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LEV presente no 30º Salão Internacional do Livro de Turim

A Livraria Editora Vaticana (LEV) participa também este ano do Salão Internacional do Livro de Turim (18-22 de maio) que chega a sua 30ª edição.

500 títulos do catálogo mais recente da LEV, com particular atenção ao Papa Francisco, serão expostos no estande da editora que teve seus espaços reorganizados. Estarão expostos todos os livros publicados sobre o Papa, até sua visita a Milão.

Também a ser destacados os escritos do Papa emérito Bento XVI – de quem se recorda os 90 anos apenas celebrados – além de numerosas obras dedicadas à Sagrada Escritura e à Teologia.

Os eventos programados para o Salão giram ao redor da apresentação dos novos livros da LEV e serão realizados no espaço dedicado aos debates, montado dentro do próprio estande da LEV.

Em 2017 a Livraria Editora Vaticana passa a fazer parte – pela primeira vez – do circuito Salão Off 2017, promovendo um concerto para piano com músicas religiosas latino-americanas, tocadas na Santa Marta durante as missas do Papa Francisco, acompanhado pela leitura de alguns de seus textos mais significativos.

Ao piano, estará o Maestro concertista Sergio Militello, enquanto a leitura dos textos será feita pela atriz Maria Carla Aldisio.

O evento terá lugar na sexta-feira, 19 de maio, às 20h30min, na Igreja de São José (Via di Santa Teresa, 22 – 10121 Torino) e será moderado por Giuseppe Merola.

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Apelo: diálogo e amizade social para acabar com violência e guerras

Cidade do Vaticano (RV) – Domingo, 14 de maio, o Papa Francisco convidou ao diálogo e à reconciliação para acabar com as guerras no mundo, “especialmente no Oriente Médio”, onde muitas pessoas sofrem as “trágicas violências” de questões religiosas ou étnicas.

“Confio a Maria, Rainha da Paz, a sorte dos povos atingidos por guerras e conflitos, especialmente no Oriente Médio” disse, da sacada do Palácio Apostólico, de onde rezou o Regina Caeli, oração que substitui o Angelus no tempo pascal.

Francisco prosseguiu dizendo que “atualmente, muitas pessoas inocentes sofrem duramente, cristãs, muçulmanas ou de minorias como os yazidis, que padecem trágicas violências e discriminações”.

“À minha solidariedade, uno a recordação na oração e agradeço as pessoas engajadas que fornecem ajudas humanitárias. Encorajo as comunidades a optar pelo caminho do diálogo e da amizade social para construir um futuro de respeito, segurança e paz, distante de todo tipo de guerra”.

(CM)

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Evento na ONU celebra N. Sra. de Fátima

O embaixador de Portugal, Álvaro Mendonça e Moura, a chefe de gabinete do secretário-geral da ONU, Maria Luiza Ribeiro Viotti, e o Observador permanente da Santa Sé na ONU, Arcebispo Bernardito Auza, participaram de evento na sede da ONU sexta-feira (11/05) em homenagem ao centenário das Aparições de Fátima.

O Núncio Auza, em seu pronunciamento, pediu também orações pelo fim do terrorismo, da perseguição religiosa, étnica e racial, das repressões totalitárias, dos carteis das drogas e do crime organizado; do tráfico de pessoas e de muitas outras formas de escravidão moderna e de insurreições que geram violência e ódio.

As mensagens de paz trazidas pelas aparições de Fátima há cem anos permanecem atuais, disse o embaixador de Portugal junto às Nações Unidas, Álvaro Mendonça e Moura.

“A mensagem de paz que Fátima trouxe há 100 anos é uma mensagem fundamental e que continua sendo de inteira atualidade e que é uma mensagem nuclear no trabalho das Nações Unidas. Todo o esforço das Nações Unidas de manutenção da paz, de procura da paz, é um esforço que está na linha daquilo que foi a mensagem que Nossa Senhora de Fátima trouxe há 100 anos aos pastorzinhos.”

Papa Francisco

Ao lado da representação da Santa Sé na ONU, a Missão de Portugal junto às Nações Unidas organizou um evento para celebrar o centenário das Aparições de Fátima. A primeira aparição teria ocorrido em 13 de maio de 1917.

Crianças

Marta Santos Pais, representante especial do secretário-geral sobre violência a crianças, teve uma audiência no mês passado com o o Pontífice, no Vaticano, e afirmou que ele apoia o trabalho da ONU de proteção aos menores.

“O Papa tem tido uma preocupação muito particular pela proteção da criança contra a violência, tem definido a violência como uma praga dos dias de hoje e tem sido um extraordinário aliado na causa que nós todos promovemos de criar um mundo onde a violência não tenha lugar.”

No evento, o Padre Roger Landry, da Missão da Santa Sé junto às Nações Unidas também falou sobre as Aparições de Fátima. Ele afirmou que “a mensagem principal é a mensagem de paz que a Nossa Senhora anunciou aos pastorzinhos há cem anos.”

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Papa no Regina Coeli: “Igreja cuide das crianças”

O Papa dedicou seu encontro com os fiéis na manhã deste domingo (14/05) à peregrinação realizada em Fátima (Portugal) nos últimos dias. Cedo pela manhã, o Pontífice manteve o seu hábito de ir à Basílica de Santa Maria Maior, onde permaneceu por cerca de 20 minutos diante do ícone de Maria Salus Popoli Romani, em ação de graças pelo êxito da peregrinação.

Na Praça São Pedro, antes de rezar a oração Mariana do Regina Coeli, Francisco fez um relato dos momentos mais salientes desta visita aos pés da Virgem Mãe, realizada ‘como peregrino de esperança e de paz’.

Iniciando, o Papa falou do momento de silêncio, em contemplação, que viveu na Capela das Aparições, sexta-feira (12/05), logo após a chegada:

“No centro de tudo esteve e está o Senhor Ressuscitado, presente em meio a seu Povo na Palavra e na Eucaristia. Presente em meio aos muitos doentes, protagonistas da vida litúrgica e pastoral de Fátima, como em todo Santuário mariano”.

Em seguida, o Papa lembrou que a Virgem, em Fátima, quis escolher o coração inocente e a simplicidade dos pequenos Francisco, Jacinta e Lucia para depositar sua mensagem:

“Estas crianças a acolheram dignamente, e foram reconhecidas como testemunhas críveis, ao ponto de ser modelos de vida cristã. Sua santidade não é consequência das aparições, mas da fidelidade e do ardor com que corresponderam ao privilégio recebido de ver Maria. Depois do encontro com a ‘bela Senhora’, rezavam frequentemente o terço, faziam penitência e ofereciam sacrifícios pelo fim da guerra e pelas almas mais necessitadas da divina misericórdia”.

“Com a canonização de Francisco e Jacinta, quis propor a toda a Igreja o seu exemplo de adesão a Cristo e de testemunho evangélico, e recomendar a toda a Igreja que cuide das crianças”.

Convidando os fiéis a se deixarem guiar pela luz que provém de Fátima, o Papa lembrou:

“Ainda em nossos dias, precisamos muito de orações e penitência para implorar a graça da conversão, assim como o fim das muitas guerras em tantos lugares do mundo, que se estendem sempre mais, assim como o fim dos absurdos conflitos, grandes e familiares, que desfiguram o rosto da humanidade”.

“Que o Coração Imaculado de Maria seja sempre o nosso refúgio, a nossa consolação e o caminho que nos conduz a Cristo”.

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A íntegra da homilia na canonização dos pequenos pastores

Confira abaixo a íntegra da homilia pronunciada pelo Papa na canonização dos pequenos Francisco e Jacinta Marto, na manhã de sábado, 13 de maio, em Fátima:

Apareceu no Céu (…) uma mulher revestida de sol: atesta o vidente de Patmos no Apocalipse (12, 1), anotando ainda que ela estava para ser mãe. Depois ouvimos, no Evangelho, Jesus dizer ao discípulo: Eis a tua Mãe (Jo 19, 26-27). Temos Mãe! Uma Senhora tão bonita: comentavam entre si os videntes de Fátima a caminho de casa, naquele abençoado dia treze de maio de há cem anos atrás. E, à noite, a Jacinta não se conteve e desvendou o segredo à mãe: Hoje vi Nossa Senhora. Tinham visto a Mãe do Céu. Pela esteira que seguiam os seus olhos, se alongou o olhar de muitos, mas… estes não A viram. A Virgem Mãe não veio aqui, para que A víssemos; para isso teremos a eternidade inteira, naturalmente se formos para o Céu.

Mas Ela, antevendo e advertindo-nos para o risco do Inferno onde leva a vida – tantas vezes proposta e imposta – sem-Deus e profanando Deus nas suas criaturas, veio lembrar-nos a Luz de Deus que nos habita e cobre, pois, como ouvíamos na Primeira Leitura, o filho foi levado para junto de Deus (Ap 12, 5). E, no dizer de Lúcia, os três privilegiados ficavam dentro da Luz de Deus que irradiava de Nossa Senhora. Envolvia-os no manto de Luz que Deus Lhe dera. No crer e sentir de muitos peregrinos, se não mesmo de todos, Fátima é sobretudo este manto de Luz que nos cobre, aqui como em qualquer outro lugar da Terra quando nos refugiamos sob a proteção da Virgem Mãe para Lhe pedir, como ensina a Salve Rainha, mostrai-nos Jesus.

Queridos peregrinos, temos Mãe. Agarrados a Ela como filhos, vivamos da esperança que assenta em Jesus, pois, como ouvíamos na Segunda Leitura, aqueles que recebem com abundância a graça e o dom da justiça reinarão na vida por meio de um só, Jesus Cristo (Rm 5, 17). Quando Jesus subiu ao Céu, levou para junto do Pai celeste a humanidade – a nossa humanidade – que tinha assumido no seio da Virgem Mãe, e nunca mais a largará. Como uma âncora, fundeemos a nossa esperança nessa humanidade colocada nos Céus à direita do Pai (cf. Ef 2, 6). Seja esta esperança a alavanca da vida de todos nós! Uma esperança que nos sustente sempre, até ao último respiro.

Com esta esperança, nos congregamos aqui para agradecer as bênçãos sem conta que o Céu concedeu nestes cem anos, passados sob o referido manto de Luz que Nossa Senhora, a partir deste esperançoso Portugal, estendeu sobre os quatro cantos da Terra. Como exemplo, temos diante dos olhos São Francisco Marto e Santa Jacinta, a quem a Virgem Maria introduziu no mar imenso da Luz de Deus e aí os levou a adorá-Lo. Daqui lhes vinha a força para superar contrariedades e sofrimentos. A presença divina tornou-se constante nas suas vidas, como se manifesta claramente na súplica instante pelos pecadores e no desejo permanente de estar junto a Jesus Escondido no Sacrário.

Nas suas Memórias (III, n. 6), a Irmã Lúcia dá a palavra à Jacinta que beneficiara duma visão: Não vês tanta estrada, tantos caminhos e campos cheios de gente, a chorar com fome, e não tem nada para comer? E o Santo Padre numa Igreja, diante do Imaculado Coração de Maria, a rezar? E tanta gente a rezar com ele? Irmãos e irmãs, obrigado por me acompanhardes! Não podia deixar de vir aqui venerar a Virgem Mãe e confiar-lhe os seus filhos e filhas. Sob o seu manto, não se perdem; dos seus braços, virá a esperança e a paz que necessitam e que suplico para todos os meus irmãos no Batismo e em humanidade, de modo especial para os doentes e pessoas com deficiência, os presos e desempregados, os pobres e abandonados. Queridos irmãos, rezamos a Deus com a esperança de que nos escutem os homens; e dirigimo-nos aos homens com a certeza de que nos vale Deus.

Pois Ele criou-nos como uma esperança para os outros, uma esperança real e realizável segundo o estado de vida de cada um. Ao pedir e exigir o cumprimento dos nossos deveres de estado (carta da Irmã Lúcia, 28/II/1943), o Céu desencadeia aqui uma verdadeira mobilização geral contra esta indiferença que nos gela o coração e agrava a miopia do olhar. Não queiramos ser uma esperança abortada! A vida só pode sobreviver graças à generosidade de outra vida. Se o grão de trigo, lançado à terra, não morrer, fica ele só; mas, se morrer, dá muito fruto (Jo 12, 24): disse e fez o Senhor, que sempre nos precede. Quando passamos através dalguma cruz, Ele já passou antes. Assim, não subimos à cruz para encontrar Jesus; mas foi Ele que Se humilhou e desceu até à cruz para nos encontrar a nós e, em nós, vencer as trevas do mal e trazer-nos para a Luz.

Sob a proteção de Maria, sejamos, no mundo, sentinelas da madrugada que sabem contemplar o verdadeiro rosto de Jesus Salvador, aquele que brilha na Páscoa, e descobrir novamente o rosto jovem e belo da Igreja, que brilha quando é missionária, acolhedora, livre, fiel, pobre de meios e rica no amor.

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