Paulo VI, o primeiro Papa peregrino em Fátima

Lisboa (RV) – Portugal entrou na rota das visitas apostólicas na quinta viagem de Paulo VI, por ocasião do 50º aniversário das aparições marianas na Cova da Iria.

Paulo VI quis ir pessoalmente a Fátima, como peregrino, em 13 de maio de 1967, apesar das tensões diplomáticas por causa da viagem do Papa italiano ao Congresso Eucarístico em Bombaim, em 1964, já depois de a Índia ter anexado Goa, Damão e Diu.

Paulo VI decidiu que o avião que o transportava desde Roma não aterrisaria em Lisboa, mas em Monte Real, ficando alojado na então Diocese de Leiria (hoje Leiria-Fátima).

Além da homilia na Missa do 13 de maio, Paulo VI fez outros seis pronunciamentos.

A viagem foi anunciada na Audiência Geral de 3 de maio de 1967 e apresentada como uma “peregrinação para honrar Maria Santíssima e invocar a sua intercessão em favor da paz da Igreja e do mundo”.

A peregrinação “rapidíssima” tinha um caráter “totalmente privado”, explicou o Papa italiano aos fiéis reunidos no Vaticano.

Em Fátima, Paulo VI recordou que foram as crianças e os pobres os primeiros destinatários da mensagem de Fátima e, na sua homilia, deixou uma referência aos regimes ateus, “países em que a liberdade religiosa está praticamente suprimida e onde se promove a negação de Deus, como se esta representasse a verdade dos tempos novos e a libertação dos povos”.

O Papa levou à Cova da Iria a sua preocupação com um mundo em perigo por causa da corrida às armas e da fome.

“Por este motivo, viemos nós aos pés da Rainha da paz a pedir-lhe a paz, dom que só Deus pode dar”, rezou.

Já na despedida, Paulo VI explicava que se apresentou em Portugal como peregrino “para rezar humilde e fervorosamente pela paz da Igreja e pela paz do mundo”.

“Maria Santíssima que, nesta terra abençoada, desde há cinquenta anos, se tem mostrado tão generosa para com todos aqueles que a Ela recorrem com devoção, digne-se ouvir a nossa ardente prece, concedendo à Igreja aquela renovação espiritual que o Concilio Ecumênico Vaticano II teve em vista empreender e à humanidade, aquela paz de que ela hoje se mostra tão desejosa e necessitada”, pediu.

As referências a Fátima neste Pontificado tiveram um momento particularmente relevante em 13 de novembro de 19164, na conclusão da III sessão do Concílio Vaticano II.

Paulo VI anunciou então a decisão de enviar a Rosa de Ouro ao Santuário de Nossa Senhora de Fátima: “Tão caro não só ao povo da nobre nação portuguesa — sempre, porém hoje particularmente, a nós caro — como também conhecido e venerado pelos fiéis de todo o mundo católico”.

A entrega ao Santuário foi feita a 13 de maio de 1965 pelo cardeal Fernando Cento, legado do Papa.

(Agência Ecclesia)

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Papa em Fátima, “com Maria, peregrino na esperança e na paz”

A viagem do Papa a Fátima nos dias 12 e 13 de maio será uma “peregrinação”. Os detalhes desta que será a 19ª viagem internacional de seu Pontificado foram apresentados na manhã desta sexta-feira na Sala de Imprensa da Santa Sé, pelo seu Diretor, Greg Burke.

“Com Maria, peregrino na esperança e na paz”. Este é o lema da Viagem Apostólica do Santo Padre, que pela primeira vez estará em no Santuário da Fátima em Portugal, precisamente cem anos após as aparições de Nossa Senhora aos três pastorzinhos na Cova da Iria.

Francisco visitará o Santuário português 50 anos após a viagem do Paulo VI – o primeiro Pontífice a peregrinar àquele Santuário mariano e no sulco das três viagens de São João Paulo II – 1982, 1991 e 2000 – e mais recentemente de Bento XVI, em 2010.

A peregrinação do Papa Francisco atende ao convite do Presidente da República e dos bispos portugueses, em pleno mês mariano. Na ocasião o Papa canonizará Francisco e Jacinta Marto, que junto com Lúcia dos Santos, presenciaram as aparições de Nossa Senhora entre maio e outubro de 2017.

Francisco chegará no Santuário mariano de helicóptero, na tarde de 12 de maio, saído diretamente da Base Militar de Monte Real, distante 40 km de Fátima, onde aterrissará o avião proveniente de Roma e onde terá um encontro privado com o Presidente da República portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa.

Assim que chegar em Fátima, o Papa irá à Capela das Aparições onde, após um momento de oração privada, pronunciará o primeiro dos quatro discursos previstos em terras lusitanas, todos em português.

Após o jantar, o Papa retornará à Capela para a cerimônia da Bênção das Velas e a recitação do Terço. O dia se concluirá com a celebração, às 22 horas, na Basílica de Fátima, de uma Vigília de Oração presidida pelo Cardeal Secretário de Estado Pietro Parolin.

Na manhã do dia 13 de maio, o Papa Francisco – após um encontro com o Primeiro Ministro português – presidirá às 10 horas a Santa Missa com a canonização de Francisco e Jacinta Marto, na área diante do Santuário que tem a capacidade para acolher 600 mil fiéis. Após a celebração, o Santo Padre abençoará um grupo de enfermos.

Após o almoço com os bispos portugueses e o séquito, terá lugar a cerimônia de despedida, na presença do Presidente português, na Base Aérea de Monte Real, de onde o avião com o Papa retornará a Roma.

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Rio de Janeiro: celebrações do Centenário das Aparições em Fátima

Portugal receberá a visita do Papa Francisco nos dias 12 e 13 próximos, por ocasião do Centenário das Aparições em Fátima.

Francisco é o quarto pontífice a visitar Fátima, depois de Paulo VI, em 1967, São João Paulo II, em 1982, 1991 e 2000, e pelo Papa emérito Bento XVI, em 2010.

O Santuário de Nossa Senhora de Fátima nasceu a partir da devoção à Virgem de Fátima. No local onde Nossa Senhora apareceu aos três pastorzinhos foi construída uma capela, hoje conhecida como Capelinha das Aparições, coração do Santuário de Fátima, que será visitada pelo Papa Francisco na tarde do dia 12.

Das seis aparições da Virgem Maria, cinco se realizaram neste local de maio a outubro de 1917, onde, por indicação da Senhora, haveria de ser construída uma capela em sua honra.

No Brasil, são vários os devotos de Nossa Senhora de Fátima. A Paróquia de Nossa Senhora de Fátima Rainha de Todos os Santos no Rio de Janeiro está promovendo algumas iniciativas para recordar o Centenário das Aparições na Cova da Iria.

Maria de Lourdes Belarmino conversou com o pároco Pe. Antônio José Afonso da Costa sobre a devoção a Nossa Senhora de Fátima no Rio de Janeiro.

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Não aos rígidos de vida dupla, na Igreja é necessária a mansidão

Também hoje, na Igreja, existem pessoas que usam a rigidez para encobrir os próprios pecados. Esta foi a advertência que o Papa Francisco fez na homilia da missa celebrada esta sexta-feira (05/05) na capela da Casa Santa Marta.

Comentando a Primeira Leitura, extraída dos Atos dos Apóstolos, o Pontífice falou sobre a figura de São Paulo que, de rígido perseguidor, se tornou manso e paciente anunciador do Evangelho.

“A primeira vez que aparece o nome de Saulo – observou Francisco – é na lapidação de Estevão”. Saulo era um “jovem, rígido, idealista” e estava “convencido” da rigidez da Lei.

Não aos rígidos de vida dupla

Era rígido, comentou o Papa, mas “era honesto”. Ao invés, Jesus “teve que condenar os rígidos que não eram honestos”:

“São os rígidos de vida dupla: se mostram belos, honestos, mas quando ninguém os vê, fazem coisas feias. Ao invés, este jovem era honesto: acreditava nisso. Quando falo disso, penso em muitos jovens que caíram na tentação da rigidez, hoje, na Igreja. Alguns são honestos, são bons, devemos rezar para que o Senhor os ajude a crescer no caminho da mansidão”.

Francisco prosseguiu dizendo que outras pessoas “usa a rigidez para encobrir as fraquezas, pecados, doenças de personalidade e usam a rigidez” para se afirmar sobre os outros. O Papa observou que Saulo, crescido nesta rigidez, não pode tolerar aquela que para ele é uma heresia e, assim, começa a perseguir os cristãos. “Pelo menos – comenta o Pontífice com amargura – deixava as crianças vivas: hoje, nem isso”.

Saulo então vai a Damasco para capturar os cristãos e conduzi-los prisioneiros a Jerusalém. E no caminho há o encontro “com outro homem que fala com uma linguagem de mansidão: ‘Saulo, Saulo, por que me persegues?’”.

De perseguidor, São Paulo se torna evangelizador

A criança, disse, “o rapaz rígido, que se fez homem rígido – mas honesto! – se fez criança e se deixou conduzir para onde o Senhor o chamou. A força da mansidão do Senhor”. Saulo se torna então Paulo, anuncia o Senhor até o fim e sofre por Ele:

“E assim, este homem da própria experiência prega aos outros, de uma parte a outra: perseguido, com muitos problemas, inclusive na Igreja, também teve que sofrer com o fato que os próprios cristãos brigassem entre si. Mas ele, que tinha perseguido o Senhor com o zelo da Lei, dirá aos cristãos: ‘Com o mesmo que se afastaram do Senhor, pecaram, com a mente, com o corpo, com tudo, com os mesmos membros agora sejam perfeitos, deem glória a Deus’”.

Que os rígidos sigam o caminho da mansidão de Jesus

“Existe o diálogo entre a suficiência, a rigidez e a mansidão”, disse o Papa. “O diálogo entre um homem honesto e Jesus que lhe fala com doçura”. E assim, destacou, “começa a história deste homem que conhecemos ainda jovem, na lapidação de Estevão, e que acabará traído por um cristão”. Para alguns, a vida de São Paulo “é uma falência”, assim como aquela de Jesus:

“Este é o caminho do cristão: ir avante pelos vestígios que Jesus deixou, vestígios da pregação, do sofrimento, da Cruz, da ressurreição. Peçamos a Saulo, hoje, de modo especial pelos rígidos que existem na Igreja; pelos rígidos-honestos como ele, que têm zelo, mas erram. E pelos rígidos hipócritas, os de vida dupla, aqueles aos quais Jesus dizia: ‘Façam o que dizem, mas não o que fazem’. Hoje, rezemos pelos rígidos”.

 

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Participe da Hora da Família 2017

“Família, uma luz para a vida em sociedade” é o tema do subsídio Hora da Família 2017

13 a 19 de Agosto de 2017 (Domingo e Sábado)
Semana Nacional da Família – SNF 2017

01 a 07 de Outubro de 2017
Semana Nacional da Vida

Hora da Família 2017

O hora da Família é um subsídio de estudo, reflexão e oração, nos convida a realizar nos grupos pastorais, de vizinhos, de amigos, ou na intimidade do nosso lar, importante reflexão a respeito das obras de misericórdia.

Neste ano, a reflexão está em sintonia com o impulso da Igreja no Brasil para que seja percebida a importância das ações dos cristãos leigos e leigas na sociedade. O material, preparado pela Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da CNBB, por meio da Comissão Nacional da Pastoral Familiar (CNPF), propõe os sete encontros da Semana Nacional da Família, Leitura Orante da Palavra e celebrações em família. “Desejamos que, ao refletir sobre os sete temas propostos, nossas famílias cresçam na harmonia e na disposição de Servir melhor a Deus sendo realmente uma luz para a sociedade”, espera o assessor nacional da Comissão para a Vida e Família da CNBB e secretário executivo da CNPF, padre Jorge Alves Filho.

Os encontros para a Semana Nacional da Família, que neste ano será de 13 a 19 de agosto, são compostos de orações, cantos, momentos de escuta da Palavra de Deus e de partilha. Em cada um destes, a reflexão da temática é direcionada a partir de textos bíblicos, de trechos de documentos do Magistério da Igreja e de pequenas histórias.

“Família, luz para vida em sociedade” – Hora da Família 2017

Entre os documentos da Igreja dos quais os trechos foram extraídos, estão as exortações apostólicas Amoris Laetitia – sobre o amor na família, do papa Francisco, e Familiaris Consortio, de São João Paulo II; o Documento de Aparecida; o Catecismo; e o Documento 105 da CNBB “Cristãos leigos e leigas na Igreja e na sociedade – sal da terra e luz do mundo”.

A intenção, de acordo com padre Jorge, é que as famílias tornem-se promotoras da transformação da sociedade em lugar de justiça, fraternidade e paz.
Este ano, como compromisso de fé, amor e missão, as famílias poderão consagrar sua casa à Sagrada Família de Nazaré.

Novidades

Neste ano, além dos tradicionais encontros celebrativos para o Dia das Mães e o Dia dos Pais, o Hora da Família apresenta uma sugestão de Leitura Orante com o tema “Valor e virtude do amor”, a partir do texto bíblico contido em I Coríntios, capítulo 13. Outra novidade é a Consagração à Sagrada Família, ao final da celebração da Sagrada Família, que deve ser feita no dia 31 de dezembro. Para este momento, as famílias poderão utilizar o encarte com a imagem da Sagrada Família para consagração da casa como compromisso de fé, amor e missão.

Encontros
1º Encontro: O perfil mariano da Igreja;
2º Encontro: A família;
3º Encontro: A necessária mudança de mentalidade e de estrutura;
4º Encontro: Igreja, comunhão na diversidade;
5º Encontro: O perdão na família: fonte de reconciliação e libertação;
6º Encontro: Serviço cristão no mundo;
7º Encontro: A família promotora da misericórdia na sociedade.

Como adquirir

O subsídio “Hora da Família” é distribuído pela Secretaria Executiva Nacional da Pastoral Familiar (Secren). Encomendas podem ser feitas pela Loja virtual, pelo telefone (61) 3443-2900 ou ainda pelo e-mail vendas@cnpf.org.br O material também é distribuído pelos casais coordenadores e agentes da Pastoral Familiar nos regionais e dioceses.

CD Hora da Família 2017

Download do material de divulgação:

Download do material ESPECIAL –  Imagem da capa e encartes:

 

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Todas as músicas


Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família – CEPVF/CNBB
Comissão Nacional da Pastoral Familiar – CNPF