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Cepal e Unicef pedem proteção à infância na América Latina

Santiago (RV) – A Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) fizeram nesta segunda-feira (22) um chamado a reforçar os sistemas de proteção social da infância nos países da América Latina devido à sua vulnerabilidade perante os desastres naturais. As informações são da agência EFE.

“Os meninos e as meninas da América Latina e o Caribe, particularmente os que vivem em contextos de pobreza, são altamente vulneráveis aos desastres e experimentam os seus efeitos de forma desproporcionada e crescente”, disseram a Cepal e o Unicef em uma nota conjunta.

Desastres na América Latina e no Caribe

“A frequência de desastres na América Latina e no Caribe aumentou 3,6 vezes em meio século. Na década de 1960 houve, em média, 19 desastres por ano e na primeira década do século XXI essa média aumentou para 68 fenômenos anuais”, disseram os dois órgãos das Nações Unidas. A maior parte dos desastres na região está relacionada a fenômenos meteorológicos e hidrológicos, como furacões, tempestades, inundações e secas.

A catástrofe com maior número de mortos na região, no entanto, foi o terremoto do Haiti, em 2010, que deixou mais de 222 mil mortos, destaca a publicação. Garantir níveis básicos de investimento e acesso a serviços como saúde, educação e moradia, entre outros, fortalece a prevenção e a capacidade de resposta e reduz a vulnerabilidade aos desastres, diz o documento.

A proteção social

“A proteção social constitui uma política pública fundamental para fazer frente aos desastres antes, durante e após sua ocorrência”, destacaram a Cepal e Unicef. Para os organismos é crucial aumentar a coordenação entre instituições para atender os pontos vulneráveis das crianças e adolescentes perante os desastres, bem como promover a inclusão das experiências dos menores na elaboração de políticas sobre o tema. (SP-EFE)

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Papa às Pias Discípulas: “Capítulo Geral, tempo de êxodo e hospitalidade”

Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco recebeu em audiência, nesta segunda-feira (22/05), na Sala do Consistório, no Vaticano, cinquenta e três participantes do 9º Capítulo Geral das Pias Discípulas do Divino Mestre.

O Capítulo Geral das religiosas teve início, em Roma, no dia 10 de abril e prossegue até 28 de maio, sobre o tema “Vinho novo em odres novos”. No último dia 10, foi eleita a nova Superiora Geral, Ir. M. Micaela Monetti, que exercerá o cargo até 2023. Este é o segundo mandato da religiosa.

Comunhão

O Papa desejou às Pias Discípulas do Divino Mestre que esse tempo do Capítulo Geral traga frutos abundantes do Evangelho na vida do Instituto.
“Frutos, sobretudo, de comunhão. Abertas ao Espírito Santo, Mestre da diversidade e Mestre da unidade nas diferenças, vocês caminharão na comunhão que respeita a pluralidade, que as impulsione a tecer incansavelmente a unidade nas diferenças legítimas, considerando a sua presença em vários países e culturas. Como permitir a cada um de se expressar, de ser acolhido com os seus dons específicos, de se tornar plenamente corresponsável? Cultivando a atenção e o acolhimento recíproco, praticando a correção fraterna e o respeito pelas irmãs vulneráveis, crescendo no espírito de viver juntas, banindo das comunidades as divisões, invejas e fofocas, dizendo as coisas com franqueza e caridade.”

Carismas

Francisco destacou os frutos de comunhão com os homens e mulheres de nosso tempo, com os irmãos e irmãs da Família Paulina, pois as Pias Discípulas do Divino Mestre tem como pai e fundador Pe. Tiago Alberione, e a missão de levar o Evangelho aos homens e mulheres de nosso tempo, “através do apostolado litúrgico e auxílio aos sacerdotes”.

Frutos de comunhão com outros carismas. “É o momento da sinergia de todos os consagrados para acolher as riquezas de outros carismas e colocá-los a serviço da evangelização, permanecendo fiéis à própria identidade. Ninguém constrói o futuro isolando-se, nem com as próprias forças”, disse o Papa.

Escuta

“O Capítulo Geral é tempo de ouvir o Senhor que nos fala através dos sinais dos tempos. Tempo de escuta recíproca e abertura ao que o Senhor nos comunica através dos irmãos. Tempo de confronto sereno e sem preconceitos entre os próprios projetos e os dos outros. Tudo isso requer abertura da mente e do coração.”

“O Capítulo Geral é um tempo propício para exercer o espírito do êxodo e da hospitalidade: sair de si para acolher com alegria a parte da verdade que o outro me comunica e juntos caminhar para a verdade plena e única que nos torna livres”.

Discernimento

“Ouvir as irmãs, como também os homens e as mulheres de hoje. Nesse tempo de grandes desafios, que exigem dos consagrados fidelidade criativa e busca apaixonada, a escuta e a partilha são muito necessárias, se quisermos que a nossa vida seja plenamente significativa para nós mesmos e para as pessoas que encontramos.”

“Para tal objetivo é necessário manter um clima de discernimento, para reconhecer o que pertence ao Espírito e o que é contrário a Ele. Diante de nós se abre um mundo de possibilidades. A cultura em que estamos imersos nos apresenta todas como válidas e boas, mas se não quisermos ser vítimas da cultura do zapping, e às vezes de uma cultura de morte, devemos incrementar o hábito do discernimento, nos formar e formar para o discernimento. Nunca se cansem de se perguntar como indivíduo e comunidade: Senhor, o que devo fazer? O que devemos fazer?”

Profecia

Segundo Francisco, “o Capítulo é também tempo para renovar a docilidade ao Espírito que anima a profecia. Este é o valor irrenunciável para a vida consagrada, pois é uma forma especial de participação na missão profética de Cristo”.

O Papa encorajou as religiosas a viverem “a profecia da alegria, aquela que nasce do encontro com Cristo numa vida de oração pessoal e comunitária, de escuta da Palavra, no encontro com os irmãos e irmãs, numa vida comunitária fraterna e alegre, inclusiva da fragilidade e que abraça a carne de Cristo nos pobres”.

Francisco incentivou as Pias Discípulas do Divino Mestre a serem “profetas da esperança com os olhos voltados para o futuro”. “Como todos os discípulos de Jesus sabemos que a esperança é para nós uma responsabilidade. Jesus Cristo é a nossa esperança. Nele depositamos a nossa confiança e com a força do Espírito Santo podemos ser profetas da esperança. Não se unam aos profetas da desgraça que fazem tanto mal à Igreja e à vida consagrada”, concluiu.

(MJ)

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Noite Sacra, oportunidade para entrar em relação com o espírito

Roma (RV) – Uma noite dedicada à oração, à arte e à música é a proposta da iniciativa da Diocese de Roma, em colaboração com a Obra Romana de Peregrinações intitulada “Noite Sacra”.

O evento terá início às 18h30min do dia 27 de maio – com a celebração das Vésperas Solenes na Basílica ‘San Giovanni Battista dei Fiorentini’ – e se concluirá na manhã do dia seguinte na Igreja de Jesus (Chiesa di Gesù), com a recitação das Laudes e a Missa presidida pelo Bispo Dom Gianrico Ruzza.

O Administrador delegado da Obra Romana de Peregrinações, Mons. Liberio Andreatta, conversou com a RV à margem da apresentação da iniciativa:

“Eu penso que a noite é um momento muito particular por ter a possibilidade oferecida pelo silêncio, por um momento em que não existe a perturbação do tráfego, não existe a incomodação dos barulhos, da luz, mas existe a condição melhor para poder entrar em relação com o espírito. Assim, escolher uma noite dedicada ao espírito, à sacralidade, valorizando as igrejas que fazem parte da história da comunidade cristã de Roma, nos pareceu o momento mais belo e mais entusiasmante a ser oferecido – não somente aos cristãos, aos fiéis de Roma – mas também a todos os turistas presentes em Roma, por meio da música e o canto, a oração, mas sobretudo por meio do silêncio”.

RV: Existe uma mensagem que esta “Noite Sacra” quer deixar à cidade de Roma e àqueles que tomarão parte nela?

“Sim, a mensagem mais bela é não ter medo e dar esperança a quem não a tem, aos pobres, aos deserdados: dizer que é possível o amor, mas é possível somente se todos juntos soubermos vivê-lo, pagando cada um de nós o preço da coerência, do testemunho e da acolhida”.

Serão muitos os eventos que se realizarão durante esta noite, em particular o concerto do Maestro Angelo Branduardi, às 20 horas, na Igreja de ‘San Giovanni Battista dei Fiorentini’, enquanto à 1 da manhã, na Igreja de Santo Inácio de Loyola, terá lugar o concerto “Altissima luce. Il Laudario di Cortona”. A ser também destacado, o oratório sacro “Paradiso, Paradiso”, na Basílica de ‘Sant’Andrea della Valle’, dirigido por Mons. Marco Frisina, Diretor do Coro da Diocese de Roma. Eis o seu comentário:

“Será uma noite belíssima, luminosa, a noite luminosa que é uma imagem bíblica, mas que espero possa realmente se tornar uma realidade. Estamos às Vésperas da Ascensão, um momento de grande alegria, juntos à alegria da Cristo, a alegria da Igreja. Queremos passar esta noite, entre a música e a oração, meditando a alegria que, acredito, é a protagonista de toda a noite”.

RV: O senhor escolheu o oratório sacro “Paradiso, Paradiso”, inspirado na vida de São Filipe Néri. Por que esta escolha?

“É o Santo da alegria. Depois, acredito que também seja um santo moderno, porque nos ensina – em um momento histórico difícil como era a Roma da sua época – a viver o Evangelho como uma proposta positiva com os jovens, com os mais fracos, em uma Roma como era então, que tinha necessidade de renascer. Acredito que estes textos possam acompanhar com a alegria e também com um pouco de ironia este momento da noite em que se proporá novamente a esperança”.

Na Igreja dos Estigmas, no Largo Argentina, será possível participar da Adoração Eucarística das 20 às 4, enquanto às 2h30, no pátio do Palácio do Vicariato Velho, o ator Sebastiano Somma lerá textos da Evangelii Gaudim, como nos conta:

“A curiosidade antes de tudo.O desejo de aprofundar leituras assim importantes, como a da Evangelii Gaudium do Papa Francisco, o desejo de compartilhar, por que não, uma noite de música, de arte. É um percurso que também eu estou fazendo junto a todos os outros, de conhecimento, de aprofundamento, sobretudo espiritual neste caso, e é um prazer poder compartilhá-lo ao lado de grandes mestres, músicos. Há um conjunto de coisas. Portanto o meu convite é justamente o de participar para o aprofundamento espiritual, que quer ser a noite sacra, mas também de participar, por que não, na magia da noite de algo sagrado, mas também de artístico”.

(MarT/JE)

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Rota Jesuítica espera bênção de Francisco

Buenos Aires (RV) – O apoio do Papa Francisco e do Vaticano para que o circuito jesuítico integrado seja declarado como de “interesse mundial para o turismo religioso”.

Esta foi uma das decisões tomadas pelo Conselho de Ministros de Turismo do Mercosul, reunido na sexta-feira (19) em sua XVIII reunião em Buenos Aires, onde foram tratados diversos temas relacionados ao incremento do turismo na região, em especial a Rota Jesuítica. Neste sentido, os Ministros subscreveram uma carta que será enviada ao Papa Francisco.

A Ministra do Paraguai, Marcela Bacigalupo, expôs no encontro os avanços e os desafios na conformação da Rota Jesuítica Multidestino, que engloba Paraguai, Argentina, Brasil, Uruguai e Bolívia.

“Temos tratado deste processo desde 2014 com a Organização Mundial do Turismo (OMT) e agora despertou o interesse do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), graças ao apoio do Ministro Gustavo Santos, com uma linha de financiamento que não afetará o CUPO de recursos destinado aos países”, declarou Bacigalupo ao final da reunião.

Por outro lado, especialistas do BID presentes no encontro explicaram aos Ministros que os projetos elaborados no marco do corredor internacional jesuíta, uma vez aprovado oficialmente o financiamento, passarão a fazer parte do Programa de Apoio à Integração.

A este respeito, o Ministro Santos destacou que a Rota Jesuítica Multidestino pretende ser “um modelo virtuoso” para encarar outros circuitos integrados, a fim de responder a demanda de países com alta emissão de turistas como os asiáticos, a tempo de dar uma resposta à crescente necessidade de empregos nos países do Mercosul, como consequência da revolução tecnológica.

Rio Grande do Sul

Como remanescentes no Brasil da obra dos jesuítas no período colonial, encontram-se os Sete Povos das Missões, nome dado ao conjunto de sete aldeamentos indígenas fundados pelos Jesuítas espanhóis no Continente do Rio Grande de São Pedro, atual Rio Grande do Sul, composto pelas reduções de São Francisco de Borja, São Nicolau, São Miguel Arcanjo, São Lourenço Mártir, São João Batista, São Luiz Gonzaga e Santo Ângelo Custódio. Os Sete Povos também são conhecidos como Missões Orientais, por estarem localizados a leste do Rio Uruguai.

Participaram das deliberações os Ministros Gustavo Santos, da Argentina; Marcela Bacigalupo, do Paraguai; Liliam Kechichián, de Uruguai; e os Vice-Ministros Alberto Alves, do Brasil e Javiera Montes, do Chile, segundo informou a SecretarIa Nacional de Turismo (Senatur) da Argentina.

(JE/La Nación)

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Prefeito eleito de Belém, na Terra Santa: ocupação deve acabar

Belém (RV) – “Belém é uma cidade universal, de profundos significados religiosos e históricos. Todas as nações do mundo são chamadas a apoiá-la e ajudá-la. Todas as instituições religiosas, não somente as católicas, são chamadas a fazer o mesmo. Belém precisa de ajuda em muitos setores da sua vida. Sobretudo agora que a cidade natal de Jesus foi escolhida capital da cultura do mundo árabe para 2020.”

Foi o que disse o novo prefeito de Belém, o advogado Anton Salman. Trata-se de um dos resultados das eleições municipais do último dia 13 de maio. Presidente da Sociedade caritativa Antoniana de Belém e advogado da Custódia da Terra Santa, Salman era líder de uma lista cívica denominada “Todos somos Belém”, vencedora do pleito.

Diálogo com todas as pessoas de boa vontade

“Sou um palestino de fé católica. Busco o diálogo com todas as pessoas de boa vontade que queiram ajudar-nos nos campos da política e na busca da paz e com todas as pessoas que queiram cooperar para edificar o bem comum, a justiça e a liberdade”, disse o prefeito eleito de Belém ao responder à agência Sir sobre o significado que tem para ele desempenhar este encargo que por lei e tradição cabe a um cristão.

Ocupação israelense deve acabar e Belém deve ser livre

A propósito de liberdade, Belém é circundada por um muro israelense, acrescentou Salman. “Belém é uma cidade sob ocupação, confinada pelo muro israelense. Aquilo que foi colocado em prática em nossa cidade e em toda a Cisjordânia por parte de Israel não é tolerável. A ocupação israelense deve acabar e Belém deve ser uma cidade livre para todos, para o mundo inteiro, para todas as religiões”, afirmou. (RL – fonte Sir)

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