira Leitura do dia fala oito vezes de consolação. Para o Pontífice foi uma ocasião para refletir sobre qual é a consolação à qual São Paulo se refere. A sua primeira característica é a de não ser “autônoma”.
“A experiência da consolação, que é uma experiência espiritual, precisa sempre da alteridade para ser plena: ninguém pode consolar-se a si mesmo. Ninguém. E quem procura fazê-lo termina olhando-se no espelho. Olha-se no espelho, procura maquiar-se, se aparecer. Consola-se com essas coisas fechadas que não o deixam crescer e o ar que respira é o ar narcisista da autorrefencialidade. Esta é uma consolação maquiada porque é fechada, falta-lhe a alteridade.”
“No Evangelho se encontra muita gente assim”, sublinhou o Papa na homilia. Por exemplo, os doutores da Lei, “cheios da própria suficiência”, o homem rico que vivia sempre em festas, pensando em se consolar, mas sobretudo o que expressa melhor este comportamento é a oração do fariseu diante do altar. Ele diz: “Eu te agradeço porque não sou como os outros”. “Ele se olhava no espelho”, disse Francisco, “olhava a própria alma maquiada por ideologias e agradecia ao Senhor”. Jesus mostra esta possibilidade de ser gente que com este modo de viver “nunca alcançará a plenitude”, mas a vanglória.
Para ser verdadeira, a consolação precisa de uma alteridade. Primeiramente, se recebe, pois “é Deus quem consola, que dá este dom”. Depois, a verdadeira consolação amadurece também outra alteridade, ou seja, a de consolar os outros. “A consolação é uma passagem do dom recebido ao serviço doado”, explicou o Papa:
“A consolação verdadeira tem dupla alteridade: é dom e serviço. Assim, se eu deixo a consolação do Senhor entrar como dom é porque eu preciso ser consolado. Para ser consolado é necessário reconhecer-se necessitado. Somente assim, o Senhor vem, nos consola e nos dá a missão de consolar os outros. Não é fácil ter o coração aberto para receber o dom e fazer o serviço, duas alteridades que tornam possível a consolação.”
“É necessário um coração aberto e para isso é preciso um coração feliz. O Evangelho de hoje das Bem-aventuranças diz quem são os felizes, quem são os beatos”:
“Os pobres, o coração se abre com uma atitude de pobreza, de pobreza de espírito. Os que sabem chorar, os mansos, a mansidão do coração; os que têm fome de justiça, que lutam pela justiça; os que são misericordiosos, que têm misericórdia pelos outros; os puros de coração; os agentes de paz e os que são perseguidos pela justiça, por amor à justiça. Assim o coração se abre e o Senhor vem com o dom da consolação e a missão de consolar os outros”.
Ao invés, são fechados os que se sentem “ricos de espírito”, isto é, “suficientes”, “os que não sentem necessidade de chorar porque se sentem justos”, os violentos que não sabem o que é a mansidão, os injustos que cometem injustiça, os que não têm misericórdia, que jamais precisam perdoar porque não sentem a necessidade de serem perdoados, “os sujos de coração”, os “agentes de guerras” e não de paz e os que jamais são criticados ou perseguidos porque não se preocupam com as injustiças contra as outras pessoas. “Essas pessoas – diz o Papa – têm um coração fechado”: não são felizes porque não pode entrar o dom da consolação para, depois, dá-lo aos demais.
Francisco convidou a nos questionar como está o nosso coração, se aberto e capaz de pedir o dom da consolação para depois dá-lo aos outros como um dom do Senhor. Durante o dia, pensar e agradecer ao Senhor que “sempre tenta nos consolar”. “Ele somente nos pede que a porta do nosso coração esteja aberta pelo menos um pouquinho”, concluiu o Papa: “Assim, Ele depois encontra o modo para entrar”.
https://portalkairos.org/wp-content/uploads/2017/06/papa-a-consolacao-verdadeira-e-dom-e-servico.jpg453640Portal kairóshttps://portalkairos.org/wp-content/uploads/2019/09/portalkairos-site.pngPortal kairós2017-06-12 07:17:522025-01-28 02:04:11Papa: a consolação verdadeira é dom e serviço
Deus, na plenitude dos tempos, revelou-se aos homens na pessoa de seu Filho Jesus, elevando assim a compreensão humana do próprio Deus e dos seus desígnios para com a humanidade. E, o desígnio de Deus é que o homem sacie sua sede na Fonte que jorra água viva, onde toda limitação é dissipada pelo infinito amor do Pai, que presenteia a humanidade com a doação de seu Filho na ação do Espírito. Deus chama o homem para viver a Sua vida. No evento Pascal, Deus se revela Trindade. O Mistério Pascal é a revelação histórica concreta de Deus – Amor – Trindade. Porque Deus é Trindade, cria e destina o homem a participar da comunhão divina.
Seria muito simplista pensar que o Antigo Testamento nos revela o Deus Uno, e o Novo Testamento o Deus Trino, embora esta afirmação possua algo de verdadeiro. A distinção entre os dois testamentos não nos deve fazer esquecer sua profunda unidade, e vice-versa: porquanto, assim como o Novo se esconde no Antigo, também o Antigo se torna claro no Novo.
Deus, Pai, é a fonte, a origem sem princípio. É aquele que assegura a unidade da Trindade, sendo a única fonte da divindade. Seu ser está empenhado e se esgota na geração do Filho, uma vez que Deus faz habitar Nele toda a plenitude de sua divindade. Também Cristo só existe nessa geração. A paternidade de um é absoluta, e a filiação do outro é total.
Deus gera pelo Espírito, que é amor. Ele é Pai pelo amor que tem ao Filho. Sua paternidade é mistério insondável: Ele, em seu infinito amor, gera o Filho por toda a eternidade, e a relação de amor do Pai para com o Filho, e do Filho para com o Pai, expira o Espírito Santo, que é igual ao Pai e ao Filho em divindade. Eles são de uma única substância ou essência, não há contradição entre Eles: o que um é, os outros também são; é uma profunda relação de amor e unidade.
A geração do Filho, que é a origem da criação, é também seu futuro: “tudo foi criado na direção Dele” (Cf. Cl 1,16). A atividade do Pai tem por termo sempre o Filho; portanto, Deus cria o mundo encaminhando-o na direção de Cristo. O mundo nasce num movimento que o leva na direção do Filho em seu eterno nascimento. Em seu eterno nascimento, Cristo é o alfa e o ômega da criação (cf. Ap 21,6); o alfa do qual surgem as criaturas, e o ômega que as chama e plenifica. É assim que, em sua vida terrestre, o próprio Jesus partia de seu eterno nascimento filial e ia à direção dele.
Jesus é o Filho que sai do Pai (cf. Jo 13,3). Sua vinda a este mundo é um prolongamento de sua eterna saída. Em sua glorificação junto do Pai (cf. Jo 17,5), Ele está assentado à direita do Pai (cf. Mt 26,64), plenamente assumido na condição divina como Verbo eterno: “Verbo de Deus” é seu nome (cf. Ap 19,13). Em seu mistério de morte e glória, Ele revela sua identidade de Filho eterno que nasce de Deus no Espírito Santo. O Pai gera o Filho no Espírito, que é amor. Ele o gera amando-o. E, é no mesmo amor que o Filho desempenha Sua missão: mediador da graça filial.
Mediador da graça filial, Jesus é a porta pela qual Deus convida os homens a entrar, a fim de tomarem parte no banquete trinitário. E, o título de Filho (de Deus), mais do que qualquer outro, indica a identidade última de Jesus, já que Ele supõe em evidência a unicidade de Sua relação com o Pai. Existe uma íntima conexão entre a relação de Jesus com Deus (Pai), e sua condição de salvador dos homens e mediador da graça filial. A atividade do Filho é a que o Pai lhe confia para exercer; a reconciliação é, em primeiro lugar, obra do Pai. Sendo Deus o Pai essencial, seu papel, na redenção como em todas as suas obras no mundo, é o de gerar o Filho.
O mistério da salvação se recobre com o da encarnação. Mediante sua vida e sua morte, Jesus se deixa gerar pelo Pai. Com efeito, como o papel de Deus é o de ser Pai, o de Jesus é o de ser Filho. O drama da salvação se joga na relação mútua entre o Pai e o homem Jesus, Filho de Deus. Sendo paterna e filial, a obra da redenção é cheia do Espírito Santo.
O mistério do Pai, e do Filho e do Espírito Santo se interioriza no mundo para levá-lo à sua eterna realização, isto é, sua salvação. Em seu amor aos homens, Deus entrega seu Filho, gerando-O neste mundo. Deus não podia agir de outro modo. Seu ser se identifica com sua paternidade, e toda sua atividade se empenha na geração do Filho.
Deus, Pai, em seu infinito amor gera o Filho por toda a eternidade e, a relação de amor do Pai para com o Filho, e do Filho para com o Pai expira o Espírito Santo, que é igual ao Pai e ao Filho em divindade. Assim sendo, o Espírito Santo procede do Pai e do Filho por expiração.
Quanto à missão, “são, sobretudo as missões divinas da Encarnação do Filho e do dom do Espírito Santo que manifestam as propriedades das pessoas divinas” (CIC, 258). O Filho e o Espírito Santo são os que de fato têm missões, pois estes são enviados pelo Pai.
No mistério divino, o Espírito é o poder operante, o amor no qual Deus gera, e o Filho é gerado. Pela presença do Espírito Santo no fiel, está presente nele o Pai, que gera o Filho e seus fiéis, está presente nele o Filho, no qual os fiéis são gerados. O Espírito está presente porque ele é amor, a geração do Filho pelo Pai. O Filho está presente porque é nele e com ele que o fiel é gerado pelo Pai. Jesus é o mediador, é por ele que se entra na casa trinitária. Essa porta está marcada com o sangue do Cordeiro pascal; ela se abriu “nesse Dia”, isto é, na morte de Jesus, pela qual o Pai gera seu Filho para nós e, para assim, ganharmos à graça da filiação divina.
Orani João, Cardeal Tempesta Arcebispo Metropolitano de São Sebastião do Rio de Janeiro, RJ
Montevidéu (RV) – Com o tema “Eu sou aquele que te fala”, a Igreja no Uruguai está celebrando neste mês de junho o “Mês vocacional”. Uma iniciativa que envolve todas as dioceses do país empenhadas em apoiar e ajudar toda pessoa a encontrar seu lugar na vida segundo o plano de Deus.
Vocação é chamado à vida
“Habitualmente se entende como vocações as que se referem ao sacerdócio ou à vida religiosa, mas a vocação significa muito mais que isso. Em primeiro lugar, é um chamado à vida. Ademais, em todos os momentos da vida, é o chamado ao amor” – ressaltou o encarregado pelas vocações na Arquidiocese de Montevidéu, Pe. Mauro Fernández.
Segundo o sacerdote, cada um, adequando-se à própria realidade, deverá perguntar-se “O que Deus quer da minha vida? Qual o plano de Deus para mim?”.
As iniciativas para o “Mês vocacional”
Na abertura do “Mês vocacional”, o arcebispo de Montevidéu, Cardeal Daniel Sturla, ao convidar os párocos a promover iniciativas particulares de oração recordava numa carta que “somos chamados a viver o mandamento do Senhor: ‘Pedi, pois, ao Senhor da messe para que mande operários para a sua colheita’”.
Vídeo sobre as várias vocações
Em cada semana de junho será divulgado – através vários portais web – um vídeo sobre as várias vocações: vida consagrada, vida religiosa, vida sacerdotal e vida matrimonial. Outra atividade será um workshop intitulado: “Encontrar o caminho”, que se realizará no próximo sábado, 17 de junho, na Universidade Católica de Montevidéu.
Jovens e adolescentes poderão aprofundar temas ligados às escolhas de vida, seja uma profissão ou mesmo a vocação religiosa, com a ajuda de psicólogos, sacerdotes e seminaristas. (RL)
https://portalkairos.org/wp-content/uploads/2017/06/igreja-no-uruguai-celebra-neste-mes-de-junho-mes-vocacional.jpg453640Portal kairóshttps://portalkairos.org/wp-content/uploads/2019/09/portalkairos-site.pngPortal kairós2017-06-11 13:05:562025-01-28 02:04:11Igreja no Uruguai celebra neste mês de junho “Mês vocacional”