A liturgia do mês de dezembro de 2022

Religiões a serviço da fraternidade

Liturgia do mês de dezembro de 2022

A liturgia de cada dia de dezembro de 2022

“As religiões a serviço da fraternidade no mundo” é o título do último capítulo da carta encíclica Fratelli Tutti, do papa Francisco – que tem inspirado nossa reflexão, durante este ano, a cada mês da nossa liturgia. Francisco tem nos ensinado não somente quando escreve ou fala, mas também por meio de gestos concretos de grande significado, como os encontros com lideranças de outras Igrejas cristãs e de outras religiões.

Na Fratelli Tutti (n. 285), o papa ressalta o “Documento sobre a fraternidade humana em prol da paz mundial e da convivência comum”, fruto do diálogo com o islã, assinado em conjunto com o líder muçulmano, em Abu Dhabi, durante a visita apostólica aos Emirados Árabes Unidos, em 2019. O “apelo à paz, à justiça e à fraternidade” continua a ecoar no mundo e nos interpela neste final de ano, estimulando-nos a refletir sobre o caminho que temos percorrido e os passos a serem dados. A resposta a esse apelo ocorre não somente por meio de iniciativas institucionais, mas também em ações cotidianas.

As religiões podem contribuir muito para a construção da paz no mundo. É preciso superar a violência praticada em nome da religião, pois “a violência não encontra fundamento algum nas convicções religiosas fundamentais, mas nas suas deformações” (n. 282). O caminho do diálogo e do respeito proposto a todos deve ser percorrido, de modo especial, pelos que creem, jamais promovendo o ódio, a hostilidade e o extremismo. Entretanto, a promoção da paz entre as religiões deve ser acompanhada do empenho comum pela fraternidade e pela paz no mundo. O campo da solidariedade e do serviço aos mais pobres e vulneráveis é espaço privilegiado para o diálogo e a colaboração entre as diversas denominações religiosas. “O culto sincero e humilde a Deus leva não à discriminação, ao ódio e à violência, mas ao respeito pela sacralidade da vida, ao respeito pela dignidade e pela liberdade dos outros e a um solícito compromisso em prol do bem-estar de todos” (n. 283).

Ao participar diariamente da liturgia eucarística, neste último mês do ano, procuremos refletir sobre nossas atitudes, dispondo-nos a percorrer, com maior empenho, o caminho da fraternidade, do diálogo e da paz, proposto pelo papa Francisco. Procuremos conhecer melhor a encíclica Fratelli Tutti, refletindo sobre ela, pessoalmente e em comunidade, e permanecendo sempre unidos ao sucessor de Pedro.

Intenção da liturgia do mês de dezembro de 2022: Rezemos para que as organizações de voluntariado e promoção humana encontrem pessoas desejosas de empenhar-se pelo bem comum e procurem caminhos sempre novos de colaboração em nível internacional.

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A liturgia de cada dia de novembro de 2022

Novembro de 2022

Novembro de 2022

A liturgia do mês de novembro de 2022

INTENÇÕES DO APOSTOLADO DA ORAÇÃO

Pelas crianças que sofrem: Rezemos para que as crianças que sofrem – as que vivem na rua, as vítimas das guerras, os órfãos – possam ter acesso à educação e possam redescobrir o afeto de uma família.

DIA

01 – Verde. 3ª-feira. 31ª Semana do TC
Leituras: Fl 2,5-11
Sl 21(22),26b-27.28-30a.31-32 (R. 26a)
Lc 14,15-24

ANOTAÇÕES PARA O DIA DE FINADOS

1. Neste dia, não se ornamenta o altar com flores; e o toque do órgão e de outros instrumentos só é permitido para sustentar o canto.
2. Aos que visitarem o cemitério e rezarem, mesmo só mentalmente, pelos defuntos, concede-se uma Indulgência Plenária, só aplicável aos defuntos: diariamente, do dia 1º ao dia 8 de novembro, nas condições costumeiras, isto é: confissão sacramental, comunhão eucarística e
oração nas intenções do Sumo Pontífice; nos restantes dias do ano, Indulgência Parcial (Enchir. Indulgentiarum, n. 13).
3. Ainda neste dia, em todas as igrejas, oratórios públicos ou semi-públicos, igualmente lucrase uma Indulgência Plenária, só aplicável aos defuntos: a obra que se prescreve é a piedosa visitação à igreja, durante a qual se deve rezar a Oração dominical e o Símbolo (Pai-Nosso e
Credo), confissão sacramental, comunhão eucarística e oração na intenção do Sumo Pontífice (que pode ser um Pai-Nosso e Ave-Maria, ou qualquer outra oração conforme inspirar a piedade e devoção).
4. Por Constituição Apostólica do Papa Bento XV, de 1915, amanhã, todos os sacerdotes podem celebrar três Santas Missas, das quais, porém, uma deve ser por todos os Defuntos e uma pelas intenções do Santo Padre.

02 – Roxo ou Preto. 4ª-feira. COMEMORAÇÃO DE TODOS OS FIÉIS DEFUNTOS
Leituras prs: à escolha no Lecionário (volume I, p. 1051 ss.) ou no Ritual das Exéquias.

03 – Verde. 5ª-feira. 31ª Semana do TC
Br. São Martinho de Lima, religioso, MFac.
Leituras: Fl 3,3-8a
Sl 104(105),2-3.4-5.6-7 (R. 3b)
Lc 15,1-10

04 – Br. 6ª-feira. São Carlos Borromeu, bispo, Memória
1ª Sexta-feira do mês
Leituras: Fl 3,17-4,1
Sl 121(122),1-2.3-4a.4b-5 (R. 1)
Lc 16,1-8

05 – Verde. Sábado. 31ª Semana do TC
Br. Santa Maria no Sábado, MFac.
Leituras: Fl 4,10-19
Sl 111(112),1-2.5-6.8a e 9 (R. 1a)
Lc 16,9-15

06 – X Br. Domingo. TODOS OS SANTOS, Solenidade
4ª semana do Saltério
Leituras: Ap 7,2-4.9-14
Sl 23(24),1-2.3-4ab.5-6 (R. cf. 6)
1Jo 3,1-3
Mt 5,1-12a (Bem-aventuranças)

07 – Verde. 2ª-feira. 32ª Semana do TC
Leituras: Tt 1,1-9
Sl 23(24),1-2.3-4ab.5-6 (R. cf. 6)
Lc 17,1-6

08 – Verde. 3ª-feira. 32ª Semana do TC
Leituras: Tt 2,1-8.11-14
Sl 36(37),3-4.18-23.27 e 29 (R. 39a)
Lc 17,7-10

09 – Br. 4ª-feira. Dedicação da Basílica do Latrão, (Catedral de Roma), Festa
Leituras: Ez 47,1-2.8-9.12 ou
1Cor 3,9c-11.16-17
Sl 45(46),2-3.5-6.8-9 (R. 5)
Jo 2,13-22

10 – Br. 5ª-feira. São Leão Magno, papa e doutor da Igreja, Memória
Leituras: Fm 1,7-20
Sl 145(146),7.8-9a.9bc-10 (R. 5a)
Lc 17,20-25

11 – Br. 6ª-feira. São Martinho de Tours, bispo, Memória
Leituras: 2Jo 1,4-9
Sl 118(119),1.2.10.11.17.18 (R. 1b)
Lc 17,26-37

12 – Verm. Sábado. São Josafá, bispo e mártir, Memória
Leituras: 3Jo 1,5-8
Sl 111(112),1-2.3-4.5-6 (R. 1)
Lc 18,1-8

13 – X Verde. 33º DOMINGO DO TEMPO COMUM
1ª semana do Saltério. Leituras: Ml 3,19-20a
Sl 97(98),5-6.7-8.9a.9bc (R. cf. 9)
2Ts 3,7-12
Lc 21,5-19 (Visão do futuro)

14 – Verde. 2ª-feira. 33ª Semana do TC
Leituras: Ap 1,1-4; 2,1-5a
Sl 1,1-2.3.4 e 6 (R. Ap 2,7b)
Lc 18,35-43

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A liturgia do mês de novembro de 2022

 A Cultura do Encontro

Liturgia do mês de novembro de 2022

A liturgia de cada dia de novembro de 2022

Num mundo marcado por “muros” que separam e excluem, é preciso construir “pontes” que permitam o encontro e a convivência fraterna. Na carta encíclica Fratelli Tutti, o papa Francisco reafirma, com ênfase, a necessidade de “nova cultura”, novo modo de viver, “uma sociedade em que as diferenças convivem integrando-se, enriquecendo-se e iluminando-se reciprocamente” (n. 215). Essa “nova cultura” é denominada por ele de “cultura do encontro”. Francisco nos recorda que já nos convidou várias vezes a “desenvolver uma cultura do encontro que supere as dialéticas que colocam um contra o outro” (n. 215).Contudo, a “cultura do encontro” não se restringe ao âmbito dos relacionamentos interpessoais, mas possui caráter social; refere-se ao modo de ser de um povo.”Falar de ‘cultura do encontro’ significa que, como povo, somos apaixonados por querer encontrar-nos, procurar pontos de contato, construir pontes, planejar algo que envolva a todos” (n. 216)

Nesse novo modo de viver, o papa Francisco põe em relevo a importância da amabilidade, descrevendo-a largamente. “É um modo de tratar os outros que se manifesta de diferentes formas: amabilidade no trato, cuidado para não magoar com as palavras ou os gestos, como tentativa de aliviar o peso dos outros. Supõe dizer palavras de incentivo, que reconfortam, fortalecem, consolam, estimulam, em vez de palavras que humilham, angustiam, irritam, desprezam” (n. 223). Uma pessoa amável “deixa de lado suas preocupações e urgências para prestar atenção, oferecer um sorriso, dizer uma palavra de estímulo, possibilitar um espaço de escuta no meio de tanta indiferença” (n. 224).

Uma “nova cultura” pressupõe novo modo de viver em sociedade, mas exige também os esforços de cada um na vida cotidiana. Temos necessidade de dispor de “tempo e energia para tratar bem os outros, para dizer ‘com licença’,’desculpe’, ‘obrigado’“, a fim de “criar aquela convivência sadia que vence as incompreensões e evita os conflitos” (n. 224).

O encontro com Deus, por meio da liturgia de cada dia, nos leve a cultivar sempre mais o encontro com o outro, de modo especial o encontro com os pobres e sofredores, contribuindo para criar “pontes” de fraternidade, em vez de “muros” que impedem que nos aproximemos do próximo e o reconheçamos como irmão a ser amado.

Intenção da liturgia do mês de novembro de 2022: Rezemos para que as crianças que sofrem- as que vivem na rua, as vítimas das guerras, os órfãos-possam ter acesso à educação e possam redescobrir o afeto de uma família.

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A liturgia do mês de outubro de 2022

O valor da solidariedade

Liturgia do mês de outubro de 2022

Na carta encíclica Fratelli Tutti, o papa Francisco destaca o valor da solidariedade como “virtude moral” e “comportamento social” (n. 114). Ela se faz cada vez mais necessária, sobretudo em meio a tantas situações de sofrimento neste nosso tempo. Necessitamos cultivar a solidariedade nos relacionamentos pessoais, mas também nos âmbitos comunitário e social.

“A solidariedade manifesta-se concretamente no serviço, que pode assumir formas muito variadas de cuidar dos outros”, afirma o papa, esclarecendo que “o serviço é, em grande parte, cuidar da fragilidade. Servir significa cuidar dos frágeis das nossas famílias, da nossa sociedade, do nosso povo” (n. 115). Ele ressalta a prática da solidariedade “que existe entre os que sofrem, entre os pobres, e que nossa civilização parece ter esquecido, ou pelo menos tem grande vontade de esquecer” (n. 116).

Na perspectiva proposta por Francisco, a solidariedade deve ser vivida não somente de modo pessoal e espontâneo, mas também em comunidade, contribuindo para a superação dos graves problemas sociais. Ela não se reduz a “gestos de generosidade esporádicos”, pois deve ser uma atitude permanente que se traduz em gestos concretos de caráter pessoal e comunitário.

Valores como a solidariedade “podem ser transmitidos desde a mais tenra idade” recorda-nos o papa Francisco, ressaltando a responsabilidade de todos os que atuam no campo educativo e formativo, especialmente das famílias. Elas “constituem o primeiro lugar onde se vivem e transmitem os valores do amor e da fraternidade, da convivência e da partilha, da atenção e do cuidado pelo outro” sendo também “espaço privilegiado para a transmissão da fé”. O papa menciona a “difícil tarefa” dos “educadores e formadores”, na escola ou em outros espaços formativos, bem como a responsabilidade dos “agentes culturais e dos meios de comunicação social” nos campos da educação e da formação na sociedade atual (n. 114).

Neste Mês Missionário 2022, somos chamados a participar da missão evangelizadora da Igreja por meio do anúncio do Evangelho, assim como pelo testemunho da caridade e do serviço. A comunidade que celebra a liturgia diária é chamada a ser comunidade que testemunha o amor fraterno por meio da solidariedade, não somente entre seus membros, mas especialmente com os mais pobres e fragilizados.

Intenção da liturgia do mês de outubro de 2022: Rezemos para que a Igreja, fiel ao Evangelho e corajosa no anúncio, seja um lugar de solidariedade, de fraternidade e de acolhimento, vivendo cada vez mais a sinodalidade.

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A liturgia do mês de setembro de 2022

Artesanato da Paz

Liturgia do mês de setembro de 2022

“Existe uma ‘arquitetura’ da paz, na qual intervêm as várias instituições da sociedade, cada uma dentro de sua competência, mas há também um ‘artesanato’ da paz, que envolve a todos.” Assim se expressa o papa Francisco na encíclica Fratelli Tutti, ressaltando o papel fundamental de cada um na construção da paz. Há conflitos que, para serem superados, necessitam de negociações de paz. Há processos de paz que exigem diálogo paciente e perseverante entre as partes. Entretanto,”os processos efetivos de uma paz duradoura são, antes de tudo, transformações artesanais realizadas pelos povos, onde cada pessoa pode ser um fermento eficaz, com o seu estilo de vida diário” (n. 231).

A valiosa encíclica social do papa Francisco se conclui com um apelo à paz e à fraternidade num mundo marcado por tanta violência e divisões que a todos, de algum modo, fazem sofrer, mas atingem especialmente os mais pobres e vulneráveis. Como artesão da paz, o papa se opõe energicamente às guerras:“Nunca mais guerra” (n. 258).

As religiões desempenham papel fundamental na construção da paz. O último capítulo da Fratelli Tutti adota o sugestivo título:”As religiões a serviço da fraternidade no mundo”, opondo-se ao “ódio, hostilidade, extremismo, violência e derramamento de sangue” (n. 283). A histórica viagem do papa Francisco ao Iraque (em março de 2021) serve de sinal de que é possível colaborar para a construção da paz por meio da fraternidade e do diálogo, e não por meio das armas.

O papa Francisco tem ensinado não somente quando fala ou escreve, mas também pelo seu modo de agir, por gestos concretos de grande significado. Diante das resistências a trilhar o caminho da paz, não podemos esmorecer nem ter medo. Não há lugar para o medo no coração de quem busca promover a reconciliação e a paz. Ao contrário, segundo a palavra de Jesus,”os que promovem a paz” são felizes,”bem-aventurados”,”chamados filhos de Deus” (Mt 5,9). A construção da paz social é tarefa permanente, que exige o empenho decidido dos governantes e o compromisso de todos. O testemunho de Francisco, peregrino incansável da paz, motiva-nos a percorrer o caminho da fraternidade e da paz, sem jamais desanimar.

O Mês da Bíblia 2022 nos oferece oportunidade especial de acolhida e vivência da Palavra de Deus, luz para os que buscam discernir os passos no exigente e belo caminho de construção da paz.

Intenção da liturgia do mês de setembro de 2022: Rezemos para que a pena de morte, que atenta contra a inviolabilidade e a dignidade da pessoa, seja abolida das leis de todos os países do mundo.

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