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Exemplo de São Francisco interpela consciências e comunidades

“O exemplo do pobrezinho de Assis ainda hoje interpela nossas consciências e nossas comunidades e nos atrai ao Senhor.” Foi o que disse o secretário de Estado vaticano, Cardeal Pietro Parolin, presidindo na manhã desta quarta-feira (02/17) na Basílica de Santa Maria dos Anjos, em Assis – região italiana da Úmbria –, a celebração eucarística por ocasião da Festa do perdão com a qual concluiu o Ano jubilar pelo VIII centenário do Perdão de Assis.

Bem feito pelos santos chega até nós

Levando a cordial saudação e bênção apostólica do Papa Francisco, o purpurado observou que é verdadeiramente motivo grande alegria “constatar que o bem feito pelos santos se dilata no espaço e no tempo e chega até nós”.

Referindo-se a São Francisco, o secretário de Estado ressaltou que “o ardor com o qual ele amou o Senhor tornou-se compaixão e caridade para com o próximo. Transformou-se em súplica a Deus a fim de que derrame abundantemente a sua misericórdia sobre o seu povo”.

Igreja: favorecer encontro entre Deus e seres humanos

Essa “é a missão fundamental da Igreja”, que é a de “favorecer o encontro entre Deus e os seres humanos, de construir pontos sólidos entre o céu e a terra, de mostrar um caminho de salvação oferecido a todos e não reservado a pequenos grupos de doutos e sapientes”, prosseguiu.

“Um caminho acessível aos pobres e aos últimos. Um caminho amplo e livre de obstáculos que conduz à salvação, embora mediante uma porta estreita como a da Porciúncula”, acrescentou.

Deus se revela fazendo-se “pequeno e frágil”

Segundo o Cardeal Parolin, “na Porciúncula, como na gruta de Belém e na santa casa de Nazaré, a infinita misericórdia divina se manifesta num espaço delimitado. Deus se revela e ao mesmo tempo parece velar-se, coloca-se ao nosso lado, quer-nos levar todos ao Paraíso, mas utiliza canais de humildade escolhendo lugares periféricos e sinais delicados”, fazendo-se “pequeno e frágil”.

 

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JMJ Panamá 2019: lançado site oficial

O site Oficial da Jornada Mundial da Juventude no Panamá 2019 já pode ser acessado desde 31 de julho.

Disponível em cinco línguas – espanhol, português, francês, inglês e italiano – o portal apresenta em sua homepage um cronômetro com a contagem regressiva em tempo real para o início do evento: dias, horas, minutos e segundos.

A data escolhida para o lançamento do site não é mera casualidade, pois coincide – como observou o Arcebispo José Domingo Ulloa – com o aniversário do anúncio por parte do Papa Francisco na Polônia da escolha do Panamá como sede da Jornada Mundial da Juventude.

Uma imagem que sintetiza as várias realidades paisagísticas da nação – das montanhas à costa, das antigas igrejas aos modernos arranha-céus, das pontes ao famoso Canal do Panamá que une dois Oceanos – acompanha o tema mariano escolhido para o evento: “Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra.” (Lc 1,38).

A vídeo-mensagem do Papa Francisco divulgada no Domingo de Ramos deste ano e um convite para conhecer o país completam as seções principais do novo site, que na intenção dos organizadores serve para estabelecer contato e informar os jovens de todo o mundo até a Jornada que se realizará de 22 a 27 de janeiro de 2019.

 

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Superior dos Frades Menores: mundo tem fome e sede de paz e reconciliação

“O mundo tem fome e sede de paz e reconciliação”: disse na manhã desta quarta-feira (02/17) o ministro geral da Ordem dos Frades Menores, Pe. Michael Perry, no início da celebração eucarística pela Festa do Perdão, presidida na Basílica de Santa Maria dos Anjos pelo secretário de Estado vaticano, Cardeal Pietro Parolin.

Nesta ocasião concluiu-se também o Ano jubilar pelo VIII centenário do Perdão de Assis. A Eucaristia foi concelebrada pelo arcebispo de Perugia e presidente da Conferência Episcopal Italiana (CEI), Cardeal Gualtiero Bassetti, pelo bispo de Assis-Nocera Umbra-Gualdo Tadino, Dom Domenico Sorrentino, pelo secretário da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica, Dom José Rodríguez Carballo, e pelos bispos da Úmbria e dezenas de sacerdotes.

Peregrinos da misericórdia chegam ao santuário para experimentar o perdão de Deus

O ministro geral dos Frades Menores agradeceu ao Cardeal Parolin por ter “aceito vir acompanhar os peregrinos da misericórdia que com fé e esperança chegam ao santuário para experimentar o perdão de Deus”.

Em seguida, Pe. Perry agradeceu a “todos os frades da província seráfica e aos outros frades que com dedicação trabalharam e trabalham para ser os dispensadores da multiforme graça de Deus”.

Levar o dom do perdão e da reconciliação ao ambiente de trabalho

“Também a todas as autoridades civis faço votos de que possam acolher o dom do perdão e da reconciliação para poder levá-lo aos cenários onde o trabalho de vocês se realiza”, concluiu o superior franciscano desejando que “o Senhor conceda aos peregrinos e missionários da misericórdia todas as bênçãos que esta festa traz consigo”.

 

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Papa: ser batizado significa ser chamado a difundir a luz da esperança de Deus

“Ser batizado significa ser chamado a difundir a luz da esperança de Deus neste mundo sem esperança”. Ao retomar as Audiências Gerais após a pausa no mês de julho, o Papa Francisco dedicou sua catequese ao “Batismo, como porta da esperança”.

Dirigindo-se ao sete mil presentes na Sala Paulo VI, Francisco começou sua reflexão recordando que nos tempos modernos praticamente desapareceu o fascínio pelos antigos ritos do Batismo, assim como alegorias que tinham um grande significado para o homem antigo, como a orientação das Igrejas para o Oriente, “local onde as trevas eram vencidas pela primeira luz da aurora, o que nos remete a Cristo”, “que nos vai trazer do alto a visita do Sol nascente.”

Permanece intacta em seu significado no entanto – observou o Papa – “a profissão de fé feita segundo a interrogação batismal, que é própria da celebração de alguns sacramentos”.

Mas, o que quer dizer “ser cristãos?”, pergunta. “Quer dizer olhar para a luz, continuar a fazer a profissão de fé na luz, mesmo quando o mundo é envolvido pela noite e pelas trevas”:

“Nós somos aqueles que acreditam que Deus é Pai: esta é a luz! Acreditamos que Jesus desceu entre nós, caminhou em nossas próprias vidas, tornando-se companheiro especialmente dos mais pobres e frágeis: esta é a luz! Nós acreditamos que o Espírito Santo age incansavelmente para o bem da humanidade e do mundo, e até mesmo as maiores dores da história serão superadas: esta é a esperança que nos desperta todas as manhãs! Acreditamos que cada afeto, cada amizade, cada desejo bom, cada amor, até mesmo aqueles mais momentâneos e negligenciados, um dia encontrarão o seu cumprimento em Deus: esta é a força que nos impulsiona a abraçar com entusiasmo a nossa vida todos os dias!”

O Papa recorda então outro sinal “muito bonito da liturgia batismal, que nos recorda a importância da luz”, que é quando ao final do rito é entregue aos pais da criança – ou ao adulto batizado – uma vela, cuja chama é acesa no Círio Pascal.

O Círio Pascal que na noite de Páscoa entra na igreja completamente escura, para manifestar a Ressurreição de Jesus:

“Daquele Círio – explica Francisco – todos acendem a própria vela e transmitem a chama aos vizinhos: neste sinal existe a lenta propagação da ressurreição de Jesus na vida de todos os cristãos. A vida da Igreja é contaminação de luz”.

O Santo Padre reitera então a importância de sempre recordarmos de nosso Batismo, explicando:

“Nós nascemos duas vezes: a primeira à vida natural, a segunda, graças ao encontro com Cristo, na fonte batismal. Ali somos mortos para a morte, para viver como filhos de Deus neste mundo. Ali nos tornamos humanos como nunca poderíamos ter imaginado. Eis porque todos devemos espalhar a fragrância do Crisma com o qual fomos marcados no dia do nosso Batismo. Em nós vive e opera o Espírito de Jesus, o primogênito de muitos irmãos, de todos aqueles que se opõem a inevitabilidade das trevas e da morte”.

“Que graça – exclama Francisco – quando um cristão torna-se realmente um “cristóforo”, um “portador de Cristo” no mundo!”, sobretudo “para aqueles que estão atravessando situações de luto, de desespero, de trevas e de ódio”, e isto pode ser percebido por tantos pequenos gestos:

“Da luz que um cristão traz nos olhos, da profunda serenidade que não é afetada mesmo nos dias mais complicados, pelo desejo de recomeçar a querer bem mesmo quando se tenha experimentado muitas decepções”.

“No futuro – pergunta o Papa ao concluir sua reflexão – quando for escrita a história do nosso dia, o que se dirá de nós? Que fomos capazes de esperança, ou que colocamos a nossa luz debaixo do alqueire? Se formos fiéis ao nosso Batismo, propagaremos a luz da esperança de Deus e poderemos passar para as gerações futuras razões de vida”.

Ao saudar os peregrinos em língua portuguesa, o Papa Francisco citou, em particular, os membros da Fraternidade dos “Irmãozinhos de Assis” presentes.

“Ser batizados – disse o Papa– significa ser chamado à Santidade. Peçamos a graça de poder viver os nossos compromissos batismais como verdadeiros imitadores de cristo, nossa esperança e nossa paz”.

 

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Sacerdotes de Bangladesh buscam maior interação com leigos

Ao menos 125 sacerdotes diocesanos de Bangladesh participaram do seminário anual da Fraternidade dos Sacerdotes Diocesanos de Bangladesh (BDPH), realizado de 24 a 26 de agosto.

Os participantes saíram do encontro – realizado no Holy Spirit Major Seminary de Daca – determinados a trabalhar de forma mais estreita com os leigos, que nas paróquias desempenham um papel determinante na difusão dos ensinamentos cristãos.

“O objetivo da Fraternidade é enriquecer os nossos sacerdotes, de forma que possam servir de maneira mais atenta nos locais onde atuam. Graças à associação, todos podem alcançar um maior nível de cooperação, partilha e santidade”, explicou à Asianews o Presidente da Fraternidade, Padre Kamal Corraya.

Para o sacerdote Uttom Rozario – proveniente de uma paróquia da Diocese de Raishahi, Distrito de Pabna – “a maior parte dos leigos é muito ativa nas iniciativas religiosas. Infelizmente existem alguns católicos afastados da programação da paróquia, e por isto vou procurar estabelecer relações mais amigáveis com eles”, afirmou.

Durante o seminário, os sacerdotes compartilharam experiências de vida e de pastoral do último ano, assim como os problemas e as dificuldades presentes nas respectivas áreas.

Também Dom Patrick D’Rozario, Arcebispo da capital e primeiro Cardeal de Bangladesh, sublinhou a necessidade de incentivar as relações entre leigos e consagrados.

“A Fraternidade dos Sacerdotes diocesanos de Bangladesh tem o meu apoio”, afirmou o purpurado, recordando que “existe a necessidade de boas relações com os leigos, de forma que os sacerdotes possam servi-los melhor”.

A Fraternidade dos Sacerdotes Diocesanos de Bangladesh foi fundada em 1987, reunindo todos os 224 padres do país.

A cada cinco anos, a associação organiza um retiro para a formação dos sacerdotes e anualmente um seminário para compartilhar experiências e apresentar propostas.

“Trabalhamos para os leigos e apoiamos a participação deles, explica ainda Padre Kamal Corraya. Espero que os sacerdotes possam ter novas inspirações a partir deste seminário”.

 

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