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Duas novas coleções de DVS apresentam o Vaticano e seus Museus

Cidade do Vaticano (RV) – “Na Descoberta dos Museus Vaticanos”e “Na descoberta do Vaticano e dos Museus Vaticanos”: estes são os títulos da nova coleção de DVDs apresentada em uma coletiva de imprensa na sexta-feira (19/05), nos Museus Vaticanos.

Produzidos pelo Centro Televisivo Vaticano (CTV), em colaboração com Rai Com, os DVDs tem como guia o divulgador científico Alberto Angela, que acompanha o espectador em um inédito percurso dentro da Cidade do Vaticano e de seus Museus. A Rádio Vaticano conversou a este respeito com Barbara Jatta, Diretora dos Museus Vaticanos:

“Queremos mostrar a complexidade destes Museus que têm uma declinação no plural, porque são realmente um complexo de coleções diferentes, de museus diferentes, de arte, história e cultura e também de fé. São precisamente declinações de tipologias diversas”.

RV: Existe algum aspecto inédito dos Museus Vaticanos que é revelado nestes DVDs?

“Sim, existem porque são também tantos lugares que geralmente não são abertos ao grande público, que foram claramente filmados e comentados por nossos 14 curadores, coordenados pelo esplêncido Alberto Angela”.

Os DVDs – em oito línguas – representam uma oportunidade – para quem já visitou os Museus – para descobrirem coisas novas. Ao mesmo tempo, para aqueles que ainda não conseguiram visitá-lo pessoalmente, uma oportunidade de poder conhecê-los em uma viagem virtual, como nos explica Monsenhor Dario Viganì, Prefeito da Secretaria para a Comunicação:

“É uma grande viagem, porque a bem da verdade trata-se de seis DVDs: três são uma viagem na descoberta do Vaticano – não o Vaticano das grandes cerimônias, mas o Vaticano um pouco escondido, cotidiano, do trabalho – e depois outros DVDs são um caminho pelos vários corredores, as salas dos Museus. A novidade é que ele se torna a coleção oficial dos Museus Vaticanos. A coisa mais importante é esta: é em oito línguas e entre estas o russo, o chinês e o japonês, porque pensamos que existe uma vasta população com desejo de conhecer este tesouro artístico, um tesouro de história, de arte, de fé, de valores e portanto, é precisamente uma operação a serviço do serviço cultural”.

RV: Que tipo de mensagem chegará a quem o assistir?

“Para quem o assistir pela primeira vez, ou antes de vir a Roma para visitar o Vaticano, se tornará certamente um momento de preparação, portanto, também de pré-disposição e também de um olhar para uma experiência que é sempre mais envolvente e importante. Para quem, pelo contrário, usará a série, e sobretudo os DVDs após uma visita, se tornará a ocasião para um aprofundamento, para um repensar. A mensagem é justamente esta: o belo, o verdadeiro e o bom coincidem”. (MarT/JE)

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Papa Francisco: “estava sempre no gol, porque era perna de pau”

Cidade do Vaticano (RV) – Futebol, vocação, máfia e respeito: estes foram alguns dos temas do encontro do Papa Francisco com os paroquianos da paróquia de São Pedro Damião de Acilia, município ao sul de Roma. Na tarde de domingo, o Pontífice deixou o Vaticano para visitar a 15ª paróquia na periferia da capital italiana.

Na programação do Papa, constava a celebração da missa, o encontro com as crianças e os jovens, com os assistidos pela Caritas local e com os membros do caminho neocatecumenal.

Perna de pau

Com as crianças, Francisco recordou os tempos em que jogava futebol, mas era escalado sempre para ficar no gol, pois era «pata dura» (perna de pau).

Depois, lembrou as travessias com os irmãos, de se jogar com o guarda-chuva do balcão para brincar de paraquedas. “Meu irmão está vivo por milagre”, afirmou. E falou de sua vocação, quando aos 16 anos sentiu de modo fulminante o chamado para se tornar sacerdote. Por fim, evocou o respeito por todos, mãe, pai, avós, “que fazem tantos sacrifícios”, respeito pelos bons e malvados, inclusive pelos mafiosos.

Aos neocatecúmenos, Francisco afirmou que a Igreja não cresce por proselitismo, mas por atração.

Depois de confessar quatro paroquianos, o Pontífice abraçou doentes, idosos e pais de crianças batizadas e celebrou a missa, como fizeram Paulo VI em 1972 e João Paulo II em 1988.

Linguagem da doçura

Em sua homilia improvisada, o Papa falou que a linguagem do cristão é uma linguagem de doçura e respeito.

“E isso pode nos ajudar a pensar em como é o nosso comportamento de cristãos: é um comportamento de doçura ou de ira? Ou amargo? É feio ver pessoas que se dizem cristãs mas são cheias de amarguras.”

E contou que, uma vez, um pároco lhe disse que alguns dos paroquianos podiam comungar da porta da Igreja, de tão comprida a língua. Alguns de vocês podem me dizer: ‘mas, padre, sempre o mesmo assunto!’. Mas é a verdade, isso nos destrói. Desculpem se insisto, mas creio que este seja o inimigo que destrói as nossas comunidades: a fofoca”.

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Trump na Arábia Saudita: nasce um Centro contra o terrorismo

Católicos e luteranos: Declaração a Caminho da unidade

Os Estados Unidos e a Arábia Saudita anunciaram neste domingo (21) a criação de uma estrutura regional para lutar contra o financiamento do terrorismo. Este é o resultado da visita do presidente dos EUA, Trump, que em Ryad se reuniu com representantes de cerca de cinquenta países muçulmanos. O Irã responde acusando os EUA de quererem tirar dinheiro da Arábia Saudita.

Trump no Golfo

Seis países do Golfo farão parte do Centro para a partilha de informações sobre o financiamento de grupos como o auto-intitulado Estado Islâmico e a Al Qaeda. É o acordo alcançado entre Washington e Ryad. Uma cooperação histórica que levará estabilidade ao Oriente Médio e debelará o terrorismo islâmico, disse ontem o presidente dos Estados Unidos, em um forte discurso. O que os EUA estão propondo é uma aliança de valores comuns. Sem precedentes o ataque do rei saudita Salman contra o Irã qualificado como o país na liderança do terrorismo no mundo. Imediata a resposta de Teerã. O Ministro das Relações Exteriores Zarif acusa os Estados Unidos de “bombarem” dinheiro da Arábia Saudita.

Papa recebe presidente estadunidense

Depois de Riyadh, Trump visita hoje Israel e depois Cisjordânia. Na quarta-feira se encontrará com o Papa Francisco no Vaticano. O primeiro-ministro israelense disse que com Trump irá falar sobre a paz. “Se as três religiões se unem – disse o presidente dos EUA – a paz é possível em todo o mundo, também entre israelenses e palestinos. A Rádio Vaticano transmite, ao vivo, junto com o Centro Televisio Vaticano, o encontro do Papa como o presidente estadunidense, a partir das 8h15 da manhã, 3h15, hora de Brasília.

Dez anos de Aparecida: para que em Jesus Cristo nossos povos tenham vida

Cidade do Vaticano (RV) – Amigo ouvinte, a V Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano e do Caribe – da qual nasceu a “Missão Continental” – está completando dez anos. Realizada de 13 a 31 de maio de 2007 em Aparecida, São Paulo, a Conferência de Aparecida teve sua abertura feita pelo Papa Bento XVI, cuja viagem apostólica foi também marcada pela canonização do Frei Galvão e a memorável visita à Fazenda da Esperança.

Momento particularmente importante para uma renovação e revitalização na caminhada da Igreja nesta porção da América, Aparecida colocou-se no sulco das conferências gerais que a precederam no “Continente da Esperança: Rio de Janeiro (1955), Medellín (1968), Puebla (1979) e Santo Domingo (1992).

Tendo como tema “Discípulos e missionários de Jesus Cristo, para que nossos povos nele tenham vida – eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida” (Jo 14, 6), um dos compromissos centrais de Aparecida foi despertar a consciência discipular dos cristãos, resgatar a dimensão missionária da Igreja e convocar para uma Missão em todo o Continente, almejando que todo batizado recupere esta sua consciência de que nós todos – como discípulos de Jesus – devemos ser seus missionários.

Para recordar os dez anos de Aparecida vamos retomar um breve trecho do discurso da sessão inaugural dos trabalhos desta V Conferência. Trata-se do ponto 4 do discurso, ponto intitulado “Para que nele tenham vida”, cujas palavras de Bento XVI ressoam de grande atualidade também no que tange à realidade da América Latina, passada uma década do memorável discurso:

  1. “Para que nele tenham vida”

“Os povos latino-americanos e caribenhos têm direito a uma vida plena, própria dos filhos de Deus, com condições mais humanas: livres das ameaças da fome e de todas as formas de violência. Para estes povos, os seus Pastores têm que fomentar uma cultura da vida que permita, como dizia o meu Predecessor Paulo VI, “passar da miséria à posse do necessário, à aquisição da cultura, à cooperação no bem comum… até chegar ao reconhecimento, por parte do homem, dos valores supremos e de Deus, que é a origem e o termo deles” (cf. Populorum progressio, 21).

Neste contexto, é-me grato recordar a Encíclica “Populorum progressio” (…). Este documento pontifício põe em evidência o fato de que o desenvolvimento deve ser integral, isto é, orientado rumo à promoção de todo o homem e de todos os homens (cf. n. 14), e convida todos a eliminar as graves desigualdades sociais e as enormes diferenças no acesso aos bens. Estes povos aspiram, sobretudo, à plenitude de vida que Cristo nos trouxe: “Eu vim para que tenham vida, e a tenham em abundância” (Jo 10, 10). Com esta vida divina desenvolve-se também plenamente a existência humana, nas suas dimensões pessoal, familiar, social e cultural.

Para formar o discípulo e ajudar o missionário na sua grande tarefa, a Igreja oferece-lhes, além do Pão da Palavra, também o Pão da Eucaristia. A este respeito, inspira-nos e ilumina-nos a página do Evangelho sobre os discípulos de Emaús. Quando eles se sentam à mesa e recebem de Jesus Cristo o pão abençoado e partido, se lhes abrem os olhos, descobrem o rosto do Ressuscitado, sentem no seu coração que é verdade tudo o que Ele disse e fez, e que já começou a redenção do mundo. Cada domingo e cada Eucaristia é um encontro pessoal com Cristo. Ouvindo a Palavra divina, o coração arde porque é Ele que a explica e proclama. Quando na Eucaristia se parte o pão, é a Ele que se recebe pessoalmente. A Eucaristia é o alimento indispensável para a vida do discípulo e missionário de Cristo.”

Amigo ouvinte, por ora vamos ficando por aqui. Semana que vem tem mais, se Deus quiser!

(RL)

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Papa: Todos os dias se deve aprender a arte de amar

Rádio Vaticano (RV) – O Papa encontrou os fiéis e peregrinos presentes na Praça São Pedro neste domingo para a oração mariana do Regina Coeli.

O encontro foi marcado também pelo anúncio da criação de 5 novos cardeais.

Francisco recordou o Evangelho do dia, que nos “leva àquele momento comovente e dramático que é a última ceia de Jesus com os seus discípulos. O evangelista João recolhe da boca e do coração do Senhor os seus último ensinamentos, antes da paixão e da morte. Jesus promete aos seus amigos que, depois d’Ele, receberão um outro paráclito, ou seja, um outro “advogado”, defensor e consolador, “o Espírito da verdade”, e acrescenta: “Não vos deixarei órfãos, virei até vocês”.

Estas palavras – prosseguiu o Papa – transmitem a alegria de uma nova vinda de Cristo: Ele, ressuscitado e glorificado, está no Pai e, ao mesmo tempo, vem a nós no Espírito Santo. E nesta sua nova vinda se revela a nossa união com Ele e com o Pai: “Vocês saberão que eu estou no meu Pai e vocês em mim e eu em vocês”.

Missão da Igreja

Meditando estas palavras de Jesus – continuou o Pontífice – hoje nós percebemos com senso de fé de sermos o povo de Deus em comunhão com o Pai e com Jesus mediante o Espírito Santo. Neste Mistério de comunhão, a Igreja encontra a fonte inexaurível da própria missão, que se realiza mediante o amor. Jesus diz no Evangelho de hoje: “Quem acolhe os meus mandamentos e os observa, estes são aqueles que me amam. Quem me ama será amado pelo meu Pai e eu também o amarei e me manifestarei nele”.

“É o amor que nos introduz o conhecimento de Jesus, graças à ação do Espírito Santo. O amor a Deus e ao próximo é o maior mandamento do Evangelho. O Senhor hoje nos chama a corresponder generosamente ao chamado evangélico ao amor, colocando Deus no centro da nossa vida e nos dedicando ao serviço dos irmãos, especialmente os mais necessitados de apoio e de consolação”, afirmou Francisco.

Comunidade cristã

Se existe um comportamento que não é fácil – advertiu o Papa – que não é óbvio sequer para uma comunidade cristã é justamente aquele de saber se amar, de se querer bem a exemplo do Senhor e com a sua graça. Às vezes os contrastes, o orgulho, as invejas, as divisões deixam sinais também sobre o belo rosto da Igreja. Uma comunidade de cristãos deveria viver na caridade de Cristo, e em vez é bem ali que o maligno ‘coloca a pata’ e nós, às vezes, nos deixamos enganar. E quem sofre são as pessoas mais frágeis espiritualmente.

“Quantas delas se afastaram porque não se sentiram acolhidas, compreendidas e amadas. Até mesmo para um cristão saber amar não é algo que se conquista de uma só vez; todos os dias se deve recomeçar, se deve exercitar para que o nosso amor para com os irmãos e irmãs que encontramos passe a ser maduro e purificado dos limites ou pecados que os deixam parcial, egoísta, estéril e infiel. Todos os dias se deve aprender a arte de amar, todos os dias se deve seguir com paciência a escola de Cristo, com a ajuda de seu Espírito”.

Que Nossa Senhora, perfeita discípula de seu Filho e Senhor, nos ajude a sermos sempre mais dóceis ao Paráclito, o Espírito da Verdade, para aprender todos os dias a nos amarmos como Jesus nos amou.

Após a oração do Regina Coeli, o Papa lamentou a retomada da violência na República Centro-Africana e disse que se unirá em oração aos fiéis na China.

Infelizmente chegam notícias dolorosas da República Centro-africana, que tenho no coração, especialmente depois da minha visita em novembro de 2015. Confrontos armados provocaram inúmeras vítimas e desalojados, e ameaçam o processo de paz. Estou próximo à população e aos bispos e a todos aqueles que se esforçam para o bem das pessoas e pela convivência pacífica. Rezo pelos mortos e feridos e renovo o meu apelo: calem-se as armas e prevaleça a boa vontade para dialogar para dar ao país paz e desenvolvimento.

China

No próximo dia 24 de maio nos uniremos espiritualmente aos fiéis católicos na China, na recorrência de Nossa Senhora “Ajuda dos Cristãos”, venerada no santuário de Sheshan, em Xangai. Aos católicos chineses digo: ergamos o olhar a Maria nossa Mãe, para que nos ajude a discernir a vontade de Deus a respeito do caminho concreto da Igreja na China e nos apoie em acolher com generosidade o seu projeto de amor. Maria encoraja a oferecer a nossa contribuição pessoal para a comunhão entre os fiéis e para a harmonia de toda a sociedade. Não esqueçamos de testemunhar a fé com oração e amor, mantendo-nos abertos ao encontro e ao diálogo, sempre.

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