“Que São José dê aos jovens a capacidade de sonhar, de se arriscar por grandes coisas, as coisas que Deus sonha para nós”. Com este tweet, o Papa Francisco dirige-se neste Dia de São José Operário e Dia do Trabalhador aos jovens do mundo inteiro, justamente eles que seguidamente sofrem com o desemprego.
Um convite, portanto, a não se desencorajarem diante das dificuldades, mas em renovarem a confiança e unirem-se em iniciativas e projetos criativos, como um novo estilo, o da fraternidade.
A crise no trabalho afeta todo o mundo. O Papa Francisco propõe portanto, uma receita antiga, mas sempre nova, a fraternidade. O faz em uma mensagem dirigida à Pontifícia Academia das Ciências Sociais, que até a terça-feira, 2 de maio, realiza no Vaticano sua Assembleia Plenária. O organismo da Santa Sé é presidido por Margaret Archer.
O Santo Padre defendeu a necessidade de uma reflexão global sobre o “trabalho justo” e o respeito pela dignidade humana, a começar no “processo produtivo”.
“O trabalho justo é aquele que não só assegura uma remuneração com equidade mas também o que corresponde à vocação da pessoa e, por isso, é capaz de desenvolver as suas capacidades”, refere o Pontífice na mensagem.
O Papa observa que o trabalho transforma a pessoa e, por isso, tem uma dimensão moral.
“O trabalho não é um mero fator da produção que, como tal, deva adequar-se às exigências do processo produtivo, para lhe aumentar a eficiência. Pelo contrário, é o processo produtivo que tem de ser organizado de forma a permitir o crescimento humano das pessoas, a harmonia dos tempos de vida familiar e laboral”, escreve.
Francisco propõe o alargamento da noção de “justiça” para além do “momento distributivo da riqueza”, para que esta possa chegar ao momento da “produção”.
“É preciso também perguntar se o processo produtivo se desenvolve ou não no respeito pela dignidade do trabalho humano, se respeita os direitos humanos fundamentais, se é compatível com a norma moral”, acrescenta.
O Papa recorda a Doutrina Social da Igreja e o ensinamento dos seus predecessores para apresentar a fraternidade como “princípio regulador da ordem econômica”.
“É preciso remediar o erro da cultura contemporânea, que fez crer que uma sociedade democrática pode progredir mantendo separados o código da eficiência e o código da solidariedade”, sublinha.
Francisco refere que é necessário procurar um “caminho de saída da sufocante alternativa” entre teses do neoliberalismo e do neoestatismo.
“É urgente intervir sobre as causas do mau funcionamento, sobretudo no campo financeiro, em vez de limitar-se a corrigir os seus efeitos.”
O Papa diz que as guerras, as mudanças climáticas e as desigualdades são as causas da “maior migração forçada” da história da humanidade, que atinge hoje “mais de 65 milhões de pessoas”.
https://portalkairos.org/wp-content/uploads/2017/05/papa-respeito-pelos-trabalhadores-deve-marcar-processo-produtivo.jpg453640Portal kairóshttps://portalkairos.org/wp-content/uploads/2019/09/portalkairos-site.pngPortal kairós2017-05-01 10:57:072025-01-27 18:06:08Papa: respeito pelos trabalhadores deve marcar processo produtivo
A Igreja Católica celebra desde 1955 a festa litúrgica de São José Operário, como forma de associar-se à comemoração mundial do Dia do Trabalhador.
A decisão foi tomada a 1 de maio de 1955 pelo Papa Pio XII, num anúncio feito perante milhares de pessoas reunidas nesse domingo, na Praça de São Pedro.
O Papa italiano explicou que a decisão sublinhava a necessidade de que “a todos se reconheça a dignidade do trabalho”.
A festa litúrgica de São José Operário evoca, segundo a decisão de Pio XII, “o humilde artesão de Nazaré” que personifica a “dignidade do trabalhador manual”.
A 19 junho de 2013, o nome de São José foi inserido nas Orações Eucarísticas II, III e IV do Missal Romano através de um decreto emitido pela Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos.
A decisão de acrescentar esta referência na principal oração da celebração da missa justifica-se, de acordo com a Santa Sé, “pelo seu lugar singular na economia da salvação como pai de Jesus”.
“São José de Nazaré, colocado à frente da Família do Senhor, contribuiu generosamente na missão recebida na graça e, aderindo plenamente ao início dos mistérios da salvação humana, tornou-se modelo exemplar de generosa humildade, que os cristãos têm em grande estima, testemunhando aquela virtude comum, humana e simples, sempre necessária para que os homens sejam bons e fiéis seguidores de Cristo”, assinala o documento.
São José foi desde cedo apresentado pela Igreja Católica como símbolo e exemplo de pai e de trabalhador; foi declarado patrono da Igreja universal em 1870, por Pio IX.
São José – Dados históricos
São José ou José de Nazaré ou José, o Carpinteiro foi, segundo o Novo Testamento, o esposo da Virgem Maria e o pai adotivo de Jesus. O nome José é a versão lusófona do hebraico Yosef, por meio do latim Iosephus.
Descendente da casa real de David, é venerado como Santo pela Igreja Ortodoxa, Igreja Anglicana, e Igreja Católica, que o celebra como seu padroeiro universal.
A Liturgia Luterana também dedica um dia – 19 de março – à sua memória, sob o título de “Tutor de Nosso Senhor”. Operário, é tido como “Padroeiro dos Trabalhadores“, e, pela fidelidade a sua esposa e dedicação paternal a Jesus, como “Padroeiro das Famílias”, emprestando seu nome a muitas igrejas e lugares ao redor do mundo.
https://portalkairos.org/wp-content/uploads/2017/05/1o-de-maio-festa-de-sao-jose-operario.jpg453640Portal kairóshttps://portalkairos.org/wp-content/uploads/2019/09/portalkairos-site.pngPortal kairós2017-05-01 09:48:022025-01-27 18:06:071º de maio: festa de São José Operário
A Igreja Santa Maria – que celebrou seu Jubileu de Ouro nos dias 27-28 de abril – proporcionou também a alegria a todos os grupos étnicos e nacionais que a frequentam com primeira ordenação sacerdotal de sua história e do Emirado de Dubai no dia 29, na pessoa do diácono Jacob Brillis Mathews.
Ele é natural da Índia, mas descobriu a vocação para o sacerdócio nas Arábias, de onde foi enviado a Roma para estudar teologia.
Dom Paul Hinder, Vigário Episcopal do Sul da Arábia, conferiu-lhe o Sacramento da Ordem. Também estiveram presentes na missa e ordenação o Arcebispo Dom Francisco Montecillo Padilla, Núncio Apostólico dos países da região do Golfo Pérsico, o Bispo Dom Jorge da índia e mais de 40 sacerdotes.
O Padre Jacob Brillis Mathews celebrou sua primeira missa às 9 horas do domingo, 30 de abril, diante de uma multidão de fiéis que o acolheu com alegria e entusiasmo.
O novo sacerdote exercerá o ministério nos Emirados Árabes Unidos residindo nas dependências de Igreja Santa Maria, em Dubai Damos-lhe as boas vindas entre nós, desejando um frutuoso apostolado.
Os cristãos no país – em sua grande maioria migrantes – representam 12,6% da população de 9,4 milhões de habitantes (dados de 2014), de maioria muçulmana sunita. Os católicos são 11,4%.
Em 31 de maio de 2007 a Santa Sé estabeleceu relações diplomáticas com os Emirados, com a troca de embaixadores.
Nos Emirados Árabes existem 8 templos católicos, sendo dois em Abu Dabhi – Igreja de São Paulo e Catedral de São José e dois em Dubai – Santa Maria e São Francisco.
https://portalkairos.org/wp-content/uploads/2017/05/igreja-em-festa-nas-arabias-com-primeira-ordenacao-sacerdotal-em-dubai.JPG453640Portal kairóshttps://portalkairos.org/wp-content/uploads/2019/09/portalkairos-site.pngPortal kairós2017-05-01 06:47:082025-01-27 18:06:06Igreja em festa nas Arábias com primeira ordenação sacerdotal em Dubai
Neste quarto dia de trabalhos da 55ª Assembleia Geral da CNBB, Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, as atividades tiveram início com a Santa Missa no Santuário Nacional presidida pelo Arcebispo de Curitiba, Dom José Antônio Peruzzo.
Na parte da tarde deste sábado tem início o Retiro dos bispos que se conclui neste domingo com a celebração Eucarística. O pregador do Retiro será o Abade trapista Dom Bernardo Bonowitz. As atividades serão retomadas na segunda-feira. Recordamos que a Assembleia Geral termina na sexta-feira próxima, dia 5 de maio.
Nas várias entrevistas coletivas da semana, vários bispos se encontraram com a imprensa presente em Aparecida para esclarecer temas que estão sendo discutidos no plenário. O tema central é a iniciação da vida cristã.
Em uma das conversas com os jornalistas o Bispo auxiliar de Porto Alegre (RS), Dom Leomar Brustolin destacou a preocupação do episcopado com o tema da iniciação da vida cristã. Ele abordou algumas preocupações, por exemplo, como a questão da transmissão da fé às novas gerações e a grande preocupação da Igreja em formar não só adeptos, mas discípulos. “É preciso avaliar e dizer quais caminhos retomar”, disse.
Por isso, a missão dos bispos é traduzir toda a linguagem que for técnica de forma acessível e concreta para a pastoral, por isso o texto tem sido encarado por uma comissão, que constatou que muitas paróquias do Brasil já conhecem a iniciação da vida cristã, mas também o fato de que muitas ainda não chegaram neste ponto, e por isso, o texto visa uma retomada dessa caminhada. “Percebeu-se que o texto deveria ser conciso e que fosse dirigido a um público que seria os catequistas em primeiro lugar, com linguagem acessível, direta e com mudança de prática. Uma renovação paroquial, não é uma reforma de catequese, mas uma conversão pastoral de toda comunidade para acolher, inserir, e comprometer os novos cristãos”.
Já o Bispo auxiliar do Rio de Janeiro (RJ), Dom Joel Portela Amado ao falar dos 10 anos da Conferência de Aparecida, Dom Joel disse que não é simplesmente momento de fazer memória, mas refletir o quanto é importante. Para ele é importante saber que o Documento de Aparecida é uma mudança não no sentido de como a Igreja se anuncia, mas como exerce sua missão.
Ele também refletiu sobre a questão da transmissão da fé, que assim como tem sido refletida nesta assembleia, também já se apresentava no Documento de Aparecida, o que mostra uma igreja preocupada em cumprir a missão. “Aparecida também assume publicamente que não é mais tão tranquila a transmissão da fé naqueles que foram durante séculos os mecanismos tradicionais de transmissão e propõe recomeçar a partir de Jesus Cristo”, aponta.
Um aspecto relevante é o fato de não pressupor que Jesus seja conhecido pelas pessoas, mas apresentar a pessoa de Jesus e ajudar a tirar consequências disso. Aparecida mostra que esses 10 anos precisam de mais tempo, porque tudo se transforma com rapidez absurda, no mundo econômico, social, político e cultural. O que servia pra fazer a ponte entre fé e vida foi se mostrando frágil”, disse.
O Bispo auxiliar do Rio de Janeiro também lembrou que o Cardeal Bergoglio foi o presidente da comissão de redação do documento. “Ali tem o suor, o emprenho e o esforço daquele homem”, relembrou.
Sobre os trabalhos desta semana da Assembleia nós conversamos com o Bispo de Itaguai, RJ, Dom José Ubiratan Lopes.
De Aparecida, SP, para a Rádio Vaticano, Silvonei José.
https://portalkairos.org/wp-content/uploads/2017/04/aparecida-hoje-o-retiro-dos-bispos.jpg453640Portal kairóshttps://portalkairos.org/wp-content/uploads/2019/09/portalkairos-site.pngPortal kairós2017-04-30 18:43:372025-01-27 18:06:05Aparecida: hoje o Retiro dos bispos
Neste domingo, pausa nos trabalhos da 55ª Assembleia Geral da CNBB em Aparecida, SP. Os mais de 350 bispos reunidos na “Casa da Mãe” concluem o seu Retiro conduzido pelo Abade trapista Dom Bernardo Bonowitz.
A Violência, a segurança pública e as questões urbanas foram assuntos destacados pelo bispo de Roraima e presidente do Regional Norte 1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Mário Antônio da Silva durante a Assembleia. (Tema da Campanha da Fraternidade 2018 – CF 2018)
“Os grandes centros no Brasil, inclusive na Amazônia, atraem a maioria da população dos estados. O desafio é construir uma cidade para todos. A cidade oferece proximidade, saúde, educação, transporte, mas as políticas públicas não contemplam as necessidades de todos os cidadãos”, afirmou Dom Mario Antônio.
De acordo com o bispo, as questões urbanas são amplas, pois a cidade é dinâmica. “A dinâmica das cidades desafia na vida urbana, a comunidade política, como desafia também a comunidade religiosa e nos desafia como Igreja a ter uma pastoral dinâmica também”.
Dom Mario citou a Conferência de Aparecida, que em maio completa 10 anos, como referência para ser uma pastoral diamina, sendo uma Igreja missionária, uma Igreja em saída. “É importante que a Igreja esteja atenda para atender os diferentes grupos que encontramos na cidade com uma pastoral dinâmica.”
Nós conversamos com Dom Mário.
De Aparecida, SP, para a Rádio Vaticano, Silvonei José
https://portalkairos.org/wp-content/uploads/2017/04/aparecida-a-violencia-presente-nas-cidades-e-no-campo.jpg453640Portal kairóshttps://portalkairos.org/wp-content/uploads/2019/09/portalkairos-site.pngPortal kairós2017-04-30 15:41:142025-01-27 18:06:04Aparecida: a violência presente nas cidades e no campo
Papa: respeito pelos trabalhadores deve marcar processo produtivo
/em Notícias Católicas“Que São José dê aos jovens a capacidade de sonhar, de se arriscar por grandes coisas, as coisas que Deus sonha para nós”. Com este tweet, o Papa Francisco dirige-se neste Dia de São José Operário e Dia do Trabalhador aos jovens do mundo inteiro, justamente eles que seguidamente sofrem com o desemprego.
Um convite, portanto, a não se desencorajarem diante das dificuldades, mas em renovarem a confiança e unirem-se em iniciativas e projetos criativos, como um novo estilo, o da fraternidade.
A crise no trabalho afeta todo o mundo. O Papa Francisco propõe portanto, uma receita antiga, mas sempre nova, a fraternidade. O faz em uma mensagem dirigida à Pontifícia Academia das Ciências Sociais, que até a terça-feira, 2 de maio, realiza no Vaticano sua Assembleia Plenária. O organismo da Santa Sé é presidido por Margaret Archer.
O Santo Padre defendeu a necessidade de uma reflexão global sobre o “trabalho justo” e o respeito pela dignidade humana, a começar no “processo produtivo”.
“O trabalho justo é aquele que não só assegura uma remuneração com equidade mas também o que corresponde à vocação da pessoa e, por isso, é capaz de desenvolver as suas capacidades”, refere o Pontífice na mensagem.
O Papa observa que o trabalho transforma a pessoa e, por isso, tem uma dimensão moral.
“O trabalho não é um mero fator da produção que, como tal, deva adequar-se às exigências do processo produtivo, para lhe aumentar a eficiência. Pelo contrário, é o processo produtivo que tem de ser organizado de forma a permitir o crescimento humano das pessoas, a harmonia dos tempos de vida familiar e laboral”, escreve.
Francisco propõe o alargamento da noção de “justiça” para além do “momento distributivo da riqueza”, para que esta possa chegar ao momento da “produção”.
“É preciso também perguntar se o processo produtivo se desenvolve ou não no respeito pela dignidade do trabalho humano, se respeita os direitos humanos fundamentais, se é compatível com a norma moral”, acrescenta.
O Papa recorda a Doutrina Social da Igreja e o ensinamento dos seus predecessores para apresentar a fraternidade como “princípio regulador da ordem econômica”.
“É preciso remediar o erro da cultura contemporânea, que fez crer que uma sociedade democrática pode progredir mantendo separados o código da eficiência e o código da solidariedade”, sublinha.
Francisco refere que é necessário procurar um “caminho de saída da sufocante alternativa” entre teses do neoliberalismo e do neoestatismo.
“É urgente intervir sobre as causas do mau funcionamento, sobretudo no campo financeiro, em vez de limitar-se a corrigir os seus efeitos.”
O Papa diz que as guerras, as mudanças climáticas e as desigualdades são as causas da “maior migração forçada” da história da humanidade, que atinge hoje “mais de 65 milhões de pessoas”.
(MJ/Agência Ecclesia)
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1º de maio: festa de São José Operário
/em Notícias CatólicasA Igreja Católica celebra desde 1955 a festa litúrgica de São José Operário, como forma de associar-se à comemoração mundial do Dia do Trabalhador.
A decisão foi tomada a 1 de maio de 1955 pelo Papa Pio XII, num anúncio feito perante milhares de pessoas reunidas nesse domingo, na Praça de São Pedro.
O Papa italiano explicou que a decisão sublinhava a necessidade de que “a todos se reconheça a dignidade do trabalho”.
A festa litúrgica de São José Operário evoca, segundo a decisão de Pio XII, “o humilde artesão de Nazaré” que personifica a “dignidade do trabalhador manual”.
A 19 junho de 2013, o nome de São José foi inserido nas Orações Eucarísticas II, III e IV do Missal Romano através de um decreto emitido pela Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos.
A decisão de acrescentar esta referência na principal oração da celebração da missa justifica-se, de acordo com a Santa Sé, “pelo seu lugar singular na economia da salvação como pai de Jesus”.
“São José de Nazaré, colocado à frente da Família do Senhor, contribuiu generosamente na missão recebida na graça e, aderindo plenamente ao início dos mistérios da salvação humana, tornou-se modelo exemplar de generosa humildade, que os cristãos têm em grande estima, testemunhando aquela virtude comum, humana e simples, sempre necessária para que os homens sejam bons e fiéis seguidores de Cristo”, assinala o documento.
São José foi desde cedo apresentado pela Igreja Católica como símbolo e exemplo de pai e de trabalhador; foi declarado patrono da Igreja universal em 1870, por Pio IX.
São José – Dados históricos
São José ou José de Nazaré ou José, o Carpinteiro foi, segundo o Novo Testamento, o esposo da Virgem Maria e o pai adotivo de Jesus. O nome José é a versão lusófona do hebraico Yosef, por meio do latim Iosephus.
Descendente da casa real de David, é venerado como Santo pela Igreja Ortodoxa, Igreja Anglicana, e Igreja Católica, que o celebra como seu padroeiro universal.
A Liturgia Luterana também dedica um dia – 19 de março – à sua memória, sob o título de “Tutor de Nosso Senhor”. Operário, é tido como “Padroeiro dos Trabalhadores“, e, pela fidelidade a sua esposa e dedicação paternal a Jesus, como “Padroeiro das Famílias”, emprestando seu nome a muitas igrejas e lugares ao redor do mundo.
(MJ/Agência Ecclesia)
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Igreja em festa nas Arábias com primeira ordenação sacerdotal em Dubai
/em Notícias CatólicasA Igreja Santa Maria – que celebrou seu Jubileu de Ouro nos dias 27-28 de abril – proporcionou também a alegria a todos os grupos étnicos e nacionais que a frequentam com primeira ordenação sacerdotal de sua história e do Emirado de Dubai no dia 29, na pessoa do diácono Jacob Brillis Mathews.
Ele é natural da Índia, mas descobriu a vocação para o sacerdócio nas Arábias, de onde foi enviado a Roma para estudar teologia.
Dom Paul Hinder, Vigário Episcopal do Sul da Arábia, conferiu-lhe o Sacramento da Ordem. Também estiveram presentes na missa e ordenação o Arcebispo Dom Francisco Montecillo Padilla, Núncio Apostólico dos países da região do Golfo Pérsico, o Bispo Dom Jorge da índia e mais de 40 sacerdotes.
O Padre Jacob Brillis Mathews celebrou sua primeira missa às 9 horas do domingo, 30 de abril, diante de uma multidão de fiéis que o acolheu com alegria e entusiasmo.
O novo sacerdote exercerá o ministério nos Emirados Árabes Unidos residindo nas dependências de Igreja Santa Maria, em Dubai Damos-lhe as boas vindas entre nós, desejando um frutuoso apostolado.
Os cristãos no país – em sua grande maioria migrantes – representam 12,6% da população de 9,4 milhões de habitantes (dados de 2014), de maioria muçulmana sunita. Os católicos são 11,4%.
Em 31 de maio de 2007 a Santa Sé estabeleceu relações diplomáticas com os Emirados, com a troca de embaixadores.
Nos Emirados Árabes existem 8 templos católicos, sendo dois em Abu Dabhi – Igreja de São Paulo e Catedral de São José e dois em Dubai – Santa Maria e São Francisco.
(Pe. Olmes Milani)
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Aparecida: hoje o Retiro dos bispos
/em Notícias CatólicasNeste quarto dia de trabalhos da 55ª Assembleia Geral da CNBB, Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, as atividades tiveram início com a Santa Missa no Santuário Nacional presidida pelo Arcebispo de Curitiba, Dom José Antônio Peruzzo.
Na parte da tarde deste sábado tem início o Retiro dos bispos que se conclui neste domingo com a celebração Eucarística. O pregador do Retiro será o Abade trapista Dom Bernardo Bonowitz. As atividades serão retomadas na segunda-feira. Recordamos que a Assembleia Geral termina na sexta-feira próxima, dia 5 de maio.
Nas várias entrevistas coletivas da semana, vários bispos se encontraram com a imprensa presente em Aparecida para esclarecer temas que estão sendo discutidos no plenário. O tema central é a iniciação da vida cristã.
Em uma das conversas com os jornalistas o Bispo auxiliar de Porto Alegre (RS), Dom Leomar Brustolin destacou a preocupação do episcopado com o tema da iniciação da vida cristã. Ele abordou algumas preocupações, por exemplo, como a questão da transmissão da fé às novas gerações e a grande preocupação da Igreja em formar não só adeptos, mas discípulos. “É preciso avaliar e dizer quais caminhos retomar”, disse.
Por isso, a missão dos bispos é traduzir toda a linguagem que for técnica de forma acessível e concreta para a pastoral, por isso o texto tem sido encarado por uma comissão, que constatou que muitas paróquias do Brasil já conhecem a iniciação da vida cristã, mas também o fato de que muitas ainda não chegaram neste ponto, e por isso, o texto visa uma retomada dessa caminhada. “Percebeu-se que o texto deveria ser conciso e que fosse dirigido a um público que seria os catequistas em primeiro lugar, com linguagem acessível, direta e com mudança de prática. Uma renovação paroquial, não é uma reforma de catequese, mas uma conversão pastoral de toda comunidade para acolher, inserir, e comprometer os novos cristãos”.
Já o Bispo auxiliar do Rio de Janeiro (RJ), Dom Joel Portela Amado ao falar dos 10 anos da Conferência de Aparecida, Dom Joel disse que não é simplesmente momento de fazer memória, mas refletir o quanto é importante. Para ele é importante saber que o Documento de Aparecida é uma mudança não no sentido de como a Igreja se anuncia, mas como exerce sua missão.
Ele também refletiu sobre a questão da transmissão da fé, que assim como tem sido refletida nesta assembleia, também já se apresentava no Documento de Aparecida, o que mostra uma igreja preocupada em cumprir a missão. “Aparecida também assume publicamente que não é mais tão tranquila a transmissão da fé naqueles que foram durante séculos os mecanismos tradicionais de transmissão e propõe recomeçar a partir de Jesus Cristo”, aponta.
Um aspecto relevante é o fato de não pressupor que Jesus seja conhecido pelas pessoas, mas apresentar a pessoa de Jesus e ajudar a tirar consequências disso. Aparecida mostra que esses 10 anos precisam de mais tempo, porque tudo se transforma com rapidez absurda, no mundo econômico, social, político e cultural. O que servia pra fazer a ponte entre fé e vida foi se mostrando frágil”, disse.
O Bispo auxiliar do Rio de Janeiro também lembrou que o Cardeal Bergoglio foi o presidente da comissão de redação do documento. “Ali tem o suor, o emprenho e o esforço daquele homem”, relembrou.
Sobre os trabalhos desta semana da Assembleia nós conversamos com o Bispo de Itaguai, RJ, Dom José Ubiratan Lopes.
De Aparecida, SP, para a Rádio Vaticano, Silvonei José.
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/em Notícias CatólicasNeste domingo, pausa nos trabalhos da 55ª Assembleia Geral da CNBB em Aparecida, SP. Os mais de 350 bispos reunidos na “Casa da Mãe” concluem o seu Retiro conduzido pelo Abade trapista Dom Bernardo Bonowitz.
A Violência, a segurança pública e as questões urbanas foram assuntos destacados pelo bispo de Roraima e presidente do Regional Norte 1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Mário Antônio da Silva durante a Assembleia. (Tema da Campanha da Fraternidade 2018 – CF 2018)
“Os grandes centros no Brasil, inclusive na Amazônia, atraem a maioria da população dos estados. O desafio é construir uma cidade para todos. A cidade oferece proximidade, saúde, educação, transporte, mas as políticas públicas não contemplam as necessidades de todos os cidadãos”, afirmou Dom Mario Antônio.
De acordo com o bispo, as questões urbanas são amplas, pois a cidade é dinâmica. “A dinâmica das cidades desafia na vida urbana, a comunidade política, como desafia também a comunidade religiosa e nos desafia como Igreja a ter uma pastoral dinâmica também”.
Dom Mario citou a Conferência de Aparecida, que em maio completa 10 anos, como referência para ser uma pastoral diamina, sendo uma Igreja missionária, uma Igreja em saída. “É importante que a Igreja esteja atenda para atender os diferentes grupos que encontramos na cidade com uma pastoral dinâmica.”
Nós conversamos com Dom Mário.
De Aparecida, SP, para a Rádio Vaticano, Silvonei José
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