O pesar do Papa pela morte do Card. Nicora

O Papa manifestou seu pesar pela morte do Cardeal Attilio Nicora, que faleceu na noite de 22 de abril. O Cardeal italiano estava internado numa clínica romana e completou 80 anos no dia 16 de março passado.

Em telegrama, o Pontífice escreve que o Cardeal nascido em Varese (Arquidiocese de Milão) “deixa uma lembrança repleta de estima e de reconhecimento pelo precioso serviço que prestou com singular competência seja à Igreja, seja à sociedade civil italiana”, especialmente em campo jurídico para a revisão dos Pactos Lateranenses. Depois, à frente de sua gestão como presidente da Administração do Patrimônio da Sé Apostólica (Apsa) e da Autoridade de Informação Financeira (Aif).

O Papa Francisco confia suas orações de sufrágio à celeste intercessão de Maria e de São João Paulo II, que o enviou para guiar a Diocese de Verona e o criou Cardeal.

O purpurado não era eleitor. Com a sua morte, o Colégio Cardinalício resulta assim composto: 222 cardeais, dos quais 117 eleitores e 105 não eleitores.

Sobre Attilio Nicora

Attilio Nicora (Varese, 16 de março de 1937 – Roma, 22 de abril de 2017) foi um cardeal italiano e Presidente-emérito da Administração do Patrimônio da Sé Apostólica.

Foi ordenado padre em 27 de junho de 1964, por Giovanni Umberto Colombo. Foi elevado a bispo-auxiliar de Milão, com o titulus de Furnos minor, entre 1977 e 1992. Depois, foi transferido como bispo de Verona, exercendo o episcopado entre 1992 e 1997. Em 2002, foi nomeado presidente da Administração do Patrimônio da Sé Apostólica e elevado a arcebispo ad personam, sem um título.

Foi criado cardeal em 2003 pelo Papa João Paulo II, com o título de Cardeal-diácono de S. Filippo Neri in Eurosia, sendo-lhe imposto o barrete cardinalício em 13 de dezembro de 2003. Em 2005, participou do conclave que elegeu Joseph Ratzinger como Papa Bento XVI. Desde 2006, era o Delegado Pontifício da Pontifícia Delegação para as Basílicas de São Francisco e Santa Maria dos Anjos de Assis. Também participou do conclave de 2013, que elegeu o Papa Francisco.

Em 12 de junho de 2014, foi elevado a cardeal-presbítero mantendo seu título pro hac vice, após 10 anos como cardeal-diácono.

Morreu em 22 de abril de 2017, aos 80 anos.

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