Solução para um grave problema social

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No momento em que este país se aterroriza com a criminalidade, inclusive praticada pelos adolescentes acobertados pela legislação vigente, muitas vezes não se vai ao cerne do problema. O que na verdade deveria ser aprofundada é a questão da educação. O estado deplorável em que se acham as Escolas, inclusive as Universidades, é bem a amostra da falha dos governantes. Verbas altíssimas são aplicadas em setores sociais, muitas vezes incentivando a indolência com um paternalismo censurável.

Enquanto isto, as verbas para o Ensino são cortadas. No entanto, ou se valoriza a Educação ou o abalo ético crescerá assustadoramente para ruina de toda a população. Como muito bem salientou Daniel Fernandes, “problemas como desigualdade e exclusão social, impunidade, falhas na educação familiar, desestruturação da família, deterioração dos valores ou comportamento ético, individualismo, consumismo e a cultura do prazer estão diretamente ligados à violência do Brasil”. Todo ser humano é educável. O que se esquece, porém, é que a escolaridade tem por obrigação preparar as crianças, os adolescentes e jovens para levar uma vida moral decente. Quando qualquer um dos preceitos do Decálogo são depreciados, não é possível uma ética consistente.

Matar ou roubar é ir diretamente contra dois princípios fundamentais, mas são esquecidos, sobretudo, o sexto e o nono mandamentos. Abre-se então a porta para todas as aberrações. Impera uma sexualidade degradante e o matrimônio é vilipendiado. Fala-se até em casamento entre pessoas do mesmo sexo, o que é um desvirtuamento do termo casamento e da própria finalidade do sexo. Falta, além disto, a muitos educadores desenvolver a capacidade cognitiva dos alunos, levando-os a raciocinar, para tomarem decisões corretas e não simplesmente aceitando o que é propalado pela mídia. O senso crítico, realmente, não é cultivado, mesmo porque a indolência intelectual é alimentada por falta de uma pedagogia verdadeiramente formativa. Que se formem brasileiros colaborativos que, de fato, pensem e tenham responsabilidade diante da vida e do desenvolvimento do meio humano no qual cada um se acha integrado, sob pena de se ver agravado o caos social.

Nem se pode esquecer o mau exemplo dado por tantos políticos e o quadro de corrupção que enlameia a história atual deste país não favorece em nada uma perspectiva de novos dias e novas esperanças de uma pátria onde impere realmente a “ordem e o progresso”. Em síntese, razão tem João Paulo dos Reis Velloso, Presidente do Instituto Nacional de Altos Estudos, ao afirmar que há “necessidade de transformar a Educação, para que a Educação transforme o Brasil”. Uma cruzada patriótica para que surja a perspectiva de dias melhores, começando pelas ações educacionais, precisa então ser urgentemente incrementada.

 

Solução para um grave problema social
Côn. José Geraldo Vidigal de Carvalho
Professor no Seminário de Mariana durante 40 anos.

Entenda ponto a ponto a encíclica Laudato Si, do papa Francisco

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A mensagem central da encíclica “Laudato Si” (“Louvado Sejas”), a primeira do papado de Francisco produzida integralmente por ele, é uma frase repetida três vezes ao longo de suas mais de 190 páginas: “tudo está conectado”. O ser humano não está dissociado da Terra ou da natureza, eles são partes de um mesmo todo. Portanto, destruir a natureza equivale a destruir o homem. E destruir o homem, para os católicos, é pecado. Da mesma forma, não é possível falar em proteção ambiental sem que esta envolva também a proteção ao ser humano, em especial os mais pobres e vulneráveis.

Esse raciocínio, que o papa chama de “ecologia integral”, permeia toda a construção da carta encíclica, tanto do ponto de vista da argumentação religiosa quanto das prescrições políticas – que Francisco faz num nível de detalhe assombroso, como quando critica a incapacidade das conferências internacionais de responder à crise climática, sugere uma saída gradual dos combustíveis fósseis e até mesmo propõe mudanças no modelo atual de licenciamento ambiental.

A crise climática, segundo o texto da encíclica, é uma das faces de uma mesma grande crise ética da humanidade. Esta é produzida pela ruptura das relações com Deus, com o próximo e com a terra, que o papa chama de as “três relações fundamentais da existência”. Os padrões insustentáveis de produção e consumo da sociedade global, impulsionados pela tecnociência fora de controle, levam à degradação das relações humanas e à degradação também da “nossa casa comum”, que é como Francisco chama o planeta.

Pouca coisa na agenda socioambiental parece ter escapado à análise de Sua Santidade: além do clima, Francisco pontifica sobre proteção dos oceanos, poluição da água, espécies ameaçadas, florestas e povos indígenas. Em relação a todos esses temas, as principais críticas recaem sobre os países ricos (a expressão “produção e consumo” aparece cinco vezes no texto), que são chamados a compensar os pobres pela degradação. Mas os países em desenvolvimento são também exortados a examinar o “superconsumo” de suas classes abastadas e a não repetir a história dos ricos durante seu desenvolvimento.

Em vários pontos da encíclica o papa entra “con gioia”, como dizem os italianos, em campos minados. Defende abertamente, por exemplo, uma ideia ainda maldita nos círculos econômicos, a de que as sociedades abastadas precisarão “decrescer” para que haja recursos para os pobres se desenvolverem.

Também compra uma briga histórica com a direita evangélica norte-americana ao sugerir que a noção de que o homem deve “sujeitar” a natureza é uma interpretação errada da Bíblia: jamais se supôs uma “sujeição selvagem”, diz, e sim um “cuidado”. A diferença é fundamental, já que os republicanos nos EUA frequentemente justificam a degradação ambiental citando as Escrituras, que colocam o homem numa posição se domínio sobre o ambiente. “Laudado Si” apresenta uma pequena revolução teológica ao colocar o homem como parte da natureza – uma parte especialmente criada por Deus, é verdade –, não como algo separado dela. Francisco amarra os evangélicos declarando, de saída, que a encíclica não é feita apenas para os católicos, mas para toda a humanidade, de todas as religiões, crentes e não-crentes.

A Carta Encíclica ‘Louvado Sejas’ do Santo Padre Francisco sobre o Cuidado da Nossa Casa Comum, nome completo do documento, está dividida em seis capítulos e 246 parágrafos, seguidos de duas orações escritas pelo próprio papa (uma delas intitulada Oração pela Nossa Terra). No primeiro capítulo, o papa faz um apanhado geral sobre “o que está acontecendo com a nossa casa”, resumindo as aflições ambientais do mundo amparado na ciência. No segundo, “O Evangelho da Criação”, ele traça uma argumentação teológica sobre as ligações entre ser humano e natureza. No terceiro, aborda as raízes humanas da crise ecológica; no quarto, discorre sobre sua “Ecologia Integral”. No quinto, apresenta seu chamado à ação, inclusive política, no âmbito internacional, mas também no dos governos locais – fazendo eco ao princípio do “pense globalmente, aja localmente” consagrado na Eco-92. No sexto, trata de educação, cultura e “espiritualidade ecológica”.

Leia aqui a íntegra do texto papal, em português; aqui, um guia de leitura para jornalistas feito pela Rádio Vaticana; abaixo, uma análise de alguns dos principais pontos da encíclica, precedidos do respectivo número de parágrafo:

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Livro da Novena da Padroeira 2015 tem tiragem recorde

Devotos da Mãe Aparecida já podem adquirir o livro da Novena e Festa da Padroeira 2015

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A Editora Santuário em parceria com o Santuário Nacional de Aparecida lançou na manhã de sexta-feira, 1º de maio, na Missa Solene pelo Dia dos Trabalhadores, às 9h, o livro da Novena e Festa da Padroeira do Brasil 2015. A publicação, neste ano, terá tiragem recorde de 1,4 milhão de livros que serão vendidos e distribuídos em todo o país para preparar os devotos da Mãe Aparecida para a solenidade, em outubro.

A celebração contou com a presença de inúmeros colaboradores e da direção da Editora Santuário. A missa foi presidida pelo diretor editorial padre Fábio Evaristo Resende Silva e concelebraram o diretor de periódicos, padre Ferdinando Mancílio, e o reitor do Santuário Nacional, padre João Batista de Almeida. Padre Mauro Vilela, diretor administrativo e comercial, foi o animador da celebração.

Padre Mauro, antes do início da missa, apresentou aos fiéis as intenções; os trabalhadores e trabalhadoras do Brasil e o lançamento do livro da Novena e Festa da Padroeira de 2015. Ao apresentar o livro, padre Mauro contou aos fiéis sobre o recorde que será batido neste ano.

“Aproveitamos este dia especial para lançar oficialmente o texto da Novena e Festa da Padroeira do Brasil. Um trabalho que a Editora Santuário, em parceria com o Santuário Nacional, oferece a todos os devotos da Senhora Aparecida para que possam rezar, para que se preparem bem para a Festa da nossa querida Padroeira do Brasil, em outubro. Este ano, nós batemos um recorde! Estão sendo produzidos 1,4 milhão de livros, tudo isso porque Nossa Senhora merece a nossa homenagem e os seus devotos também merecem este belo texto para prestar a sua homenagem e para se alimentar espiritualmente”, celebrou o diretor.
A homilia foi proferida pelo padre Ferdinando Mancílio que colabora na elaboração do livreto da Novena desde o início, em 1999. A reflexão do missionário tratou sobre a imagem de São José Operário, exemplo para cada trabalhador e trabalhadora.

O tema de 2015

Desde 2012, a Novena da Padroeira tem celebrado um dos mistérios do Santo Rosário, os dolorosos, os gozosos, os gloriosos e os mistérios da luz. Essas temáticas visam preparar os devotos para o Jubileu dos 300 anos, em 2017.
Em 2015, serão celebrados os Mistérios Gloriosos a partir do tema: “Com Maria, em Jesus, chegamos à glória”.

 

A12 / Portal Kairós

Apresentando Anjos de Resgate – Inspiração

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Marcando o início das comemorações dos 15 anos de caminhada da Banda Anjos de Resgate a CODIMUC trabalha para lançar um novo CD do grupo, que além de refletir toda a espiritualidade conquistada ao longo desses anos, sela o início de um novo ciclo e fortalece o vínculo de amizade com todas as pessoas que fizeram e fazem parte dessa história.

A proposta do projeto é trazer a experiência de caminhada, maturidade espiritual e musical adquirida durante esse tempo, cantando um cântico novo, entendendo as despedidas e vivendo a acolhida de um novo tempo como parte da construção.

Faixas do CD do Anjos de Resgate – Inspiração

01 – Santo Espírito
02 – Sua Prova
03 – Inspiração de Amor
04 – Sobreviverei
05 – O Meu Pastor
06 – Decidi Viver em Paz
07 – Minha Segurança e Proteção
08 – Plano de Amor
09 – Tudo Em Tuas Mãos
10 – Mãe de Nazaré
11 – Reconciliar
12 – Aquele Que Nos Guarda
13 – A Voz Que Te Chama

Sobre a Banda
Inovação e qualidade. Essas duas palavras resumem bem o trabalho e a história de um dos maiores fenômenos da música católica no Brasil: a banda Anjos de Resgate.

Percorrendo todo o Brasil, a banda Anjos de Resgate tem 8 CDs e 2 DVDs gravados e já vendeu cerca de 1 milhão de cópias, conquistando 5 discos de ouro, 2 discos de platina, 1 disco de platina duplo e o primeiro DVD de ouro da história da música católica.

O grupo está lançando seu oitavo CD, “Marcados pelo Amor”, numa parceria entre as gravadoras CODIMUC e Universal Music.

Apesar de todo esse sucesso, o objetivo da banda vai mais além: fazer da música um instrumento de conversão para muitos corações, ser sinal de vida em um mundo marcado por uma cultura de morte.

Baixe uma música de demonstração e outros materiais:

A sertaneja Fernanda Silva – Sertão de Deus

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Fernanda Silva lança seu primeiro CD pela gravadora Canção Nova e leva, através das músicas, a simplicidade, a oração e a fé de um povo que quer “ser tão de Deus!”. São 13 canções que representam a originalidade do povo Sertanejo, sempre presente na Canção Nova e na história cada um de nós, brasileiros!

Fernanda Silva é a primeira mulher a representar o estilo musical Sertanejo pela Canção Nova. Com estilo sertanejo e country, o CD possui três regravações: Sertão de Deus e Fé em Deus e Pé na estrada, do Diácono Nelsinho Corrêa e Tocando em Frente, de Almir Sater e Renato Teixeira, com o intuito de levar o ouvinte a momentos de alegria e encontro com Deus, através da música sertaneja.

O CD “Sertão de Deus” leva o nome de uma das músicas escolhidas para o trabalho e pela qual Fernanda ficou conhecida durante suas participações no evento Canção Nova Sertaneja e no CD “Coisas de Nelsinho” do missionário Diácono Nelsinho Corrêa.

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Faixas do CD da Fernanda Silva – Sertão de Deus

01 – Feliz Com Cristo
02 – Sertão de Deus
03 – No Céu Vou Morar
04 – Dias
05 – É Pro Meu Bem
06 – Ora Que Melhora
07 – Rumo ao Céu
08 – Vida Nova
09 – Quero Ser de Deus
10 – Teu Valor (Quero Te Adorar)
11 – Fé em Deus e Pé Na Estrada
12 – Rondônia
13 – Tocando em Frente