Reflexão e sugestão para a Missa do 20º Domingo do Tempo Comum 2022 do Ano C
Para o Domingo: 14/08/2022
Missa do 20º Domingo do Tempo Comum 2022 – Ano C
Jr 38,4-6.8-10; SI 39; Hb 12,1-4; Lc 12,49-53
O Senhor vem nos servir com sua Palavra. Ela nos orienta para a radicalidade do Reino e para a exigência da missão. Ele nos chama e nos confia uma missão. E, para que isso se realize, não podemos ficar parados, acomodados, sem tomarmos a iniciativa de ir ao encontro das pessoas, cumprindo a vontade do Senhor. A causa do Evangelho é a causa de cada cristão: o Reino de Deus.
Certamente, nossos dias exigem a profecia da esperança, da solidariedade, da defesa da vida, da dignidade humana dos pobres e oprimidos. É uma realidade que clama a nós, cristãos, para tomarmos uma atitude de acordo com os valores do Reino. Deus não aprova o mais ou menos, Deus não gosta do que é morno, mas sim, do decidido. Por isso nos diz no Apocalipse: “Assim, porque é morno, nem frio nem quente, estou para vomitar-te de minha boca” (Ap 3,16). Portanto, no seguimento de Jesus, haverá a exigência de uma radicalidade de vida: dedicar-se inteiramente à causa do Reino. É fácil viver uma fé descomprometida, porém não vai mudar nada em nós nem no mundo.
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A proposta de Jesus no Evangelho de Lucas é mesmo provocante, inquieta-nos: “Vós pensais que vim trazer a paz sobre a terra? Pelo contrário, eu vos digo, vim trazer a divisão” (Lc 12,51). O projeto de Jesus é o do Reino; o próprio Cristo é o Reino, é a vida plena para todos nós- Veio “lançar fogo à terra” para consumir todo egoísmo, todas as desavenças, todo o ódio, todas as mentiras, toda a escravidão e todas as estruturas injustas, geradoras de morte, para que surja um mundo novo, de acordo com o Reino e seus valores. Cristo sabe que o Reino é exigente e radical e que provocará a oposição de muitos. Mas, como o profeta, Jesus não está preocupado com a perseguição, nem mesmo com a morte, pois quer com fidelidade realizar o plano do Pai.
Certamente ainda precisamos aprender a viver a fé com mais radicalidade. Não sejamos, pois, uma Igreja acomodada, preocupada com ritualismos e exterioridades, mas uma Igreja samaritana, uma Igreja do lava-pés, da solidariedade e do compromisso com a justiça. O Senhor espera que sejamos assim, como cristãos e como Comunidade.
Sugestões litúrgicas para a Missa do 20º Domingo do Tempo Comum 2022
A preocupação com a salvação deve ser nossa todos os dias. Estreita é a porta para entrar no Reino. Fácil, largo e espaçoso é aquele que nos leva para longe dele. Viver o projeto de Jesus, em nossos dias, é puro desafio, como também o foi em outros tempos, em circunstâncias diferentes, mas com o mesmo teor. O convite de Jesus é exigente, verdadeiro, e nenhum cristão deveria se assustar ou estranhar sua Palavra.
Aproveitemos essa Palavra de Deus tão rica para todos nós, para nos enriquecermos nafé e no amor a Deus e aos irmãos.
– O animador, antes de iniciar a procissão de entrada, convida todo o povo a ficar um instante em silêncio, colocando-se profundamente em Deus e na celebração que irá se iniciar.
– Fazer a entronização da Palavra de Deus, rodeada de velas acesas, que podem ser seguradas por crianças ou jovens, significando a luz da Palavra, que ilumina o caminho dos homens, para que entrem pela estrada que conduz ao céu.
– No ofertório, com as alfaias do altar, entrar uma vasilha de terra, simbolizando a terra onde vivemos e da qual devemos cuidar.
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Folhetos do 20º Domingo do Tempo Comum 2022 – 14/08/2022 para imprimir:
Padre Anísio Tavares, C.Ss.R. / Portal Kairós