Círio de Nazaré: a imagem, a corda e a berlinda

De Aparecida a Belém

Para nossa fé católica um cordão de orações liga Aparecida a Belém do Pará e, no dia 12 de outubro nossa imaginação liga as duas cidades a Nazaré, Belém e Jerusalém na Palestina.

São imagens pequeninas, uma branca e outra negra, parecidas em tamanho que o Brasil católico de norte ao sul aprendeu a contemplar.

Não há nenhum católico que não saiba que são apenas imagens. Não há nenhum católico que as adore. Todo católico sabe que nossa fé está no altar e na Eucaristia e que nós adoramos Jesus, mas veneramos Maria em suas muitas imagens de norte a sul.

Foi se o tempo em que os adversários e até inimigos dos católicos nos acusavam de adorar Maria. De vez em quando algum fiel católico ultrapassado ainda põe Maria acima de Jesus, ou algum fiel evangélico ou pentecostal mais ultrapassado ainda quebravam nossas imagens achando que com isso defendiam Jesus e sua Bíblia.

A mesma Bíblia diz, em Lucas, que Maria seria lembrada porque o Senhor fez grandes coisas por esta sua serva. E o próprio Jesus, ao ouvir elogios ao ventre que o gestou e aos seios que o amamentaram disse que ela era mais do que isso: ela guardou e praticou a Palavra. Quer elogio maior do que este?

Era uma santa Mãe porque testemunhou a vida do filho desde a concepção até à ressurreição e ascensão! Maria é “ a testemunha” número um!

Quando homenageamos Maria de norte a sul por sinais e prodígios que derramou e derrama nos seus santuários vamos em procissão pelas ruas, e tudo começa e termina no altar onde, humildemente as imagens não ficam. Ficam ao lado, ou lá no fundo. No altar fica o cálice, perto fica a Bíblia e o livro de missa e de leituras, porque ela sabe e nós sabemos que Maria vem depois. O filho dela é nossa razão de crer.

Mas nós, católicos, insistimos em dizer que “ perto de Maria, perto de Jesus; longe de Maria, longe de Jesus”. Motivo: ela foi a primeira adoradora e discípula do filho e também a primeira testemunha!

De norte a sul, neste dia 12 estaremos lembrando a serva privilegiada que levou Jesus no ventre, no colo, caminhou com ele, sofreu com ele, sepultou-o e viu-o ressuscitado e está na gloria com ele.

Pobre do cristão que acha que Jesus foi para o céu e faz dois mil anos que a mãe dele está dormindo, porque até agora ninguém entrou no céu, nem a mãe dele… A tal trombeta final não tocou ainda. Será que Paulo quis dizer isso mesmo? Ou a Teologia vai além dessa passagem de Paulo?

Nós achamos que Jesus leva para o céu e que a mãe dele intercede ao filho por nós,já que de orar ele entendia e entende!

Eu não adoro Maria, mas gosto muito dela! E peço a ela que ore por mim e me corrija, se eu faltar ao respeito para com ela ou para com seu Filho! Amém!

Quanto aos outros cristãos, que eles proclamem o que quiserem, porque mesmo discordando, somos irmãos e adoramos o mesmo Jesus que chamou de Mãe e Mulher e Senhora na linguagem daquele tempo, e Maria chamou de “ filho”.

Ou não foi assim?

 

Pe. Zezinho, scj
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Participe da Campanha Missionária 2017

Tema: A alegria do Evangelho para uma Igreja em saída
Lema: Juntos na missão permanente

Outubro é o Mês das Missões, um período de intensificação das iniciativas de animação e cooperação missionária em todo o mundo. O objetivo é sensibilizar, despertar vocações missionárias e realizar a Coleta no Dia Mundial das Missões, penúltimo domingo de outubro (este ano dias 21 e 22), conforme instituído pelo papa Pio XI em 1926.“A alegria do Evangelho para uma Igreja em saída”. Este é o tema escolhido pelas Pontifícias Obras Missionárias (POM) para a Campanha Missionária de 2017. É o mesmo o tema do 4º Congresso Missionário Nacional, que acontecerá nos dias 7 a 10 de setembro em Recife (PE).

Campanha Missionária 2017

Baixe os materiais para a Campanha Missionária 2017: (pode servir de exemplo para sua paróquia)

Tudo está em sintonia como os ensinamentos do papa Francisco quando afirma: “A alegria do Evangelho enche o coração e a vida inteira daqueles que se encontraram com Jesus” (EG 1). Essa alegria precisa ser anunciada pela Igreja que caminha unida, em todos os tempos e lugares, e em perspectiva ad gentes. Por isso, o lema: “Juntos na missão permanente”.

Oração do Mês Missionário 2017

Deus de misericórdia,
que enviaste o Teu Filho Jesus Cristo
e nos sustentas com a força do Espírito Santo,
ensina-nos a caminhar juntos
e, a exemplo de Maria, nossa Mãe Aparecida,
na celebração dos 300 anos do encontro da imagem,
sejamos, em toda a parte,
testemunhas proféticas da alegria do Evangelho
para uma Igreja em saída.
Amém.

Partitura / Cifra do Hino Brasil Missionário 2017:

Hino Brasil Missionário 2017:

Apresentação dos subsídios

As Pontifícias Obras Missionárias (POM) têm a responsabilidade de organizar a Campanha Missionária, na qual colaboram a CNBB por meio da Comissão para a Ação Missionária e Cooperação Intereclesial, a Comissão para a Amazônia e outros organismos que compõem o Conselho Missionário Nacional (Comina). Todos os itens da Campanha já foram enviados no final do mês de junho às 276 dioceses e prelazias do Brasil para serem distribuídos entre as paróquias e comunidades. É importante verificar se o material está chegando e organizar a sua distribuição.
Além disso, os materiais estão disponíveis no Portal Kairós para baixar (acima).

Cartaz

O cartaz destaca a alegria do Evangelho e a Igreja que caminha unida. A arte mostra a Igreja, Povo de Deus, formada por diferentes sujeitos da missão (leigos e leigas, consagrados e consagradas, diáconos, padres, bispos e o papa), representantes de todas as idades e diversas etnias. Todos caminham juntos, depois de terem sido encontrados por Jesus Cristo, e como Igreja em saída, ad gentes, enviada a testemunhar a alegria do Evangelho em todo o mundo. O povo traz a Palavra de Deus, fonte da missão. Carrega também, a Cruz das missões jesuíticas, que marcou a Bolívia e toda a América Latina, no processo de evangelização. Este é o principal símbolo do 5º Congresso Missionário Americano (CAM 5) a ser realizado na Bolívia em 2018. As cores missionárias recordam a dimensão universal da missão. A arte é uma criação do Ateliê15.

Novidade

Este ano, o cartaz e outros materiais da Campanha trazem o Zapcode. Para utilizá-lo basta baixar gratuitamente o Aplicativo Zappar no Smartphone (celular e tablet). Depois, ao direcionar o aparelho para o cartaz é possível assistir a um vídeo e acessar os conteúdos da Campanha Missionária.

Orações dos fiéis

As orações dos fiéis para os cinco domingos de outubro incluem um comentário inicial e a Oração da Campanha. As orações encontram-se disponíveis em PDF e podem ser projetadas através de aparelho multimídia para que a comunidade, reunida em celebração, acompanhe e reze em sintonia com a temática da Campanha Missionária. Além disso, serão inseridas em alguns Folhetos Litúrgicos.

Novena

Com 60 páginas de conteúdo, o livrinho da Novena Missionária inclui a Mensagem do papa Francisco para o Dia Mundial das Missões e vem acompanhada de um DVD. É um dos principais subsídios para animar a Campanha Missionária do mês de outubro. Destacam-se testemunhos, de missionários e missionárias, que vivem e anunciam a alegria do Evangelho em diversos contextos. Em cada dia da Novena, o método da Leitura Orante da Palavra ilumina e orienta a nossa vida, na missão. O objetivo é criar comunhão, rezar, refletir e incentivar para o compromisso, tendo presente os diversos aspectos da Missão. A Novena pode ser feita pelos grupos de reflexão, grupos de rua, nas casas de família, nas comunidades ou escolas.

A capa do livrinho também traz o Zapcode. Para utilizá-lo basta baixar gratuitamente o Aplicativo Zappar no Smartphone (celular e tablet). Depois, ao direcionar o aparelho para a capa é possível assistir a um vídeo e acessar os conteúdos da Campanha Missionária.

Mensagem do papa para o Dia Mundial das Missões

Com o título “A missão no coração da fé cristã”, a Mensagem do papa Francisco para o Dia Mundial das Missões 2017 encontra-se nas páginas centrais do livrinho da Novena.

“Qual é o fundamento da missão? Qual é o coração da missão? Quais são as atitudes vitais da missão?”, pergunta Francisco e afirma: “A missão da Igreja é animada por uma espiritualidade de êxodo contínuo”. Trata-se de “sair da própria comodidade e ter a coragem de alcançar todas as periferias que precisam da luz do Evangelho” (EG 20). (…) A missão adverte a Igreja de que não é fim em si mesma, mas instrumento e mediação do Reino”, diz o papa

Marcadores de página

Este ano foram confeccionadas duas versões de marcadores de página com a Oração da Campanha Missionária e arte do cartaz. Este ano, os marcadores trazem o Zapcode. Para utilizá-lo basta baixar gratuitamente o Aplicativo Zappar no Smartphone (celular e tablet). Depois, ao direcionar o aparelho para o marcador é possível assistir a um vídeo e acessar os conteúdos da Campanha Missionária.

Envelopes para a coleta do Dia Mundial das Missões

O envelope deve ser utilizado exclusivamente para a Coleta do Dia Mundial das Missões, feita nas celebrações do penúltimo final de semana de outubro (este ano, dias 21 e 22). As ofertas devem ser integralmente enviadas às Pontifícias Obras Missionárias (POM) que as repassam ao Fundo Universal de Solidariedade para apoiar projetos em todo o mundo.

DVD da Campanha Missionária 2017

A Novena Missionária vem acompanhada do DVD, com destaque para os testemunhos missionários que vivem a alegria de anunciar o Evangelho em diversos contextos de missão. Produzido pela Verbo Filmes e organizado pelas POM, o DVD contém nove capítulos, um para cada dia da Novena. Pode também ser utilizado em homilias dominicais, reuniões das pastorais, conselhos paróquias e comunitários, grupos e movimentos, e até mesmo nos encontros de oração

Como chega o dinheiro das ofertas às Missões?

01 – No mês de outubro, em especial no Dia Mundial das Missões, as comunidades e paróquias recebem dos cristãos as ofertas por meio da Coleta para as missões.

02 – Essas ofertas são enviadas para as dioceses que recolhem toda a arrecadação de suas comunidades e paróquias.

03 – Até o final do ano ou no máximo até o mês de fevereiro, as dioceses repassam o valor total das ofertas para a direção nacional das Pontifícias Obras Missionárias (POM) em Brasília (DF).

04 – No mês de março, a direção nacional das POM comunica à Congregação para a Propagação da Fé, em Roma, o valor arrecadado. Reserva uma pequena parte para a animação missionária e para a administração nacional.

05 – A direção nacional das POM repassa os valores para o Fundo Mundial de Caridade em Roma, e na Assembleia Geral, no mês de maio, avalia, aprova e destina os recursos para os Projetos nos cinco continentes. Os principais projetos são:
– Trabalhos de promoção humana, catequese e evangelização;
– Formação dos futuros sacerdotes e religiosos(as);
– Manutenção de missionários e igrejas em terras de missão;
– Meios de comunicação social e de transportes;
– Apoio e ajuda a centros de educação e saúde, casas de portadores de deficiências físicas;
– Construções de capelas, igrejas, seminários e hospitais;
– Casas para idosos, orfanatos, creches, centros de reeducação social e dependentes químicos;
– Subsídios de urgências em situações de desastres e calamidades públicas.

São centenas de projetos que beneficiam milhares de pessoas ligadas a instituições mantidas nos países mais pobres do mundo.

06 – Por fim, os destinatários prestam contas do uso do dinheiro recebido com documentos e testemunhos de gratidão.

Mês Missionário 2017

O Mês Missionário tem sua origem no Dia Mundial das Missões (penúltimo domingo do mês de outubro, este ano, dia 23). A data foi instituída pelo papa Pio XI em 1926, como um Dia de oração e ofertas em favor da evangelização dos povos. A inspiração vem do mandado de Jesus para anunciar a Boa Nova entre todas as nações. Além das ofertas, a Campanha Missionária nos convida a rezar e a refletir sobre a nossa missão no mundo.

A cooperação missionária

A missão é de Deus pela qual somos chamados a colaborar. Os batizados receberam “a missão de anunciar o Reino de Cristo e de Deus” e “de estabelecê-lo em todos os povos” (LG 5). Não podemos fugir dessa responsabilidade. Assim, “todas as Igrejas particulares, todas as Instituições e Associações eclesiais e cada cristão membro da Igreja têm o dever de colaborar para que a mensagem do Senhor se difunda e chegue até os últimos confins da terra” (CMi 1).

Ao cumprir o mandado de Jesus, nem todos os cristãos deixam a sua terra para servir nas missões além-fronteiras. Em nossas comunidades na Igreja local, são apenas alguns os missionários e missionárias que partem. Porém, toda a comunidade tem o dever de participar ativamente na missão universal.

A cooperação missionária promove a participação do Povo de Deus na missão universal. A missão por sua natureza é sempre um serviço de partilha, comunhão e solidariedade. Esta participação se realiza de três formas: 1) pela oração, sacrifício e testemunho de vida, que acompanham os passos dos missionários e das missionárias, mundo afora; 2) por meio da ajuda material dos projetos missionários: “Deus ama quem dá com alegria” (2Cor 9,7); e principalmente, 3) colocando-se à disposição para servir na missão ad gentes. Sem missionários e missionárias não há missão. 

 

pom.org.br

A grande festa dos romeiros rumo a Aparecida

Rumaram para orar

Passei pela via Dutra que leva a Aparecida, como passei pelas estradas que levaram a Fátima, a Guadalupe. Em Aparecida fui conversar com os romeiros que caminharam 80, 200, 300 km.

Romeiros rumam na Itália, no Brasil, na Espanha, em Portugal, no México, na França para suplicar, pedir graças ou simplesmente para agradecer.

Romeiros são fiéis que rumam para algum lugar de oração para juntos com outros católicos, agradecer a Jesus, a Maria, mãe dele, ou a algum apóstolo ou santo que imitou Jesus em vida. Lá agradecem e pedem para amar como Jesus Amou. Fiz isso em Assis há 15 dias e estou fazendo esta semana em Aparecida,

Este mês os católicos estarão orando em Aparecida e em Belém no próximo dia 12 de outubro. É claro que não vão adorar aquelas imagens de Maria.

Somos suficientemente inteligentes para usar velas sem pôr fogo na casa, usar facas sem cortar os dedos e usar imagens de Jesus e de Maria sem adorar aquelas representações de ferro, argila ou barro. Não são nem Jesus, nem Maria, mas lembram quem eles foram.

Mas, como alguma coisa aconteceu há 300 anos em Aparecida e algumas décadas depois em Belém, os católicos lembram Maria cuja imagem foi pescada das águas e em Belém do Pará outro prodígio está sendo lembrado.

Adoramos Jesus e veneramos sua mãe! Somos católicos e temos este direito de ser cristãos desde modo!

 

Só uma observação…
Comportamento no Facebook deste Padre

Chamou-me de ignorante

Três vezes na minha página do Facebook ele me chamou de ignorante.

Na terceira vez entendi que ele não me considerava digno de dialogar com ele. Eu era ignorante demais para debater com ele que também leciona numa universidade.

Então o excluí. E ele escreveu que eu o agredira e que eu era intolerante e incapaz de diálogo, como o Concílio Vaticano II apregoava.

Você não precisa saber o nome dele. Basta saber que existe gente que quer o púlpito dos padres para dizer o que ele pensa como leigo para os seus ouvintes e leitores.

Na Igreja Católica quem prega no púlpito é o padre. Ao leigo cultíssimo e doutor, cabe pregar na internet e na sua própria página. Por enquanto, por mais culto que seja um leigo, ele não pode assaltar um púlpito e de lá pregar para outros leigos.

Assim, eu não invado a página de um leigo avançado ou conservador e ele não invade nem o meu púlpito, nem a minha página. É assim que funciona o púlpito católico. E também em todas as igrejas cristãs! Estamos conversados?

 

Pe. Zezinho, scj
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Isso não é “arte”: não mexam com as crianças

Dentes artificiais para as crianças

Ensaio de reconquista dos próprios filhos

Todo ser humano, a menos que sofra de uma grave anomalia, desenvolve naturalmente gengivas e dentes naturais que podem ser corrigidos na adolescência ou na idade adulta, mas com os próprios dentes.

Agora, imagine um governo sádico que decida implantar dentes artificiais nas crianças para que elas fiquem precocemente adultas e para que a arcada dentária e os rostos também sejam modificados.

Pois estes governos sádicos já existem e já estão tentando isto desde a ONU e, no Brasil, desde os governos que mexeram com as novas pedagogias do ensino.

Substitua a suposta modificação da arcada dentária das crianças, por erotização precoce das crianças nas escolas, na moda, na mídia e veja a pretensa revolução sexual em curso com costumes e aberrações na rua, nas praias, na TV, nos bailes funks, na implantação da ideologia de gênero e o quadro fica mais claro: estes ideólogos infiltrados na mídia e nas escolas e na moda querem forjar meninos não meninos e meninas não meninas.

Se colar e, se os pais não reagirem, no futuro eles constituirão famílias não famílias. E estará tudo dominado porque a educação das crianças pertencerá ao Estado e não mais aos pais!

O grande obstáculo para este projeto de erotização precoce da criança são os pais.

Acabando com a autoridade dos pais, a tal dessublimação e des-repressão sexual avançará celeremente para que em 30 ou 40 anos esteja tudo dominado: sexo e droga à vontade, cidadão sem defesa, pais sem contato com os filhos porque estarão nas escolas, doutrinados por professores adeptos da ideologia de gênero.

Assim, seres humanos robotizados, sem vontade própria, comandados de fora da família e fora das igrejas mais sérias, à mercê de “ formadores militantes nas escolas e na mídia ” terão implantado a tal nova família mundial”.

Meninos serão do sexo masculino, mas serão educados para serem híbridos, e meninas serão do sexo feminino, mas serão educadas para serem híbridas.

Acha que isso é mera fantasia? Perguntem aos pais o que acontecem em certos lares onde a família descuidou da educação dos filhos. E em certas escolas.

Observe o aumento de mentes confusas com relação da própria sexualidade. Os pais até 30 anos passados eram homem e mulher e namoravam pessoas de outro sexo. Era a norma! Hoje aumentou de maneira assustadora o número de meninas namorando meninas e rapazes namorando rapazes. Agora isto não é anormal. E aí de quem questionar a nova ordem!

Se a mídia e as novelas incentivam, se fora de casa a semi-nudez está ficando normal, por que uma adolescente terá que aceitar a “educação burguesa” dos pais?

O cala boca aos pais e educadores ou religiosos que se opõem a isso é visível. São tachados de ULTRAPASSADOS e reacionários. Até que não são nomes feios: sinal que estão reagindo!

Agora, pepino pode ser abobrinha, cenoura pode ser nabo, modificados até no seu sabor; melancias podem crescer quadradas e meninos podem crescer meninas e meninas podem crescer meninos. Se laranjas quadradas com sabor de banana e bananas redondas com sabor de maçã podem ser formatadas pela revolução genética, porque não formatar pessoas?

E isso está acontecendo ao seu redor, ou é só idiotice dos pais quererem de volta o direito de educar seus próprios filhos?

Num país de Congresso que é mais regresso e insucesso do que Congresso, e no qual tudo é definido por adesões políticas artificiais é difícil que tais políticos votem pela autonomia dos pais na educação dos filhos. Os pais terão que reagir!

Não está tudo dominado, mas os mentores mentirosos de uma NOVA SOCIEDADE caminham a passos largos para isso. Se os pais não reagirem, perderão.

Mas os pais sérios têm uma coisa que os formatadores de pessoas despersonalizadas não têm: quinze ou trinta anos de amor incondicional.

Por isso, vemos o ataque bestial e atrevido contra a família. E temos visto isto sob o pretexto de “arte”. De moderno ou de arte isto nem sombra tem. É ideologia o tempo todo!

 

Pe. Zezinho, scj
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Formação CF-2018: Violência contra população em situação de rua

Violência contra população em situação de rua no Brasil é denunciada à ONU

Dados de Centro Nacional de Defesa de Direitos Humanos aponta Estado como principal violador de direitos dessa população

Um conjunto de entidades e de movimentos sociais enviou uma denúncia sobre o cenário de violência enfrentado pelas pessoas em situação de rua no Brasil.

O documento foi construído por seis entidades – entre elas o Movimento Nacional da População em Situação de Rua e a Terra de Direitos – e foi enviado para relatores especiais da ONU de Moradia Adequada, de Defensores de Direitos Humanos, e de Extrema Pobreza e Direitos Humanos, e ao Alto Comissariado de Direitos Humanos. A denúncia já havia sido entregue, em português, durante atividade em Genebra (Suíça).

A denúncia aponta para o aumento dos casos de violação de direitos humanos desse grupo, e indica a necessidade de criação de políticas públicas voltadas às pessoas que enfrentam esse tipo de vulnerabilidade social e econômica.

Segundo dados do Centro Nacional de Defesa de Direitos Humanos da População em Situação de Rua e Catadores de Material Reciclável (CNDDH), apenas entre março e agosto de 2017 foram registradas 419 denúncias de violência e 69 assassinatos de pessoas em situação de rua no país. Além desse número, foram registradas outras 25 mortes apenas em São Paulo, que resultaram da negligência e omissão do poder público – foram ao menos 10 pessoas mortas pela exposição ao frio.

Violência do Estado

O Estado aparece como principal agente violador de direitos dessa população, segundo os dados trazidos pelo CNDDH. A maior parte das denúncias encaminhadas ao Centro – 65% – foram cometidas por agentes públicos.

A denúncia encaminhada à ONU também aponta para as práticas higienistas das gestões municipais. Em maio deste ano, em São Paulo, uma ação promovida pelo prefeito João Dória e pelo governador Geraldo Alckmin retirou, à força, pessoas em situação de rua que estavam no bairro Santa Efigênia, conhecida como Cracolândia, para dar continuidade a um projeto de “revitalização da área”. As pessoas também foram internadas à força. “Esse tipo de prática fere a dignidade da pessoa humana e o direito de ir, vir e permanecer, provocando, ainda que indiretamente, a saída das pessoas em situação de rua dos logradouros públicos sem o seu consentimento expresso”, apontam as entidades na denúncia.

Em Curitiba, duas pessoas em situação de rua também foram brutalmente assassinadas em um intervalo de dois dias, na última semana. Os casos são registrados em um cenário de retrocessos na política municipal voltada a esse grupo da capital paranaense. Já em sua primeira semana de gestão, o prefeito Rafael Greca (PMN) fechou um dos espaços que servia de guarda-volumes dos pertences de pessoas em situação de rua, e protagonizou um episódio de “lavagem das ruas” no centro da cidade. Durante a campanha para prefeito, Greca também se envolveu em uma polêmica relacionada a essa população. Durante um dos debates, falou: “A primeira vez que tentei carregar um pobre e pôr dentro do meu carro, eu vomitei, por causa do cheiro”.

Moradia como necessidade

Na denúncia encaminhada à ONU as entidades também apontam que, apesar de ser um grupo muito diverso, a falta de habitação é uma das características comuns dessa população. Para isso, as entidades reivindicam a moradia como política central de acesso a rede de assistência social, mas apontam a necessidade de que tal política seja desenvolvida de forma intersetorial, que o modelo “etapista” de acolhimento seja superado, e que sejam desenvolvidos programas que respeitem o direito à cidade e evitem que essas pessoas sejam enviadas para as periferias.

Entre as sugestões criadas pelo coletivo, está a possibilidade de diversificação de programas como Bolsa Moradia, Aluguel e Locação Social. Uma proposta de locação social também foi criada pelo Grupo de Trabalho Interdisciplinar de Moradia e População em Situação de Rua do Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça (Caop) de Habitação e Urbanismo do Ministério Público do Paraná. O programa, lançado no fim de agosto, sugere que sejam ofertados espaços de propriedade do poder público (como parques) ou outros imóveis privados para que seja feita a locação a partir de um valor pago de acordo com a renda das pessoas. Em breve, o programa deve ser encaminhado para as gestões municipais.

 

Franciele Petry Schramm