Mãe de Pentecostes hino brasileiro vencedor do Concurso RCC

“Mãe de Pentecostes” música brasileira que ganhou em primeiro lugar no Concurso Internacional de Hinos para o Jubileu de Ouro do Movimento “Renovação Carismática Católica” (RCC).

A música campeã “Mother of Pentecost” (Mãe de Pentecostes) é de autoria do brasileiro Thiago Lopes e produção de Fernando Fonsaca.

Segundo o site oficial do Jubileu de Ouro, concorreram 72 hinos, de 21 países diferentes.

“Mãe de Pentecostes” é um clamor, pedindo o fogo abrasador do Espírito Santo, por intercessão de Nossa Senhora, Mãe de Pentecostes. A música clama também por um novo Batismo com línguas de fogo. Além do mais, os intérpretes Thiago Lopes e Adriely falam sobre o Cenáculo, no dia de Pentecostes, conforme descrito no Livro dos Atos dos Apóstolos.

As celebrações do Jubileu de Ouro da Renovação Carismática em Roma contaram com a participação de numerosos brasileiros, entre os quais Fernando Fonsaca, que esteve em visita à Redação Brasileira da Rádio Vaticano.

Manoel Tavares aproveitou o ensejo para fazer-lhe uma entrevista, que se conclui com o Hino vencedor “Mãe de Pentecostes”.

 

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Estâncias de Rafael com nova iluminação, “mais natural e muito menos agressiva”

Cidade do Vaticano (RV) – As quatro Estâncias que Rafael decorou no Vaticano no século XVI, passaram a contar desde a última quinta-feira, com uma nova iluminação led, que confere aos impressionantes afrescos – entre eles “A Escola de Atenas” – uma luz mais natural e muito menos agressiva.

Foi a Diretora dos Museus Vaticanos, Barbara Jatta, a inaugurar esta nova instalação formada por 2.400 lâmpadas led (600 por sala). A novidade “acrescenta valor” às recentes restaurações realizadas.

O projeto foi executado pela empresa alemã Osram, a mesma que modificou a iluminação da Praça São Pedro e da Capela Sistina.

Economia energética de 70%

O Diretor Executivo do projeto, Carlo Maria Bogani, explicou na ocasião que o objetivo era conferir “uma iluminação única à pinturas únicas no mundo”. E o led – observou ele – permite apreciar de uma maneira “mais natural” os afrescos, evitando que a luz comprometa o estado de conservação, sem falar que representa uma economia energética de 70% em comparação ao método convencional adotado anteriormente. Ademais, o novo sistema oferece “importantes resultados”, ressaltando e respeitando as cores originais dos afrescos.

Conservação de pigmentos

Já o Diretor de Serviços Técnicos do Governatorato do Vaticano, Rafael García de la Serrana, explicou que com a nova iluminação, as obras de Rafael são muito mais valorizadas, garantindo “a conservação dos pigmentos usados há 500 anos”.

Um dos maiores êxitos do uso de tal tecnologia – acrescentou – é que “parece não existir uma iluminação artificial, e mesmo assim se vê muito bem”.

As quatro Estâncias de Rafael

As quatro Estâncias de Rafael estão no segundo andar do Palácio Apostólico e foram decoradas entre 1508 e 1524 pelo gênio renascentista e seu discípulos:

  • a Estância da Signatura, decorada por Rafael entre 1508 e 1511, batizada com o nome do mais importante Tribunal da Santa Sé: a “Segnatura Gratiae et Iustitiae”, presidido pelo Papa e que geralmente se reunia aqui nesse ambiente. Os afrescos celebram as ciências humanas da época: a teologia, a filosofia, a poesia e o Direito. Entre estes, está “A Escola de Atenas” com Platão e Aristóteles no centro, como ponto cardeal do restante dos pensadores da época;

  • a Estância de Heliodoro, projetada em 1511 quando a Estância da Signatura estava para ser completada. O Papa tinha sido expulso de Bolonha e muitos exércitos inimigos procuravam dominar várias partes da península itálica. Por isso o tema principal escolhido para essa sala foi a proteção de Deus sobre a Igreja, mostrando momentos milagrosos em que o mal foi vencido e o inimigo foi derrotado;

  • Estância do Incêndio do Borgo – nessa sala o tema principal é exaltar a figura do Papa Leão X, contando também a vida de outros dois Papas com o mesmo nome Leão III e Leão IV. Mas também está retratada a coroação de Carlos Magno e a Batalha de Óstia, com o triunfo da batalha papal contra os sarracenos.

  • Estância de Constantino, dedicada aos recebimentos, oficiais, recorda a conversão de Constantino I, o Imperador que transformou o cristianismo em religião oficial do Império Romano. O tema principal conta a história do Imperador e exalta a Igreja na sua vitória contra o paganismo e os assédios inimigos contra a cidade de Roma. (JE)

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Cartagena: depois de restaurada, estátua da Virgem do Carmo espera bênção do Papa

Bogotá (RV) – A cidade colombiana de Cartagena recebeu a escultura restaurada da Virgem do Carmo, que será abençoada pelo Papa Francisco durante sua próxima visita à Colômbia. A obra havia sido destruída por um raio em 2015.

Em 1° de abril passado forma iniciados os trabalhos de colocação da estátua da Virgem em seu pedestal, localizado na Baía de Cartagena, tendo sido necessário utilizar uma grua de 30 metros de altura.

A imagem, que desde 1983 servia como ponto de referência para as embarcações que transitavam pela baía da cidade, foi destruída em 9 de agosto de 2015 durante uma tempestade.

O monumento, em mármore, havia sido talhado na Itália e levado à Colômbia em 1958.

Um grupo de mergulhadores recuperou três partes grandes e várias pequenas do fundo do mar. Depois de estarem seguras em terra firme, a “Armada Nacional” encarregou o escultor Carlos Rodríguez Arango para reconstruir a estátua.

Para tal, foram empregadas mais de 20 toneladas de mármore branco importado da Itália. Os trabalhos foram realizados nas instalações da Base Naval ARC Bolívar.

O custo da restauração foi arcado pela Arquidiocese de Cartagena, pela Armada Nacional e pela Fundação Porto de Cartagena.

“Estrela do Mar” é uma dos nomes com que é invocada a Virgem pelos navegantes e transportadores colombianos, de quem é padroeira.

Desde sua instalação, a imagem é venerada por fiéis, que em todo dia 16 de julho celebram uma Missa sobre uma plataforma flutuante, na Baía de Cartagena. Durante a celebração, a baía fica repleta de barcos que transportam os devotos.

Em sua visita à Colômbia, o Papa Francisco passará por Bogotá, Villavicencio, Medellín e Cartagena das Índias.

(*JE com informações da Agência Efe)

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Sacerdote: terroristas não conseguirão amedrontar povo iraniano

Teerã (RV) – “Como sacerdote assírio-caldeu-católico iraniano, me sinto desolado por tais atos desumanos, sobretudo porque realizados por pessoas que se apresentam como fiéis a Deus e ao Islã, e assim difundem uma imagem falsa da fé e da religião”.

Assim o sacerdote iraniano Hormoz Aslani Babroudi, da Diocese de Urmias e Salmas dos assírios-caldeus, Diretor nacional no Irã das Pontifícias Obras Missionárias (POM), revela à Agência Fides os sentimentos e as considerações provocados nele e em seus compatriotas pelos atos terroristas da quarta-feira, 7 de junho, que semearam devastação e morte em Teerã.

As autoridades iranianas confirmaram que o número de mortos no duplo atentado subiu para 17.

“Mas os autores destas tragédias – acrescenta o sacerdote – não sabem que estes atos não conseguirão disseminar o medo entre o povo e enfraquecer o Estado. Muito tentaram fazer isto antes deles e não conseguiram, e não conseguirão tampouco desta vez ou no futuro, porque o povo iraniano, muçulmanos e cristãos, permanecerão sempre unidos. Aliás, se tornarão ainda mais fortes na unidade, para defender os princípios da própria fé e o seu país tão amado”.

Como sacerdote, Padre Hormoz expressa as suas condolências também ao “guia espiritual, o Aiatolá Ali Khamenei e ao Presidente Hassan Rouhani” e manifesta “a sua proximidade às famílias das vítimas: rezarei pela alma daqueles que perderam a vida, pelo conforto de seus familiares e também por todos os feridos. Que Deus conceda a eles a cura o mais breve possível”.

De fato, na quarta-feira, 7 de junho, no duplo atentado reivindicado pelo Estado Islâmico (Daesh), homens armados entraram no Parlamento iraniano, enquanto um segundo comando abria fogo contra os peregrinos no Mausoléu do Aiatolá Khomeini, fundador da República Islâmica.

As autoridades iranianas afirmaram ter impedido um terceiro ataque e que ao menos 5 dos terroristas haviam no passado participado das milícias do Daesh em Mosul e em Raqqa.

Aos 17 mortos, somam-se os cerca de 50 feridos, dos quais ao menos 6 estão em estado grave.

(JE/FIDES)

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Museus Vaticanos ampliam acesso digital a manuscritos

Cidade do Vaticano (RV) – Os diversos projetos de digitalização que muitas bibliotecas estão implementando, possibilitam cada vez mais o acesso aos manuscritos por parte de estudiosos em todas as partes do mundo.

A Biblioteca Apostólica vaticana já disponibilizou online mais de 4 mil de seus 80 mil manuscritos, mas não pretende parar por aí. Para responder às sempre maiores exigências dos estudiosos, era necessário dar um ulterior passo, como a possibilidade de ter acesso a um manuscrito a partir da própria casa ou do local de estudo, folheá-lo, ampliando seus detalhes, analisando o texto e as miniaturas, interpretando os comentários, entre outras atividades.

Ademais, muitas vezes é de fundamental importância em um estudo, fazer a comparação entre dois manuscritos, para perceber com maior facilidade as diferenças e as particularidades do texto, individuar a grafia do copista, comparar as formatações e os estilos decorativos, assim como acompanhar o tipo de comentários que acompanha determinado texto.

Neste sentido, recentemente foi introduzida a expressão “Interoperabilidade”, para expressar a possibilidade de trocar informações ou serviços entre sistemas informáticos, facilitando a sua recíproca interação.

No que tange aos manuscritos, esta pesquisa foi iniciada em 2012 na Universidade de Stanford, quando um grupo de especialistas da ‘Digital Library Systems and Services’ debateu o problema sobre como tornar utilizáveis na web as imagens digitais dos manuscritos, junto a todo o material documentário de arquivo que pudesse acompanhá-las, superando ao mesmo tempo as barreiras existentes entre as bases de dados: cada uma destas bases de dados, de fato, administra o próprio patrimônio informativo segundo modalidades próprias, que devem se tornar “interoperabilidades” com outras bases de dados.

Desta pesquisa nasceu um “protocolo de Interoperabilidade” para a livre circulação na rede de dados e imagens digitais, diretamente rastreáveis por meio dos motores de busca e independentes dos softwares de arquivamento de cada biblioteca.

Este padrão é conhecido como IIIF – sigla que contém precisamente o termo Interoperabilidade: ‘International Image Interoperability Framework’.

Concretamente, utilizando uma específica tecnologia aplicativa desenvolvida, também ela em Stanford, é possível mostrar online na tela do próprio computador um manuscrito digitalizado, simplesmente mencionando o endereço eletrônico a ele associado (o URI: Uniform Resource Identifier) e colocá-lo ao lado de outro manuscrito (ou mais de um) para todas as comparações necessárias.

A aplicação do protocolo de interoperabilidade no mundo dos manuscritos mostrou-se imediatamente de grande interesse para os estudos de filologia, de bibliologia, de paleografia, com particular relação às edições críticas e à possibilidade de efetuar reconstruções virtuais de coleções espalhadas pelas várias bibliotecas ou simplesmente de materiais fragmentários conservados em diferentes lugares.

Também a Biblioteca vaticana que inserir-se neste mundo de compartilhamento e de integração e, com a colaboração do parceiro tecnológico NTT Data, nestes meses aplicou no site da Biblioteca o protocolo de interoperabilidades na nova biblioteca digital (http://digi.vatlib.it).

Ao mesmo tempo ingressou como membro fundador no Consórcio internacional de IIIF, que agrupa cerca de quarenta, entre as mais importantes bibliotecas nacionais e de pesquisa no mundo.

O Consórcio realiza anualmente encontros que este ano assumiram uma considerável dimensão, dando lugar a uma série de conferências e seminários (2017 IIIF Conference – The Vatican), que realiza-se esta semana (de 5 a 9), no centro de Congressos do Instituto Patrístico Augustinianum.

Ao mesmo tempo, a Biblioteca Apostólica vaticana promoveu uma atividade especial de pesquisa sobre alguns grupos especiais de manuscritos, cujos resultados serão disponibilizados justamente na modalidade IIIF, anotando nas folhas dos manuscritos transcrições, comentários aos textos, aos glossários, às miniaturas, às escrituras à identificação dos copistas, miniaturas, etc.

Trata-se de vários percursos temáticos concernentes: a evolução e a transmissão dos textos em algumas línguas latinas clássicas, a biblioteca de um príncipe humanista exemplificada naquela de Federico da Montefeltro, um curso de paleografia grega e outro de paleografia latina da antiguidade ao renascimento.

(JE – L’Osservatore Romano)

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