Posts

Igreja no Canadá celebra Semana nacional pela vida e a família

Ottawa (RV) – “O amor cresce doando”: esse é o tema da Semana nacional pela vida e a família, promovida pela Conferência Episcopal Canadense entre os dias 14 a 21 de maio. Trata-se de uma iniciativa que se realiza todos os anos com a finalidade de “refletir sobre a importância da família e renovar o compromisso dos cristãos a defender a dignidade da vida humana em todas as fases de seu desenvolvimento, desde a concepção até a morte natural”, explica o presidente dos bispos canadenses, Dom Douglas Corby, numa carta aos fiéis.

Toda forma de pobreza nasce de uma privação familiar

“Nenhum de nós pode desconhecer ou estar imune à dor provocada pelos grandes desafios que as famílias atuais devem enfrentar”, porque “toda forma de pobreza, seja ela material, emotiva, moral ou espiritual, tem origem em alguma privação no seio da família”, continua a missiva.

Aliás, reitera Dom Corby: aquilo que falta hoje é “o amor, o amor de Cristo que dá sem pensar no próprio interesse”, “um amor transformador” unido à justiça e à misericórdia.

Tutelar a vida em todo contexto

Daí, o chamado a tutelar a vida em todo e qualquer contexto, “especialmente na família”, olhando também para o exemplo de Maria, chamada a “conter a plenitude do amor de Deus”. (RL)

br.radiovaticana.va

Baixe materiais especiais para seu grupo

Frade porta-voz dos exorcistas: o diabo existe, mas não se conhece

Roma (RV) – “Não se conhece o diabo. Somos vítima de uma cultura impregnada da maior mentira que satanás conseguiu urdir: a negação da sua existência.” É o que afirma o teólogo moral e porta-voz da Associação internacional de exorcistas, Frei Pe. Paolo Carlin, em entrevista à Agência Sir na conclusão do curso sobre “Exorcismo e oração de libertação” realizado no Ateneu Pontifício Regina Apostolorum de Roma.

Para o religioso franciscano, que é exorcista nas dioceses italianas de Ravenna e Faenza, “o imaginário coletivo é orientado pela cinematografia, mas aqueles rituais são inventados pelos diretores dos filmes. O problema é quando também sacerdotes os seguem”.

Ausência de formação específica nos seminários

O frade capuchinho recorda também que não existe nos seminários “uma formação específica” e os “cursos sobre os anjos e os demônios desapareceram após o Concílio Vaticano II.

“Há uma escassez geral de conhecimento acerca dos seres pessoais e espirituais, quando um sacerdote se depara diante de uma manifestação diabólica corre o risco de encontrar-se numa situação de embaraço total”, afirma.

O exorcista não é um super sacerdote

Quanto à figura do exorcista, o franciscano explica: “O exorcista não é um super sacerdote. É um homem comum. Por vezes, quando me pedem bênçãos ‘especiais’, fico desconcertado. Não somos extraterrestres. Levamos a vida de sacerdotes, feita de oração pessoal e comunitária, colocando a Confissão e a Eucaristia no centro de nossas vidas, porque o maligno usa nossos pecados contra nós”.

Por fim, o porta-voz dos da Associação internacional de exorcistas evoca a importância da confissão para todos, porque – explica o religioso – ela “tem mais poder do que um exorcismo: quanto mais me confesso, mais o diabo está longe”. (RL / Sir)

br.radiovaticana.va

Baixe materiais especiais para seu grupo

História da “Menorá” homenageada por Museus Vaticanos e Judaico

Cidade do Vaticano (RV) – “Menorá. Culto, história e mito” é o nome da mostra inaugurada esta segunda-feira (15/05) simultaneamente no Braço Carlos Magno dos Museus Vaticanos (entrada à esquerda na Praça São Pedro) e no Museu da Comunidade Judaica de Roma.

A exposição, que conta a milenar história de um dos símbolos mais antigos do judaísmo – o candelabro de sete pontas – é fruto da primeira colaboração entre os Museus Vaticanos e o Museu Judaico de Roma e estará aberta até 23 de julho, expondo 130 peças.

Os visitantes, naturalmente, não poderão contemplar a Menorá original, objeto sagrado que está desaparecido há mais de mil anos, mas poderão observar pinturas, esculturas e outros objetos que imortalizaram esta peça ao longo dos séculos, com exemplares custodiados em diversos museus em todo o mundo.

Como por exemplo, do Palácio de Liria, de Madrid, provém uma Bíblia judaica em castelhano, enquanto que da National Gallery, de Londres, é proveniente o óleo do século XVI “The Purification of the Temple”, de Marcello Venusti. Já o Museu Judaico de Nova Iorque cedeu o óleo “The rubbi’s blessing”, do século XIX, de Mortiz Daniel Oppenheim.

Trata-se de uma ocasião única – nas palavras da Diretora do Museu Judaico de Roma, Alesandra Di Castro – para mergulhar na história deste enigmático objeto em ouro maciço, cujo desenho foi revelado por Deus a Moisés, segundo o Livro do Êxodo.

O objeto deveria ser colocado no Primeiro Templo de Jerusalém, que foi destruído por ordem do Rei de Babilônia, Nabucodonosor II, no ano de 586 a.C.

No ano 70 d.C. as tropas do Imperador Tito sitiaram e conquistaram a cidade de Jerusalém, saqueando o segundo Templo e roubando diversos objetos de valor, entre eles, a “Menorá”, que posteriormente foi trazida a Roma.

Este episódio ainda hoje é recordado anualmente pelos judeus durante a festividade Tisha b’Av.

Em Roma, foi imortalizado com um alto-relevo no Arco de Tito – nos Foros Imperiais – construído pouco depois da morte do Imperador.

Os Museus Vaticanos expõe uma cópia deste alto-relevo, que representa os soldados romanos carregando a “Menorá” retirada do Templo de Jerusalém.

Este verdadeiro tesouro perdeu-se em Roma no século V, concretamente no ano de 455, quando os vândalos, liderados pelo Rei Genserico, penetraram na capital do Império saqueando a cidade.

Alguns historiadores relatam que o objeto teria sido levado a Cartago, porém não existe comprovação disto. Mesmo porque, existem numerosos outros relatos tentando explicar o seu destino, como o desaparecimento nas águas do Rio Tibre, ou até mesmo que tenha sido levada de volta a Jerusalém.

(JE com informações da Ag. Efe)

br.radiovaticana.va

Baixe materiais especiais para seu grupo

JMJ no Panamá já tem logo

Logomarca oficial da JMJ 2019

Logomarca oficial da JMJ 2019

A Jornada Mundial da Juventude 2019 (JMJ no Panamá) já tem seu logo oficial. A imagem foi apresentada neste domingo (14/05) pelos organizadores da JMJ, que se realizará no país de 22 a 27 de janeiro de 2019.

Na imagem, estão representados o istmo do país, o Canal do Panamá, a Cruz Peregrina e a imagem de Nossa Senhora com um coroa de cinco pontos, indicando os cinco continentes. As figuras aparecem formando um coração.

A criação é de uma jovem de 20 anos, que participou de várias Jornadas desde muito pequena: Ambar Calvo é uma estudante de arquitetura na Universidade do Panamá.

Ela explica que o Canal simboliza o caminho do peregrino que descobre em Maria o meio para se encontrar com Jesus; a silhueta do Istmo panamenho representa o local de acolhida; e os pontos na coroa de Maria os peregrinos de cada continente.

Seleção

O logo foi escolhido entre 103 propostas que foram avaliadas por um júri integrado por especialistas em desenho gráfico, marketing e outras profissões do ramo, que selecionaram as melhores três ideias. Mas a escolha definitiva ficou a cargo do Comitê Executivo da JMJ, com o Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida.

Pequeno país, grande coração

O Arcebispo de Cidade do Panamá, Dom José Domingo Ulloa Mendieta, declarou-se emocionado com o talento da juventude panamenha, porque este desenho “conseguiu captar a mensagem que desejamos enviar aos jovens do mundo, a pequenez do nosso país, mas a grandeza do nosso coração, aberto a todos sem exclusão”.

“Os jovens são a reserva moral e humana de nossas sociedades e da própria Igreja, eles são capazes de transformá-las por inteiro, positivamente, se formos capazes de ensinar-lhes a amar como Jesus fez conosco”, destacou ainda o Arcebispo panamenho.

br.radiovaticana.va

Baixe materiais especiais para seu grupo

Música e oração na “Noite Sacra” de Roma

Roma (RV) – Concertos, leituras e catequeses, em diversas igrejas e prédios no coração da Cidade Eterna, entre o entardecer de sábado 27 e a manhã do domingo, 28 de maio. Esta é a proposta da “Noite Sacra”, iniciativa promovida pela Diocese de Roma, em colaboração com a “Opera Romana Pellegrinaggi”.

O evento será apresentado à imprensa na quinta-feira, 18 de maio, às 12 horas, na Aula da Conciliação do Palácio Apostólico Lateranense, sede do Vicariato de Roma.

O evento – que pela primeira vez é realizado na Urbe – nasce também da sinergia artística que desde 2007 une Monsenhor Marco Frisina e o compositor Marcello Bronzetti na realização, juntamente com a violonista Tina Vasaturo, da “Noite Sacra” de Cortona, evento que conclui o Festival de Música Sacra realizado anualmente nesta cidade toscana.

Programa

A iniciativa será aberta às 18h30 do sábado com a ecelração das Solenes Vésperas da Vigília da Ascensão, na Basílica de “San Giovanni Battista dei Fiorentini”, com animação da Capela Musical de ‘Santa Maria in Campitelli’, dirigida pelo Maestro Angelo Branduardi.

Às 21h45min, na Basílica de Sant’Andrea della Valle, terá lugar um encontro com o Padre Maurizio Botta, sacerdote da Congregação do Oratório de São Filipe Néri e vice Pároco da Igreja ‘Santa Maria in Vallicella’ (Chiesa Nuova). Após, o Coro da Diocese de Roma e a Orquestra Fidelis e Amati, dirigidos por Monsenhor Frisina, executarão o Oratório sacro “Paradiso, Paradiso”, inspirado na vida de São Filipe Néri, na voz de Giovanni Scifoni.

Já à 1h00min da madrugada, na Igreja de Santo Inácio de Loyola, terá lugar o concerto “Altissima luce. Il Laudario di Cortona”, reinterpretado em chave jazz pela Orquestra de Câmara de Perugia e pelo grupo vocal Armoniosoincanto.

Segue a apresentação do Coral gospel Soul Singers, dirigido por Paola Laudano, no Palácio Maffei Marescotti (Palácio do Vicariato Velho), na Via della Pigna 13/a, onde o ator Sebastião Somma lerá textos da Evangelii Gaudium.

Para às 4 horas da manhã, na Igreja dos Estigmas, no Largo Argentina, está previsto o encontro com o Diretor do Serviço Diocesano para as vocações, Padre Fabio Rosini.

Às 5h30min, na Basílica de Santa Maria sopra Minerva, terá lugar o concerto “Musica sacra in Minuscolo Spazio Vocale”, dirigido por Dodo Versino e às 6h30min, a atriz Maddalena Crippa, acompanhada por Osvaldo Guidotti no cravo, lerá os escritos de Santa Catarina de Sena, escolhidos pelo Padre Paolo Ricciardi. Pároco em San Carlo da Sezze.

A longa noite de oração se concluirá às 8 horas da manhã, com a recitação das Laudes e a Missa presidida pelo Bispo Gianrico Ruzza, na Chiesa di Gesù. A celebração será animada pela Schola Cantorum Santa Maria dos Anjos.

Ademais, sempre na Igreja dos Estigmas, será possível permanecer em Adoração Eucarística das 20 às 4 horas, enquanto na Igreja Santa Maria in Vallicella serás possível confessar-se das 20 às 24 horas. (JE)

br.radiovaticana.va

Baixe materiais especiais para seu grupo