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Sandino terá a primeira igreja construída em Cuba em 60 anos

Miami (RV) – Uma nova igreja está sendo construída na cidade cubana de Sandino, Província de Pinar del Río, graças à doação de 95 mil dólares coletados pela Igreja de Saint Lawrence, em Tampa, cidade do Condado de Hillsborough, oeste da Flórida. A Paróquia será chamada Divina Misericórdia de Sandino.

Trata-se, ao lado de dois outros projetos que estão sendo implementados em Havana e Santiago de Cuba, do primeiro templo da Igreja Católica a ser construído na Ilha em 60 anos.

“Estamos muito contentes”, afirmou o Padre Ramón Hernández, que coordena os trabalhos. “Aguardamos com expectativa a missa inaugural”.

O Padre Cirilo Castro, que será o pároco, visitou Tampa no início de maio, levando informações atualizadas sobre o andamento da construção. “Falta somente colocar o teto”, explicou Pe. Hernández, dizendo esperar que os trabalhos sejam concluídos até final de junho.

Os bancos, um altar e outros elementos serão colocados nos próximos meses. A primeira Missa deverá ser celebrada em janeiro ou fevereiro de 2018.

O templo terá a capacidade para acolher 200 pessoas, sendo a primeira igreja construída em Sandino, localidade com cerca de 40 mil habitantes, onde a pesca, o café e o cultivo de frutas cítricas representam as principais atividades econômicas.

Sem um local público, os católicos locais celebram em locais privados. A Revolução Cubana havia proibido a prática aberta da religião na Ilha. As propriedades da Igreja foram nacionalizadas e os líderes religiosos exilados.

Mas “Cuba está mudando”, observou o Padre Hernández. Nascido em 1945, celebrava missas escondido, até abandonar o país em 1980. Porém, no início dos anos 90, o Partido Comunista de Cuba eliminou o ateísmo como requisito prévio para ser membro. Um ano mais tarde declarou o país como “Estado Laico” ao invés de “ateu”, como era precedentemente. E em 1998, justamente antes na histórica visita de João Paulo II, o Natal voltou a ser celebrado e seu dia reconhecido como feriado nacional.

(JE/Cubanet)

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Papa: o Evangelho une e a ideologia divide

Cidade do Vaticano (RV) – A graça da conversão “à unidade da Igreja, ao Espírito Santo e à verdadeira doutrina”. Esta foi a oração do Papa na homilia da missa celebrada na manhã desta sexta-feira (19/05) na Casa Santa Marta.

Francisco comentou a Primeira Leitura, extraída dos Atos dos Apóstolos, e observou que também na primeira comunidade cristã “havia ciúmes, lutas de poder, algum espertinho que – explicou – queria ganhar e comprar o poder”. Portanto, “sempre houve problemas”: “somos humanos, somos pecadores” e as dificuldades existem, inclusive na Igreja, mas ser pecadores nos leva à humildade e a nos aproximar do Senhor, “como salvador dos nossos pecados”. A propósito dos pagãos que o Espírito Santo convida à conversão, o Pontífice recordou que, no trecho, os apóstolos e os anciãos escolhem alguns deles para ir até Antioquia com Paulo e Barnabé. Os grupos descritos são dois:

“O grupo dos apóstolos que quer discutir o problema e os outros que criam problemas, dividem, dividem a Igreja, dizem que aquilo que os apóstolos pregam não é o que disse Jesus, que não é a verdade”.

Os apóstolos discutem entre si e, no final, entram num acordo:

“Mas não é um acordo politico, é a inspiração do Espírito Santo que os leva a dizer: nada de coisas, nada de exigências. Mas só o que dizem: não comer carne naquele período, a carne sacrificada aos ídolos porque era fazer comunhão com os ídolos, abster-se do sangue, dos animais sufocados e das uniões ilegítimas”.

O Papa destacou a “liberdade do Espírito” que leva ao “acordo”: assim, diz, os pagãos podem entrar na Igreja. Tratou-se, no fundo, de um “primeiro Concílio” da Igreja – “o Espírito Santo e eles, o Papa com os bispos, todos juntos” – reunidos “para esclarecer a doutrina” e seguido, no decorrer dos séculos, por exemplo pelo de Éfeso e do Vaticano II, porque “é um dever da Igreja esclarecer a doutrina” para “se entender bem o que Jesus disse nos Evangelhos, qual é o Espírito dos Evangelhos”.

“Mas sempre existiram essas pessoas que, sem qualquer autoridade, turbam a comunidade cristã com discursos que transtornam as almas: “Eh, não. Isso que foi dito é herético, não se pode dizer, isso não, a doutrina da Igreja é esta…”. E são fanáticos por coisas que não são claras, como esses fanáticos que semeavam intrigas para dividir a comunidade cristã. E este é o problema: quando a doutrina da Igreja, a que vem do Evangelho, que o Espírito Santo inspira, esta doutrina se torna ideologia. E este é o grande erro dessas pessoas”.

Esses indivíduos – explicou – “não eram fiéis, eram ideologizados”, tinham uma ideologia “que fechava o coração para a obra do Espírito Santo”. Ao invés, os apóstolos certamente discutiram de maneira enérgica, mas não eram ideologizados: “tinham o coração aberto ao que o Espírito dizia.

A exortação final do Papa foi para não se deixar intimidar diante das “opiniões dos ideólogos da doutrina”. A Igreja, concluiu Francisco, tem “o seu próprio magistério, o magistério do Papa, dos bispos, dos concílios”, e devemos caminhar nesta estrada “que vem da pregação de Jesus e do ensinamento e da assistência do Espirito Santo”, que está “sempre aberta, sempre livre”, porque a doutrina une, os concílios unem a comunidade cristã”, enquanto “a ideologia divide”.

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El Salvador: juiz pede reabertura do caso sobre assassinato de Dom Romero

San Salvador (RV) – Um juiz de El Salvador ordenou na quinta-feira (18/05) a reabertura do caso do assassinato de Dom Óscar Arnulfo Romero e pediu que o único acusado pelo crime – um ex-militar absolvido em 1993 – seja processado pela Promotoria.

A decisão foi tomada depois que a Corte constitucional salvadorenha aprovou no ano passado a Lei da Anistia, que proíbe julgar os responsáveis por crimes e violações de direitos humanos cometidos durante a sangrenta guerra civil, entre 1980 e 1992.

O juiz Ricardo Chicas, do 4º Juizado de Instrução de San Salvador, deixou sem efeito a absolvição por falta de provas do Capitão Álvaro Rafael Saravia – único acusado pelo crime – e pediu para a Promotoria se pronunciar a respeito.

“Esta Lei da Anistia faz alusão mais ao esquecimento dos delitos cometidos do que ao perdão por uma responsabilidade penal”, considerou Chicas em sua resolução sobre o caso de Saraiva, que obteve a suspensão do procedimento judicial contra ele de forma automática.

Dom Romero foi assassinado em março de 1980 enquanto celebrava missa na capela de um hospital em San Salvador.

O prelado denunciava constantemente as violências cometidas pelo exército e por grupos paramilitares na luta contra a guerrilha de esquerda e contra a população e fazia um chamado ao diálogo e à reconciliação.

A guerra civil em El Salvador deixou cerca de 75 mil mortos e milhares de desaparecidos.

(JE/Reuters)

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Óbolo de São Pedro se abrirá ao Facebook

Cidade do Vaticnao (RV) – A Secretaria de Estado comunicou, nesta sexta-feira (19/05), que o Óbolo de São Pedro se abrirá ao Facebook, a partir de setembro próximo.

Depois da abertura dos perfis Twitter e Instagram, o Óbolo de São Pedro entrará no Facebook, primeiramente com uma página em língua italiana e depois em espanhol e inglês. O objetivo é criar um espaço virtual aberto a todos a fim de partilhar e divulgar as obras de caridade mantidas por esta iniciativa secular.

A escolha de usar a rede social mais difundida no mundo tem dois objetivos: criar uma comunidade aberta a todos onde o uso do Facebook é muito difundido, começando pela Itália, e partilhar e contar as atividades desse organismo de solidariedade.

Diálogo

O Óbolo de São Pedro no Facebook pretende favorecer o diálogo com todas as pessoas que têm a intenção de ajudar os necessitados e apoiar concretamente as obras caritativas. Há séculos, o Óbolo de São Pedro está comprometido em ajudar os pequenos e grandes projetos em todo o mundo, como a ampliação do Instituto “Filippo Smaldone” para crianças pobres e com problemas de audição de Kigali, em Ruanda, a atribuição de dez bolsas de estudo para ajudar os jovens deslocados universitários do Curdistão iraquiano e a abertura de uma nova escola de ensino fundamental para as crianças dálits na Índia.

Sobre essas e outras iniciativas se falará no Facebook Óbolo de São Pedro, com aprofundamentos e notícias atualizadas, recordando a coleta tradicional que se realiza em todo o mundo católico, segundo cada diocese, ou em 29 de junho, Solenidade dos Santos Pedro e Paulo, ou no domingo mais próximo a essa solenidade.

Como no caso do novo site e dos perfis Twitter e Instagram, o Facebook Óbolo de São Pedro também nasceu por vontade da Santa Sé e como fruto da colaboração estreita entre Secretaria de Estado, Secretaria para a Comunicação e Governatorato do Estado da Cidade do Vaticano.

História

O Óbolo de São Pedro é a ajuda econômica que os fiéis oferecem ao Santo Padre para as várias necessidades da Igreja universal e para as obras caritativas em favor dos necessitados.

Nasce com o próprio cristianismo, a prática de ajudar materialmente aqueles que têm a missão de anunciar o Evangelho e cuidar das pessoas carentes (Livro dos Atos dos Apóstolos 4, 34; 11, 29).

No fina do século 8º, os anglo-saxões decidiram enviar de maneira estável uma contribuição anual ao Santo Padre, o “Denarius Sancti Petri” (Esmola a São Pedro). O Papa Pio IX reconhece oficialmente o Óbolo de São Pedro com a Encíclica Saepe venerabilis de 5 de agosto de 1871.

A partir de 2016, a Santa Sé decidiu tornar o Óbolo de São Pedro mais acessível e instaurar um diálogo com os fiéis do mundo inteiro sobre as necessidades e os efeitos da caridade para com os necessitados. Para fazer isso, foram criados o site e os canais sociais dedicados à tradição milenar.

Para mais informações sobre as atividades do Óbolo de São Pedro consulte o site do organismo.

(MJ)

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Em visita surpresa, Papa dá bênção pascal a famílias em Ostia

Cidade do Vaticano (RV) – O Santo Padre quis também no mês de maio dar continuidade às “Sextas-feiras da Misericórdia”, sinais que se inspiram nas obras de misericórdia corporais e espirituais que o Papa fez durante do Jubileu.

Na tarde desta sexta-feira (19/05) o Papa saiu do Vaticano e foi até Ostia – litoral romano. Como sinal de proximidade às famílias residentes na periferia de Roma, Francisco abençoou algumas casas, como faz o pároco todos os anos durante o período pascal, informa um comunicado da Sala de Imprensa da Santa Sé.

Dois dias antes, Pe. Plinio Poncina, pároco da paróquia Stella Maris, uma das seis paróquias de Ostia, havia fixado – como de costume – um aviso na porta do condomínio de casas populares, avisando às famílias que iria passar para a habitual bênção pascal às residências, lê-se ainda no comunicado.

Os inquilinos foram tomados de grande surpresa quando, ao invés do pároco, se depararam com o Papa Francisco ao tocar-lhes a campainha.

(RL)

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