Reflexão e sugestão para a Missa do 5º Domingo do Tempo Comum 2025 do Ano C

Para o Domingo: 09/02/2025

Missa do 5º Domingo do Tempo Comum 2025 – Ano C

Is 6,1-2a.3-8; Sl 137; 1Cor 15,1-11; Lc 5,1-11

5º Domingo do Tempo Comum 2025

Afresco representando Jesus chamando São Pedro e André, na Collegiata de San Gimignano, Itália.

À beira do lago de Genesaré, Jesus encontra-se com o povo e com os primeiros chamados. Pede a Pedro que lance a rede em “águas mais profundas”, que ele o faz por obediência, pois nada havia pescado à noite toda. A abundância de peixes mostra a sabedoria e o poder de Cristo.

Jesus chama aqueles pobres pescadores, pois não os julga a partir do exterior. Conhecendo seu coração, sabe que pode confiar neles e ajudá-los a compreender a missão no Reino. E isso se realiza plenamente. Por isso deixam as barças e as redes e se dispõem em seu seguimento.

O Evangelho nos mostra como Jesus vai deixando para trás a sinagoga, vai aproximando-se, cada vez mais, do povo e formando o novo povo de Deus, nascido na nova e eterna Aliança. É uma nova Comunidade que amadurece junto do Cristo, como a exemplo dos discípulos que vão aprender o jeito do Senhor e o projeto do Reino. A sinagoga ficou para trás de vez. O Cristo está no meio do povo, no meio das gentes, é parceiro, é presença, é Caminho de vida. As pessoas compreendem isso, por isso o buscam.

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Reflexão e sugestão para a festa da Apresentação do Senhor 2025 do Ano C

Para o Domingo: 02/02/2025

Festa da Apresentação do Senhor 2025 – Ano C

Ml 3,1-4; Sl 23; Hb 2,14-18; Lc 2,22-40

Apresentação do Senhor 2025

A pintura da Apresentação de Jesus no Templo na igreja kostel Svatého Havla, de artista barroco desconhecido.

A apresentação do Senhor nos enriquece imensamente. Somos todos tocados pela simplicidade e pela humildade de Maria e José, que, cumprindo fielmente o que era prescrito, levam Jesus ao Templo, para que se realize sua apresentação, e oferecem dois pombinhos – oferta dos pobres – ou um par de rolas, apenas.

No Templo, Simeão toma o Menino nos braços, oferece-o a Deus e profetiza sobre o Menino e Nossa Senhora. É momento sublime, mas também exigente. Maria e José compreendem uma vez mais o mistério que paira sobre aquele menino. Silenciosamente guardam no coração o que ouvem e se dispõem a cumprir a vontade do Senhor.

O evangelista Lucas quer nos mostrar algo muito importante para nossa salvação: o menino, que nasceu pobre, é o pobre, apresentado no Templo, e será o pobre doador da vida no alto da Cruz. Ele, Jesus, é o novo Templo da vida, da salvação. Despoja-se inteiramente para nos salvar por inteiro.

Nascido em Belém e posto em uma manjedoura (local para tratar da criação), é o pobre que se oferece a Deus. Ele é o “sacrifício da vida”, sacrifício existencial, que dá a vida, que a resgata, que está ao lado dos sem vida. A pobreza une e fortalece a Família de Nazaré.

O Calvário é o lugar da reintegração de todo ser humano, pois ali o Senhor se faz SERVIDOR da humanidade inteira.

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Reflexão e sugestão para a Missa do 3º Domingo do Tempo Comum 2025 do Ano C

Para o Domingo: 26/01/2025

Missa do 3º Domingo do Tempo Comum 2025 – Ano C

Ne 8,2-4-.5-6.8-10; Sl 18B; 1Cor 12,12-30; Lc 1,1-4.4,14-21

3º Domingo do Tempo Comum 2025

Jesus é a Palavra viva do Pai no meio de nós. Esta não é coisa nem letra, é UMA PESSOA e se chama JESUS CRISTO. Por isso é tão belo quando rezamos: “A Palavra se fez carne, fez-se gente, e habitou, veio morar entre nós”. Manifestou entre nós a misericórdia infinita do Pai, acolhendo os pobres, os pecadores, os esquecidos.

Qual é a condição do cristão em nossos dias, em nosso tempo, em nossa história? É acolher a Palavra do Senhor, mergulhar no mistério da Palavra, que se fez carne e habitou entre nós. Viver o mistério da Palavra é viver a graça de nossa redenção. A Palavra sempre terá o que nos dizer, em cada tempo e momento. Ela manifesta a resposta de Deus às perguntas e às angústias do homem e da mulher. Porém precisamos fazer a pergunta certa para obtermos a resposta certa. Precisamos perguntar à Palavra o que ela está nos dizendo, e não querer
que ela nos diga o que nós mesmos já estamos pensando. Não podemos querer que o Evangelho nos responda conforme nossos interesses, mas como o interesse de Cristo, de nossa redenção. Por isso pergunta certa, resposta certa.

É assim que compreendemos o que Neemias (Primeira Leitura) expõe, ou seja, a manifestação da vontade de Deus àquele povo que acabara de regressar do exílio. Está ali, feliz, e quer reconstruir a vida. A Palavra fala para aquele povo, a ponto de chegar ao extremo da emoção, da alegria (será que nos entusiasmamos quando ouvimos hoje a Palavra do Senhor?). Compreende o sentido da Aliança de Deus para com ele. Faz a festa na família, pois se alegra com a certeza do amor do Senhor.

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Reflexão e sugestão para a Missa do 2º Domingo do Tempo Comum 2025 do Ano C

Para o Domingo: 19/01/2025

Missa do 2º Domingo do Tempo Comum 2025 – Ano C

Is 62,1-5; Sl 95; 1Cor 12,4-11; Jo 2,1-11

2º Domingo do Tempo Comum 2025

Deus não se cansa de nos manifestar seu amor e de estar entre nós. Junto com Maria, foi convidado para uma festa de casamento e não recusou tal convite.

O Senhor é também um “mistério”, por isso vai nos revelando – tirando o véu -, pouco a pouco, pois nos conhece e sabe que é assim que deve ser feito. Cristo é um verdadeiro pedagogo, e não há nenhum outro semelhante a Ele.

Em Caná da Galileia, iniciou sua revelação, seus “sinais”. Todas as manifestações de Cristo foram sinais para João, o evangelista. Ele não usou a palavra “milagre” para apontar as revelações de Cristo, porque, de fato, tudo o que fora realizado era sinal da divindade de Cristo.

Na Galileia, Jesus chamou os primeiros discípulos e ali também se realizou seu primeiro sinal. Nessa festa de casamento, Maria precedeu a Jesus e viu a realidade, os apuros dos noivos. Seria apuro dos noivos ou dos que estavam “noivando” com Cristo? Ele, o esposo, o Senhor, veio desposar seu povo, isto é, trazer-lhe a vida, a salvação. Tal como aos pés da cruz, Maria estava ali junto dos noivos, do povo:”Eles não têm mais vinho”, isto é, eles não têm mais esperança. Jesus disse a Maria: “Mulher, minha hora ainda não chegou” e no alto da cruz: “Mulher, eis aí teu filho”.

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Reflexão e sugestão para a Festa do Batismo do Senhor 2025 do Ano C

Para o Domingo: 12/01/2025

Batismo do Senhor 2025 – Ano C

Is 42,1-4.6-7; Sl 28; At 10, 34-38; Lc 3,15-16.21-22

Batismo do Senhor 2025

Estamos profundamente carregados de motivos para celebrar o “Batismo do Senhor 2025”, pois somos o povo da nova e eterna Aliança, povo pós-pascal. Antes esperavam a chegada do Messias tão anunciado pelos profetas e por João Batista, o último dos profetas, no qual Jesus reconhece sua fidelidade missionária, exaltando-o.

É João quem vai apontar Jesus e dizer: “Eis o Cordeiro de Deus, eis aquele que tira o pecado do mundo”. Imaginemos se nós estivéssemos diante de João nessa hora e ouvíssemos essas palavras, carregadas de certeza, de convicção. Como reagiríamos ou nos sentiríamos? Podemos apenas imaginar, se nos deixarmos guiar por esse momento. Naquela hora, aquele povo sentiu-se, certamente, muito feliz, pois aguardava a chegada do Messias, e João o aponta presente. Sentir que Deus realiza suas promessas é algo sublime, é graça divina.

Foi isso que aconteceu em parte, às margens do Rio Jordão, onde João batizava. Seu batismo era o de penitência e de conversão. O Batismo sacramento, como o recebemos agora, foi instituído por Jesus. É a confirmação de que somos filhos de Deus, que o Senhor veio a nosso encontro, com seu amor tornado pessoa, que é Jesus. O sacramento do Batismo é uma dádiva e o melhor presente que os pais e padrinhos podem oferecer para seus filhos e afilhados.

Embora Jesus não tivesse necessidade alguma de receber o Batismo de João, que até se esforçou para não o batizar, Ele pediu, a fim de que o Pai realizasse nele todas as suas promessas. Tanto a atitude de Jesus como a de João Batista foram profundamente humildes.

Jesus estava ao lado do povo, foi solidário com ele e, investido pelo Espírito Santo, inaugura, inicia com intensidade sua missão. O Pai a confirma e mostra-nos que o Filho sai de suas entranhas para vir morar entre nós e nos ensinar a viver: “Tu és meu Filho amado, em ti ponho meu bem-querer”.

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