IV Encontro mundial das Novas Formas de Vida Consagrada

Cidade do Vaticano (RV) – As Novas Formas de Vida Consagrada realizarão seu quarto encontro mundial em Roma, de 8 a 10 de junho, sob tema será “Abrindo caminhos: a formação nas Novas Formas de Vida Consagrada”.

É esperada a participação de cerca 40 instituições. Até o momento já foram confirmadas as presenças de representantes de 25 países dos cinco continentes.

O objetivo central do encontro é reunir os Institutos e Associações de direito pontifício e diocesano – já aprovados como vida consagrada ou em vias de sê-lo – para aprofundar os traços comuns destes novos carismas.

O específico deste IV Encontro será a reflexão sobre a necessidade de formação “em todos e cada um” dos membros destas novas formas de vida consagrada.

Formar-se significa viver com Cristo e por Ele, adequar-se a Ele e à sua oblação total; Ele é o centro de todo processo formativo (cf. Rodríguez Carballo, Congresso internacional para formadores).

No programa se alternarão palestras e trabalhos de grupo. O encontro se concluirá com uma sessão plenária na qual serão apresentadas as conclusões dos diferentes grupos e que será presidida pelo Secretário do Pontifício Conselho para a promoção da Nova Evangelização, Dom José Octavio Ruiz Arenas.

A equipe de coordenação do encontro é formada por membros da fraternidade Missionária Verbum Dei e pelo Instituto Id de Cristo Redentor. Os encontros serão realizados na Casa Enrico De Ossò (Via Val Cannuta, 134 – 00166 Roma).

(JE)

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Caritas: um mundo instável, respostas de paz, vozes de esperança

Roma (RV) – É preciso construir uma resposta baseada no conceito de “desenvolvimento humano integral”, de todo o homem, de todos os homens; e de uma forte aliança entre o ser humano e a criação, a sua casa comum: afirma o Dossiê no qual a Caritas italiana reúne propostas e esperanças da comunidade global.

Dossiê da Caritas publicado em concomitância com o G-7

Intitulado “Um mundo instável. Respostas de paz, vozes de esperança, desenvolvimento sustentável”, o 26º Dossiê da Caritas italiana é publicado em concomitância com o encontro de cúpula do G-7 (grupo dos sete países mais industrializados do mundo), que se realiza esta sexta-feira e sábado (26 e 27 de maio) em Taormina, na Sicília, sul da Itália.

“Vivemos num mundo marcado pela raiva e pelo medo. A economia, a política e a sociedade parecem caracterizar-se por fenômenos de caráter ‘expulsivo’”, destaca o texto.

No documento se repercorrem o compromisso e a fadiga da comunidade global na elaboração de algumas respostas concretas: os Acordos de Paris sobre o clima e os Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável.

Colocar em prática compromissos assumidos

Trata-se agora (com o G-7, o G-20 e outros eventos internacionais agendados) de dar corpo aos compromissos, colocando em prática o que foi previsto para enfrentar as questões que afligem o planeta.

É necessário dar um sinal de esperança aos pobres, àqueles que foram atingidos por guerras e penúrias, mudanças climáticas e crises econômicas. A Laudato si oferece, sobre esses temas, um horizonte de sentido indispensável para todos: permite-nos atuar, a partir de quanto aceito pela comunidade internacional, no sentido de caminhar rumo a uma mais plena tutela da dignidade do ser humano, reitera o Dossiê com dados e testemunhos.

Ainda em vista do G-7, algumas organizações da sociedade civil tomaram a iniciativa de “gritar” aos grandes do mundo a necessidade de ações eficazes par dar uma reposta aos problemas de um planeta sempre mais em crise.

Atuação das Caritas Internacional e plataformas continentais

Atenta aos fenômenos globais que têm impacto na vida das pessoas, o organismo caritativo da Igreja segue com interesse os desdobramentos sobre essas questões mediante a Confederação da Caritas Internacional e as plataformas continentais.

Nesse sentido, há vários grupos de trabalho comprometidos em aprofundar temas como a mudança climática global, os Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável, as migrações a nível global e os vários encontros de cúpula internacionais. (RL)

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Cardeal Sandri: a fé nos impele a trabalhar pela pátria com entusiasmo

Cidade do Vaticano (RV) – “Nos momentos obscuros da nossa vida e da nossa pátria, nos momentos de dificuldade e de tristeza, de desorientação pessoal e social, de perda dos valores cristãos, nossa atitude jamais deve ser como a dos discípulos que pensaram que Jesus os tinha abandonado. Pelo contrário, nossa fé cristã nos impele a trabalhar por nossa pátria com entusiasmo e participação, com respeito e em diálogo com todos, com espírito construtivo e com uma grande sensibilidade pelos mais necessitados.”

Foram palavras do prefeito da Congregação para as Igrejas Orientais, Cardeal Leonardo Sandri, na missa por ocasião da Festa nacional argentina – celebrada esta quinta-feira (25/05) – na igreja argentina de Roma.

Rezar pela pátria e por seus componentes sociais e políticos

“A recordação da nossa pátria é hoje, mais do que nunca, viva e afetuosa: como sempre rezamos por ela, por suas autoridades, por todos seus componentes sociais e políticos.”

O purpurado argentino exortou também a confiar em Deus a fim de que se consiga “construir dia após dia a pátria que nossos pais fundadores da pátria sonharam”. “Queremos ver essa realidade para o bem do nosso povo”, evidenciou. (RL/Sir)

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Papa nomea Dom Angelo De Donatis Vigário de Roma

Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco aceitou a renúncia apresentada pelo Cardeal Agostino Vallini e nomeou, nesta sexta-feira (26/05), como novo Vigário do Papa para a Diocese de Roma, Dom Angelo De Donatis, até agora auxiliar de Roma, elevando-o à dignidade de arcebispo, portanto, Arcipreste da Basílica Papal de São João de Latrão.

Dom De Donatis nasceu em 4 de janeiro de 1954, em Casarano, província de Lecce e Diocese de Nardò Gallipoli. Estudou no Seminário de Taranto e depois no Pontifício Seminário Romano Maior. Cursou Filosofia na Pontifícia Universidade Lateranense e Teologia na Pontifícia Universidade Gregoriana, onde obteve o mestrado em Teologia Moral.

Foi ordenado sacerdote em 12 de abril de 1980 para a Diocese de Nardò Gallipoli e desde 28 de novembro de 1983 é incardinado na Diocese de Roma.

Desempenhou os seguintes cargos em seu ministério: de 1980 a 1983, colaborador na Paróquia de São Saturnino e professor de Ensino Religioso; de 1983 a 1988, Vigário paroquial nessa paróquia; de 1988 a 1990, membro da Secretaria Geral do Vicariato e vigário paroquial da Paróquia Santíssima Annunziata em Grottaperfetta.

De 1989 a 1991, Arquivista da Secretaria do Colégio Cardinalício; de 1990 a 1996, diretor do Departamento do Clero do Vicariato de Roma; de 1990 a 2003, Diretor Espiritual no Pontifício Seminário Romano Maior; e desde 2003 é Pároco em São Marcos Evangelista ao Capitólio e Assistente para a Diocese de Roma da Associação Nacional Familiares do Clero.

Foi membro do Conselho Presbiteral Diocesano e do Colégio dos Consultores. Em 1989, foi admitido na Ordem Equestre do Santo Sepulcro de Jerusalém com o grau de Cavaleiro.

Na Quaresma de 2014, pregou os Exercícios Espirituais para o Papa e a Cúria Romana.

Foi nomeado Bispo auxiliar de Roma, em 14 de setembro de 2015.

(MJ)

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Papa: “Cristãos olhem para o Céu e anunciem Jesus ao mundo”

Cidade do Vaticano (RV) – Nesta sexta-feira (26/05), o Papa Francisco presidiu a missa matutina na capela da Casa Santa Marta e na homilia, afirmou que “as Escrituras nos indicam três pontos de referência no caminho cristão”.

O primeiro é a memória. Jesus ressuscitado diz aos discípulos que o precedam na Galileia: este foi o primeiro encontro com o Senhor. E “cada um de nós tem a sua própria Galileia”, aquele lugar aonde Jesus se manifestou pela primeira vez, o conhecemos e “tivemos a alegria e o entusiasmo de segui-lo”. Para ser um bom cristão, precisamos sempre nos lembrar do primeiro encontro com Jesus ou dos seguintes”. Esta é “a graça da memória”, que “no momento da provação, me dá a certeza”.

O segundo ponto de referência é a oração. Quando Jesus sobe ao Céu, ele não se separa de nós: “fisicamente sim, mas fica sempre ligado, para interceder por nós. Mostra ao Pai as chagas, o preço que pagou por nós e pela nossa salvação”. Assim, “devemos pedir a graça de contemplar o Céu, a graça da oração, a relação com Jesus na oração que neste momento nos ouve, está conosco”:

“Enfim, o terceiro: o mundo. Antes de ir, Jesus diz aos discípulos: ‘Ide mundo afora e façam discípulos’. Ide. O lugar dos cristãos é o mundo no qual anunciar a Palavra de Jesus, para dizer que fomos salvos, que Ele veio para nos dar a graça, para nos levar com Ele diante do Pai”.

Esta é – observou Francisco – a “topografia do espírito cristão”, os três lugares de referência de nossa vida: a memória, a oração e a missão; e as três palavras de nosso caminho: Galileia, Céu e Mundo:

“Um cristão deve agir nestas três dimensões e pedir a graça da memória: “Que não me esqueça do momento que me elegeu, que não esqueça do momento em que nos encontramos”, dizendo ao Senhor. Depois, rezar e olhar ao Céu, porque Ele está ali para interceder. Ele intercede por nós. E depois, sair em missão… não quer dizer que todos devem ir ao exterior; ir em missão é viver e dar testemunho do Evangelho; é fazer saber aos outros como é Jesus. Mas fazer isso com o testemunho e com a Palavra, porque se eu falar como Jesus e como a vida cristã, mas viver como um pagão, não adianta. A missão não funciona”.

Se, ao contrário, vivermos na memória, na oração e em missão – concluiu Francisco – a vida cristã será bela e também alegre:

“E esta é a última frase que Jesus nos diz no Evangelho de hoje: “Naquele dia, no dia em que viverem a vida cristã assim, vocês saberão tudo e ninguém poderá lhes tirar a alegria”. Ninguém, porque terei a memória do encontro com Jesus e a certeza que Jesus está no Céu e intercede por mim, está comigo, eu rezo e tenho a coragem de dizer, de sair de mim, dizer aos outros e dar testemunho com a minha vida que o Senhor ressuscitou, está vivo. Memória, oração e missão. Que o Senhor nos dê a graça de entender esta topografia da vida cristã e seguir adiante com alegria, aquela alegria que ninguém pode nos tirar”.

(CM)

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