Formação CF-2018: Crescer sem Violência, parte 02

Que Exploração é Essa?

Que exploração é essa? – Episódio 01: A denúncia ajuda o próximo
Que exploração é essa? – Episódio 02: Redes hoteleiras
Que exploração é essa? – Episódio 03: Turismo
Que exploração é essa? – Episódio 04: Perigo virtual
Que exploração é essa? – Episódio 05: Quebrando rótulos

Que Exploração é Essa? O Projeto Crescer sem Violência apresenta a série “Que exploração é essa?”, resultado da parceria da Childhood Brasil com o Canal Futura e apoio Unicef Brasil.

Que exploração é essa? – Episódio 01: A denúncia ajuda o próximo
No primeiro episódio, um caminhoneiro viaja com seu filho e eles conhecem uma menina vítima da rede de exploração sexual de crianças e adolescentes.

Que exploração é essa? – Episódio 02: Redes hoteleiras
No segundo episódio da série “Que exploração é essa?”, o caminhoneiro Milton e o seu filho Diego decidem parar para descansar. Quando chegam ao hotel, se deparam com mais uma situação de exploração sexual de crianças e adolescentes, vitimas de uma rede de aliciadores.

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Formação CF-2018: Crescer sem Violência, parte 01

Crescer sem Violência

Em parceria com a Childhood Brasil, que entra com o apoio técnico ao conteúdo, Fundação Vale e Unicef Brasil. O Canal Futura criou as séries “Que exploração é essa?” e “Que abuso é esse?” para abordar o tema: violência sexual praticada contra crianças e adolescentes.

As narrativas fazem uso da linguagem lúdica para tratar de uma das mais graves violações de direitos humanos de crianças e adolescentes, previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), Lei nº 8.069, de 1990, e aprofundar os debates sobre o tema.

Que Abuso é Esse?

Que abuso é esse? – Episódio 01: Desmascarando o abuso
Que abuso é esse? – Episódio 02: É só carinho?
Que abuso é esse? – Episódio 03: Perigo no lar
Que abuso é esse? – Episódio 04: Onde há fumaça
Que abuso é esse? – Episódio 05: É preciso ouvir
Que abuso é esse? – Episódio 06: A união faz a proteção
Que abuso é esse? – Episódio 07: Lobos em pele de cordeiro
Que abuso é esse? – Episódio 08: O caminho da denúncia

Que abuso é esse? – Episódio 01: Desmascarando o abuso
Dando continuidade ao Projeto Crescer Sem Violência, apresentamos a série “Que abuso é esse?”, parceria entre Childhood Brasil, Canal Futura, Fundação Vale e Unicef Brasil. O primeiro vídeo da série tem como tema “Desmascarando o abuso” e informa como diferenciar exploração, pedofilia, assédio e estupro. Tudo com uma linguagem lúdica e de fácil entendimento.

Que abuso é esse? – Episódio 02: É só carinho?
O segundo vídeo da série “Que Abuso é Esse?” mostra que, muitas vezes, o abuso sexual de crianças e adolescentes pode ter o “disfarce” de carinho. Nesse sentido, a escola tem papel fundamental em preparar a criança para que ela identifique os diferentes tipos de toque e peça ajuda ao se sentir ameaçada.

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Pe. Zezinho: romeiros de pés inchados

Romeiros de Aparecida, de Belém, Fátima, de Santiago de Compostela e de outros lugares de peregrinação ao redor do mundo, em geral terminam a peregrinação com os pés inchados e feridos.

Então, porque fazem isso? Em 85% a 90% dos casos, segundo enquete, caminham para agradecer por graça alcançada. Prometeram e agora cumprem. Acreditam que Jesus vê e que os santos a quem pediram intercessão junto a Jesus estão vendo.

Mas o mais bonito é que mais de 80% dos romeiros de pés inchados e joelhos esfolados fazem isso por pai, mãe, irmão, filhos e até por amigos. Os médicos não acharam a cura, mas Nossa Senhora ou o santo intercederam junto a Jesus e caminharam dois ou três dias, uma semana, 100 a 300 km para agradecer ou pedir.

Católico crê em prece solidária. Ora e se sacrifica pelo outro que não pode. Faz parte da nossa ascese e da nossa Teologia.

E como cremos que o céu está apinhado de Santos que já se salvaram, nada mais justo que peçamos que intercedam junto a Jesus por nós. Jesus leva a gente para o Pai onde faz trindade com o Espírito Santo. É a nossa ascende: amar como Jesus e levar um pedaço da Cruz dos outros. MARIA estava lá, aos pés da Cruz do Filho.

Cristão que não leva a própria Cruz e não carrega ao menos um pedaço da Cruz dos outros não entendeu Jesus. A recomendação foi dele.

Admiro romeiros de pés inchados e joelhos esfolados. Quando passam do limite os padres aconselham a levar a Cruz de outro jeito para que sua penitência não acabe num hospital. Mas que é bonito orar e ajudar os outros, isto é!

Romeiros saem de casa e caminham longe, mais para agradecer e pedir graças para os outros do que para si mesmos. E Deus vê tudo isso.

Fico em Aparecida onde me escondo e, de lá, vejo o povo católico orando mais pelos outros do que para si mesmos.

Entre eles há muita gente santa! É uma das minhas alegrias de padre e de católico!

A Catedral Basílica de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, também conhecida como Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, é um templo religioso católico localizado no município brasileiro de Aparecida, no interior do estado de São Paulo. É o maior templo católico do Brasil, segundo maior do mundo, menor apenas que a Basílica de São Pedro no Vaticano.

 Romarias de súplica e de gratidão!

No grande dia dos 300 anos do resgate da imagem com sinais de que não foi por acaso, penso nos romeiros que caminham para os santuários de Aparecida e de Belém do Pará.

E minha experiência com eles é que caminham para suplicar a intercessão de Maria junto ao seu Filho Jesus. E caminham para agradecer as graças recebidas. E a maioria ora mais pelos outros do que por si mesma.

É uma das catequeses mais sólidas da nossa Igreja. Orar mais pelos outros do que em proveito de si mesmo.

Gosto desses romeiros. Tudo termina no sacrário porque 99% são corações solidários!

 

Pe. Zezinho, scj 

Meu grande louvor e amor a Maria

Sei que alguns ateus e até cristãos de outras correntes de fé, põem objeções a nosso culto à mãe Jesus.

E não faço parte dos que desmerecem um ateu ou um evangélico que estudou a Bíblia e conhece a História do Cristianismo.

Eu também li e estudei centenas de livros e até me deram um título de doutor. Uma grande universidade, a PUC de Curitiba, achou que sei o bastante para defender a teologia que prego.

E na teologia que prego por escrito e por canções, MARIA, a mãe de Jesus está viva e está no céu junto ao seu Filho.

Seria um fracasso um cristão duvidar que Jesus não está no céu e não nos ame!

E seria estranho demais se, depois de 2 mil anos, Jesus ainda não tivesse levado sua mãe para o céu.

Mais estranho ainda se bispos, padres e pastores e pregadores da Bíblia pudessem interceder pelos fiéis pedindo curas a Jesus; e a mãe de Jesus não pudesse, porque ela está morta e não pode fazer nada pelos cristãos de agora. Eu penso diferente! .

Eu creio que Jesus levou bilhões de almas para o céu porque “ o sangue de Jesus tem poder”. E o céu está repleto de Santos que Jesus salvou. E a mãe dele está lá ao lado dele, como esteve sempre ao seu lado, desde Belém até à Cruz.

E é por isso que não adoro Maria, porque ela não é deusa.

Mas também é exatamente por isso que eu a venero porque, depois de Jesus nenhuma pessoa foi mais privilegiada do que a mulher que o gerou e viveu com ele até seu último instante neste mundo.

Eu sou padre e, se eu posso abençoar quem me pede uma bênção, tenho certeza de que a oração da mãe de Jesus vale mais do que as minhas pobres preces.

Jesus tem o poder. Mas nós temos o pedir. E o pedir de Maria é mais profundo porque vem com o conhecimento que ela teve e tem sobre Jesus.

Entre a sabedoria dos doutores laureados em teologia em tantas igrejas e a sabedoria de Maria, eu fico com a sabedoria dela. Para mim, Maria está viva e no céu. Para mim ela não está dormindo o sono de quem espera o soar da última trombeta. Jesus já disse que viria buscar os seus discípulos. É só conferir outras passagens da Bíblia! Jesus realmente salva!

Se alguém pensa diferente será respeitado. Mas, sendo padre católico que estudou Bíblia e HISTÓRIA DO CRISTIANISMO, esta é a minha convicção.

Não adoro Maria. Ela não é minha salvadora. Quem salva é Jesus. Mas o filho dela chamou Deus de MEU PAI e VOSSO PAI. E ele a chamou de Senhora e de Mãe e a confiou aos cuidados de João, o mais jovem dos apóstolos. Sinal de que Jesus não teve outros irmãos.

Mas creio que ela nos adotou e nós a vemos como nossa mãe.

É isso que prego e é isto que me leva a fazer centenas de páginas e centenas de canções para homenageá-la.

Isto! Eu amo a mãe de Jesus. E proclamo: “Quem está perto de Maria, nunca está longe de Jesus “. Até porque ela nunca ficou longe dele, nem aqui nem lá no céu! E creio que é para lá que um dia iremos!

E quando chegar a minha hora, espero ver os dois na glória eterna, como eles estão agora!

Dois tipos de evangélicos

Recebi no meu Facebook e em outras páginas que escrevo, muitas mensagens de amizade e de orações conosco, católicos, pela nossa alegria de nestes 300 anos festejarmos nosso amor por Maria. Eles sabem que não adoramos Maria porque eles também amam a mãe de Jesus, embora a cultuem da outra maneira.

Mas também recebi muitas agressões dizendo que sou um padre herege e inimigo de Jesus e ignorante de Bíblia.

Um deles enviou quase cem textos contra mim e nossa Igreja. Ele é agressivo e desafiador. E está na minha página que ele invadiu e deu um jeito de permanecer me provocando.

Sabem o que faço? Respondo a tudo dizendo a mesma coisa:

“Severino, você está na minha página. Eu não invadi a sua. Se quer debate procure outro evangélico como vc. Sou obrigado a deletar você porque você não quer diálogo. Quer provar que é sabe mais Bíblia do que eu! Procure seu pastor. Não invado o púlpito do seu pastor e você não invada o meu! ”

 

Pe. Zezinho, scj 

Por que alguns “artistas” estão contra a família?

O Problema com estes “artistas” performers intocáveis é que sabem atacar e se defender, mas não aceitam que erram. Para eles errado é a Igreja, são as igrejas. Eles encaram sua performance como arte sagrada, mas desprezam nossa arte sacra! Até urinam e cospem na nossa arte!

Eles garantem que conhecem arte, mas os cristãos só sabem religião. A arte deles é uma religião, mas a nossa religião é coisa ultrapassada enquanto a arte deles é de vanguarda.

A arte avançada deles não tem defeito, mas a nossa tem porque nossa cultura não bate com a deles. Alguns deles nos mandam estudar arte antes de critica-los. Só esquecem que nos também estudamos ética, estética e história e sociologia. E também nós somos críticos de artes como eles são críticos da religião.

Eles são cultos e nós também somos. Elas sabem o que criticam em nós e nós sabemos o que criticamos neles.
Arte e Ética costumam andar juntas. Mas quando a ética falha a arte deve ser criticada e quando religião falha a religião deve ser criticada.
A diferença é que aceitamos críticas e estes performers raramente admitem que exageraram! Pela rede eles raramente aceitam que passaram do limite. Sua arte está acima de qualquer crítica. E é aí que ela deixa de ser arte!

A família

ELES, que discordam de nós, proclamarão até o fim que há novos conceitos de família.
Nós que discordamos deles, proclamaremos até o fim, que família é homem + mulher + filhos.
E não precisamos nos agredir por causa de nossas discordâncias, a menos que um dos lados queira impor seus conceitos no outro lado! Um não calará a voz do outro!

E se aprendermos a nos respeitar será bom para a sociedade. Jamais concordaremos nesse assunto, mas palavrão, apelidos, ódio e agressão não nos levarão a lugar nenhum!

Esta birra burra de “esquerda x direita” leva tudo para uma birra política. Moral e ética vão além dos partidos e da ideologia!
Certo e errado vai além de ser esquerda ou direita. Nossa Constituição protege os pais e os filhos. Se os pais não querem, o direito de educar seus próprios filhos é deles. E se os pais falham, há juízes para proteger uma criança! Mas não se deve expor uma criança a tal tipo de hapening ou exposição!

Palavras do Papa

Vejam o que o Papa João XXIII dizia em 1962 abrindo o Concílio Vaticano II. Parece que foi hoje!

Observem a data do texto

“De fato, vemos como de uma época para outra as incertas opiniões dos homens se contradizem mutuamente e muitas vezes os erros se dissipam logo ao nascer como a névoa ao raiar o sol.

Sempre a Igreja se opôs a estes erros, muitas vezes até os condenou com severidade.
Nos nossos dias, porém, a Esposa de Cristo prefere usar a medicina da misericórdia, em vez de recorrer às armas do rigor; ela pensa que é melhor ir ao encontro das necessidades atuais mostrando a validez da sua doutrina do que recorrendo às condenações.

Não é porque faltem doutrinas falsas, opiniões e ideias perigosas, contra as quais nós devemos precaver e opor, mas porque todas estas coisas estão tão abertamente em contradição com os retos princípios da honestidade e produziram frutos tão perniciosos que hoje os homens parecem espontaneamente inclinados a reprová-las, sobretudo aquelas formas de viver que ignoram a Deus e a sua lei, a confiança excessiva nos progressos da técnica e o bem-estar fundado exclusivamente na comodidade da vida.”

*Das alocuções de São João XXIII, papa (Abertura solene do Concílio Ecumênico Vaticano II, 11 de Outubro de 1962)

Minha posição em relação ao Brasil

De um lado: católicos de esquerda. Do outro, católicos de direita. E eu sou classificados como católico em cima do muro (risos). Só porque querem. E os três lados sabem defender seus argumentos. Os três lados adoram pichar os outros.

Sou amigo de alguns católicos radicais de esquerda. Não muito amigo dos da direita. É meu direito de tomar posição. Mas reconheço que há doutores dos dois lados e não se sai por aqui pichando os doutores da esquerda ou os doutores da direita.

Leio as encíclicas dos últimos 60 anos e para mim está claro que a Igreja optou pelos mais pobres. Mas não sou tão radical como alguns doutores da USP ou da PUC. Talvez porque eu não seja tão culto como eles. É o que dizem!

Mas o artigo do Dr. Fernando Altemeyer de quem creio ser amigo, mostrou uma posição bem radical. Ele é muito culto e inteligente e vou querer conversar com ele.

Vou ouvir o que ele tem a dizer além do que escreveu batendo de frente com Aparecida e vou querer mostrar meu ponto de vista. Afinal sempre dialogamos. Ele é bom de teologia e de sociologia e eu acho que sou bom de comunicação e de catequese.

Ele costuma dizer o que pensa e eu também. Quanto aos que me situam em cima do muro, cada dia me convenço mais que é preciso muito equilíbrio para situar-se entre os católicos radicais da esquerda ou da direita.

Além do que aos 76 anos de vida e 51 de sacerdócio, alguma coisa eu li e sei para assumir as posições que assumo. Bom para ele, bom para mim. Bom para nossa Igreja!

Finalizando

Sou padre católico e quando me perguntam sobre o que acho politicamente correto respondo que me direciono pelo que é catolicamente correto!

 

Pe. Zezinho, scj
https://www.facebook.com/padrezezinhoscj/