Maria Voce: desejo do Papa é que cristãos caminhem juntos

Cidade do Vaticano (RV) – A presidente do Movimento dos Focolares, Maria Voce, foi uma das presenças no palco montado no Circo Máximo, em Roma, para a Vigília ecumênica de Pentecostes, tendo acompanhado o Papa Francisco ao final do encontro.

Na parte da manhã, ela havia participado da audiência privada do Papa Francisco aos líderes evangélicos no Vaticano, que também participaram da Vigília de oração.

“Foi um encontro muito breve, disse ela à Agência Ansa, mas personalizado. O Papa saudou a todos, um por um, e nos quis todos em círculo na Sala do Consistório, justamente para poder saudar um a um pessoalmente. Então, deteve-se por alguns minutos para falar de sua gratidão pela visita”.

O Papa viu o gesto como “um sinal de afeto por ele e pelo qual estava muito contente”, revela Maria Voce.

“Disse sobretudo que o desejo de seu coração é que se caminhe juntos. Dizia que este ecumenismo é o de caminhar juntos, e agradecia aos participantes porque – dizia – “sei que vocês o fazem”. É necessário continuar a caminhar juntos. Os teólogos nos ajudarão a entender as diferenças, a encontrar o modo de superá-las, porém, o importante, é que nós caminhemos juntos, porque a vontade de Deus é que sejamos todos um. Esta é a mensagem. Estava muito sereno, muito contente em poder encontrar todos ali”.

Um dos carismas do Movimento dos Focolares é trabalhar por um mundo unido, também através de iniciativas ecumênicas.

(JE-ANSA)

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Roubada relíquia de Dom Bosco

Turim – “Estamos muito tristes pelo que aconteceu, ao lado de tantos fiéis que tomarão conhecimento disto. Confiamos que Dom Bosco possa tocar o coração de quem fez isto, fazendo-o voltar atrás, da mesma forma que era capaz de transformar a vida dos jovens que encontrava”.

É o que diz um comunicado de imprensa assinado pelo Reitor da Basílica de Colle Dom Bosco, em Astigiano, Padre Ezio Orsini, ao lamentar o roubo da relíquia de São João Bosco ocorrido na noite da última sexta-feira. O sacerdote não quis dar maior detalhes para não atrapalhar as investigações em andamento.

“Estamos seguros – acrescentou no comunicado distribuído à imprensa – que se possa, como já aconteceu, roubar uma relíquia de Dom Bosco, mas não se pode roubar Dom Bosco de nós e dos tantos peregrinos que diariamente vem visitar este local”.

Já o Arcebispo de Turim, Dom Cesare Nosiglia, escreve que é o tipo de notícia “que nunca gostaria de ouvir, pois nos leva a pensar a uma profunda miséria moral, a de subtrair um “sinal” que foi deixado e conservado para a devoção e a fé de todos”.

A Igreja de Turim – disse o Arcebispo – é próxima à Comunidade Salesiana e neste momento “quer recordar ao Senhor o sofrimento dos filhos de Dom Bosco pela ferida que foi infligida à memória de seu fundador. Dom Bosco era padre desta Diocese. Há dois anos celebramos juntos, com a exposição do Sudário e a visita do Papa Francisco, no bicentenário de seu nascimento”.

Neste Domingo de Pentecostes, todos os sacerdotes da Diocese de Turim ofereceram orações pela comunidade salesiana.

Dom Nosiglia pediu a quem roubou a relíquia para devolvê-la o mais breve possível, sem condições, “para que se possa fechar esta página dolorosa e continuar dignamente a poder honrar a memória de Dom Bosco em sua terra natal”. (JE)

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A mensagem do Papa para o Mundial das Missões: “A missão no coração da fé cristã”

Cidade do Vaticano (RV) – Foi divulgada esta Domingo de Pentecostes a Mensagem do Santo Padre para o Dia Mundial das Missões, celebrado no mês de outubro, intitulada “A missão no coração da fé cristã”. Eis a íntegra da mensagem:

“Queridos irmãos e irmãs!

O Dia Mundial das Missões concentra-nos, também este ano, na pessoa de Jesus, «o primeiro e maior evangelizador» (Paulo VI, Exort. ap. Evangelii nuntiandi, 7), que incessantemente nos envia a anunciar o Evangelho do amor de Deus Pai, com a força do Espírito Santo. Este Dia convida-nos a refletir novamente sobre a missão no coração da fé cristã. De facto a Igreja é, por sua natureza, missionária; se assim não for, deixa de ser a Igreja de Cristo, não passando duma associação entre muitas outras, que rapidamente veria exaurir-se a sua finalidade e desapareceria. Por isso, somos convidados a interrogar-nos sobre algumas questões que tocam a própria identidade cristã e as nossas responsabilidades de crentes, num mundo baralhado com tantas quimeras, ferido por grandes frustrações e dilacerado por numerosas guerras fratricidas, que injustamente atingem sobretudo os inocentes. Qual é o fundamento da missão? Qual é o coração da missão? Quais são as atitudes vitais da missão?

A missão e o poder transformador do Evangelho de Cristo, Caminho, Verdade e Vida

  1.    A missão da Igreja, destinada a todos os homens de boa vontade, funda-se sobre o poder transformador do Evangelho. Este é uma Boa Nova portadora duma alegria contagiante, porque contém e oferece uma vida nova: a vida de Cristo ressuscitado, o qual, comunicando o seu Espírito vivificador, torna-Se para nós Caminho, Verdade e Vida (cf. Jo 14, 6). É Caminho que nos convida a segui-Lo com confiança e coragem. E, seguindo Jesus como nosso Caminho, fazemos experiência da sua Verdade e recebemos a sua Vida, que é plena comunhão com Deus Pai na força do Espírito Santo, liberta-nos de toda a forma de egoísmo e torna-se fonte de criatividade no amor.
    
  2.    Deus Pai quer esta transformação existencial dos seus filhos e filhas; uma transformação que se expressa como culto em espírito e verdade (cf. Jo 4, 23-24), ou seja, numa vida animada pelo Espírito Santo à imitação do Filho Jesus para glória de Deus Pai. «A glória de Deus é o homem vivo» (Ireneu, Adversus haereses IV, 20, 7). Assim, o anúncio do Evangelho torna-se palavra viva e eficaz que realiza o que proclama (cf. Is 55, 10-11), isto é, Jesus Cristo, que incessantemente Se faz carne em cada situação humana (cf. Jo 1, 14).
    

A missão e o kairós de Cristo

  1.    Por conseguinte, a missão da Igreja não é a propagação duma ideologia religiosa, nem mesmo a proposta duma ética sublime. No mundo, há muitos movimentos capazes de apresentar ideais elevados ou expressões éticas notáveis. Diversamente, através da missão da Igreja, é Jesus Cristo que continua a evangelizar e agir; e, por isso, aquela representa o kairós, o tempo propício da salvação na história. Por meio da proclamação do Evangelho, Jesus torna-Se sem cessar nosso contemporâneo, consentindo à pessoa que O acolhe com fé e amor experimentar a força transformadora do seu Espírito de Ressuscitado que fecunda o ser humano e a criação, como faz a chuva com a terra. «A sua ressurreição não é algo do passado; contém uma força de vida que penetrou o mundo. Onde parecia que tudo morreu, voltam a aparecer por todo o lado os rebentos da ressurreição. É uma força sem igual» (Exort. ap. Evangelii gaudium, 276).
    
  2.    Lembremo-nos sempre de que, «ao início do ser cristão, não há uma decisão ética ou uma grande ideia, mas o encontro com um acontecimento, com uma Pessoa que dá à vida um novo horizonte e, desta forma, o rumo decisivo» (Bento XVI, Carta. enc. Deus caritas est, 1). O Evangelho é uma Pessoa, que continuamente Se oferece e, a quem A acolhe com fé humilde e operosa, continuamente convida a partilhar a sua vida através duma participação efetiva no seu mistério pascal de morte e ressurreição. Assim, por meio do Batismo, o Evangelho torna-se fonte de vida nova, liberta do domínio do pecado, iluminada e transformada pelo Espírito Santo; através da Confirmação, torna-se unção fortalecedora que, graças ao mesmo Espírito, indica caminhos e estratégias novas de testemunho e proximidade; e, mediante a Eucaristia, torna-se alimento do homem novo, «remédio de imortalidade» (Inácio de Antioquia, Epistula ad Ephesios, 20, 2).
    
  3.    O mundo tem uma necessidade essencial do Evangelho de Jesus Cristo. Ele, através da Igreja, continua a sua missão de Bom Samaritano, curando as feridas sanguinolentas da humanidade, e a sua missão de Bom Pastor, buscando sem descanso quem se extraviou por veredas enviesadas e sem saída. E, graças a Deus, não faltam experiências significativas que testemunham a força transformadora do Evangelho. Penso no gesto daquele estudante «dinka» que, à custa da própria vida, protege um estudante da tribo «nuer» que ia ser assassinado. Penso naquela Celebração Eucarística em Kitgum, no norte do Uganda – então ensanguentado pelas atrocidades dum grupo de rebeldes –, quando um missionário levou as pessoas a repetirem as palavras de Jesus na cruz: «Meu Deus, meu Deus, porque Me abandonaste?» (Mc 15, 34), expressando o grito desesperado dos irmãos e irmãs do Senhor crucificado. Aquela Celebração foi fonte de grande consolação e de muita coragem para as pessoas. E podemos pensar em tantos testemunhos – testemunhos sem conta – de como o Evangelho ajuda a superar os fechamentos, os conflitos, o racismo, o tribalismo, promovendo por todo o lado a reconciliação, a fraternidade e a partilha entre todos.
    

A missão inspira uma espiritualidade de êxodo, peregrinação e exílio contínuos

  1.    A missão da Igreja é animada por uma espiritualidade de êxodo contínuo. Trata-se de «sair da própria comodidade e ter a coragem de alcançar todas as periferias que precisam da luz do Evangelho» (Francisco, Exort. ap. Evangelii gaudium, 20). A missão da Igreja encoraja a uma atitude de peregrinação contínua através dos vários desertos da vida, através das várias experiências de fome e sede de verdade e justiça. A missão da Igreja inspira uma experiência de exílio contínuo, para fazer sentir ao homem sedento de infinito a sua condição de exilado a caminho da pátria definitiva, pendente entre o «já» e o «ainda não» do Reino dos Céus.
    
  2.    A missão adverte a Igreja de que não é fim em si mesma, mas instrumento e mediação do Reino. Uma Igreja autorreferencial, que se compraza dos sucessos terrenos, não é a Igreja de Cristo, seu corpo crucificado e glorioso. Por isso mesmo, é preferível «uma Igreja acidentada, ferida e enlameada por ter saído pelas estradas, a uma Igreja enferma pelo fechamento e a comodidade de se agarrar às próprias seguranças» (Ibid., 49).
    

Os jovens, esperança da missão

  1. Os jovens são a esperança da missão. A pessoa de Jesus e a Boa Nova proclamada por Ele continuam a fascinar muitos jovens. Estes buscam percursos onde possam concretizar a coragem e os ímpetos do coração ao serviço da humanidade. «São muitos os jovens que se solidarizam contra os males do mundo, aderindo a várias formas de militância e voluntariado. (…) Como é bom que os jovens sejam “caminheiros da fé”, felizes por levarem Jesus Cristo a cada esquina, a cada praça, a cada canto da terra!» (Ibid., 106). A próxima Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, que terá lugar em 2018 sobre o tema «Os jovens, a fé e o discernimento vocacional», revela-se uma ocasião providencial para envolver os jovens na responsabilidade missionária comum, que precisa da sua rica imaginação e criatividade.

O serviço das Obras Missionárias Pontifícias

  1. As Obras Missionárias Pontifícias são um instrumento precioso para suscitar em cada comunidade cristã o desejo de sair das próprias fronteiras e das próprias seguranças, fazendo-se ao largo a fim de anunciar o Evangelho a todos. Através duma espiritualidade missionária profunda vivida dia-a-dia e dum esforço constante de formação e animação missionária, envolvem-se adolescentes, jovens, adultos, famílias, sacerdotes, religiosos e religiosas, bispos para que, em cada um, cresça um coração missionário. Promovido pela Obra da Propagação da Fé, o Dia Mundial das Missões é a ocasião propícia para o coração missionário das comunidades cristãs participar, com a oração, com o testemunho da vida e com a comunhão dos bens, na resposta às graves e vastas necessidades da evangelização.

Fazer missão com Maria, Mãe da evangelização

  1. Queridos irmãos e irmãs, façamos missão inspirando-nos em Maria, Mãe da evangelização. Movida pelo Espírito, Ela acolheu o Verbo da vida na profundidade da sua fé humilde. Que a Virgem nos ajude a dizer o nosso «sim» à urgência de fazer ressoar a Boa Nova de Jesus no nosso tempo; nos obtenha um novo ardor de ressuscitados para levar, a todos, o Evangelho da vida que vence a morte; interceda por nós, a fim de podermos ter uma santa ousadia de procurar novos caminhos para que chegue a todos o dom da salvação.

Vaticano, 4 de junho – Solenidade de Pentecostes – de 2017.

[Franciscus]

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Papa: o Espírito cria a verdadeira unidade, a unidade na diferença

Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco presidiu este domingo 4 de junho na Praça São Pedro a Santa Missa pela Solenidade de Pentecostes. Eis sua homilia na íntegra:

“Chega hoje ao seu termo o tempo de Páscoa, desde a Ressurreição de Jesus até ao Pentecostes: cinquenta dias caracterizados de modo especial pela presença do Espírito Santo. De fato, o Dom pascal por excelência é Ele: o Espírito criador, que não cessa de realizar coisas novas. As Leituras de hoje mostram-nos duas novidades: na primeira, o Espírito faz dos discípulos um povo novo; no Evangelho, cria nos discípulos um coração novo.

Um povo novo. No dia de Pentecostes o Espírito desceu do céu em «línguas, à maneira de fogo, que se iam dividindo, e pousou uma sobre cada um deles. Todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar outras línguas» (At 2, 3-4). Com estas palavras, é descrita a ação do Espírito: primeiro, pousa sobre cada um e, depois, põe a todos em comunicação. A cada um dá um dom e reúne a todos na unidade. Por outras palavras, o mesmo Espírito cria a diversidade e a unidade e, assim, molda um povo novo, diversificado e unido: a Igreja universal. Em primeiro lugar, com fantasia e imprevisibilidade, cria a diversidade; com efeito, em cada época, faz florescer carismas novos e variados. Depois, o mesmo Espírito realiza a unidade: liga, reúne, recompõe a harmonia. «Com a sua presença e ação, congrega na unidade espíritos que, entre si, são distintos e separados» (CIRILO DE ALEXANDRIA, Comentário ao Evangelho de João, XI, 11). E desta forma temos a unidade verdadeira, a unidade segundo Deus, que não é uniformidade, mas unidade na diferença.

Para se conseguir isso, ajuda-nos o evitar duas tentações frequentes. A primeira é procurar a diversidade sem a unidade. Sucede quando se quer distinguir, quando se formam coligações e partidos, quando se obstina em posições excludentes, quando se fecha nos próprios particularismos, porventura considerando-se os melhores ou aqueles que têm sempre razão. Desta maneira escolhe-se a parte, não o todo, pertencer primeiro a isto ou àquilo e só depois à Igreja; tornam-se «adeptos» em vez de irmãos e irmãs no mesmo Espírito; cristãos «de direita ou de esquerda» antes de o ser de Jesus; inflexíveis guardiães do passado ou vanguardistas do futuro em vez de filhos humildes e agradecidos da Igreja. Assim, temos a diversidade sem a unidade. Por sua vez, a tentação oposta é procurar a unidade sem a diversidade. Mas, deste modo, a unidade torna-se uniformidade, obrigação de fazer tudo juntos e tudo igual, de pensar todos sempre do mesmo modo. Assim, a unidade acaba por ser homologação, e já não há liberdade. Ora, como diz São Paulo, «onde está o Espírito do Senhor, aí está a liberdade» (2 Cor 3, 17).

Então a nossa oração ao Espírito Santo é pedir a graça de acolhermos a sua unidade, um olhar que, independentemente das preferências pessoais, abraça e ama a sua Igreja, a nossa Igreja; pedir a graça de nos preocuparmos com a unidade entre todos, de anular as murmurações que semeiam cizânia e as invejas que envenenam, porque ser homens e mulheres de Igreja significa ser homens e mulheres de comunhão; é pedir também um coração que sinta a Igreja como nossa Mãe e nossa casa: a casa acolhedora e aberta, onde se partilha a alegria multiforme do Espírito Santo.

E passemos agora à segunda novidade: um coração novo. Quando Jesus ressuscitado aparece pela primeira vez aos seus, diz-lhes: «Recebei o Espírito Santo. Àqueles a quem perdoardes os pecados, ficarão perdoados» (Jo 20, 22-23). Jesus não condenou os seus, que O abandonaram e renegaram durante a Paixão, mas dá-lhes o Espírito do perdão. O Espírito é o primeiro dom do Ressuscitado, tendo sido dado, antes de mais nada, para perdoar os pecados. Eis o início da Igreja, eis a cola que nos mantém unidos, o cimento que une os tijolos da casa: o perdão. Com efeito, o perdão é o dom elevado à potência infinita, é o amor maior, aquele que mantém unido não obstante tudo, que impede de soçobrar, que reforça e solidifica. O perdão liberta o coração e permite recomeçar: o perdão dá esperança; sem perdão, não se edifica a Igreja.

O Espírito do perdão, que tudo resolve na concórdia, impele-nos a recusar outros caminhos: os caminhos apressados de quem julga, os caminhos sem saída de quem fecha todas as portas, os caminhos de sentido único de quem critica os outros. Ao contrário, o Espírito exorta-nos a percorrer o caminho com duplo sentido do perdão recebido e dado, da misericórdia divina que se faz amor ao próximo, da caridade como «único critério segundo o qual tudo deve ser feito ou deixado de fazer, alterado ou não» (ISAAC DA ESTRELA, Discurso 31). Peçamos a graça de tornar o rosto da nossa Mãe Igreja cada vez mais belo, renovando-nos com o perdão e corrigindo-nos a nós mesmos: só então poderemos corrigir os outros na caridade.

Peçamos ao Espírito Santo, fogo de amor que arde na Igreja e dentro de nós, embora muitas vezes o cubramos com a cinza das nossas culpas: «Espírito de Deus, Senhor que estais no meu coração e no coração da Igreja, Vós que fazeis avançar a Igreja, moldando-a na diversidade, vinde! Precisamos de Vós, como de água, para viver: continuai a descer sobre nós e ensinai-nos a unidade, renovai os nossos corações e ensinai-nos a amar como Vós nos amais, a perdoar como Vós nos perdoais. Amen»”.

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Papa: Que o Espírito dê paz ao mundo inteiro, cure as chagas da guerra e do terrorismo

Cidade do Vaticano (RV) – “Que o Espírito dê paz ao mundo inteiro; cure as chagas da guerra e do terrorismo, que também esta noite, em Londres, atingiu civis inocentes: rezemos pelas vítimas e familiares”.

No Regina Coeli deste Domingo, após presidir a Celebração Eucarística pela Solenidade de Pentecostes, o Papa Francisco expressou sua proximidade às vítimas de mais um ato terrorista, desta vez em Londres, que na noite de sábado matou sete pessoas e feriu outras 48.

O Santo Padre também recordou a publicação este domingo de sua mensagem para o próximo Dia Mundial das Missões,a ser celebrado no mês de outubro, e que tem por título “A missão no coração da fé cristã”.

“Que o Espírito Santo sustente a missão da Igreja no mundo inteiro e dê força a todos os missionários e as missionárias do Evangelho”, disse Francisco.

O Papa também saudou os peregrinos provenientes da Itália e de muitas partes do mundo, em particular, os grupos da Renovação Carismática Católica, que festeja o 50º aniversário de fundação, assim como “os irmãos e irmãs de outras confissões cristãs que se unem à nossa oração”, e as Filhas de Maria Auciliadora dos países latino-americanos.

O coral e a orquestra de adolescentes da cidade italiana Carpi, que em colaboração com a Capella Sistina entoaram alguns cantos durante a celebração, também receberam a atenção do Pontífice.

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