Reflexão e sugestão para a Missa do 13º Domingo do Tempo Comum 2022 do Ano C

Para o dia: 26/06/2022

Missa do 13º Domingo do Tempo Comum 2022 – Ano C

1Rs 19,16b.19-21; SL 15; Gl 5,1.13-18; Lc 9,51-62

13º Domingo do Tempo Comum 2022

A palavra nos chama para o seguimento de Jesus e de nossa adesão a Ele, mediante a fé. A santidade consiste em seguir e amar Jesus Cristo. Fazemo-nos discípulos e aprendemos de Jesus, Mestre e Senhor.

Nenhum discípulo poderá estar acima dele, mas o próprio Jesus pede que os discípulos sejam os continuadores do anúncio do Reino. Assim devemos ser e fazer, pois, assim como Jesus foi obediente e fiel ao Pai, nós, como cristãos, devemos ser obedientes e fiéis a Jesus. A base que nos sustenta é a fé e a esperança. Se firmamos nossa confiança somente em condição terrena, ela não se sustentará, pois a adversidade e o tempo, o qual passa tão depressa, farão sucumbir nossa confiança. Portanto a fé é condição de sermos discípulos fiéis ao Cristo. Importante nossa adesão sincera e profunda, incondicional à pessoa de Cristo. Não é possível viver a fé sem a adesão à pessoa de Cristo.

Há os que se apresentam para o seguimento de Jesus, mas impõem certas condições: “Eu te seguirei para onde quer que fores”; “Deixa-me primeiro ir enterrar meu pai”; “Eu te seguirei, Senhor, mas deixa-me primeiro despedir-me de meus familiares”.

Livro Hora da Família 2022 para imprimir:

 

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“Eu te seguirei para onde quer que fores.”

13º Domingo do Tempo Comum 2022A cada um desses Jesus tem uma resposta. Ele não está a desprezar a realidade humana de cada um. A renúncia não vem como depreciação, pois o que é necessário, e não poderá faltar, é a liberdade verdadeira. O fundamental, o essencial é seguir a pessoa de Jesus, somar com Ele no anúncio e na presença do Reino. A dinâmica da fé no discipulado é amar a Cristo e amar do jeito que Ele amou. Primeiro nos identifica com a pessoa de Jesus, impregna-nos de seu ser, e, depois de impregnados no amor de Cristo, tornamo-nos livres diante das coisas e podemos viver na plena gratuidade.

O Evangelho nos faz perceber a importância da liberdade, não uma liberdade qualquer, mas aquela que nos conduz para a verdadeira obediência a Cristo. Obediência não significa negar nossa natureza e nossos sentimentos bons, mas sim abraçar o projeto do Reino e não se deixar corromper por tantas propostas do mundo, entre elas o egoísmo, a ganância, o amor-próprio (importa meu eu, não o chamado divino).

O seguimento de Cristo é um processo que nos conduz à autêntica pertença ao Reino e nos faz responder à exigência do chamado com autêntica liberdade, generosidade e amor misericordioso. Vençamos, pois, os laços que nos tiram a verdadeira liberdade e coloquemo-nos no caminho de Cristo com generosidade verdadeira.

Sugestões litúrgicas para a Missa do 13º Domingo do Tempo Comum 2022

— Lembrar alguns missionários importantes na história da Igreja e os que são mais conhecidos da Comunidade. Escrever o nome deles em um cartaz e introduzi-lo na hora do Ofertório, como gesto de entrega, de oferta, de gratidão pela vida deles.

— Na bênção final da celebração, que tem o grande sentido de envio, o sacerdote poderá aspergir a Comunidade reunida, enquanto se canta um cântico apropriado, e depois dirige umas palavras de incentivo, de esperança e de missão, seguida da bênção.

— A saudação da Paz poderá ser feita no final da missa ou celebração, partilhando a alegria da presença amorosa de Deus.

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Folhetos do 13º Domingo do Tempo Comum 2022 – 26/06/2022 para imprimir:

 

Padre Anísio Tavares, C.Ss.R. / Portal Kairós