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Reflexão e sugestão para a Missa do 33° Domingo do Tempo Comum 2020 – Ano A

15/11/2020

Missa do 33° Domingo do Tempo Comum 2020 – Ano A

Pr 31,10-13.19-20.30-31; SI 127; 1Ts 5,1-6; Mt 25,14-30

Cartazes Especiais para a Missa do 33° Domingo do Tempo Comum 2020 – Ano A
Baixe a imagem acima e mais duas, em Alta Resolução 300px para imprimir, para sua paróquia: 

* Você pode mandar imprimir do tamanho que quiser, usar no Datashow, projetar durante a missa,  ilustrar subsídios da sua paróquia e etc. São imagens com alta qualidade e especiais.

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O que Deus quer de nós?

Essa pergunta sempre inquieta nosso coração, Depois que fazemos nossos pedidos, sempre rezamos com Jesus, dizendo: Pai, seja feita a vossa vontade. Os ensinamentos de Jesus e seu modo de ser e agir nos deixam claro que a vontade de Deus tem por base a vida digna de cada pessoa.

A primeira leitura fala da mulher virtuosa, atenta às coisas da casa, pronta para servir o pobre e o faminto, tendo sempre Deus como centro de sua vida e não as vaidades. Eis um exemplo de uma vida segundo a vontade de Deus. Tais virtudes não são apenas da mulher, mas também do homem.

Ambos, ao encontrar o sentido profundo da vida em Deus, alcançam uma vida virtuosa que não só age segundo o amor de Deus, mas também o anuncia pelas atitudes e ações.

A segunda leitura pode ser também meditada segundo a vontade de Deus sobre nós. Nós professamos que Cristo virá para julgar os vivos e os mortos. Mas como agir diante dessa verdade de fé? Procurando saber o dia exato para estarmos prontos para esse grande acontecimento? Como resposta aos Tessalonicenses e a nós, hoje, Paulo convida-nos a termos dois grandes objetivos. Primeiro: que não percamos de vista que nossa vida alcançará sua plenitude em Deus. Segundo: que essa preparação não é como para um vestibular, mas se trata de uma experiência de Deus, que nos prepara a cada dia para viver aqui e agora o amor de Deus, a misericórdia, a alegria do evangelho. Nós nos preparamos para crescermos na dignidade de filhos e filhas de Deus. Isso é o que Deus quer de nós

O que nós queremos de Deus?

A pergunta é provocadora e nos leva a pensar como nos relacionamos com Deus. Pedimos tantas coisas ao Senhor que até corremos o risco de pensar que é dever dele satisfazer todas as nossas necessidades. Mas Deus não é providente? Sim, é providente. Mas o que não podemos esquecer é que Ele nos convida a sermos também responsáveis pela construção de seu Reino entre nós.

A parábola que Jesus conta no evangelho de hoje mostra que cada um recebe dons de Deus. No caso, talentos, uma moeda da época. Não se diz que o homem que foi viajar tenha exigido de seus servos trabalhar com aqueles talentos. Mas na própria dinâmica do dom divino já está claro que tudo o que Deus nos oferece é para ser trabalhado, dinamizado para que frutifique.

Por que quero a saúde? Por que peço a Deus sair das dívidas? Por que peço a Deus o amor e a união na família? Se tudo isso não for para servir mais aos irmãos, para partilhar mais o que tenho, para anunciar mais o evangelho do amor, que sentido tem? Por isso que o servo que não trabalhou seu talento, mesmo entregando-o novamente ao senhor, não foi capaz de entrar na dinâmica do amor divino. Estando por terminar este ano litúrgico, peçamos ao Espírito Santo a graça de viver e anunciar o evangelho de Jesus no cotidiano de nossa história, sempre de coração aberto para seu amor e sua misericórdia. E assim, façamos frutificar sempre mais os dons que recebemos.

Sugestões litúrgicas para a Missa do 33° Domingo do Tempo Comum 2020 – Ano A

– Ambientação: instantes antes do início da celebração, promover um clima orante. Todos podem permanecer sentados enquanto as velas do altar são acesas durante um mantra.
– Ato penitencial: meditar sobre a bondade do Senhor em nos conceder seus dons, a dureza de coração e a lentidão das atitudes para entrarmos em sua lógica de amor-doação.
– Preces dos fiéis: aproveitar este momento para agradecer os dons colocados a serviço da comunidade, que multiplicam o amor e as obras de misericórdia.

Sugestões de repertório para a Missa do 33° Domingo do Tempo Comum 2020 –  Ano A (O Domingo)

Abertura: Não me abandones
Aclamação: Aleluia! É preciso
Oferendas: Bendito seja Deus
Comunhão: É preciso ficar

Cifras e partituras das sugestões CNBB

Semanário litúrgico – catequético – Cantos para a Celebração – 33° Domingo do Tempo Comum 2020

 

Áudios para a Missa do 33° Domingo do Tempo Comum 2020 – Ano A CNBB:

 

Padre Anísio Tavares, C.Ss.R. / Portal Kairós

15 de novembro – Missa do 33° Domingo do Tempo Comum 2020

Missa do 33° Domingo do Tempo Comum 2020

 

Na Eucaristia somos chamados a agir sempre mais como filhos e filhas da luz, fazendo multiplicar e pondo a serviço os dons e capacidades que Deus nos concedeu com generosidade. Celebremos este Dia Mundial dos Pobres com a disposição de estender nossas mãos e oferecer nossa solidariedade aos que mais precisam, para construirmos um mundo de mais justiça e fraternidade para todos.

O coração de Deus se enche de alegria quando partilhamos com amor tudo o que dele recebemos.

OS TALENTOS DE DEUS EM NÓS

A leitura tradicional da parábola dos talentos contada por Jesus como expressão do Reino de Deus nos convida a pensar em como estamos usando e fazendo frutificar os dons que Deus nos confia.

Deus confia seus dons segundo as capacidades de cada um, sem deixar ninguém de fora. Preenche todos os seres humanos com bondade, misericórdia e amor e confia que cada um use esses dons largamente, para fazê-los frutificar na própria vida. A chave, portanto, está no modo como cada um se relaciona com Deus, o senhor dos empregados da parábola. Quem imagina que Deus seja severo, com medo acaba enterrando os dons e fica sem nada. Tem medo de arriscar e imagina que agradará a Deus simplesmente devolvendo-lhe o que recebeu. O Reino, no entanto, é a fé num Deus que é bom e nos agracia com seus dons. É a coragem de arriscar, para viver relações que extrapolem a lógica do “toma lá, dá cá”. O que significa dizer que, de nossa parte, o Reino é o que oferecemos a Deus como frutos de seus dons.

O alerta vai para a leitura fundamentalista dessa parábola, tão comum hoje, segundo a qual os talentos são bens materiais e dinheiro. É leitura que trai o Evangelho, pois considera que Deus premia os que buscam multiplicar sempre mais as próprias riquezas, tirando dos que têm pouco até o pouco que têm. Vale lembrar que, nos Evangelhos, o único a oferecer riqueza como horizonte de vida foi o diabo a Jesus, no episódio das tentações.

Outra leitura, alinhada com a vida e a missão de Jesus, pode, sim, ser feita, considerando os talentos como bens materiais e dinheiro. Nela, o homem da parábola não seria Deus, mas um patrão realmente severo e cruel que obriga os empregados a multiplicar suas riquezas. Neste caso, os cristãos são convidados a agir como aquele empregado que, conhecendo a ganância do patrão por dinheiro, se recusa a participar de seus planos egoístas. O Reino, então, seria o testemunho de quem resiste, não se contentando com um sistema onde uns poucos enriquecem sempre mais, à custa do empobrecimento da grande maioria.

 

Pe. Paulo Bazaglia, ssp / Portal Kairós

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Cartaz para a Missa do 33° Domingo do Tempo Comum 2020 – Ano A

Cartazes para a Missa do 33° Domingo do Tempo Comum 2020 – Ano A

Áudio para a Missa do 33° Domingo do Tempo Comum 2020 – Ano A