Reflexão e sugestão para a Missa do 12º Domingo do Tempo Comum 2022 – Ano C

Para o dia: 19/06/2022

Missa do 12º Domingo do Tempo Comum 2022 – Ano C

Zc 12,10-11; 13,1; SI 62; Gl 3,26-29; Lc 9,18-24

A Palavra do Senhor vem nos perguntar: quem é Jesus e qual é sua proposta de vida? A Palavra vai nos orientar, impelir-nos a descobrir e redescobrir o “Messias”, o enviado do Pai. Ele vem nos trazer a salvação, a libertação por meio de seu amor misericordioso, pelo exemplo e pela entrega de sua vida. Qual é seu convite? É para que sejamos cristãos de verdade, trazendo em nosso coração e nossa vida sua marca. Por isso “tomar a cruz” é pôr-se no caminho dele e ser um dom generoso para os outros. “Tomar a cruz” é sinal de plena liberdade. De repente, podemos entender que é difícil, que é mesmo impossível. É preciso entender o que Jesus está nos ensinando. Ele nos fala de seu amor, para que o vivamos tal qual Ele viveu. É ter a generosidade sempre pronta e disposta a servir. É ser entrega, doação, amor total, como Ele mesmo foi.

Para o povo podia haver confusão, mas para os seguidores de Jesus, os Apóstolos e agora nós, não pode haver nenhuma confusão ou dúvida. Por isso Jesus vai perguntar diretamente aos Apóstolos: “E vós, quem dizeis que eu sou? Pedro vai responder: sois o Messias de Deus”. Jesus o proíbe de dizer isso abertamente, para que o povo não o entendesse de modo errado. E expõe o que vai se suceder com Ele, falando aos Apóstolos de sua paixão e morte.

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Reflexão e sugestão para a Solenidade de Corpus Christi 2022 – Ano C

Para o dia: 16/06/2022

Solenidade de Corpus Christi 2022 – Ano C

Gn 14,18-20; Sl 109; ICor 11,23-26; Lc 9,11b-17

Corpus Christi 2022

Celebramos a presença viva e real de Cristo no Sacramento Eucarístico (Corpus Christi 2022). Ele assim escolheu para estar entre nós e nos alimentar com sua própria vida. Na última Ceia que Jesus celebrou bem junto dos Apóstolos, naquele dia na vigília de sua paixão, Jesus realizou a entrega de si mesmo no Pão da vida. Isso, que ali Ele realizou, tornou-se vivo e verdadeiro, quando, logo após a Ceia inaugural da Páscoa, Jesus foi preso, torturado, condenado e sacrificado no alto do Calvário. Ali, suas palavras anteciparam a verdade salvífica: “Isto é meu Corpo”; “Isto é meu Sangue” (Lc 22,19-20). Nesse dia sublime, instituiu a Eucaristia, como memorial pascal (ICor 11,25) de sua entrega, e os Apóstolos, como sacerdotes da nova Aliança. Nesse dia memorável, foi instituído o sacerdócio ministerial.

Celebrar a Páscoa do Senhor é penhor de vida eterna. A Eucaristia é dom divino de nossa redenção e dom salvífico de Cristo no hoje de nosso tempo e de nossa história. Ela é fonte, cume, ápice da vivência cristã. É impossível a Igreja e o cristão viverem sem a Eucaristia. Deus nos santifica por meio desse sacramento, pois o celebramos sempre em Comunidade, unidos, como irmãos; assim deve ser sempre. A fraternidade não é possibilidade, é condição indispensável para viver e celebrar a Eucaristia. Por isso precisamos acolher o dom do amor divino, como nos ensina a Palavra de Deus: bênção (Primeira Leitura) e ação de graças (Segunda Leitura). O Evangelho nos chama para testemunhar o amor com que Ele nos amou, e continua a nos amar e a nos chamar para testemunhar em cada Eucaristia.

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Reflexão e sugestão para a Solenidade da Santíssima Trindade 2022 – Ano C

Para o dia: 12/06/2022

Solenidade da Santíssima Trindade 2022 – Ano C

Pr 8,22-31; SI 8; Rm 5,1-5; Jo 16,12-15

Santíssima Trindade 2022

Ilustração de aquarela Descida do Espírito Santo nos Apóstolos, Dia da Santíssima Trindade, Pentecostes, whitsunday. Orando homens e mulheres, o Espírito Santo na forma de uma pomba.

A Santíssima Trindade 2022 é revelação de Jesus. Ele nos fez compreender o grande mistério de amor presente nas Três Pessoas da Santíssima Trindade: o Pai, o Filho e o Espírito Santo, que vivem uma comunhão eterna de amor. Ao celebrarmos a certeza desse amor, damos graças à verdade do amor do Pai, que nos salva em Jesus Cristo e nos conduz à plenitude da vida.

O que fazem a Liturgia e a Palavra de Deus neste dia? Introduzem-nos na grande experiência do amor de um Deus por nós e na contemplação esse mesmo amor. Portanto é um dia carregado de beleza, de grandeza para a vida e para a alma. Aprendemos que o amor “não se fecha”, que “não é narcisista” e “não é possessivo”- Ele gera liberdade, não permite exclusão ou injustiça, mostra-nos com intensidade que é amor salvífico que o Pai realiza por meio do Filho, no Espírito Santo.

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Propostas para a identidade visual da CF 2023 vai até o dia 6 de junho

Termina na próxima segunda-feira, 6 de junho, o prazo para o recebimento da identidade visual da Campanha da Fraternidade 2023 cuja temática é “Fraternidade e Fome” e o lema “Dai-lhes vós mesmos de comer” (Mt 14,16). O número de participantes, segundo o edital, é ilimitado e cada candidato(a) poderá apresentar uma proposta de criação tanto individual como coletiva.

O assessor do Setor Campanhas da CNBB, padre Jean Poul, salientou a importância da identidade visual, destacando que “é o que dá a cara da Campanha da Fraternidade”.

Campanha da Fraternidade 2023 voltará a tratar do tema da fome

“É importante que essa arte expresse a vontade de Jesus de que a fome que chega ao coração do Bom Pastor chegue às mãos dos seus discípulos e eles operem no combate à fome, pois é isso que nós queremos”, disse o padre.

Padre Jean Poul comentou, ainda, que o Brasil possui hoje milhões de famintos e “ao colocar essa questão na mesa, a Campanha da Fraternidade espera uma bonita imagem que dê cara a essa reflexão tão necessária no Brasil de hoje”.

Critérios para elaboração da identidade visual da CF 2023

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A liturgia do mês de junho de 2022

O DIÁLOGO

Liturgia do mês de junho de 2022

“Para nos encontrarmos e ajudarmos mutuamente, precisamos dialogar” afirma o papa Francisco na encíclica Fratelli Tutti (n. 198). O diálogo é sinal e instrumento privilegiado de vivência da fraternidade e da busca sincera do bem comum, sendo muito necessário entre as pessoas, na família, na comunidade e na sociedade. A falta de diálogo, nos diferentes setores da vida social, mostra ausência de preocupação com o bem comum (n. 202).

“Entre a indiferença egoísta e o protesto violento, há uma opção sempre possível: o diálogo”(n. 199). Ele não pode ser confundido com uma “troca de opiniões exaltadas nas redes sociais” (n. 200) nem reduzido a “meras negociações, visando à obtenção de poder e de maiores vantagens possíveis” (n. 202). Diálogo exige proximidade, disposição para aproximar-se do outro para escutar e compreender, e não somente para falar. “O diálogo social autêntico inclui a capacidade de respeitar o ponto de vista do outro” (n. 203).

Intenção da liturgia do mês de junho de 2022: Rezemos pelas famílias cristãs de todo o mundo, para que com gestos concretos vivam a gratuidade do amor e a santidade na vida cotidiana.

A atitude de respeito às convicções do outro não exclui a coerência com a própria identidade e a sinceridade, para poder oferecer uma contribuição própria no diálogo. É preciso “desmascarar as várias formas de manipulação, distorção e ocultação da verdade nas esferas pública e privada”, afirma Francisco (n. 208). Portanto, o diálogo social não se confunde com a busca de consenso fácil nem com a obtenção de vantagens, sacrificando “valores permanentes” e “transcendentes aos nossos contextos e nunca negociáveis” (n. 211), como a dignidade do ser humano.

O itinerário litúrgico deste mês de junho é de imensa beleza e riqueza espiritual, iniciando-se com Pentecostes e passando pelas solenidades da Santíssima Trindade, de Corpus Christi e do Sagrado Coração de Jesus, bem como pelas festas de santos tão venerados entre nós, como Santo Antônio e São João Batista. Nossa participação na vida litúrgica, estabelecendo diálogo com Deus por meio da oração e da escuta da sua Palavra, leve-nos a dialogar mais e a promover o diálogo nos diversos ambientes e situações em que vivemos. O diálogo com Deus nos permite dialogar com o próximo. O diálogo com o próximo, integrando o esforço de vivência do amor fraterno, permite-nos rezar melhor. Por isso, procuremos praticar sempre mais o diálogo sincero e respeitoso como caminho de comunhão, de fraternidade e de paz.

Dia / Comemorações da liturgia do mês de junho de 2022

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