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Calendário das celebrações presididas pelo Papa no mês de junho

Cidade do Vaticano (RV) – Foi publicado esta quinta-feira (18/05) o calendário das celebrações a serem presididas pelo Santo Padre no mês de junho. No dia 4, domingo de Pentecostes, o Pontífice presidirá à santa missa às 10h30 locais na Praça São Pedro.

No domingo, dia 18, solenidade de Corpus Christi, o Papa presidirá à Eucaristia às 19h locais na Basílica de São João de Latrão – sede da Diocese de Roma –, seguida da Procissão com o Santíssimo até a Basílica de Santa Maria Maior e da Bênção Eucarística.

Na quinta-feira, dia 29, solenidade dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo, Francisco presidira à santa missa às 9h30 locais na Basílica Vaticana, com a bênção dos pálios para os novos arcebispos metropolitanos.

Com relação à mudança de data da celebração de Corpus Christi, o diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Greg Burke, fez a seguinte declaração:

“O Santo Padre Francisco decidiu transferir a celebração litúrgica de Corpus Christi – que se celebra na quinta-feira 15 de junho – para o domingo, dia 18 de junho, a fim de favorecer uma maior participação do Povo de Deus, dos sacerdotes e dos fiéis da Igreja em Roma. Há ainda um segundo motivo: quinta-feira em Roma é um dia normal de trabalho, e assim fazendo se criam menos problemas para a cidade.”

(RL)

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Papa: fragilidade não é um mal, nosso valor é inestimável

Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco recebeu em audiência, nesta quinta-feira (18/05), na Sala Paulo VI, no Vaticano, os doentes de Huntington, seus familiares, associações, médicos e outros profissionais da saúde de várias partes do mundo.

O evento nasce da condição vivida por famílias provenientes da América do Sul, onde a enfermidade tem uma incidência de 500 a 1000 vezes maior em relação a outras regiões do mundo.

O mal de Huntington ou coreia de Huntington é uma doença neurológica hereditária caracterizada por causar movimentos corporais anormais e falta de coordenação, afetando várias habilidades mentais e alguns aspectos da personalidade. Por ser uma doença genética, atualmente, não tem cura. Deve o seu nome ao médico estadunidense, George Huntington.

Compromisso

“Sei que alguns de vocês tiveram que enfrentar uma viagem longa e não fácil para estar aqui hoje. Agradeço a cada um e alegro-me por sua presença. Ouvi suas histórias e fadigas que a cada dia enfrentam. Entendi que com muita tenacidade e dedicação os seus familiares, os médicos, profissionais da saúde e voluntários estão ao seu lado num caminho que apresenta muitas subidas, algumas muito íngremes.”

“Durante muito tempo o medo e as dificuldades que caracterizaram a vida dos doentes de Huntington criaram em torno deles desentendimentos, barreiras e marginalizações. Em muitos casos os doentes e seus familiares viveram o drama da vergonha, do isolamento e do abandono. Hoje, estamos aqui porque queremos dizer a nós mesmos e ao mundo: ‘Oculta nunca mais’. Não se trata simplesmente de um slogan, mas de um compromisso em que todos são protagonistas”, disse o Papa.

Fragilidade

“A força e a convicção com as quais pronunciamos essas palavras vem do que o próprio Jesus nos ensinou. Durante o seu ministério, Ele encontrou muitos doentes, carregou sobre si seus sofrimentos, derrubou os muros do estigma e da marginalização que impediam a muitos deles de se sentirem respeitados e amados.”

“Para Jesus a doença nunca foi um obstáculo para encontrar o ser humano, pelo contrário. Ele nos ensinou que a pessoa humana é sempre preciosa, dotada de dignidade que nada e ninguém pode cancelar, nem mesmo a doença. A fragilidade não é um mal e a doença, expressão da fragilidade, não pode e não deve nos fazer esquecer que aos olhos de Deus o nosso valor permanece inestimável.”

Solidariedade

Segundo Francisco, a doença pode ser ocasião de encontro, de partilha e solidariedade. “Os doentes que encontravam Jesus eram regenerados por essa consciência. Eles se sentiam ouvidos, respeitados e amados. Que nenhum de vocês se sinta sozinho, não se sinta um peso e nem a necessidade de fugir. Vocês são preciosos aos olhos de Deus, são preciosos aos olhos da Igreja.”

Aos familiares, o Papa disse que “quem vive a doença de Huntington sabe que ninguém pode realmente superar a solidão e o desespero a não ser junto das pessoas que com abnegação e constância se tornam companheiras de viagem. Não cedam à tentação do senso de vergonha e de culpa. A família é o lugar privilegiado de vida e dignidade, e vocês podem colaborar na construção da rede de solidariedade e ajuda que somente a família é capaz de garantir e que é por primeira chamada a viver.”

Desafios

O Papa agradeceu também aos médicos, profissionais de saúde e voluntários das associações envolvidas na doença de Huntington. “Dentre vocês estão os profissionais de saúde do Hospital Casa Alívio do Sofrimento que com a assistência e pesquisa dão uma contribuição importante neste campo a esta obra da Santa Sé.”

“O serviço de todos vocês é precioso, pois através de seu compromisso e iniciativa tomam forma concreta a esperança e o entusiasmo das famílias que confiam em vocês. Os desafios de diagnóstico, terapêuticos e assistenciais que a doença apresenta são muitos. Sejam pontos de referência para os pacientes e seus familiares, que em várias circunstâncias enfrentam as provações da doença num contexto social e sanitário que muitas vezes não está à altura da dignidade da pessoa humana.”

O Papa recordou que “à doença muitas vezes se acrescentam a pobreza, separações forçadas e uma sensação geral de desânimo e desconfiança. Portanto, as associações e agências nacionais e internacionais são vitais. Sejam como os braços que Deus usa para semear esperança. Sejam vozes que reivindicam os direitos dessas pessoas!”

Esperança

Aos geneticistas e cientistas presentes, Francisco disse que “sem poupar energias eles se dedicam ao estudo e busca de uma terapia para a doença de Huntington”. Desse esforço “depende a esperança de encontrar o caminho para a cura definitiva da doença, mas também para a melhoria das condições de vida dos doentes e o acompanhamento, sobretudo nas fases delicadas do diagnóstico”.

O Papa os encorajou a seguir adiante “sempre com meios que não contribuam para alimentar a cultura do descarte que se insinua também no mundo da pesquisa científica. Alguns ramos da pesquisa utilizam embriões humanos, causando inevitavelmente a sua destruição. Sabemos que nenhuma finalidade, por mais nobre que seja, como a previsão de uma utilidade para a ciência, para outros seres humanos ou para a sociedade, pode justificar a destruição de embriões humanos”.

“Que a vida de cada um de vocês possa ser testemunho vivo da esperança que Cristo nos doou. Através do sofrimento passa também a estrada fecunda do bem que podemos percorrer juntos”, concluiu Francisco.

(MJ)

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Papa: o amor de Jesus é sem medida, não seguir os “amores” mundanos

Cidade do Vaticano (RV) – O amor de Jesus é sem medida, não como os amores mundanos, que buscam poder e vaidade. Foi o que disse o Papa Francisco na Missa matutina (18/05) na Casa Santa Marta.

“Assim como o Pai me amou, também eu vos amei”: o Pontífice desenvolveu sua homilia partindo da afirmação de Jesus, que destaca como o seu amor seja infinito. O Senhor, observou ainda, nos pede que permaneçamos no Seu amor “porque é o amor do Pai” e nos convida a observar os Seus mandamentos. Para Francisco, “certamente os Dez Mandamentos são a base, o fundamento, mas é preciso seguir todas as coisas que Jesus nos ensinou, os mandamentos da vida cotidiana”, que representam “um modo de viver cristão”.

Uma coisa é querer bem, outra é amar

A lista dos mandamentos de Jesus é muito ampla, afirmou Francisco, mas “o cerne é um: o amor do Pai por Ele o amor Dele por nós”:

“Existem outros amores. Também o mundo nos propõe outros amores: o amor ao dinheiro, por exemplo, o amor à vaidade, exibir-se, o amor ao orgulho, o amor ao poder, inclusive cometendo muitas injustiças para ter mais poder… São outros amores, este não é de Jesus e não é do Pai. Ele nos pede para permanecer no seu amor, que é o amor do Pai. Pensemos também nesses outros amores que nos afastam do amor de Jesus. E também, existem outras medidas para amar: amar pela metade, isso não é amar. Uma coisa é querer bem, outra é amar.”

O amor de Deus é sem medida

“Amar – destacou – é mais do que querer bem”. Qual é, portanto, “a medida do amor”, se pergunta Francisco: “A medida do amor é amar sem medida”:

“E assim, realizando esses mandamentos que Jesus nos deixou, permaneceremos no Seu amor, que é o amor do Pai, é o mesmo. Sem medida. Sem este amor morno ou interesseiro. ‘Mas porque, Senhor, nos lembra dessas coisas?’, podemos perguntar. ‘Para que a minha alegria esteja em vocês e esta alegria seja plena’. Se o amor do Pai vai até Jesus, Jesus nos ensina o caminho do amor: o coração aberto, amar sem medida, deixando de lado outros amores”.

A missão do cristão é obedecer a Deus e doar alegria às pessoas

“O grande amor por Ele – acrescentou o Papa – é permanecer neste amo e se há alegria”; “o amor e a alegria são um dom”. Dons que devemos pedir ao Senhor:

“Pouco tempo atrás, um sacerdote foi nomeado bispo. Foi visitar seu pai, já idoso, para dar-lhe a notícia. Este homem idoso, aposentado, homem humilde, um operário durante toda a vida, não tinha frequentado a universidade, mas tinha a sabedoria da vida. Deu somente dois conselhos para o filho: ‘Obedeça e dê alegria às pessoas’. Este homem tinha entendido isso: obedeça ao amor do Pai, sem outros amores, obedeça a este dom e, depois, dê alegria às pessoas. E nós, cristãos, leigos, sacerdotes, consagrados, bispos, devemos dar alegria às pessoas. Mas por que? Por isso, pelo caminho do amor, sem qualquer interesse, somente pelo caminho do amor. A nossa missão cristã é dar alegria às pessoas.”

O Papa concluiu: “Que o Senhor proteja, como pedimos nas orações, este dom de permanecer no amor de Jesus para poder dar alegria às pessoas”.

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Paraguai: Bispos reiteram compromisso em combater abusos

Assunción (RV) – Diante das acusações de abusos de menores e de outros crimes por parte dos membros da Igreja no Paraguai, os bispos do país expressaram a sua “imensa dor pelo escândalo provocado por aqueles que causaram graves consequências a pessoas vulneráveis”.

“Não aceitamos estes fatos e os condenamos – lê-se em um comunicado da Conferência Episcopal do Paraguai divulgado nos dias passados – porque contrariam a mensagem e a missão da Igreja cristã e pedimos perdão por todos eles”.

Empenho pela verdade e transparência

Entre as acusações que envolvem o clero, a nota dos bispos faz menção ao caso de Carlos Ibáñez, sacerdote argentino acusado de ter cometido abusos contra diversos menores em Córdoba, Argentina, e que entrou no Paraguai em 1992.

“Rejeitamos a acusação de acobertamento dos fatos e reafirmamos o nosso compromisso com a verdade, a transparência e uma ação decidida”. Os bispos reiteraram, outrossim, que continuarão “com oportunas verificações, segundo as disposições do Protocolo de investigação sobre denúncias de abusos sexuais contra menores, elaborado por expoentes do clero em julho de 2015, até os casos serem esclarecidos”. “Que os culpados – afirma a nota – sejam severamente punidos na forma mais adequada”. Os bispos também manifestaram satisfação pelo “papel desempenhado pela mídia na formação da opinião pública”.

Compromisso com a prevenção

No que diz respeito às vítimas, os bispos paraguaios expressaram sua “proximidade”, reiterando o compromisso em “combater resolutamente” esta chaga.

“Confiamos à fervorosa oração de toda a comunidade eclesial – conclui o comunicado – a missão de evangelização que temos enquanto Igreja”. (JE)

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Ilha de Ischia será consagrada ao Coração Imaculado de Maria

Ischia (RV) – “Consagraremos nossa Igreja e toda a Ilha à Virgem Maria, pedindo a Nossa Senhora que nos coloque todos em seu Coração Imaculado a fim de que também nossos corações, como o Seu, sejam capazes de bater por Seu Filho Jesus e pela causa do Reino de Deus.”

É o que escreve o bispo de Ischia – famosa ilha do golfo de Nápoles, sul da Itália –, Dom Pietro Lagnese, numa carta pastoral com a qual, na memória da Virgem de Fátima, comunica à diocese “o desejo de fazer um ato de consagração à Santa Mãe de Deus”, a realizar-se em 13 de outubro com a consagração da diocese e da Ilha ao Coração Imaculado de Maria.

Atenção aos pobres e marginalizados

Que o coração dos fiéis sejam “corações de carne e não de pedra, corações que ardam e não lentos no crer na Palavra; corações capazes de amar a Deus sobre todas as coisas e, como irmãos, aos que encontrarmos em nosso caminho, começando pelos mais pobres e marginalizados”, são os votos do prelado, reporta a agência Sir.

Em procissão com a imagem de Nossa Senhora de Fátima

O ato de consagração será feito ao término de uma procissão com uma pequena imagem de Nossa Senhora proveniente do Santuário de Fátima, em Portugal.

“Convido as comunidades paroquiais, com a ajuda dos presbíteros, a se prepararem espiritualmente para o ato de consagração, a fim de que dele possam brotar, para cada um de nós e para toda a nossa Igreja, graças de conversão e de vida nova e frutos abundantes de santidade”, conclui o bispo da diocese insular. (RL)

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