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Santiago de Compostela: bispos indicam como acolher os peregrinos

Acolher a todos, fazê-lo gratuitamente ou com preços “extremamente acessíveis”, não ser nem jornalista nem psicólogo, mas ajudar o peregrino a fazer silêncio e a encontrar Deus no profundo do seu coração. Estas são algumas diretrizes de comportamento e de estilo que os Bispos franceses e espanhóis propõem numa “Carta pastoral” dirigida aos santuários, igrejas, casas religiosas e mosteiros que se encontram no caminho de Santiago.

“Acolhimento e hospitalidade no caminho de Santiago” é o título da Carta pastoral divulgada ao final de um encontro realizado em julho pelos Bispos responsáveis pelas dioceses que integram o percurso de Compostela.

Sinais visíveis

A Carta aconselha a tornar “visíveis, mas sem exagerar” os sinais externos da hospitalidade cristã. Por exemplo, é oportuno oferecer ao peregrino guias e informações em várias línguas sobre os locais a percorrer, além da possibilidade de participar de liturgias em diversos idiomas.

Nem jornalista nem psicólogo
Quem acolhe – advertem os Bispos – não é nem jornalista nem psicólogo. Não deve encher o peregrino com perguntas e interrogá-lo sobre o motivo que o levou a percorrer a rota. O acolhimento deve ser feito com alegria. Um local que se define “cristão” – escrevem – é por natureza “aberto a todos, fraterno e alegre” e “ninguém será obrigado a se expressar”.

“Gratuitamente receberam, gratuitamente ofereçam”, recordam por fim os Bispos, encorajando a oferecer hospitalidade gratuita ou a preços “extremamente acessíveis”. “A primeira tarefa de quem abriga é conduzir o peregrino pelo caminho de São Tiago e ajudá-lo a meditar, a reencontrar a si mesmo e a descobrir Deus no profundo do seu coração”.

 

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Angelus: com Jesus, a alegria nasce e renasce. A graça em primeiro lugar

A alegria do Evangelho nos livra da tristeza e do vazio interior: palavras do Papa no Angelus do último domingo de julho (30/07).

Aos milhares de fiéis na Praça S. Pedro não obstante o calor, o Papa comentou o Evangelho do dia, sobre o discurso das parábolas de Jesus.

De modo especial, Francisco falou de duas delas: o tesouro escondido e a pérola preciosa. Ambas destacam a decisão dos protagonistas de vender qualquer coisa para obter o que descobriram. O camponês decide arriscar todos os seus pertences, assim como o comprador decide apostar tudo naquela pérola, a ponto de vender todas as outras.

Busca e sacrifício

Essas semelhanças, explicou o Papa, evidenciam duas características sobre a posse do Reino de Deus: a busca e o sacrifício. O Reino de Deus é oferecido a todos, mas não é colocado à disposição num prato de prata, requer um dinamismo: se trata de buscar, caminhar, se mexer.

“A atitude da busca é a condição essencial para encontrar; é preciso que o coração arda do desejo de alcançar o bem precioso, ou seja, o Reino de Deus que se faz presente na pessoa de Jesus. É Ele o tesouro escondido, é Ele a pérola de grande valor. Ele é a descoberta fundamental que pode dar uma reviravolta decisiva à nossa vida, preenchendo-a de significado.”

Sacrifício e renúncias

Já a avaliação do valor inestimável do tesouro leva a uma decisão que implica sacrifício e renúncias. Quando o tesouro e a pérola foram descobertos, isto é, quando encontramos o Senhor, é preciso não deixar esta descoberta estéril, advertiu Francisco, mas sacrificar tudo a ela, colocando Ele em primeiro lugar. “A graça em primeiro lugar.”

Com Jesus Cristo, sempre nasce e renasce a alegria

“O discípulo de Cristo não é alguém que se privou de algo essencial; é alguém que encontrou muito mais: encontrou a alegria plena que somente o Senhor pode doar. Aqueles que se deixam salvar por Ele foram livrados do pecado, da tristeza, do vazio interior, do isolamento. Com Jesus Cristo, sempre nasce e renasce a alegria.”

O Pontífice convidou os fiéis a contemplarem a alegria do camponês e do comprador das parábolas. “Rezemos, por intercessão da Virgem Maria, para que cada um de nós saiba testemunhar, com as palavras e os gestos cotidianos, a alegria de ter encontrado o tesouro do Reino de Deus, isto é, o amor que o Pai nos doou mediante Jesus.”

 

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O Reino dos Céus é dos que lutam pela justiça e pela paz

Na primeira leitura extraída do Primeiro Livro dos Reis, fica muito claro a sabedoria de Salomão não apenas pelo conteúdo de sua oração, mas pelo modo como se dirige a Deus. No seu modo de falar com o Senhor, fica explícita sua humildade e a consciência de seu lugar: apesar de rei, diante de Deus ele é servo.

Ele também demonstra sabedoria ao não se sentir proprietário do povo, mas condutor do rebanho que pertence a Deus.

Finalmente ele pede sabedoria para praticar a justiça. Deus não só aceita a oração de Salomão, mas o abençoa com o dom do discernimento em um coração sábio e inteligente.

A parábola de Mateus, apresentada hoje pela liturgia, termina com o relato do discernimento feito pelos pescadores que “recolhem os peixes bons nos cestos e jogam fora os que não prestam.”

Jesus, ao falar do Reino dos Céus o comparou a “uma rede lançada ao mar e que apanha todo tipo de peixe”. Nossa atitude em relação ao Reino, aos seus valores, nos identificará como bons ou não. Até onde somos capazes de renúncias, mudanças de vida, despojamento por causa do Reino, por causa de justiça?

A segunda leitura nos fala de nossa predestinação à felicidade plena.

Deus nos criou para sermos salvos, para agirmos neste mundo em favor da justiça e da paz, como cidadãos do Reino que virá, ou melhor, que já está instaurado neste mundo através da ação dos homens de boa vontade, daqueles que são imagem de Deus.

Concluindo, podemos tirar para nossa vida que a sabedoria, o discernimento estão presentes no coração daqueles que se sentem servos diante de Deus e dos irmãos, daqueles que possuem e lutam pelos valores do Reino, daqueles que lutam pela justiça e pela paz. Esses confirmam a predestinação para o Céu, pois são no mundo imagem e semelhança de Cristo.

 

(Reflexão do Padre Cesar Augusto dos Santos para o XVII Domingo do Tempo Comum)

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Tríduo em preparação à solenidade do “Perdão de Assis”

Inicia-se, na noite deste sábado (29/7), em Assis, a Cidadezinha de São Francisco, o Tríduo em preparação à solenidade do “O Perdão de Assis” ou “Indulgência da Porciúncula”.

O Tríduo, que se realiza na igrejinha da “Porciúncula” – no interior da Basílica de Santa Maria dos Anjos, em Assis, – será presidida pelos Ministros Gerais das três Ordens masculinas Franciscanas.

Origem da Porciúncula

A igrejinha, hoje chamada “Porciúncula”, foi construída no ano 352, originalmente como uma Capelinha, por quatro piedosos eremitas provenientes da Palestina.

Esta Capelinha, que fora dedicada à Virgem Santíssima, foi confiada, no século VI, aos Monges Beneditinos do Monte Subásio, que a ampliaram e ornaram.

Devido à pequena “porção de terra” de que os Monges dispunham, a Capelinha foi chamada “Porciúncula”, quer dizer, “porçãozinha” ou “pequena porção”. Com o tempo, passou a ser chamada “Santa Maria dos Anjos” por causa das frequentes aparições dos Anjos.

Reconstrução

Quando Francisco de Assis se converteu, enveredando o caminho da santidade, viu que a Capelinha estava completamente arruinada. Então, em virtude da ardorosa devoção que nutria pela Mãe de Deus, ele a reconstruiu e a ganhou do Abade Teobaldo, monge beneditino. Para ali Francisco se retirou com os seus companheiros, ao ser obrigado a abandonar o Tugúrio de Rivotorto.

Certa noite de inverno, no ano 1216, enquanto o Pobrezinho de Assis, tomado pelo zelo ardente de levar os pecadores à conversão e à salvação, foi circundado por uma luz suave: um Anjo o convidou a ir à Capelinha, onde era aguardado por Jesus, sua Mãe Santíssima e muitos Anjos.

Ao chegar à Capelinha, Francisco se prostrou e adorou a Jesus e venerou a Virgem e os Anjos. Vendo a sua humildade e desprendimento, Jesus lhe deu a possibilidade de pedir uma graça que mais o agradasse. Então, como um novo Moisés, Francisco não pensou em si, mas em todas as almas e respondeu: “Senhor, peço que todos aqueles que, arrependidos e confessados, entrando nesta igrejinha, tenham o perdão de todos os seus pecados e a completa remissão das penas devidas às suas culpas”. E Jesus lhe disse: “Grande é a graça que me pedes, Francisco; no entanto, eu lha concedo, por intermédio da minha Mãe”. Assim, ele invocou a mediação de Nossa Senhora, que a concedeu pela súplica ao seu Filho Divino. Porém, o Senhor pediu-lhe para se apresentar ao seu Vigário na terra, o Sumo Pontífice, para obter a confirmação da graça.

Indulgência

Dito isto, a visão de Francisco cessou. Ele, imediatamente, foi até ao Papa Honório III, que, depois de várias dificuldades, lhe confirmou a graça, limitando-a, porém, apenas a um dia, por todos os anos, fixando a sua data para o dia 2 de agosto, começando com as Vésperas da Vigília.

Assim, em 2 de agosto de 1216, na presença dos Bispos de Assis e das regiões vizinhas, convidados para a consagração da igrejinha da “Porciúncula” e diante de uma multidão extraordinária de fiéis, São Francisco promulgou a “grande indulgência”, concedendo o incomparável tesouro do “Perdão de Assis” a todos os homens de boa vontade.

Extensão da indulgência

Com a Bula de 4 de julho de 1622, o Papa Gregório XV estendeu esta “Indulgência da Porciúncula” a todas as igrejas da Ordem Franciscana. Em 12 de janeiro de 1678, o Papa Inocêncio XI declarou que esta indulgência podia ser aplicada também às almas do Purgatório.

Para facilitar o “Perdão de Assis” aos fiéis do mundo inteiro, o Papa Pio X deu a possibilidade de obtê-lo também nas igrejas ou oratórios. Por sua vez, Bento XV, em 16 de abril de 1921, com o um solene documento, estendeu esta indulgência a todos os dias do ano, mas, de modo solene, na Basílica de Santa Maria dos Anjos, em Assis. Assim se concretizou o desejo de São Francisco.

 

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Dia Internacional da Amizade: promover a paz e a fraternidade

Comemora-se, neste domingo (30/7), o “Dia Internacional da Amizade”, cujo objetivo é promover a cultura da paz e da fraternidade entre os povos, a diversidade cultural e o respeito mútuo.

Nesta data, os amigos costumam trocar mensagens de carinho, afeto e agradecer o companheirismo e a dedicação.

No Brasil, a amizade é homenageada em muitos dias. Os brasileiros celebram o “Dia do Amigo”, em 18 de abril, em caráter não-oficial. Normalmente, nesta data, é comum a troca de mensagens entre amigos, assim como presentes e a organização de eventos e atividades especiais, sobretudo nas escolas.

Além do “Dia Internacional do Amigo”, em 20 de julho, recentemente também se tornou comum celebrar o “Dia do Amigo do Facebook” em 4 de fevereiro. Nesta comemoração costuma-se homenagear os chamados “amigos virtuais”, que são cada vez mais comuns.

Origem

O “Dia do Amigo” e o “Dia Internacional da Amizade” foram adotados, primeiramente, em Buenos Aires, Argentina, através de um Decreto. Aos poucos, passou a ser comemorado em outras partes do mundo e, hoje, em quase todos os países, se festeja esta data.

Este dia foi criado pelo argentino Enrique Ernesto Febbraro, em homenagem à chegada do Homem à Lua, como símbolo de união entre todos os seres humanos.

A primeira comemoração pretendia festejar a chegada do Homem à Lua, significando que, juntos, os povos poderiam conseguir superar desafios quase impossíveis.

 

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