Posts

Rio de Janeiro: celebrações do Centenário das Aparições em Fátima

Portugal receberá a visita do Papa Francisco nos dias 12 e 13 próximos, por ocasião do Centenário das Aparições em Fátima.

Francisco é o quarto pontífice a visitar Fátima, depois de Paulo VI, em 1967, São João Paulo II, em 1982, 1991 e 2000, e pelo Papa emérito Bento XVI, em 2010.

O Santuário de Nossa Senhora de Fátima nasceu a partir da devoção à Virgem de Fátima. No local onde Nossa Senhora apareceu aos três pastorzinhos foi construída uma capela, hoje conhecida como Capelinha das Aparições, coração do Santuário de Fátima, que será visitada pelo Papa Francisco na tarde do dia 12.

Das seis aparições da Virgem Maria, cinco se realizaram neste local de maio a outubro de 1917, onde, por indicação da Senhora, haveria de ser construída uma capela em sua honra.

No Brasil, são vários os devotos de Nossa Senhora de Fátima. A Paróquia de Nossa Senhora de Fátima Rainha de Todos os Santos no Rio de Janeiro está promovendo algumas iniciativas para recordar o Centenário das Aparições na Cova da Iria.

Maria de Lourdes Belarmino conversou com o pároco Pe. Antônio José Afonso da Costa sobre a devoção a Nossa Senhora de Fátima no Rio de Janeiro.

br.radiovaticana.va

Baixe materiais especiais para seu grupo

Não aos rígidos de vida dupla, na Igreja é necessária a mansidão

Também hoje, na Igreja, existem pessoas que usam a rigidez para encobrir os próprios pecados. Esta foi a advertência que o Papa Francisco fez na homilia da missa celebrada esta sexta-feira (05/05) na capela da Casa Santa Marta.

Comentando a Primeira Leitura, extraída dos Atos dos Apóstolos, o Pontífice falou sobre a figura de São Paulo que, de rígido perseguidor, se tornou manso e paciente anunciador do Evangelho.

“A primeira vez que aparece o nome de Saulo – observou Francisco – é na lapidação de Estevão”. Saulo era um “jovem, rígido, idealista” e estava “convencido” da rigidez da Lei.

Não aos rígidos de vida dupla

Era rígido, comentou o Papa, mas “era honesto”. Ao invés, Jesus “teve que condenar os rígidos que não eram honestos”:

“São os rígidos de vida dupla: se mostram belos, honestos, mas quando ninguém os vê, fazem coisas feias. Ao invés, este jovem era honesto: acreditava nisso. Quando falo disso, penso em muitos jovens que caíram na tentação da rigidez, hoje, na Igreja. Alguns são honestos, são bons, devemos rezar para que o Senhor os ajude a crescer no caminho da mansidão”.

Francisco prosseguiu dizendo que outras pessoas “usa a rigidez para encobrir as fraquezas, pecados, doenças de personalidade e usam a rigidez” para se afirmar sobre os outros. O Papa observou que Saulo, crescido nesta rigidez, não pode tolerar aquela que para ele é uma heresia e, assim, começa a perseguir os cristãos. “Pelo menos – comenta o Pontífice com amargura – deixava as crianças vivas: hoje, nem isso”.

Saulo então vai a Damasco para capturar os cristãos e conduzi-los prisioneiros a Jerusalém. E no caminho há o encontro “com outro homem que fala com uma linguagem de mansidão: ‘Saulo, Saulo, por que me persegues?’”.

De perseguidor, São Paulo se torna evangelizador

A criança, disse, “o rapaz rígido, que se fez homem rígido – mas honesto! – se fez criança e se deixou conduzir para onde o Senhor o chamou. A força da mansidão do Senhor”. Saulo se torna então Paulo, anuncia o Senhor até o fim e sofre por Ele:

“E assim, este homem da própria experiência prega aos outros, de uma parte a outra: perseguido, com muitos problemas, inclusive na Igreja, também teve que sofrer com o fato que os próprios cristãos brigassem entre si. Mas ele, que tinha perseguido o Senhor com o zelo da Lei, dirá aos cristãos: ‘Com o mesmo que se afastaram do Senhor, pecaram, com a mente, com o corpo, com tudo, com os mesmos membros agora sejam perfeitos, deem glória a Deus’”.

Que os rígidos sigam o caminho da mansidão de Jesus

“Existe o diálogo entre a suficiência, a rigidez e a mansidão”, disse o Papa. “O diálogo entre um homem honesto e Jesus que lhe fala com doçura”. E assim, destacou, “começa a história deste homem que conhecemos ainda jovem, na lapidação de Estevão, e que acabará traído por um cristão”. Para alguns, a vida de São Paulo “é uma falência”, assim como aquela de Jesus:

“Este é o caminho do cristão: ir avante pelos vestígios que Jesus deixou, vestígios da pregação, do sofrimento, da Cruz, da ressurreição. Peçamos a Saulo, hoje, de modo especial pelos rígidos que existem na Igreja; pelos rígidos-honestos como ele, que têm zelo, mas erram. E pelos rígidos hipócritas, os de vida dupla, aqueles aos quais Jesus dizia: ‘Façam o que dizem, mas não o que fazem’. Hoje, rezemos pelos rígidos”.

 

br.radiovaticana.va

Baixe materiais especiais para seu grupo

Nasce a Sociedade Ratzinger do Brasil

Aparecida (RV) – Criada durante a 55ª. Assembleia Geral da CNBB, a Sociedade Ratzinger do Brasil (SRB) tem como finalidade traduzir a “Joseph Ratzinger Opera Omnia” e divulga-la; promover atividades de estudo e pesquisa sobre a obra de Joseph Ratzinger – Papa Bento XVI, obras a respeito do seu pensamento e sobre temas por ele tratados; Realizar congressos, seminários, e cursos de atualização teológica; organizar encontros periódicos de caráter regional, nacional e internacional; realizar trabalhos interdisciplinares com outras sociedade e instituições teológicas congêneres; publicar obras científicas e de divulgação sobre a teologia de Joseph Ratzinger – Papa Bento XVI, se seu Magistério Pontifício.

Os membros fundadores podem admitir a entrada de novos sócios mediante as condições do Estatuto Social da Sociedade. O interesse no estudo do pensamento de Joseph Ratzinger, naturalmente, é uma das condições básicas. A sede da Sociedade se localiza no Setor de Grandes Áreas Nortes, Quadra 601, Módulos E/F, em Brasília (DF).

O Conselho Diretor da Sociedade ficou constituído com os seguintes membros: Cardeal Odilo Scherer, arcebispo de São Paulo (SP); dom Jaime Spengler, arcebispo de Porto Alegre (RS); Cardeal Raymundo Damasceno, arcebispo emérito de Aparecida (SP); Cardeal Orani Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro (RJ); dom Murilo Sebastião Krieger, Primaz do Brasil e arcebispo de Salvador (BA) e dom Pedro Carlos Cipollini, bispo de Santo André (SP).

Para a presidência do Comitê Científico da Sociedade foi eleito o cardeal Sergio da Rocha, arcebispo de Brasília (DF) e presidente da CNBB. Para esse mesmo comitê foi eleito na função de secretário Monsenhor Luiz Catelan Ferreira, subsecretário de Pastoral da CNBB e assessor da Comissão Episcopal Pastoral para a Doutrina da Fé.

Fundação vaticana

No Vaticano, há uma instituição semelhante, a Fundação Joseph Ratzinger – Papa Bento XVI. Presidida pelo Pe. Federico Lombardi, ex porta-voz do Papa Francisco, e tem como conselheiros o responsável pela Prefeitura Apostólica do Vaticano e secretário particular do Papa Emérito, o arcebispo Georg Gänswein; o padre salvatoriano Stephan Otto Horn, ex aluno e assistente universitário de Joseph Ratzinger na Alemanha e responsável pela sua obra; e o padre salesiano, diretor da Libreria Editrice Vaticana, Giuseppe Costa. (SP-CNBB)

br.radiovaticana.va

Baixe materiais especiais para seu grupo

Aparecida: aprovado documento final. Igreja, casa da iniciação cristã

Penúltimo dia da 55ª Assembleia Geral da CNBB, no Santuário Nacional de Aparecida (SP). O dia começou com a Santa Missa no Santuário, presidida por Dom Jaime Spengler, Arcebispo de Porto Alegre.

Tivemos ontem a votação e aprovação do texto do documento final do tema central da Assembleia sobre a iniciação à vida cristã. O texto, cuja elaboração ficou a cargo de uma comissão montada especialmente para sua elaboração recebeu acréscimos durante os trabalhos da Assembleia Geral. Agora com a aprovação pelos bispos, o texto será assumido como um documento oficial da CNBB.

O texto do tema central de profunda qualidade, busca corresponder aos desafios pastorais identificados pela missão da Igreja e acima de tudo procura por em pratica as diretrizes gerais da Ação evangelizadora que convoca a ser Igreja: casa da iniciação cristã.

Igreja, casa da iniciação cristã

Em conversas com os jornalistas em Aparecida o Bispo auxiliar de Porto Alegre (RS), Dom Leomar Brustolin destacou a preocupação do episcopado com o tema da iniciação à vida cristã. Ele falou de algumas preocupações, por exemplo, como a questão da transmissão da fé às novas gerações e a grande preocupação da Igreja em formar não só adeptos, mas discípulos. “É preciso avaliar e dizer quais caminhos retomar”, disse.

Por isso, a missão dos bispos é traduzir toda a linguagem que for técnica de forma acessível e concreta para a pastoral, por isso o texto constatou que muitas paróquias do Brasil já conhecem a iniciação da vida cristã, mas também o fato de que muitas ainda não chegaram neste ponto, e por isso, o mesmo visa uma retomada dessa caminhada.

É um conciso dirigido a um público que seria os catequistas em primeiro lugar, com linguagem acessível, direta e com mudança de prática. Uma renovação paroquial, não é uma reforma de catequese, mas uma conversão pastoral de toda comunidade para acolher, inserir, e comprometer os novos cristãos.

Sobre o documento nós conversamos com Dom Vital Corbellini, Bispo de Marabá, PA….

Conversanos ainda com Dom Jacinto Inacio Flach, Bispo de Criciuma, SC,

Já o Arcebispo de Olinda e Recife (PE), Dom Antônio Fernando Saburido, recebeu com alegria a notícia de que Recife sediará o XVIII Congresso Eucarístico Nacional (CEN), de 12 a 15 de novembro de 2018. “Vamos trabalhar para fazer um belo Congresso e ajudar aquela comunidade a cada vez mais se comprometer com o Cristo Eucarístico”, prometeu.

Dom Saburido contou que a realização do Congresso será algo muito bom para a arquidiocese de Olinda e Recife e para todo o regional Nordeste 2 da CNBB: “os bispos todos estão assumindo conosco este desafio”.

Está é a segunda vez que Recife irá sediar um CEN. A primeira foi em 1939, quando foi promovido o sétimo Congresso.

Outra informação da Assembleia Geral: as Comunidades Eclesiais de Base (Cebs) de todo o Brasil se reúnem em Londrina (PR), de 23 a 28 de janeiro do próximo ano, para o 14º Intereclesial das Cebs. Com o tema “Cebs e os Desafios do Mundo Urbano” e o lema “Eu vi e ouvi os clamores do meu povo e desci para libertá-los”, a iniciativa ganhou destaque durante o encontro em Aparecida.

Segundo o Arcebispo de Aparecida (SP), Dom Orlando Brandes, em 2018, o Brasil voltará seus olhos para a cidade de Londrina (PR) como sede do Intereclesial. Para ele, as Comunidades Eclesiais de Base ajudarão a todos a crescerem no profetismo e na dimensão social do Evangelho e da fé: “Para nós sediar este tão grande evento é uma dádiva (…). Certamente o 14º Intereclesial muito contribuirá para que a nova evangelização aconteça e cresça cada vez mais nas estruturas do mundo urbano”.

Silvonei José

br.radiovaticana.va

Baixe materiais especiais para seu grupo

Dom Leonardo Steiner e o “O Documento Atual” a ser divulgado esta tarde

Chegamos ao penúltimo dia dos trabalhos da 55ª Assembleia Geral da CNBB, Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, em Aparecida, SP. O dia, como sempre, teve início com a Santa Missa celebrada no Santuário Nacional. Nesta manhã foi presidida pelo Arcebispo de Porto Alegre e Presidente do Regional Sul 3, Dom Jaime Spengler.

Na homilia, Dom Jaime recordou os fiéis doentes, em especial, os idosos, presbíteros e bispos eméritos que estão com a saúde debilitada. Dom Jaime fez referência ainda ao Evangelho de São João quando Filipe pergunta ao etíope se ele compreende o que está lendo.

“No processo da evangelização é determinante promover o contato com a Palavra do Senhor, sua leitura e interpretação, especialmente, quando realizado em comunidade. Essa forma é primordial para recuperar a experiência vivificadora de Cristo ressuscitado. Verdadeiro alento de toda a comunidade cristã”.

O Arcebispo de Porto Alegre destacou ainda que anunciar a verdade de Cristo é indicar o caminho da vida.

Ao finalizar a homilia, Dom Jaime falou que a tão desejada renovação de nossas comunidades chegará se levada por caminhos abertos pelo Espírito de Jesus e seu Evangelho como indica o processo da iniciação à vida cristã.

Entretanto, no início desta tarde na Sala de Coletiva de Imprensa, no Centro de Eventos Pe. Vítor Coelho de Almeida, a presidência da CNBB fará um balanço geral da 55ª Assembleia Geral dos Bispos do Brasil, que teve início no último dia 26 de abril e se encerra amanhã, dia 5 de maio, da qual participam cerca de 370 bispos. A nota sobre o Momento Atual com a análise da realidade política e econômica, bem como as orientações pastorais à Igreja do Brasil será apresentada por Dom Sergio da Rocha, presidente da CNBB; Dom Murilo Krieger, vice-presidente; e Dom Leonardo Steiner, Secretário-Geral.

Ainda nos trabalhos de hoje os bispos se dedicarão a aprofundar aspectos da Exortação Apostólica pós-sinodal do Papa Francisco, “Amoris Laetitia”, lançada dia 8 de abril de 2016. Haverá reuniões das 14 Comissões Episcopais Pastorais, comunicações dos organismos do povo de Deus e apresentação da experiência evangelizadora da “casa paroquial flutuante”. Ainda hoje haverá bênção das imagens de Nossa Senhora Aparecida que percorrerão as dioceses e regionais até o encerramento do Ano Nacional Mariano, em outubro.

Sobre o Documento “Momento Atual”e a conclusão dos trabalhos nós conversamos com o bispo auxiliar de Brasília e Secretário Geral da CNBB, Dom Leonardo Steiner.

Silvonei José

br.radiovaticana.va

Baixe materiais especiais para seu grupo