Posts

Reflexão e sugestão para a Missa do 16° Domingo do Tempo Comum 2020 – Ano A

16° Domingo do Tempo Comum 2020 – ANO A

Sb 12,13.16-19; SI 85; Rm 8,26-27; Mt 13,24-43

16° Domingo do Tempo Comum 2020

19 de julho – Missa do 16° Domingo do Tempo Comum 2020

Áudio para a Missa do 16° Domingo do Tempo Comum 2020

Folhetos da Missa do 16º Domingo do Tempo Comum 2020 – 19/07/2020 para imprimir

Leituras de Domingo: 16° Domingo do Tempo Comum 2020

A misericórdia de Deus nos faz viver

A mensagem oferecida pelas três leituras de hoje é esta: há um só Deus misericordioso, que perscruta nosso coração por meio de seu Santo Espírito, para mostrar-nos como viver em seu Reino. O Livro da Sabedoria mostra que a grandeza de Deus está em sua misericórdia. Seu agir misericordioso conforta a esperança, pois o perdão dos pecados é sinal do infinito amor divino, que sempre busca resgatar seus filhos e suas filhas.

São Paulo considera que o agir misericordioso de Deus é explicitado na ação do Espírito Santo no coração de cada pessoa. Deus, ao chegar à intimidade do ser humano, vê-o como ele é, não para condená-lo, mas para salvá-lo. Assim, a misericórdia divina é considerada não só como fonte de vida, mas como força que penetra o íntimo de cada um e faz viver para a vida nova do Reino de Deus.

O joio e o trigo, um convite ao discernimento

O Deus bondoso e clemente, cheio de misericórdia, quer nos mostrar a grandeza de seu Reino em seu Filho Jesus. Entre a parábola do joio e o trigo, do grão de mostarda e do fermento, a que mais chamou a atenção dos discípulos foi a primeira. Certamente, acontece conosco o mesmo. Quantas vezes não somos tentados a “arrancar o mal pela raiz” e deixar que somente o bem prevaleça. Por outro lado, percebe-se que toda vez que alguém se propõe a tal radicalidade, os objetivos de paz não são alcançados. Como fazer então?

Jesus nos convida à prudência para discernir a presença do bem e do mal no mundo. Sim, prudência, porque nem sempre é fácil separar o bem do mal. É grande o risco de arrancar também o trigo, de acabar com obras boas que estão sendo realizadas na comunidade. Sim, discernimento, para descobrir a vontade de Deus e, assim, deixarmos que Ele, o justo Juiz, faça a colheita e então a separação com o auxílio de seu Espírito.

A dificuldade encontrada para separar bem e mal não pode nos levar ao relativismo. É preciso que optemos fundamentalmente pelo bem. Com isso, mesmo que o mal se manifeste, até mesmo sob a aparência de um bem, saberemos construir o Reino dos Céus aqui na terra. Não seria a misericórdia divina a base de nosso discernimento prudente? Deixemos os radicalismos e abracemos a via do amor, que perdoa e acredita que o trigo sempre triunfará sobre o joio no coração de cada um.

Sugestões litúrgicas para a missa do 16° Domingo do Tempo Comum 2020 – Ano A

– Ato Penitencial: escolher um mantra sobre a misericórdia de Deus. Durante esse mantra, o presidente da celebração pode ajudar a comunidade a fazer um exame de consciência, especialmente para pedir perdão pelos radicalismos, que dividem a comunidade entre “puros e impuros”, “santos e pecadores”…
– Abraço da paz: motivar a saudação da paz como sinal da misericórdia de Deus para o outro, destacando a força de conversão que a acolhida proporciona.
– Oferendas: entrar com cestos com alimentos ou frutos. Cada cesto pode ser marcado com uma palavra: Amor, Perdão, Reconciliação.

Sugestões de repertório para a missa do 16° Domingo do Tempo Comum 2020  (O Domingo) – Ano A

Abertura: No meio da Tua casa
Aclamação: Aleluia! Eu te louvo
Oferendas: A mesa Santa
Comunhão: É bom estarmos

Cifras e partituras das sugestões CNBB

Semanário litúrgico – catequético – Cantos para a Celebração – 16° Domingo do Tempo Comum 2020

 

Áudios para a Missa do 16° Domingo do Tempo Comum 2020 – Ano A CNBB:

 

Padre Anísio Tavares, C.Ss.R. / Portal Kairós

19 de julho – Missa do 16° Domingo do Tempo Comum 2020

Missa do 16° Domingo do Tempo Comum 2020

No mundo em que vivemos, está presente a realidade do bem e do mal, do certo e do errado, e tantas outras situações que agradam e desagradam a Deus. Esta liturgia nos anime a servir o Senhor com paciência, perseverança e fé, fortalecendo-nos no compromisso de semear a semente das boas obras para que o Reino cresça e produza muitos frutos.

Os bons frutos que colhemos em nossa vida são o resultado das boas sementes que semeamos e cultivamos a cada dia com o auxílio do Espírito de Deus.

A PARÁBOLA DA PACIÊNCIA E DA PRUDÊNCIA

No capítulo 13 de Mateus, encontramos o ensinamento de Jesus por meio de parábolas. A linguagem que Jesus usa era entendida muito bem pelo povo da roça. Nem sempre os discípulos conseguiam compreendê-las e, por isso, pediam explicações ao Mestre, como no caso da parábola do trigo e do joio.

O texto de hoje traz três parábolas: a do trigo e do joio, a da semente de mostarda e a do fermento. Nossa reflexão se concentra na primeira. Nesta, Jesus ensina sobre o reino de Deus utilizando imagens da vida agrícola e familiar. Tal parábola pode servir como questionamento sobre o porquê do mal e a tentação de extirpá-lo precipitadamente. Bem e mal, muitas vezes, podem se confundir, como se dá com o trigo e o joio, muito parecidos quando estão em fase de crescimento.

O agricultor semeou a boa semente; durante a noite, o inimigo semeou o joio. Os dois cresceram juntos. Ao perceberem a presença da erva daninha, os empregados questionam o agricultor sobre o porquê dela e pedem para arrancá-la. O dono, prudente, exorta-os a ter paciência e diz que aguardem até o momento da colheita, quando o joio será queimado e
o trigo guardado.

Muitos inimigos do povo semeiam o joio no meio da semente boa do evangelho. Jesus os identifica como “falsos profetas”. Nem sempre é fácil decidir entre o que é bom e o que é mau. Muitas pessoas que se dizem “do bem” – ou assim são tachadas – revelam-se as maiores inimigas do povo. O Mestre nos dá uma dica interessante: pelos frutos se distingue o bom profeta do falso.

Todos nós somos um pouco joio e trigo ao mesmo tempo. Ninguém pode pretender ser completamente bom e ver o outro somente como mau. Somos seres humanos limitados: com virtudes e vícios, com fortaleza e fraqueza, bons e maus. Não nos cabe fazer a triagem, eliminando o joio. Também nas comunidades, às vezes, existem pessoas que se dizem “do bem” e julgam ser as donas da verdade. Em todos nós há algo que precisa ser queimado (joio) e algo a ser cultivado (trigo).

COMEMORAÇÕES DO MÊS

Para que as famílias de hoje sejam acompanhadas com amor, respeito e conselho.

03 – São Tomé
04 – Santa Isabel de Portugal
05 –  14° domingo do Tempo Comum (S. Antônio Maria Zaccaria)
06 –  Santa Maria Goretti
08 – Santos Agostinho Zhao Rong e comps.
09 – Santa Paulina do Coração Agonizante de Jesus
11 – São Bento
12 – 15° domingo do Tempo Comum
13 – Santo Henrique
14 – São Camilo de Lellis
15 – São Boaventura
16 – Nossa Senhora do Carmo
17 – Bem-aventurados Inácio de Azevedo e comps.
19 – 16° domingo do Tempo Comum
20 – Santo Apolinário / dia do amigo
21 – São Lourenço de Bríndisi
22 – Santa Maria Madalena
23 – Santa Brígida
24 – São Charbel Makhluf
25 – São Tiago Maior / dia do motorista
26 – 17° domingo do Tempo Comum (Ss. Joaquim e Ana) / dia dos avós
29 – Santa Marta
30 – São Pedro Crisólogo
31 – Santo Inácio de Loiola

 

Pe. Nilo Luza, ssp / Portal Kairós

Leituras de Domingo: 16° Domingo do Tempo Comum 2020

Leituras de Domingo

16° Domingo do Tempo Comum 2020

(Verde, glória, creio – 4ª semana do saltério)

É Deus quem me ajuda, é o Senhor quem defende a minha vida. Senhor, de todo o coração hei de vos oferecer o sacrifício e dar graças ao vosso nome, porque sois bom (Sl 53,6.8).

Primeira Leitura: Sabedoria 12,13.16-19
Leitura do livro da Sabedoria – 13Não há, além de ti, outro Deus que cuide de todas as coisas e a quem devas mostrar que teu julgamento não foi injusto. 16A tua força é princípio da tua justiça, e o teu domínio sobre todos te faz para com todos indulgente. 17Mostras a tua força a quem não crê na perfeição do teu poder; e nos que te conhecem, castigas o seu atrevimento. 18No entanto, dominando tua própria força, julgas com clemência e nos governas com grande consideração, pois, quando quiseres, está ao teu alcance fazer uso do teu poder. 19Assim procedendo, ensinaste ao teu povo que o justo deve ser humano; e a teus filhos deste a confortadora esperança de que concedes o perdão aos pecadores. – Palavra do Senhor.

Salmo Responsorial: 85 (86)
Ó Senhor, vós sois bom, sois clemente e fiel!

1. Ó Senhor, vós sois bom e clemente, / sois perdão para quem vos invoca. / Escutai, ó Senhor, minha prece, / o lamento da minha oração! – R.

2. As nações que criastes virão / adorar e louvar vosso nome. / Sois tão grande e fazeis maravilhas: / vós somente sois Deus e Senhor! – R.

3. Vós, porém, sois clemente e fiel, / sois amor, paciência e perdão. / Tende pena e olhai para mim! / Confirmai com vigor vosso servo. – R.

Segunda Leitura: Romanos 8,26-27
Leitura da carta de São Paulo aos Romanos – Irmãos, 26o Espírito vem em socorro da nossa fraqueza. Pois nós não sabemos o que pedir nem como pedir; é o próprio Espírito que intercede em nosso favor com gemidos inefáveis. 27E aquele que penetra o íntimo dos corações sabe qual é a intenção do Espírito. Pois é sempre segundo Deus que o Espírito intercede em favor dos santos. – Palavra do Senhor.

Evangelho: Mateus 13,24-43 ou 24-30

[A forma breve está entre colchetes]

Aleluia, aleluia, aleluia.

Eu te louvo, ó Pai santo, Deus do céu, Senhor da terra: / os mistérios do teu Reino aos pequenos, Pai, revelas! (Mt 11,25) – R.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – [Naquele tempo, 24Jesus contou outra parábola à multidão: “O Reino dos céus é como um homem que semeou boa semente no seu campo. 25Enquanto todos dormiam, veio seu inimigo, semeou joio no meio do trigo e foi embora. 26Quando o trigo cresceu e as espigas começaram a se formar, apareceu também o joio. 27Os empregados foram procurar o dono e lhe disseram: ‘Senhor, não semeaste boa semente no teu campo? Donde veio então o joio?’ 28O dono respondeu: ‘Foi algum inimigo que fez isso’. Os empregados lhe perguntaram: ‘Queres que vamos arrancar o joio?’ 29O dono respondeu: ‘Não! Pode acontecer que, arrancando o joio, arranqueis também o trigo. 30Deixai crescer um e outro até a colheita! E, no tempo da colheita, direi aos que cortam o trigo: arrancai primeiro o joio e amarrai-o em feixes para ser queimado! Recolhei, porém, o trigo no meu celeiro!’”]

31Jesus contou-lhes outra parábola: “O Reino dos céus é como uma semente de mostarda que um homem pega e semeia no seu campo. 32Embora ela seja a menor de todas as sementes, quando cresce, fica maior do que as outras plantas. E torna-se uma árvore, de modo que os pássaros vêm e fazem ninhos em seus ramos”. 33Jesus contou-lhes ainda outra parábola: “O Reino dos céus é como o fermento que uma mulher pega e mistura com três porções de farinha, até que tudo fique fermentado”. 34Tudo isso Jesus falava em parábolas às multidões. Nada lhes falava sem usar parábolas, 35para se cumprir o que foi dito pelo profeta: “Abrirei a boca para falar em parábolas; vou proclamar coisas escondidas desde a criação do mundo”. 36Então Jesus deixou as multidões e foi para casa. Seus discípulos aproximaram-se dele e disseram: “Explica-nos a parábola do joio!” 37Jesus respondeu: “Aquele que semeia a boa semente é o Filho do Homem. 38O campo é o mundo. A boa semente são os que pertencem ao Reino. O joio são os que pertencem ao maligno. 39O inimigo que semeou o joio é o diabo. A colheita é o fim dos tempos. Os ceifeiros são os anjos. 40Como o joio é recolhido e queimado ao fogo, assim também acontecerá no fim dos tempos: 41o Filho do Homem enviará os seus anjos e eles retirarão do seu Reino todos os que fazem outros pecar e os que praticam o mal; 42e depois os lançarão na fornalha de fogo. Aí haverá choro e ranger de dentes. 43Então os justos brilharão como o sol no Reino de seu Pai. Quem tem ouvidos ouça”. – Palavra da salvação.

Reflexão

Aos camponeses da Palestina, Jesus continua seu ensinamento sobre o Reino de Deus por meio de parábolas. O texto de hoje nos põe diante de três delas: o trigo e o joio, a semente de mostarda e o fermento. A primeira – o trigo e o joio – recebe uma explicação do próprio Jesus aos discípulos, como aconteceu com a parábola da semente. Essa parábola pode nos surpreender quando pensamos o Reino de Deus como algo fora da realidade, situado talvez no além. A parábola mostra que a comunidade não é formada por anjos, mas é uma mistura de pessoas mais ou menos santas e pecadoras. A tentação dos discípulos talvez seja nossa também: extirpar o joio. A tentação farisaica de separar “bons” e “maus” é combatida pelo Mestre. Ele convida à paciência e condena o julgamento precipitado, pois o julgamento seletivo cabe a Deus no dia da colheita. Além do mais, cada um é um pouco trigo e um pouco joio. Quando nos consideramos melhores que os outros, podemos nos tornar odiosos e intolerantes.

Oração

Senhor Jesus, o Reino de Deus não é um filme de ficção a que assistimos para chorar no final, aplaudir ou desprezar. Ele nos pede uma decisão. Por isso, te rogamos, Senhor, que nos mantenhas alertas, ao longo de nossa vida, e envolvidos com a prática da justiça e da misericórdia. Amém.

 

Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp / Pe. Nilo Luza, ssp / Portal Kairós

Downloads

Áudio para a Missa do 16° Domingo do Tempo Comum 2020