Papa vai visitar a Lampedusa de Bolonha em outubro, diz arcebispo

O arcebispo Matteo Zuppi, em entrevista ao semanal diocesano “Bologna sette”, falou sobre a visita pastoral do Papa Francisco à cidade italiana de Bolonha, marcada para o dia primeiro de outubro deste ano. Na ocasião, o Pontífice fará a oração Mariana do Angelus na Praça Maggiore, na presença de um grande grupo de trabalhadores daquela região, e irá almoçar com os pobres na Basílica de São Petrônio, “que representa a Igreja e a cidade tão profundamente ligada à sua Igreja”, comentou o purpurado.

Segundo o arcebispo de Bologna, “estarão presentes muitos pobres: de quem perdeu o trabalho àqueles idosos sozinhos, de quem vive pela estrada a quem não tem lugar onde encontrar esperança no futuro, das pessoas com alguma deficiência àquelas que têm dificuldade de relação, e também os presos”.

Ainda na entrevista, Dom Matteo também fez uma analogia ao se referir ao centro de acolhimento de migrantes e refugiados da cidade como “a Lampedusa de Bolonha: chegam em muitíssimos depois de viagens terríveis. Não devemos esquecê-los. A primeira viagem do Papa fora do Vaticano foi a Lampedusa. Ele quer uma Igreja, mãe de todos, a começar por quem há mais necessidade”.

Na visita pastoral a Bologna, o Papa também encontrará o clero e religiosos, além de estudantes e professores universitários. (AC)

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Qual o significado da Oitava Pascal?

Com a celebração da Ressurreição do Senhor, na Vigília do Sábado Santo, entramos no Tempo Pascal, formado por sete semanas até a Solenidade de Pentecostes. Este tempo é marcado pela alegria da vida nova que recebemos de Cristo. É o tempo litúrgico mais forte do ano, pois é a passagem da morte para a Vida.

Durante o Tempo Pascal, em todas as celebrações litúrgicas, o Círio Pascal permanece aceso, pois ele representa o Cristo Ressuscitado que ilumina nossa vida, que dissipa as trevas da morte e faz resplandecer em todos nós a luz de Deus. O Círio é como essa grande coluna luminosa que nos guia para a libertação plena da vida.

Dentro do Tempo Pascal temos a Oitava de Páscoa. Como a Festa da Páscoa é o coração da nossa fé, reservam-se oito dias para celebrar solenemente a Ressurreição de Cristo. A Oitava Pascal é, portanto, os primeiros oito dias do Tempo Pascal, iniciados no domingo após a Vigília da Ressurreição. No Tempo Pascal os Domingos tem uma mesma unidade solene, não se diz 2º Domingo depois da Páscoa, mas se diz: Segundo Domingo da Páscoa. Por isso, na Oitava Pascal, a Igreja, comunidade do Ressuscitado, proclama solenemente: “este é o dia que o Senhor fez para nós, alegremo-nos e nele exultemos” . O dia que o Senhor fez para nós é o dia que a vida venceu. “Na verdade Ele não poderia estar no sepulcro, pois não pode mais haver morte onde o viver se tornou missão”.

A Oitava Pascal traz para o centro da celebração litúrgica da Igreja o mistério da Ressurreição de Jesus Cristo. A Páscoa de Jesus continua na ação da Igreja, por isso na Oitava Pascal celebramos que todo dia se tornou Domingo. Razão pela qual na Oitava Pascal se entoa o Hino de Louvor nas missas, que geralmente é cantado apenas na missa dominical, com exceção do tempo da quaresma e advento. Por isso, durante oito dias celebramos a Solenidade da Ressurreição de Jesus como se fosse um único dia – “o dia que o Senhor fez para nós!”

No passado, a Oitava Pascal era um tempo especial de contato com a fé para os que tinham sido batizados na Vigília Pascal. No batismo eles recebiam a veste branca, e essa veste era tirada no final da Oitava Pascal. Era momento para aqueles que renasceram pelo batismo poder experimentar a vida nova em Cristo.

Por isso, a Oitava Pascal convida-nos a fazer da nossa vida uma contínua Páscoa, um tempo de renovar a confiança no Senhor, colocando em suas mãos a nossa vida e o nosso destino. É um tempo para que, Ressuscitados com Cristo, aprendamos a buscar as coisas que são do alto.

a12.com

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Papa: juventude é janela por onde o futuro entra no mundo

Em 22 de julho de 2013 o mundo conhecia melhor o pensamento do Papa Francisco em relação aos jovens.

Ao chegar ao Rio de Janeiro para a Jornada Mundial da Juventude, o Papa demonstrou-se conhecedor da sabedoria popular e deixou um legado para quem é comprometido em proporcionar aos jovens a possibilidade de um pleno desenvolvimento.

“Ao iniciar esta minha visita ao Brasil, tenho consciência de que, ao dirigir-me aos jovens, falarei às suas famílias, às suas comunidades eclesiais e nacionais de origem, às sociedades nas quais estão inseridos, aos homens e às mulheres dos quais, em grande medida, depende o futuro destas novas gerações”.

Menina dos olhos

“Os pais usam dizer por aqui: ‘os filhos são a menina dos nossos olhos’. Que bela expressão da sabedoria brasileira que aplica aos jovens a imagem da pupila dos olhos, janela pela qual entra a luz regalando-nos o milagre da visão! O que vai ser de nós, se não tomarmos conta dos nossos olhos? Como haveremos de seguir em frente? O meu auspício é que, nesta semana, cada um de nós se deixe interpelar por esta desafiadora pergunta”.

Compromisso com o futuro

“E atenção! A juventude é a janela pela qual o futuro entra no mundo. É a janela e, por isso, nos impõe grandes desafios. A nossa geração se demonstrará à altura da promessa contida em cada jovem quando souber abrir-lhe espaço. Isso significa: tutelar as condições materiais e imateriais para o seu pleno desenvolvimento; oferecer a ele fundamentos sólidos, sobre os quais construir a vida; garantir-lhe segurança e educação para que se torne aquilo que ele pode ser; transmitir-lhe valores duradouros pelos quais a vida mereça ser vivida, assegurar-lhe um horizonte transcendente que responda à sede de felicidade autêntica, suscitando nele a criatividade do bem; entregar-lhe a herança de um mundo que corresponda à medida da vida humana; despertar nele as melhores potencialidades para que seja sujeito do próprio amanhã e corresponsável do destino de todos. Com essas atitudes precedemos hoje o futuro que entra pela janela dos jovens”.

 

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Segunda-feira do Anjo: eventos pós-pascais

Passados os exercícios da Quaresma, pelos quais nos preparamos para a celebração da Ressurreição do Senhor, entramos no Tempo Pascal, tempo de alegria e exultação pela nova vida que o Senhor nos conquistou pagando, com sua entrega na cruz, o alto preço de nosso resgate. A cor litúrgica é branca, símbolo da pureza e da alegria (afinal, estamos limpos do pecado) e a presença do Círio Pascal é marcante como símbolo do Cristo Ressuscitado, coluna de LUZ que vai à frente do seu povo.

Esta semana, em particular, estamos celebrando a Oitava da Páscoa. Como o mistério da “passagem” do Senhor pela morte é extremamente profundo, durante 8 dias celebraremos esse grande mistério como se fosse um único dia com o objetivo de viver melhor o ponto central de nossa fé: A Ressurreição de Jesus (no passado, esse era um tempo especial de contato com a fé para os que tinham sido batizados durante a Vigília Pascal).

Todo o tempo pascal, que se estende por 7 semanas até a Festa de Pentecostes, é marcado, não apenas nos domingos mas também durante os outros dias da semana, pelos textos de Atos dos Apóstolos e do Evangelho de João. São trechos que nos mostram a fé das primeiras comunidades cristãs e dos Apóstolos em Cristo Ressuscitado e nos convidam a fazer da nossa vida uma contínua páscoa seguindo fielmente os passos de Jesus, testemunhando-o corajosamente no mundo de hoje.

Que a luz do Cristo Ressuscitado nos ilumine para que possamos ser LUZ para o mundo!

(Reflexão para a Segunda-feira do Anjo, Oitava da Páscoa)

 

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Diocese de Patos – PB: a devoção, a presença de Maria e o espírito mariano

O Espírito Mariano

Amigo ouvinte, o quadro semanal “O Brasil na Missão Continental” prossegue com a participação do bispo da Diocese de Patos, Dom Eraldo Bispo da Silva. À frente da diocese paraibana desde fevereiro de 2013, Dom Eraldo continua na edição de hoje traçando-nos um perfil desta Igreja particular.

Reitera o fato de tratar-se de uma Igreja profundamente mariana, cuja devoção se expressa no grande número de paróquias dedicadas à Virgem Maria, tendo-a como padroeira sob vários títulos – Imaculada Conceição, Nossa Senhora da Guia, Nossa Senhora das Dores, Nossa Senhora das Candeias –, expressão de uma riqueza da devoção popular mariana.

“É algo impressionante a devoção, a presença de Maria, o espírito mariano que está na vida do nosso povo aqui neste sertão da Paraíba”, afirma o bispo de Patos.

Sobre a Diocese

A Dioecesis Patosensis foi erigida a 17 de janeiro de 1959, pela Bula “Quandoquidem Deus” do Papa João XXIII, desmembrada da Diocese de Cajazeiras e da Diocese de Campina Grande. Foi instalada pelo Excelentíssimo e Reverendíssimo Senhor Núncio Apostólico no Brasil Dom Armando Lombardi em 12 de julho de 1959.

Trata-se de uma circunscrição eclesiástica da Igreja Católica no Brasil, pertencente à Província Eclesiástica da Paraíba e ao Regional Nordeste II da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, sendo sufragânea da Arquidiocese da Paraíba. A sé episcopal está na Catedral Nossa Senhora da Guia, na Cidade de Patos, no Estado da Paraíba.

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