Senhor da Messe e Pastor do Rebanho,
faze ressoar em nossos ouvidos
teu forte e suave convite:
“Vem e segue-me”.
Derrama sobre nós o teu Espírito,
que Ele nos dê Sabedoria para ver o caminho
e generosidade para seguir tua voz.
Senhor, que a Messe não se perca por falta de Operários.
Desperta nossas comunidades para a Missão.
Ensina nossa vida a ser serviço. Fortalece os que querem dedicar-se ao Reino,
na vida consagrada e religiosa.
Senhor, que o Rebanho não pereça por falta de Pastores.
Sustenta a fidelidade de nossos bispos, padres e diáconos.
Dá perseverança a nossos seminaristas. Desperta o coração de nossos jovens para o ministério pastoral em tua Igreja.
Senhor da Messe e Pastor do Rebanho,
chama-nos para o serviço de teu povo.
Maria,
Mãe da Igreja, modelo dos servidores do Evangelho,
ajuda-nos a responder SIM.
O Mês Vocacional, instituído no Brasil há quase 40 anos, vem celebrando e homenageando todas as vocações no decorrer das semanas de agosto. É uma especificidade de nosso País, graças à sensibilidade de tantas pessoas envolvidas naquele contexto de final da década de 70 e início da década de 80. Uma bonita história que merece ser recordada, mesmo que brevemente, como poderemos ver na primeira parte do subsídio do Mês Vocacional de 2020.
Outras “datas vocacionais” foram acrescentadas no decorrer dos anos. Um exemplo é o “Dia da Vida Consagrada”, instituído por São João Paulo II em 1995, e celebrado em 2 de fevereiro, na festa da Apresentação do Senhor. Isso não impede, porém, que em cada uma das semanas do mês de agosto, de domingo a sábado, voltemos nossas atenções para um grupo específico de vocações, de tal forma que todas sejam contempladas:
a. primeira semana (este ano, de 2 a 8 de agosto), as vocações dos diáconos, presbíteros e bispos (ministérios ordenados);
b. segunda semana (de 9 a 15), a vocação do pai, da mãe e dos filhos (a família). A Pastoral Familiar celebra a Semana Nacional da Família, com subsídios específicos;
c. terceira semana (de 16 a 22), a vocação das pessoas de vida consagrada (aqueles que fazem os votos de Castidade, Pobreza e Obediência). A Semana Nacional da Vida Consagrada, a partir deste ano, é uma novidade no mês vocacional;
d. quarta semana (de 23 a 29), a vocação dos cristãos leigos e leigas e seus diversos serviços na comunidade (ministérios não ordenados);
e. no último domingo, dia 30, celebramos o Dia dos Catequistas, homenageando e valorizando essa vocação tão importante nas comunidades.
O subsídio do Mês Vocacional de 2020 foi pensado e elaborado, a partir do tema “Amados e chamados por Deus”(ChV, n. 112),1 para se rezar juntos no mês vocacional, por todas vocações. Há três propostas de Terço Vocacional, que poderão ser recitados em família ou em grupo, e três opções de “eventos” ou iniciativas que poderão ser organizados na comunidade: um encontro vocacional para despertar vocações; uma vigília vocacional; e uma leitura orante vocacional. Poderão ser realizados envolvendo – preferencialmente – os jovens, pela própria natureza da idade: é durante a juventude que a dimensão vocacional desperta com maior vigor.
As propostas apresentadas poderão ser utilizadas de acordo com as realidades e necessidades, sem uma ordem sequencial obrigatória. Para a abertura do mês vocacional no dia 1º, um sábado, seria muito oportuna a celebração da Vigília Vocacional, por exemplo. E, na conclusão do mês, no dia 31, uma segunda-feira, o Terço Vocacional com os Mistérios da Luz cairia muito bem. A equipe vocacional ou o animador vocacional discernirá a melhor maneira de utilização do subsídio, incrementando com elementos e símbolos locais.
Vale ressaltar que algumas celebrações litúrgicas ou “sociais” determinaram a sequência das vocações nas semanas de agosto. Não é uma escala da mais importante para a menor das vocações, pois sabemos que a Igreja é uma assembleia dos chamados (PDV, n. 34). São João Maria Vianney, padroeiro dos párocos (4 de agosto), e São Lourenço, padroeiro dos diáconos (10 de agosto), influenciaram na celebração do ministério ordenado na primeira semana do mês vocacional.
O dia dos pais, celebrado no segundo domingo de agosto, fez com que celebremos a vocação da família na segunda semana. A Solenidade da Assunção de Nossa Senhora, no Brasil celebrada no terceiro domingo de agosto, “puxou” a vocação dos consagrados e consagradas para a terceira semana. Maria é modelo de toda vocação à vida consagrada, Ela que disse “sim” ao chamado específico de Deus, de ser a Mãe de Deus, servidora da humanidade. E, finalmente, na última semana, celebramos a vocação dos ministérios não ordenados, ou seja, de todos os demais que exercem sua vocação, seu serviço na comunidade, a começar pelos catequistas, somando todos os demais ministérios.
Desejamos que os animadores vocacionais possam celebrar o mês vocacional de 2020 com muita alegria e disposição, abusando da criatividade e contagiando as comunidades eclesiais para que se sintam vocacionadas e dispostas a dizer “sim” ao chamado de Deus, de ser operário e operária na messe do Senhor.
https://portalkairos.org/wp-content/uploads/2020/07/mes-vocacional-2020-destaque.png500750Portal kairóshttps://portalkairos.org/wp-content/uploads/2019/09/portalkairos-site.pngPortal kairós2020-07-29 00:42:492020-08-04 13:51:56Apresentando o Mês Vocacional de 2020
O objetivo geral da próxima CFE é, através do diálogo amoroso e do testemunho da unidade na diversidade, inspirados e inspiradas no amor de Cristo, “convidar comunidades de fé e pessoas de boa vontade para pensar, avaliar e identificar caminhos para a superação das polarizações e das violências que marcam o mundo atual.”
CF 2021 / CFE 2021
Tema: “Fraternidade e diálogo: compromisso de amor”
Lema: “Cristo é a nossa paz: do que era dividido fez uma unidade” (Ef 2, 14ª)
Letra: Frei Telles Ramon, O. de M. Música: Adenor Leonardo Terra
01 – Venham todos, vocês, venham todos,
Reunidos num só coração, (cf. At 4, 32)
De mãos dadas formando a aliança,
Confirmados na mesma missão. (2x)
Refrão:
Em nome de Cristo, que é a nossa paz!
Em nome de Cristo, que a vida nos traz:
Do que estava dividido, unidade Ele faz!
Do que estava dividido, unidade Ele faz! (cf. Ef 2,14a)
02 – Venham todos, vocês, meus amigos,
Caminhar com o Mestre Jesus,
Ele vem revelar a Escritura
Como fez no caminho à Emaús. (cf. Lc 24) (2x)
03 – Venham todos, vocês, testemunhas,
Construamos a plena unidade
No diálogo comprometido
Com a paz e a fraternidade. (2x)
04 – Venham todos, mulheres e homens,
Superar toda polaridade,
Pois em Cristo nós somos um povo,
Reunidos na diversidade. (2x)
05 – Venham jovens, idosos, crianças
E vivamos o amor-compromisso
Na partilha, no dom da esperança
E na fé que se torna serviço. (2x)
https://portalkairos.org/wp-content/uploads/2020/07/hino-cfe-2021-pk.png500750Portal kairóshttps://portalkairos.org/wp-content/uploads/2019/09/portalkairos-site.pngPortal kairós2020-07-22 00:11:362024-06-21 17:45:48Lançado o clipe do hino da Campanha da Fraternidade 2021
Jesus continua a anunciar o Reino de Deus por meio de parábolas. Suas comparações tocam o cotidiano do povo para levar todos a compreenderem mais profundamente o amor de Deus pela humanidade, Em primeiro momento, o Reino de Deus é apresentado não como uma realidade evidente, aos olhos de todos, mas como um tesouro escondido. Assim, o Reino é fruto de uma busca contínua e, ao ser encontrado, merece empenhar tudo para conquistá-lo. Do mesmo modo, a comparação com a pedra preciosa traz o reino não como algo comum e corriqueiro, mas como uma raridade, que não se encontra todo dia. Mas, quando encontrado, essa raridade se toma abundante, valendo a pena deixar tudo para abraçar o Reino de Deus como o sentido mais profundo da vida. A comparação com a rede de pesca mostra, por outro lado, que Deus sempre busca a todos, sem distinção. Mas aqueles que não aderem à dinâmica do Reino também não são capazes de acolhê-lo e de vivê-lo.
Dizer que compreendemos tudo isso significa que aceitamos entrar na dinâmica que Jesus nos propõe. Primeiramente, é preciso muita sabedoria para perceber os sinais do Reino nos caminhos da história. Salomão agradou o Senhor ao pedir um coração capaz de governar e de discernir entre o bem e o mal. Por não pensar em si mesmo, mas sim no projeto que Deus estava oferecendo a ele, foi agraciado com a sabedoria divina. Também o Apóstolo Paulo nos convida a compreender nossa vida dentro do projeto de Deus. Assim seremos capazes de nos compreender como vocacionados à salvação e, na fé, descobriremos que tudo concorre para nosso bem, se de fato nos deixamos guiar pela vontade divina.
Reino de Deus: uma proposta atual
A sociedade pós-moderna, em que vivemos, é marcada pelo ritmo cada vez mais acelerado, como disse Papa Francisco (Laudato si n. 18). A pluralidade de ofertas desafia nossa capacidade de escolhas, e a velocidade acaba sendo um obstáculo para a contemplação do sentido profundo da vida. A sabedoria para escolher entre bem e mal, mas sobretudo para reconhecê-los nas situações específicas que nos são apresentadas, continua a nos faltar em tantos momentos de se tomar decisões cruciais. Falta-nos a sabedoria para encontrar o Reino de Deus, escondido no meio da correria e da busca incessante pela novidade, pela última notícia, pela última atualização dos softwares. Não se trata de desprezar as inovações. Mas é essencial que percebamos o “para que” de tudo isso. A pergunta pelo sentido da vida tem ficado de lado nas ofertas do tempo presente. Nesse sentido, o Reino de Deus é uma proposta atual que precisa ser vivida e anunciada de modo sempre novo. Resta-nos reconhecer a complexidade que nos cerca e abrirmos o Coração para acolher a sabedoria divina, que nos ajudará a não nos perdermos no emaranhado de propostas e situações que nos cercam.
Sugestões litúrgicas para a missa do 17° Domingo do Tempo Comum 2020 – Ano A
– Ato penitencial: convidar uma pessoa para entrar com um cartaz, com o desenho de um relógio grande, e outras cinco pessoas para levarem cartazes com sinais de interrogação. Após a entrada desses símbolos, convidar a assembleia a meditar sobre como tem vivido o tempo, que é graça de Deus.
-Entrada da Palavra: fazer entrar uma caixa cheia de pérolas, representadas por bloquinhos de papel dourado, e uma rede com peixes grandes e pequenos (pode-se utilizar isopor) precedendo a entrada da Bíblia, a qual será acolhida pela comunidade com palmas. Dentro de cada pérola, pode-se colocar uma frase bíblica a ser entregue para os participantes, no fim da celebração.
– Profissão de Fé: rezar a Profissão de fé em dois coros, conforme proposto no folheto.
– Preces da comunidade: elaborar uma prece especial para a juventude e para os idosos, momentos que mais desafiam a busca do sentido de vida.
Sugestões de repertório para a missa do 17° Domingo do Tempo Comum 2020 – Ano A (O Domingo)
Abertura: Acolhe os oprimidos
Aclamação: Aleluia! Eu te louvo
Oferendas: A mesa Santa
Comunhão: É bom estarmos
https://portalkairos.org/wp-content/uploads/2020/07/17-tempo-comum-perola-ano-a.png500750Portal kairóshttps://portalkairos.org/wp-content/uploads/2019/09/portalkairos-site.pngPortal kairós2020-07-19 01:00:442020-07-26 10:52:45Reflexão e sugestão para a Missa do 17° Domingo do Tempo Comum 2020 – Ano A
O Reino dos céus é o precioso tesouro que o Senhor nos dá. Nele encontramos vida plena, repleta de paz, alegria e amor. Nesta Eucaristia Deus nos chama a descobrir sempre mais o grande valor desse tesouro e fazê-lo brilhar no mundo por meio da nossa vida e das nossas boas obras.
Com nossa vida e nossa disposição de viver conformes à imagem de Jesus, damos testemunho de que o Reino de Deus é um tesouro precioso que o Senhor nos concede.
O REINO É BUSCA E DESCOBERTA
Três das sete parábolas que Jesus conta no cap. 13 de Mateus estão no texto evangélico de hoje. São parábolas que falam do Reino de Deus e das transformações que ele provoca.
O Reino é um tesouro escondido que um homem encontra no campo. Sabendo de seu valor incomparável, com alegria esse homem vende tudo para comprar o campo onde se encontra aquele tesouro. Obviamente Jesus não está querendo dizer que alguém possa comprar o Reino, possuí-lo com operações individualistas de compra e venda. O tesouro escondido que se revela é o próprio modo de ser e de agir de Jesus que seus discípulos assumem. São as atitudes diferentes, de justiça e misericórdia, que transformam o mundo para o Reinado de Deus.
Reconhecer o Reino já em ação no mundo é ter a sabedoria do discernimento. Discernimento que dá sentido autêntico à vida, levando-nos a viver “cheios de alegria” verdadeira, mesmo em meio aos conflitos e dificuldades, fazendo escolhas coerentes com os valores que o Mestre nos deixou.
O Reino, além de se deixar encontrar, depende de nossas buscas. Como o comprador de pérolas que vive à procura e reconhece, na pérola mais preciosa, o bem maior. Ele também sabe discernir o valor do Reino diante de todas as riquezas que possam fascinar seu coração.
O Reino, ainda, é como uma rede de arrasto sendo lançada ao mar, apanhando todo tipo de peixe. A separação entre bons e maus será no final dos tempos, pois o Reino acontece aqui, sem excluir ninguém. Ele se mostra a todos, e todos têm a possibilidade de procurá-lo como bem maior.
À medida que nos tornamos “discípulos do Reino dos céus”, vamos tirando do tesouro “coisas novas e velhas”. Pois nem tudo o que é antigo deixou de valer e precisa ser descartado, assim como nem tudo o que é novo é bom. O critério permanece sempre o da justiça que traz ao mundo o Reinado de Deus, e não outros reinados. Antigas ou novas, o importante é que as coisas que cultivamos e oferecemos ao mundo nos mantenham comprometidos com o Reino. Afinal, onde está nosso tesouro, aí estará nosso coração, nossas opções de vida.
Pe. Paulo Bazaglia, ssp / Portal Kairós
https://portalkairos.org/wp-content/uploads/2020/07/17-domingo-tempo-comum-ano-a-1.png500750Portal kairóshttps://portalkairos.org/wp-content/uploads/2019/09/portalkairos-site.pngPortal kairós2020-07-18 20:24:502020-07-19 01:31:3726 de julho – Missa do 17° Domingo do Tempo Comum 2020
Oração Vocacional 2020
/em Vocacional, Vocacional 2020Oração Vocacional
Senhor da Messe e Pastor do Rebanho,
faze ressoar em nossos ouvidos
teu forte e suave convite:
“Vem e segue-me”.
Derrama sobre nós o teu Espírito,
que Ele nos dê Sabedoria para ver o caminho
e generosidade para seguir tua voz.
Senhor,
que a Messe não se perca por falta de Operários.
Desperta nossas comunidades para a Missão.
Ensina nossa vida a ser serviço.
Fortalece os que querem dedicar-se ao Reino,
na vida consagrada e religiosa.
Senhor,
que o Rebanho não pereça por falta de Pastores.
Sustenta a fidelidade de nossos bispos, padres e diáconos.
Dá perseverança a nossos seminaristas.
Desperta o coração de nossos jovens para o ministério pastoral em tua Igreja.
Senhor da Messe e Pastor do Rebanho,
chama-nos para o serviço de teu povo.
Maria,
Mãe da Igreja, modelo dos servidores do Evangelho,
ajuda-nos a responder SIM.
Amém!
Apresentando o Mês Vocacional de 2020
/em Vocacional, Vocacional 2020Mês Vocacional de 2020
O Mês Vocacional, instituído no Brasil há quase 40 anos, vem celebrando e homenageando todas as vocações no decorrer das semanas de agosto. É uma especificidade de nosso País, graças à sensibilidade de tantas pessoas envolvidas naquele contexto de final da década de 70 e início da década de 80. Uma bonita história que merece ser recordada, mesmo que brevemente, como poderemos ver na primeira parte do subsídio do Mês Vocacional de 2020.
Outras “datas vocacionais” foram acrescentadas no decorrer dos anos. Um exemplo é o “Dia da Vida Consagrada”, instituído por São João Paulo II em 1995, e celebrado em 2 de fevereiro, na festa da Apresentação do Senhor. Isso não impede, porém, que em cada uma das semanas do mês de agosto, de domingo a sábado, voltemos nossas atenções para um grupo específico de vocações, de tal forma que todas sejam contempladas:
a. primeira semana (este ano, de 2 a 8 de agosto), as vocações dos diáconos, presbíteros e bispos (ministérios ordenados);
b. segunda semana (de 9 a 15), a vocação do pai, da mãe e dos filhos (a família). A Pastoral Familiar celebra a Semana Nacional da Família, com subsídios específicos;
c. terceira semana (de 16 a 22), a vocação das pessoas de vida consagrada (aqueles que fazem os votos de Castidade, Pobreza e Obediência). A Semana Nacional da Vida Consagrada, a partir deste ano, é uma novidade no mês vocacional;
d. quarta semana (de 23 a 29), a vocação dos cristãos leigos e leigas e seus diversos serviços na comunidade (ministérios não ordenados);
e. no último domingo, dia 30, celebramos o Dia dos Catequistas, homenageando e valorizando essa vocação tão importante nas comunidades.
O subsídio do Mês Vocacional de 2020 foi pensado e elaborado, a partir do tema “Amados e chamados por Deus”(ChV, n. 112),1 para se rezar juntos no mês vocacional, por todas vocações. Há três propostas de Terço Vocacional, que poderão ser recitados em família ou em grupo, e três opções de “eventos” ou iniciativas que poderão ser organizados na comunidade: um encontro vocacional para despertar vocações; uma vigília vocacional; e uma leitura orante vocacional. Poderão ser realizados envolvendo – preferencialmente – os jovens, pela própria natureza da idade: é durante a juventude que a dimensão vocacional desperta com maior vigor.
As propostas apresentadas poderão ser utilizadas de acordo com as realidades e necessidades, sem uma ordem sequencial obrigatória. Para a abertura do mês vocacional no dia 1º, um sábado, seria muito oportuna a celebração da Vigília Vocacional, por exemplo. E, na conclusão do mês, no dia 31, uma segunda-feira, o Terço Vocacional com os Mistérios da Luz cairia muito bem. A equipe vocacional ou o animador vocacional discernirá a melhor maneira de utilização do subsídio, incrementando com elementos e símbolos locais.
Baixe o Cartaz do Mês Vocacional 2020:
Vale ressaltar que algumas celebrações litúrgicas ou “sociais” determinaram a sequência das vocações nas semanas de agosto. Não é uma escala da mais importante para a menor das vocações, pois sabemos que a Igreja é uma assembleia dos chamados (PDV, n. 34). São João Maria Vianney, padroeiro dos párocos (4 de agosto), e São Lourenço, padroeiro dos diáconos (10 de agosto), influenciaram na celebração do ministério ordenado na primeira semana do mês vocacional.
O dia dos pais, celebrado no segundo domingo de agosto, fez com que celebremos a vocação da família na segunda semana. A Solenidade da Assunção de Nossa Senhora, no Brasil celebrada no terceiro domingo de agosto, “puxou” a vocação dos consagrados e consagradas para a terceira semana. Maria é modelo de toda vocação à vida consagrada, Ela que disse “sim” ao chamado específico de Deus, de ser a Mãe de Deus, servidora da humanidade. E, finalmente, na última semana, celebramos a vocação dos ministérios não ordenados, ou seja, de todos os demais que exercem sua vocação, seu serviço na comunidade, a começar pelos catequistas, somando todos os demais ministérios.
Desejamos que os animadores vocacionais possam celebrar o mês vocacional de 2020 com muita alegria e disposição, abusando da criatividade e contagiando as comunidades eclesiais para que se sintam vocacionadas e dispostas a dizer “sim” ao chamado de Deus, de ser operário e operária na messe do Senhor.
Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada / Portal Kairós
Lançado o clipe do hino da Campanha da Fraternidade 2021
/em Campanha da Fraternidade, Campanhas da Igreja, CF 2021O objetivo geral da próxima CFE é, através do diálogo amoroso e do testemunho da unidade na diversidade, inspirados e inspiradas no amor de Cristo, “convidar comunidades de fé e pessoas de boa vontade para pensar, avaliar e identificar caminhos para a superação das polarizações e das violências que marcam o mundo atual.”
Veja o clipe do Hino da Campanha da Fraternidade 2021
Letra do Hino da CF 2021
Hino Campanha da Fraternidade 2021
CF 2021 / CFE 2021
Tema: “Fraternidade e diálogo: compromisso de amor”
Lema: “Cristo é a nossa paz: do que era dividido fez uma unidade” (Ef 2, 14ª)
Letra: Frei Telles Ramon, O. de M.
Música: Adenor Leonardo Terra
01 – Venham todos, vocês, venham todos,
Reunidos num só coração, (cf. At 4, 32)
De mãos dadas formando a aliança,
Confirmados na mesma missão. (2x)
Refrão:
Em nome de Cristo, que é a nossa paz!
Em nome de Cristo, que a vida nos traz:
Do que estava dividido, unidade Ele faz!
Do que estava dividido, unidade Ele faz! (cf. Ef 2,14a)
02 – Venham todos, vocês, meus amigos,
Caminhar com o Mestre Jesus,
Ele vem revelar a Escritura
Como fez no caminho à Emaús. (cf. Lc 24) (2x)
03 – Venham todos, vocês, testemunhas,
Construamos a plena unidade
No diálogo comprometido
Com a paz e a fraternidade. (2x)
04 – Venham todos, mulheres e homens,
Superar toda polaridade,
Pois em Cristo nós somos um povo,
Reunidos na diversidade. (2x)
05 – Venham jovens, idosos, crianças
E vivamos o amor-compromisso
Na partilha, no dom da esperança
E na fé que se torna serviço. (2x)
Leia mais
Reflexão e sugestão para a Missa do 17° Domingo do Tempo Comum 2020 – Ano A
/em Liturgia Católica17° Domingo do Tempo Comum 2020 – Ano A
lRs 3,5.7-12; SI 118; Rm 8,28-30; Mt 13,44-52
26 de julho – Missa do 17° Domingo do Tempo Comum 2020
Áudio para a Missa do 17° Domingo do Tempo Comum 2020
Folhetos da Missa do 17º Domingo do Tempo Comum 2020 – 26/07/2020 para imprimir
Leituras de Domingo: 17° Domingo do Tempo Comum 2020
Um tesouro escondido, um sentido a se descobrir
Jesus continua a anunciar o Reino de Deus por meio de parábolas. Suas comparações tocam o cotidiano do povo para levar todos a compreenderem mais profundamente o amor de Deus pela humanidade, Em primeiro momento, o Reino de Deus é apresentado não como uma realidade evidente, aos olhos de todos, mas como um tesouro escondido. Assim, o Reino é fruto de uma busca contínua e, ao ser encontrado, merece empenhar tudo para conquistá-lo. Do mesmo modo, a comparação com a pedra preciosa traz o reino não como algo comum e corriqueiro, mas como uma raridade, que não se encontra todo dia. Mas, quando encontrado, essa raridade se toma abundante, valendo a pena deixar tudo para abraçar o Reino de Deus como o sentido mais profundo da vida. A comparação com a rede de pesca mostra, por outro lado, que Deus sempre busca a todos, sem distinção. Mas aqueles que não aderem à dinâmica do Reino também não são capazes de acolhê-lo e de vivê-lo.
Dizer que compreendemos tudo isso significa que aceitamos entrar na dinâmica que Jesus nos propõe. Primeiramente, é preciso muita sabedoria para perceber os sinais do Reino nos caminhos da história. Salomão agradou o Senhor ao pedir um coração capaz de governar e de discernir entre o bem e o mal. Por não pensar em si mesmo, mas sim no projeto que Deus estava oferecendo a ele, foi agraciado com a sabedoria divina. Também o Apóstolo Paulo nos convida a compreender nossa vida dentro do projeto de Deus. Assim seremos capazes de nos compreender como vocacionados à salvação e, na fé, descobriremos que tudo concorre para nosso bem, se de fato nos deixamos guiar pela vontade divina.
Reino de Deus: uma proposta atual
A sociedade pós-moderna, em que vivemos, é marcada pelo ritmo cada vez mais acelerado, como disse Papa Francisco (Laudato si n. 18). A pluralidade de ofertas desafia nossa capacidade de escolhas, e a velocidade acaba sendo um obstáculo para a contemplação do sentido profundo da vida. A sabedoria para escolher entre bem e mal, mas sobretudo para reconhecê-los nas situações específicas que nos são apresentadas, continua a nos faltar em tantos momentos de se tomar decisões cruciais. Falta-nos a sabedoria para encontrar o Reino de Deus, escondido no meio da correria e da busca incessante pela novidade, pela última notícia, pela última atualização dos softwares. Não se trata de desprezar as inovações. Mas é essencial que percebamos o “para que” de tudo isso. A pergunta pelo sentido da vida tem ficado de lado nas ofertas do tempo presente. Nesse sentido, o Reino de Deus é uma proposta atual que precisa ser vivida e anunciada de modo sempre novo. Resta-nos reconhecer a complexidade que nos cerca e abrirmos o Coração para acolher a sabedoria divina, que nos ajudará a não nos perdermos no emaranhado de propostas e situações que nos cercam.
Sugestões litúrgicas para a missa do 17° Domingo do Tempo Comum 2020 – Ano A
– Ato penitencial: convidar uma pessoa para entrar com um cartaz, com o desenho de um relógio grande, e outras cinco pessoas para levarem cartazes com sinais de interrogação. Após a entrada desses símbolos, convidar a assembleia a meditar sobre como tem vivido o tempo, que é graça de Deus.
-Entrada da Palavra: fazer entrar uma caixa cheia de pérolas, representadas por bloquinhos de papel dourado, e uma rede com peixes grandes e pequenos (pode-se utilizar isopor) precedendo a entrada da Bíblia, a qual será acolhida pela comunidade com palmas. Dentro de cada pérola, pode-se colocar uma frase bíblica a ser entregue para os participantes, no fim da celebração.
– Profissão de Fé: rezar a Profissão de fé em dois coros, conforme proposto no folheto.
– Preces da comunidade: elaborar uma prece especial para a juventude e para os idosos, momentos que mais desafiam a busca do sentido de vida.
Sugestões de repertório para a missa do 17° Domingo do Tempo Comum 2020 – Ano A (O Domingo)
Abertura: Acolhe os oprimidos
Aclamação: Aleluia! Eu te louvo
Oferendas: A mesa Santa
Comunhão: É bom estarmos
Cifras e partituras das sugestões CNBB
Semanário litúrgico – catequético – Cantos para a Celebração – 17° Domingo do Tempo Comum 2020
Áudios para a Missa do 17° Domingo do Tempo Comum 2020 – Ano A CNBB:
Padre Anísio Tavares, C.Ss.R. / Portal Kairós
26 de julho – Missa do 17° Domingo do Tempo Comum 2020
/em Liturgia CatólicaMissa do 17° Domingo do Tempo Comum 2020
O REINO É BUSCA E DESCOBERTA
Três das sete parábolas que Jesus conta no cap. 13 de Mateus estão no texto evangélico de hoje. São parábolas que falam do Reino de Deus e das transformações que ele provoca.
O Reino é um tesouro escondido que um homem encontra no campo. Sabendo de seu valor incomparável, com alegria esse homem vende tudo para comprar o campo onde se encontra aquele tesouro. Obviamente Jesus não está querendo dizer que alguém possa comprar o Reino, possuí-lo com operações individualistas de compra e venda. O tesouro escondido que se revela é o próprio modo de ser e de agir de Jesus que seus discípulos assumem. São as atitudes diferentes, de justiça e misericórdia, que transformam o mundo para o Reinado de Deus.
Reconhecer o Reino já em ação no mundo é ter a sabedoria do discernimento. Discernimento que dá sentido autêntico à vida, levando-nos a viver “cheios de alegria” verdadeira, mesmo em meio aos conflitos e dificuldades, fazendo escolhas coerentes com os valores que o Mestre nos deixou.
O Reino, além de se deixar encontrar, depende de nossas buscas. Como o comprador de pérolas que vive à procura e reconhece, na pérola mais preciosa, o bem maior. Ele também sabe discernir o valor do Reino diante de todas as riquezas que possam fascinar seu coração.
O Reino, ainda, é como uma rede de arrasto sendo lançada ao mar, apanhando todo tipo de peixe. A separação entre bons e maus será no final dos tempos, pois o Reino acontece aqui, sem excluir ninguém. Ele se mostra a todos, e todos têm a possibilidade de procurá-lo como bem maior.
À medida que nos tornamos “discípulos do Reino dos céus”, vamos tirando do tesouro “coisas novas e velhas”. Pois nem tudo o que é antigo deixou de valer e precisa ser descartado, assim como nem tudo o que é novo é bom. O critério permanece sempre o da justiça que traz ao mundo o Reinado de Deus, e não outros reinados. Antigas ou novas, o importante é que as coisas que cultivamos e oferecemos ao mundo nos mantenham comprometidos com o Reino. Afinal, onde está nosso tesouro, aí estará nosso coração, nossas opções de vida.
Pe. Paulo Bazaglia, ssp / Portal Kairós