Reflexão e sugestão para a Missa do 14º Domingo do Tempo Comum 2022 do Ano C

Para o dia: 03/07/2022

Missa do 14º Domingo do Tempo Comum 2022 – Ano C

At 12,1-H; Sl 33; 2Tm 4,6-8.17-18; Mt 16,13-19

14º Domingo do Tempo Comum 2022

Polônia, Olawa – 11 de setembro de 2010: vitral na igreja chamada Pedro e Paulo em Olawa, Polônia. Autor desconhecido.

Pedro e Paulo, dois Apóstolos, duas colunas da Igreja de Cristo, de modos distintos, plantaram entre nós o Reino de Deus e nos deixaram a herança da fé.

Pedro, o pescador, era homem simples, às vezes, impetuoso, mas muito fiel e decidido. O próprio Cristo, mesmo sabendo de suas limitações, estabeleceu-o o elo, o ponto de unidade da Igreja nascente. Cristo olha a partir de dentro, e não na exterioridade.

Paulo, mestre e fariseu, instruído na escola de Gamaliel – Fl 3,5; At 22 -, era perseguidor ferrenho dos cristãos. Nele encontramos a grandeza da misericórdia divina: de perseguidor passou a anunciar o Evangelho, depois de sua conversão, com mais intensidade do que quando perseguia os cristãos. A misericórdia divina é mesmo transformadora!

Tanto Pedro como Paulo nos mostram uma Igreja fiel e peregrina, alicerçada na Palavra e no Senhor, o Cristo Jesus.

Quando Jesus pergunta à Comunidade sobre “quem é o Filho do Homem”, as respostas são díspares, ou seja, são desencontradas, e nenhuma delas revela quem é, de fato, Jesus: é João Batista, é Elias, é Jeremias… Nesse momento, Jesus quer saber dos próprios discípulos quem Ele é, quer ver se eles já entenderam que Ele é o Messias, o Enviado do Pai, o Redentor da humanidade. Pedro, tomando a voz dos discípulos, responde: “Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo”. Jesus se alegra com sua resposta, pois havia a compreensão de quem Ele era, e elogia a Pedro: “Feliz és tu, Simão, filho de Jonas, porque não foi um ser humano que te revelou isso…. tu és Pedro, e sobre essa pedra edificarei minha Igreja…”.

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14º Domingo do Tempo Comum 2022É tocante ver que Jesus parte sempre do humano, faz-se próximo de cada criatura e manifesta, sem reservas, seu amor, como manifestou sua confiança em Pedro. Nós temos muitas reservas, ficamos presos a tantas estruturas que, em vez de serem meios, tornam-se fim. E aí, fazemos uma Igreja engessada, fria, com pouca vida, sem compromisso, alegria distante… Nossa Igreja é bem alicerçada, muito bonita, comprometida e atenta aos sinais dos tempos. Se nós a fizermos de outro jeito, a culpa é nossa. Uma Igreja acomodada e descomprometida não combina com o Evangelho de Jesus. Temos de ser como Pedro, na porta do Templo de Jerusalém, dizendo àquele aleijado: “Ouro e prata eu não tenho. Mas o que eu tenho eu te dou: em nome de Jesus Cristo, levanta-te e anda”.

Vivamos, no hoje de nossa história, uma Igreja viva e comprometida, alicerçada na profecia da esperança e na defesa da vida. Sejamos a continuidade do Reino, seguindo o exemplo de Pedro e de Paulo, que souberam, em seu tempo, serem sinais vivos da presença do Reino. O mundo espera que sejamos, de fato, sacramentos do Reino hoje.

Tu és Pedro, e sobre essa pedra edificarei minha Igreja.

Sugestões litúrgicas para a Missa do 14º Domingo do Tempo Comum 2022

Além do testemunho de vida e de fé desses dois apóstolos, Pedro e Paulo, que por meios diferentes fundaram e firmaram a Igreja nascente, a liturgia lembra-nos do grande sentido de sermos uma Igreja viva, presente e atuante em nossos dias. Essa é a tônica que deve motivar nossa Comunidade em sua celebração de fé.

— Fazer a acolhida de todas as Pastorais da Comunidade – representantes de cada pastoral, com cartazes ou símbolos da pastoral – antes da procissão com o celebrante. O sentido é este: a Palavra anunciada e a missão realizada nos reúnem em torno do altar. Ressaltar o aspecto missionário de Pedro e Paulo.

— Outro momento significativo nesta celebração é a entrada da Palavra de Deus. Fazê-la com muita alegria, com crianças atirando pétalas de rosas enquanto elas passam pelo meio da Comunidade. Se Pedro estruturou a Igreja, Paulo levou a Palavra para todos os cantos do mundo. Cantar um cântico bem missionário na entrada da Palavra.

— Realçar o momento da oração do Pai-nosso e o da Paz. O sentido é este: Deus não se cansa de nos amar e de nos dar sua Palavra, que nos traz a Paz.

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Folhetos do 14º Domingo do Tempo Comum 2022 – 03/07/2022 para imprimir:

 

Padre Anísio Tavares, C.Ss.R. / Portal Kairós