Posts

Leituras de Domingo: 22° Domingo do Tempo Comum 2020

22° Domingo do Tempo Comum 2020

(Verde, glória, creio – 2ª semana do saltério)

Tende compaixão de mim, Senhor, clamo por vós o dia inteiro; Senhor, sois bom e clemente, cheio de misericórdia para aqueles que vos invocam (Sl 85,3.5).

Atraídos por Jesus, somos convidados por ele a assumir a missão a nós confiada e renunciar a tudo o que nos impede de segui-lo com fidelidade. Ele transforma nosso pensar e agir e nos revela que ganhamos a vida quando a pomos a serviço do seu Evangelho. Dirijamos nossa prece carinhosa a todos os catequistas, neste dia a eles dedicado.

Primeira Leitura: Jeremias 20,7-9

Leitura do livro do profeta Jeremias – 7Seduziste-me, Senhor, e deixei-me seduzir; foste mais forte, tiveste mais poder. Tornei-me alvo de irrisão o dia inteiro, todos zombam de mim. 8Todas as vezes que falo, levanto a voz, clamando contra a maldade e invocando calamidades; a palavra do Senhor tornou-se para mim fonte de vergonha e de chacota o dia inteiro. 9Disse comigo: “Não quero mais lembrar-me disso nem falar mais em nome dele”. Senti, então, dentro de mim um fogo ardente a penetrar-me o corpo todo: desfaleci, sem forças para suportar. – Palavra do Senhor.

Salmo Responsorial: 62(63)

A minha alma tem sede de vós / como a terra sedenta, ó meu Deus!

1. Sois vós, ó Senhor, o meu Deus! / Desde a aurora, ansioso vos busco! / A minha alma tem sede de vós, † minha carne também vos deseja, / como terra sedenta e sem água! – R.

2. Venho, assim, contemplar-vos no templo, / para ver vossa glória e poder. / Vosso amor vale mais do que a vida: / e por isso meus lábios vos louvam. – R.

3. Quero, pois, vos louvar pela vida / e elevar para vós minhas mãos! / A minha alma será saciada, / como em grande banquete de festa; / cantará a alegria em meus lábios / ao cantar para vós meu louvor! – R.

4. Para mim fostes sempre um socorro; / de vossas asas à sombra eu exulto! / Minha alma se agarra em vós; / com poder vossa mão me sustenta. – R.

Segunda Leitura: Romanos 12,1-2

Leitura da carta de São Paulo aos Romanos – 1Pela misericórdia de Deus, eu vos exorto, irmãos, a vos oferecerdes em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus: este é o vosso culto espiritual. 2Não vos conformeis com o mundo, mas transformai-vos, renovando vossa maneira de pensar e de julgar, para que possais distinguir o que é da vontade de Deus, isto é, o que é bom, o que lhe agrada, o que é perfeito. – Palavra do Senhor.

Evangelho: Mateus 16,21-27

Aleluia, aleluia, aleluia.

Que o Pai do Senhor Jesus Cristo / nos dê do saber o espírito; / conheçamos, assim, a esperança / à qual nos chamou, como herança! (Ef 1,17s) – R.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, 21Jesus começou a mostrar a seus discípulos que devia ir a Jerusalém e sofrer muito da parte dos anciãos, dos sumos sacerdotes e dos mestres da Lei e que devia ser morto e ressuscitar no terceiro dia. 22Então Pedro tomou Jesus à parte e começou a repreendê-lo, dizendo: “Deus não permita tal coisa, Senhor! Que isso nunca te aconteça!” 23Jesus, porém, voltou-se para Pedro e disse: “Vai para longe, satanás! Tu és para mim uma pedra de tropeço, porque não pensas as coisas de Deus, mas sim as coisas dos homens!” 24Então Jesus disse aos discípulos: “Se alguém quer me seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e me siga. 25Pois quem quiser salvar a sua vida vai perdê-la; e quem perder a sua vida por causa de mim vai encontrá-la. 26De fato, que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro, mas perder a sua vida? O que poderá alguém dar em troca de sua vida? 27Porque o Filho do Homem virá na glória do seu Pai, com os seus anjos, e então retribuirá a cada um de acordo com a sua conduta”. – Palavra da salvação.

Reflexão

Jesus nunca procurou esconder de seus seguidores a realidade a respeito de sua vida, nem tentou adocicar suas propostas para angariar mais seguidores. Ele não quer iludir ninguém. Assim também nesse texto, em que fala de seu destino trágico em Jerusalém e convida quem tiver coragem para segui-lo. Diante das revelações nada alvissareiras, Pedro, todo “corajoso”, chama a atenção do Mestre, dizendo que isso não pode acontecer. Jesus o convida a se colocar em seu lugar: ser discípulo aprendiz (“vá para trás de mim”); além disso, chama-o de “Satanás”. Em suas boas intenções, Pedro quer livrar Jesus da morte trágica em Jerusalém. Provavelmente pensou também em salvar a própria pele, pois, se isso acontece com o Mestre, os discípulos caminham para ter a mesma sorte. Pedro, portanto, procura desviar Jesus do seu projeto. O Mestre não deseja sacrifício a ninguém, mas também não promete “mar de rosas”, e quem quiser segui-lo terá de renunciar a regalias ou pretensões egoístas. Nada de pensar só na própria vida, ele diz.

Ó Jesus, incansável caminheiro, revelas a teus discípulos que terás um trágico fim em Jerusalém. Sem entender, Pedro tenta desviar-te desse doloroso final. Tu lhes explicas o valor infinito de tua morte redentora. E nos convidas a seguir-te, renunciando aos nossos projetos pessoais. Amém.

 

Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp / Pe. Nilo Luza, ssp / Portal Kairós

Leituras de Domingo: 21° Domingo do Tempo Comum 2020

Leituras de Domingo

21° Domingo do Tempo Comum 2020

(Verde, glória, creio – 1ª semana do saltério)

Inclinai, Senhor, o vosso ouvido e escutai-me; salvai, meu Deus, o servo que confia em vós. Tende compaixão de mim, clamo por vós o dia inteiro (Sl 85,1ss).

Dispostos a deixar que o Senhor realize sua obra em nossa vida, somos questionados nesta liturgia sobre quem é Jesus. A resposta de Pedro nos compromete com o Reino de Deus e nos impele a dar também uma resposta pessoal, inspirada pela sabedoria divina. Celebremos dando graças ao Pai por todos os que se põem a serviço da comunidade.

Primeira Leitura: Isaías 22,19-23

Leitura do livro do profeta Isaías – Assim diz o Senhor a Sobna, o administrador do palácio: 19“Eu vou te destituir do posto que ocupas e demitir-te do teu cargo. 20Acontecerá que nesse dia chamarei meu servo Eliacim, filho de Helcias, 21e o vestirei com a tua túnica e colocarei nele a tua faixa, porei em suas mãos a tua autoridade; ele será um pai para os habitantes de Jerusalém e para a casa de Judá. 22Eu o farei levar aos ombros a chave da casa de Davi; ele abrirá, e ninguém poderá fechar; ele fechará, e ninguém poderá abrir. 23Hei de fixá-lo como estaca em lugar seguro, e aí ele terá o trono de glória na casa de seu pai”. – Palavra do Senhor.

Salmo Responsorial: 137(138)

Ó Senhor, vossa bondade é para sempre! / Completai em mim a obra começada!

1. Ó Senhor, de coração eu vos dou graças, / porque ouvistes as palavras dos meus lábios! / Perante os vossos anjos vou cantar-vos / e ante o vosso templo vou prostrar-me. – R.

2. Eu agradeço vosso amor, vossa verdade, / porque fizestes muito mais que prometestes; / naquele dia em que gritei, vós me escutastes / e aumentastes o vigor da minha alma. – R.

3. Altíssimo é o Senhor, mas olha os pobres / e de longe reconhece os orgulhosos. / Ó Senhor, vossa bondade é para sempre! † Eu vos peço: não deixeis inacabada, / esta obra que fizeram vossas mãos! – R.

Segunda Leitura: Romanos 11,33-36

Leitura da carta de São Paulo aos Romanos – 33Ó profundidade da riqueza, da sabedoria e da ciência de Deus! Como são inescrutáveis os seus juízos e impenetráveis os seus caminhos! 34De fato, quem conheceu o pensamento do Senhor? Ou quem foi seu conselheiro? 35Ou quem se antecipou em dar-lhe alguma coisa, de maneira a ter direito a uma retribuição? 36Na verdade, tudo é dele, por ele e para ele. A ele a glória para sempre. Amém! – Palavra do Senhor.

Evangelho: Mateus 16,13-20

Aleluia, aleluia, aleluia.

Tu és Pedro, e sobre esta pedra / edificarei minha Igreja; / e os poderes do reino das trevas / jamais poderão contra ela! (Mt 16,18) – R.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, 13Jesus foi à região de Cesareia de Filipe e aí perguntou a seus discípulos: “Quem dizem os homens ser o Filho do Homem?” 14Eles responderam: “Alguns dizem que é João Batista; outros, que é Elias; outros, ainda, que é Jeremias ou algum dos profetas”. 15Então Jesus lhes perguntou: “E vós, quem dizeis que eu sou?” 16Simão Pedro respondeu: “Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo”. 17Respondendo, Jesus lhe disse: “Feliz és tu, Simão, filho de Jonas, porque não foi um ser humano que te revelou isso, mas o meu Pai que está no céu. 18Por isso eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha Igreja, e o poder do inferno nunca poderá vencê-la. 19Eu te darei as chaves do Reino dos céus: tudo o que tu ligares na terra será ligado nos céus; tudo o que tu desligares na terra será desligado nos céus”. 20Jesus, então, ordenou aos discípulos que não dissessem a ninguém que ele era o Messias. – Palavra da salvação.

Reflexão

O texto constitui um marco importante no Evangelho de Mateus. Pode ser dividido em duas partes: a profissão de fé no messianismo de Jesus feita por Pedro; a confirmação deste apóstolo como porta-voz da comunidade. Jesus quer saber o que seus seguidores mais próximos pensam dele, de sua pessoa. Pedro, em nome do grupo, intervém e reconhece que Jesus, mais do que simples profeta, é a revelação verdadeira do Pai (“quem me vê, vê o Pai”). A resposta do apóstolo traz a essência da fé cristológica: Jesus é o Messias, o Filho de Deus. Pela sua resposta, revelada pelo Pai, Pedro é proclamado feliz, pois testemunha a fé da comunidade, e recebe as chaves para abrir as portas do Reino de Deus a todos os que desejarem ter acesso a ele. A pergunta de Jesus continua soando em nossos dias: “E vocês, quem vocês dizem que eu sou?” O Mestre não quer saber nossa opinião, mas nossa atitude de vida, a opção que fazemos. Nesse sentido, a pergunta se inverte: Quem sou eu? Que opções faço na vida?

Oração

Ó Jesus, “Filho do Homem”, o povo não tem clareza sobre a tua identidade. Pedro, porém, por revelação divina, afirma que “és o Messias, o Filho do Deus vivo”. Em contrapartida, tu lhe confias o governo da tua Igreja. Queremos te conhecer cada vez mais e fazer parte da tua comunidade. Amém.

 

Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp / Pe. Nilo Luza, ssp / Portal Kairós

A liturgia do mês de agosto de 2020

Comunhão na Caridade

A liturgia do mês de agosto de 2020

O mês de agosto é conhecido como o mês das vocações. Pelo Brasil afora, a cada semana, acentua-se uma vocação – dos ministérios ordenados, da família, da vida consagrada, dos servidores das comunidades e catequistas.

Todas as vocações – ou seja, todos os chamados que Deus dirige aos seus filhos e filhas – são em vista da comunhão com ele. O que Deus quer é que sejamos filhos unidos ao Pai. A história da salvação confirma isso. Deus chama, envia, acompanha e assiste para unir, para salvar, para que a vida atinja a plenitude (cf.Jo 10,10). A Abraão, Deus disse: “Anda na minha presença e sê íntegro. Quero estabelecer contigo a minha aliança e multiplicar sobremaneira a tua descendência” (Gn 17,2).

Intenção do mês de agosto de 2020:
Por todas as pessoas que trabalham e vivem do mar, entre elas os marinheiros, os pescadores e suas famílias.

Toda vocação implica um projeto de vida, e, “para um cristão, não é possível imaginar a própria missão sem a conceber como um caminho de santidade, porque […] ‘a vontade de Deus é que sejais santos’ (1Ts 4,3)” (GE 19).” ‘Todos os fiéis […] são chamados pelo Senhor à perfeição do Pai, cada um por seu caminho’ (LG 11)”; “‘Sede santos, porque eu sou santo’ (Lv 11,45)” (GE 10).

O mês das vocações é pontuado por celebrações de santos: Santo Afonso Maria de Ligório; São João Maria Vianney; São Lourenço; Santa Ir. Dulce dos Pobres, canonizada pelo papa Francisco; o apóstolo São Bartolomeu; o mártir São João Batista; a Santíssima Virgem Maria na sua vitória final; Santa Mônica e Santo Agostinho, entre outros. São modelos para nossa vocação. Inspiram nossa fidelidade em testemunham a beleza da graça de Deus.

É Deus que nos atrai. Se sentimos o desejo de segui-lo, não foi uma escolha nossa, humana, mas um chamado dele.

Assim sendo, cantemos durante este mês: “A nossa vocação é para a santidade, ausência de pecado, comunhão na caridade”.

Reflexão e sugestão para a Solenidade da Assunção de Nossa Senhora 2020 – Ano A

Comemorações do mês de Agosto de 2020

01° – Santo Afonso Maria de Ligório
02 – 18º domingo do Tempo Comum / dia do padre
(Santos Eusébio de Vercelli; Pedro Juliano Eymard)
04 – São João Maria Vianney
05 – Ded. da Basílica de Santa Maria Maior
06 – Transfiguração do Senhor
07 – Santos Sisto 2ª e companheiros; Caetano / 1ª sexta-feira
08 – São Domingos

09 – 19º domingo do Tempo Comum/ dia dos pais
(Santa Teresa Benedita da Cruz)
10 – São Lourenço diácono / dia do diácono
11 – Santa Clara
12 – Santa Joana Francisca de Chantal
13 – Santos Ponciano e Hipólito; Dulce dos Pobres
14 – São Maximiliano Maria Koibe

16 – Assunção de Nossa Senhora /dia dos religiosos
(Santo Estêvão da Hungria)
19 – São João Eudes
20 – São Bernardo / fundação da Congregação dos Paulinos
21 – São Pio 10°
22 – Nossa Senhora Rainha

23 – 21º domingo do Tempo Comum (Santa Rosa de Lima)
24 – São Bartolomeu
25 – Santos Luís de França; José de Calazans
27 – Santa Mônica
28 – Santo Agostinho
29 – Martírio de São João Batista

30 – 22º domingo do Tempo Comum / dia dos catequistas
31 – São Raimundo Nonato

 

D. Geraldo Majella Agnelo – Cardeal Arcebispo Emérito de Salvador / Portal Kairós

Novena de Pentecostes 2015

Novena de Pentecostes 2015.indd

Com o intuito de refletir sobre a presença vivificadora do Espírito Santo em meio às comunidades, o livro Novena de Pentecostes 2015, de autoria do Padre Luiz Miguel Duarte apresenta encontros de fé e oração.

Dividida em nove encontros, por meio da partilha da palavra de Deus, orações, cânticos, reflexões bíblicas e histórias da vida real, o livreto conduz os leitores e grupos de comunidades a experimentar a ação do Espírito Santo na Igreja e no mundo. Segundo o idealizador, o Espírito Santo alimenta a Igreja com grande variedade de dons. Duarte revela que os dons são modelos de ser e de agir que o próprio espírito infunde em cada pessoa com vistas ao bem e toda comunidade.

Dessa maneira, a Novena de Pentecostes pode ser uma ocasião favorável para que os cristãos descubram os próprios valores e sintam-se estimulados a colocá-los a serviço dos outros. Isto é, compreenderão por meio de cada encontro a riqueza e imensidão de dons que o Espírito concede. Os encontros também possibilitam a integração da comunidade e fortalecimento da fé e ação conjunta.

Sendo assim, a novena pretende seguir rumo ao dia de Pentecostes, dia em que a Igreja celebra a descida do Espírito Santo sobre os apóstolos de Cristo. O Pentecostes é celebrado 50 dias depois da Páscoa; antes, porém, Padre Luiz Miguel Duarte resgata toda beleza contida neste mistério.

O Espírito Santo alimenta a Igreja com grande variedade de dons. Os dons são modos de ser e de agir que o Espírito infunde em cada pessoa com vistas ao bem de toda a comunidade. A Novena de Pentecostes pode ser uma ocasião favorável para que os cristãos descubram os próprios valores e sintam-se estimulados a colocá-los a serviço dos outros. Com esta condição, teremos comunidades dinâmicas, fraternas e solidárias, já que os dons do Espírito Santo são derramados em abundância sobre nós. Que o Doador de todos os dons, o Espírito Santo, nos acompanhe nesta caminhada para a solenidade de Pentecostes.