Reflexão e sugestão para a Missa do 24º Domingo do Tempo Comum 2022 do Ano C

Para o Domingo: 11/09/2022

Missa do 24º Domingo do Tempo Comum 2022 – Ano C

Êx 32,7-11.13-14; Sl 50; 1Tm 1,12-17; Lc 15,1-32 ou Lc 15,1-10

24º Domingo do Tempo Comum 2022

O Retorno do Filho Pródigo

O amor de Deus é absoluto, por isso não nos falta. É gratuito, por isso não podemos querer ter direito a ele. Nosso amor humano é frágil, limitado, incoerente, possessivo. É preciso compreender a gratuidade do amor para vivê-lo com alegria e firmeza, com empenho e radicalidade. Deus nos ama! O que de mais belo do que o amor de um Deus por nós poderá nos tocar? Nada o supera, ele é eterno, absoluto, gratuito.

A Palavra de Deus quer nos indicar hoje esse amor gratuito. Ele também tem outro nome: chama-se misericórdia divina! Diante da rebeldia
do povo (Primeira Leitura),Deus deseja abandoná-lo e não ser mais parceiro dele. Pensa até em “adotar” um povo mais dócil, mais acolhedor, menos orgulhoso. Moisés intercede, fala com Deus, e Ele tem misericórdia, paciência com “aquele povo de cabeça dura”. Nós somos assim também e precisamos mudar nosso jeito de pensar, de agir. Deus tem paciência, mas nós precisamos ter mais pressa para amar de verdade e servir com generosidade. Deus, em seu amor, aceitou o limite do povo, mas isso não significa que ele deva continuar do mesmo jeito.

O apóstolo Paulo nos mostra que ele mesmo experimentou a misericórdia de Deus e descobriu que Ele, em seu amor, não quer condenar ninguém e que nos reconcilia em seu Filho, pois Jesus é a proposta de vida, de perdão e de reconciliação.

Jesus nos apresenta três parábolas no Evangelho. Elas nos trazem sua mensagem salvadora. Os fariseus estão reprovando a acolhida que Jesus fazia aos publicanos e pecadores. Não aprovavam que Jesus se voltasse para os excluídos, para os marginalizados. As duas primeiras falam da perda – ovelha perdida e moeda perdida. A terceira fala do belo reencontro entre o filho, que reconheceu seu pecado e voltou para casa, e seu pai, que o acolheu, com alegria e festa. A figura desse pai é Deus, que acolhe seus filhos.

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Se um de vós tem cem ovelhas e perde uma, não deixa as noventa e nove no deserto e vai atrás daquela que se perdeu, até encontrá-la? Quando a encontra, coloca-a nos ombros com alegria e, chegando a casa, reúne os amigos e vizinhos e diz: ‘Alegrai-vos comigo! Encontrei a minha ovelha que estava perdida!’ Lucas 4-6

24º Domingo do Tempo Comum 2022 - Ovelha Perdida

É belo esse encontro, pois nos ensina que podemos experimentar a misericórdia divina e reconquistar a alegria e a paz, como a ovelha, como esse filho, que se perdeu, fora de casa, mas reencontrou a alegria, como a pobre viúva que reencontrou a moeda perdida. O problema é o filho mais velho, que não se alegra com a volta de seu irmão, recusa o acolhimento, a festa, a partilha da vida, da misericórdia. Pensa que tem direito a uma alegria egoísta, sem participação dos que estão à margem. É bem do jeito dos farisaicos que pensam ser perfeitos, observam rigorosamente a lei, mas não têm misericórdia. O pai lhe dá oportunidade para participar, mas há recusa de sua parte.

Como nós vivemos nosso ser cristão? Será que somos acolhedores, alegramo-nos, com misericórdia, com aquele que voltou ou ficamos a reclamar e achar que temos direitos? Não esqueçamos: o amor é absoluto e gratuito.

Sugestões litúrgicas para a Missa do 24º Domingo do Tempo Comum 2022

Diante de cada um de nós e de nossa Comunidade inteira, Jesus apresenta-nos o modelo de todo cristão: aquele que acolhe, não se vinga, perdoa, faz festa, alegra-se com os que estavam longe e voltaram. Por isso é importante evitar certas “fofocas” dentro da Comunidade, as quais não ajudam em nada e atrapalham muito. É preciso alegrar-se com quem voltou, como o pai do filho pródigo. Nosso Deus tem os braços abertos, sempre prontos a nos acolher, e Cristo revelou-nos o Deus de verdade: Aquele que é amor e misericórdia. Por isso:

– A Equipe de Liturgia deve prever um bom acolhimento da Comunidade. Não somente ficar lá na porta da igreja, cumprimentando as pessoas. Isso é uma coisa boa, mas acolher é muito mais: é alegrar-se sinceramente com a presença do outro, acolher alguém que esteja visitando a Comunidade, rezar por alguém da Comunidade que está doente e não pode estar presente, por uma criança que nasceu, por algum jovem que ficou noivo, e assim por diante. Isso significa que os fatos circundam nossa Comunidade e tornam-se motivo de fé. Ressaltamos, assim, a acolhida neste domingo, como o pai que acolheu seu filho de volta. Além da sugestão apresentada, a Equipe de Liturgia poderá ver outras circunstâncias viáveis.

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Folhetos do 24º Domingo do Tempo Comum 2022 – 11/09/2022 para imprimir:

Liturgia de 2023: (Datas e citações do dia)

Novena de Nossa Senhora 2022 para imprimir:

 

Padre Anísio Tavares, C.Ss.R. / Portal Kairós