Papa recebe delegação de Ahiara, Nigéria

Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco recebeu em audiência na manhã desta quinta-feira uma delegação da Diocese de Ahiara, na Nigéria, acompanhada pelo Arcebispo de Abuja e Administrador Apostólico de Ahiara, Cardeal John Onaiyekan, pelo Arcebispo Metropolita de Owerri, Dom Anthony Obinna, pelo Arcebispo de Jos e Presidente da Conferência Episcopal da Nigéria, Dom Ignatius Kaigama e pelo Bispo de Ahiara, Dom Peter Okpaleke, informa um comunicado da Sala de Imprensa da Santa Sé.

Nos dias precedentes, no âmbito da visita ad Limina Apostolorum, a delegação manteve encontros com o Cardeal secretário de Estado, Pietro Parolin e o Prefeito e os Superiores da Congregação para a Evangelização dos Povos, com os quais foi examinada largamente a penosa situação da Igreja em Ahiara.

Na audiência desta manhã, o Santo Padre, após atenta avaliação, considerou ser “inaceitável” a situação em Ahiara”, afirmando que tomará “oportunas providências”, lê-se na nota.

Francisco também confiou ao materno cuidado de Maria e Diocese de Ahiara.

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Bispo filipino: reagimos ao terrorismo com a oração

Manila (RV) – Prossegue em Marawi, nas Filipinas, a grave crise provocada por terroristas do grupo “Maute”.

Os extremistas destruíram a Catedral, queimaram escolas e colocaram em fuga a população civil.

Os jihadistas também sequestraram – e até agora mantém como reféns – cerca de 200 pessoas, entre as quais o Padre Teresito Suganob e 15 fiéis católicos.

Após a intervenção do exército filipino para libertar a cidade, os terroristas acabaram sitiados em uma pequena área, escondendo-se também em túneis.

Bispo de Marawi: Temor pela sorte dos reféns

“Em Marawi ainda se combate e tememos pela sorte dos reféns. Não sabemos nada sobre suas condições. Sequestrados há duas semanas, poderiam sofrer com a falta de comida, água e remédios. Estamos preocupados e rezamos por eles”, sublinha o Bispo de Marawi, Dom Edwin de la Pena.

O prelado – refere a Agência Fides – também se diz consternado pela difusão nas redes sociais do vídeo que mostra os jovens militantes armados destruindo imagens sacras.

Reação dos cristãos: oração, fraternidade e solidariedade inter-religiosa

“É um execrável ato de blasfêmia. Os terroristas – explicou Dom Edwin de la Pena – querem semear ódio nos cristãos e provocar uma reação. Mas a nossa reação será somente a oração, a fraternidade e a solidariedade inter-religiosa, que muitos amigos muçulmanos nos demostraram nestas horas, também ajudando e defendendo os cristãos de Marawi”.

Solidariedade do mundo islâmico moderado

Diversos líderes muçulmanos manifestaram-se sobre os acontecimentos na cidade de Marawi: Alim Abdulmuhmin Mujahid, Vice Presidente do Conselho dos Ulemás em Basilan, condenou a profanação da Catedral, definindo o ato como “não-islâmico”.

Também o Governador da Região autônoma da Minadanao Muçulmana, Mujiv Hatama, convidou todos os muçulmanos de Minadano a “condenar a ação dos terroristas ligados ao Estado Islâmico” e pediu aos cidadãos muçulmanos e cristãos para “não caírem na armadilha dos Maute”, que quer desencadear um conflito social-religioso.

(Je/Fides)

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Arcebispo de Paris se pronuncia após ocorridos na Catedral de Notre Dame

O Arcebispo de Paris, Cardeal André Vingt-Trois, divulgou um comunicado após os fatos ocorridos nesta quarta-feira, (07) diante da Catedral de Notre Dame, na capital francesa.

Em um comunicado com data de 07 junho, a Arquidiocese de Paris assinalou que após “a agressão contra um policial nos arredores de Notre Dame, na tarde de terça-feira, 6 de junho, o Cardeal André Vingt-Trois, Arcebispo de Paris, quer agradecer as forças de segurança, particularmente expostas, que vela há meses pela segurança de milhares de turistas e fiéis que entram cotidianamente na catedral”.

No dia 6 de junho, um muçulmano foi baleado após atacar um policial com um martelo aos gritos de “Isto é pela Síria!”, do lado de fora do templo católico. Para garantir a segurança dos que estavam dentro da igreja, decidiu-se fechá-la até que a situação fosse controlada.

O agressor está sendo tratado em um hospital, enquanto o policial atacado sofreu algumas lesões leves, indicaram as autoridades locais.

No comunicado desta quarta-feira, o Cardeal Vingt-Trois expressou sua saudação “ao policial ferido e aos seus colegas de patrulha por sua reação” diante do ataque.

O arcebispo também agradeceu a “todo o pessoal da Catedral que acompanhou durante sua permanência cerca de mil pessoas que estiveram dentro da Catedral durante mais de duas horas” até que a situação de normalizou.

 

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Papa nomeia três novos Bispos para o Brasil

As Arquidioceses do Rio de Janeiro e de Curitiba ganharam novos Bispos Auxiliares.

Auxiliar para o Rio de Janeiro

Para o Rio, o Papa Francisco nomeou Bispo Auxiliar o Pe. Juarez Delorto Secco, do clero da Diocese de Cachoeiro de Itapemirim (ES).

Pe. Juarez Delorto Secco nasceu em 4 de julho de 1970 em Cachoeiro de Itapemirim. Antes de entrar para o Seminário, estudou Direito Civil e exercitou a profissão de advogado. Estudou Filosofia e Teologia no Instituto da Arquidiocese de Vitória e se especializou em Direito Canônico. É Membro da Associação dos Padres do Prado.

Foi ordenado sacerdote em 10 de março de 2001, incardinando-se na Diocese de Cachoeiro de Itapemirim, onde foi pároco, coordenador diocesano da pastoral vocacional; Membro do Conselho Presbiteral e do Colégio dos Consultores.

Atualmente, é pároco da Catedral; Chanceler da Cúria; Vice-Reitor do Seminário Maior; Professor da Escola Diaconal; Juiz do Tribunal Eclesiástico da Arquidiocese de Vitória e Coordenador regional de Pastoral.

Auxiliares de Curitiba

Para a Arquidiocese de Curitiba, o Papa Francisco nomeou dois Bispos Auxiliares:

Padre Francisco Cota de Oliveira, do clero da Diocese de Divinópolis (MG) e Pe. Amilton Manoel da Silva, membro da Congregação da Paixão de Jesus Cristo (passionista).

Pe. Francisco Cota de Oliveira nasceu em 5 de agosto de 1969 em Onça do Pitangui, diocese de Divinópolis, no Estado de Minas Gerais. Estudou Filosofia na Pontifícia Universidade Católica em Belo Horizonte (1992-1994) e na mesma cidade estudou Teologia no Instituto “Dom João Rezende Costa” (1995-1998). Em 1° de agosto de 1999 foi ordenado sacerdote e incardinado na diocese de Divinópolis, na qual foi vigário paroquial, pároco e administrador paroquial. Foi Assessor diocesano da Pastoral juvenil; Professor no Seminário Propedêutico e de Teologia para leigos; Promotor de Justiça do Tribunal Eclesiástico diocesano; Membro do Conselho Econômico diocesano. Atualmente, é pároco de “Nossa Senhora do Pilar” em Pitangui (MG).

O outro novo Bispo é o Pe. Amilton Manoel da Silva, que nasceu em 2 de março de 1963 em Osvaldo Cruz, na Diocese de Marília (SP). Estudou Filosofia na Universidade Federal do Paraná em Curitiba (1992-1995) e Teologia no Instituto de Teologia de São Paulo-ITESP (1997-2000). Emitiu a profissão religiosa em janeiro de 1997 como Membro da Congregação da Paixão de Jesus Cristo (Passionistas) e recebeu a ordenação sacerdotal em 17 de dezembro de 2000.

Dentro de sua Congregação, desempenhou inúmeros cargos, desde mestre de noviços até Superior Provincial da Província Passionista do Calvário, com sede em São Paulo (2013-2016). Também foi Assessor da Conferência dos Religiosos do Brasil, pregador de exercícios espirituais e vigário paroquial em Colombo e Ponta Grossa (PR). Atualmente, é pároco de “São Paulo da Cruz” na Arquidiocese de São Paulo.

 

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Filipinas: Cristãos e muçulmanos condenam profanação da Catedral

Um bispo católico e um clérigo muçulmano condenaram na terça-feira a profanação da Catedral em Marawi e a destruição de suas imagens sagradas.

O sacrilégio aconteceu quando homens armados pertencentes ao grupo terrorista islâmico Maute – que tomaram a cidade por cerca de duas semanas – invadiram o templo, provocando destruição em seu interior e o incêndio na Catedral.

O governador da Região Autônoma Muçulmana Mindanao muçulmano (ARMM) também denunciou o ataque à Catedral de Santa Maria e instou as pessoas a não permitirem que o incidente cause divisão entre muçulmanos e cristãos na região.

Blasfêmia

O Bispo de Marawi, Edwin de la Peña, criticou o incêndio da catedral e a destruição de imagens do Jesus Crucificado, da Virgem Maria e São José, atribuindo o ato a pistoleiros, que “pisotearam a fé católica”.

“Isso é blasfêmia. É inaceitável. É óbvio que suas ações estão realmente fora desse mundo. É demoníaco “, disse Dom De la Peña em uma nota publicada no site da Conferência Episcopal das Filipinas (CBCP).

Um vídeo do ataque na Catedral foi publicado na página do Facebook “Duterte Ang Pagbabago” na segunda-feira.

As imagens mostram homens armados espalhados dentro da Catedral ,quebrando e pisoteando as imagens de Jesus, de Virgem Maria e São José e rasgando cartazes do Papa Francisco e do Papa Bento XVI.

Jovens armados, principalmente adolescentes, foram vistos depois ateando fogo na catedral.

Isso é proibido

Alim Abdulmuhmin Mujahid, Diretor Executivo da Darul Ifta (Câmara de Opinião) no ARMM, disse que seu grupo “condena veementemente a profanação” da Catedral. Um “alim” é um sacerdote muçulmano. A forma plural do termo é “ulama”.

“[O] santo Profeta Maomé, que a paz esteja com ele, proíbe a profanação de lugares sagrados, especialmente igrejas e sinagogas”, disse Mujahid em uma declaração escrita enviada ao ‘Inquirer’.

Mujahid foi um dos organizadores da Cúpula de Ulama Contra o Terrorismo realizada na cidade de Cotabato nos dias 13 e 15 de maio. Ele é o vice-presidente do Conselho Basilan Ulama.

Ato “não-islâmico”

O governador do ARMM, Mujiv Hataman, classificou o ataque da Catedral “não-islâmica” e exortou todos os muçulmanos em Mindanao a condenar a ação dos terroristas ligados ao grupo do Estado islâmico (IS).

“Exorto todos os muçulmanos a condenar o que o Maute fez no local de adoração de nossos irmãos e irmãs cristãos”, disse Hataman na terça-feira, acrescentando que os muçulmanos e os cristãos não devem cair na armadilha Maute.

“A intenção do Maute ao fazer isso, era provocar nossos irmãos e irmãs cristãos para fazerem ações de retaliação extremas”, disse ele.

O ataque à Catedral não deve causar uma ruptura entre cristãos e muçulmanos, reiterou. “Neste ponto, temos que ser fortes e unidos na luta contra o terrorismo no país”, disse Hataman.

Algo impensável

No comunicado divulgado no site dos bispos, Dom De la Peña disse que tinha informações de que o grupo Maute tinha um plano para atacar e destruir a Catedral, mesmo antes de os terroristas terem sitiado Marawi no dia 23 de maio.

“Mas nós não levamos isso a sério porque para nós era impensável que isso pudesse acontecer na cidade de Marawi”, afirmou.

“Estamos irritados com o que aconteceu. Nossa fé realmente foi pisoteada “, disse De la Peña.

Homens armados vieram para a cidade na tarde de 23 de maio, após uma tentativa militar de capturar Isnilon Hapilon, um líder do grupo de bandidos de Abu Sayyaf, que havia prometido fidelidade a IS e é aliado dos Maute.

Eles atacaram a Catedral e levaram o vigário de Marawi, Pe. Teresito Suganob e mais de 200 civis como reféns.

O ataque levou o presidente Duterte a declarar a lei marcial em todo Mindanao e suspender o privilégio do recurso de habeas corpus na ilha por 60 dias.

Uma operação militar para desalojar os terroristas levou à morte de 120 terroristas, 39 soldados e policiais.

As autoridades estimam o número de mortos civis entre 20 e 38, Funcionários dizem que 1.469 civis foram resgatados. (JE)

 

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