Sem fake news: a questão do agrotóxico discutida na CF 2020

Confira algumas ‘fake news’ sobre defensivos agrícolas no Brasil

Argumentos de quem é contra vão desde acusar o país de usar cada vez mais agroquímicos, até a facilitação de lançamento de novos produtos

Mas o que é  mentira nos argumentos de quem defende o fim do uso destas importantes ferramentas de manejo para as lavouras?
Para derrubar alguns mitos e fake news, o Ministério da Agricultura preparou um material bastante completo trazendo respostas técnicas e embasadas em estudos para os principais questionamentos de quem é contra usar os defensivos. Confira abaixo!

O Ministério da Agricultura aprova sozinho o lançamento de novos agroquímicos

Não é só o Ministério da Agricultura que examina o pedido de registros, mas também técnicos da Anvisa e do Ibama, que têm total autonomia para isso.

Para serem registrados, os defensivos agrícolas devem ser avaliados e aprovados pelo Ministério da Agricultura quanto à eficiência agronômica, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) quanto ao impacto para a saúde humana e pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) quanto aos impactos ao meio ambiente. Não há ingerência política na análise e a avaliação técnica realizada pelos três órgãos federais está alinhada às melhores práticas internacionais.

Novo governo prioriza o agro e corre para aprovar mais agroquímicos

Nenhum registro concedido começou a tramitar em 2019. Portanto, não foi avaliado apenas nos 400 dias do novo governo.

Há todo um longo processo, anterior a 2019, que não pode ser ignorado: os pedidos de registro aguardam na fila em média há quatro anos – e alguns há uma década, apesar de a lei determinar prazo de 120 dias para resposta. Centenas de empresas conseguiram na Justiça liminar para terem prioridade de atendimento nessa fila, que ainda acumula hoje mais de 2.000 pedidos. Portanto, o governo não correu e nem bateu nenhum recorde: a atual média mensal de concessão de registro é semelhante à dos dois últimos anos, quando a Anvisa, sobretudo, passou a dar mais atenção à fila dos defensivos.

Brasil terá uma enxurrada de novos defensivos sendo vendidos e usados

Na verdade o governo não libera agrotóxicos para o mercado; Ele concede registros para produtos industriais e formulados, que podem ou não chegar às prateleiras.

Cerca de 48% de produtos formulados autorizados não foram efetivamente comercializados por decisão das empresas detentoras dos registros. Nos últimos anos, diversas medidas desburocratizantes foram adotadas no âmbito dos três órgãos federais envolvidos. Isso possibilitou um aumento significativo nos números de defensivos registrados.

Dentre as ações que se destacam está a adoção do sistema informatizado SEI para gestão de documentos no âmbito do governo federal, a cessão de químicos da Embrapa ao Mapa para trabalhar na avaliação de equivalência química para registro de produtos genéricos, a reorganização da Gerência Geral de Toxicologia na Anvisa – fato que ocasionou um aumento de produtividade e o registro de produtos de menos tóxicos. Pela lei, nenhum produto atual pode ser registrado com toxicidade maior do que os existentes no mercado.

Hino da CF 2020: música, letra, cifra e partitura

A agricultura ganhou 262 novos defensivos este ano – parte 1

De fato a quantidade de produtos registrados é de 262 este ano, mas apenas 7 são novos, com dois novos ingredientes ativos (sulfoxaflor e florpirauxifen-benzil). Os demais são classificados como equivalentes, ou genéricos.

Pela lei, o governo é obrigado a quebrar a patente de uma fórmula quando seu prazo expira. Os produtos equivalentes são similares a produtos com patente já expirada e que foram registrados no passado, de uso seguro e comprovado não apenas pelos estudos apresentados aos órgãos envolvidos, como pela comprovação empírica de anos de utilização sem problemas verificados. Os genéricos constituem importante política para a diminuição dos impactos do monopólios e oligopólios no mercado de determinados ingredientes ativos. Uma dinâmica que beneficia a livre concorrência e a competitividade da agricultura nacional. Nos últimos três anos, foram quebradas 27 patentes de produtos registrados.

A agricultura ganhou 262 novos defensivos este ano – parte 2

Mais da metade dos produtos registrados neste ano não são produtos formulados já prontos para se usar na agricultura, são ingredientes ativos para a indústria.

Dos 262 produtos registrados em 2019, 136 são produtos técnicos, ou seja, destinados exclusivamente para o uso industrial. Outros 126 são produtos formulados, ou seja, aqueles que já estão prontos para serem adquiridos pelos produtores rurais mediante a recomendação de um engenheiro agrônomo. Destes, 14 são produtos biológicos e/ou orgânicos.

Brasil vende defensivos que a Europa não usa

Com certeza sim. mas não antes de mais nada não é correto comparar todos os defensivos que são utilizados na Europa, com os produtos usados no Brasil.

O registro ou não de um agroquímico depende das pragas presentes em cada território e das culturas que lá são cultivadas. Cada país tem suas próprias diretrizes sobre registro de produtos, dependendo das condições agronômicas. Por isso, não é correto comparar todos os defensivos que são utilizados na Europa, por exemplo, com os produtos usados no Brasil.

Um país onde não se cultiva banana não tem necessidade de registrar um agrotóxico para controle da broca-do-rizoma, por exemplo. A Europa não precisa do herbicida lactofen para a proteção da soja, pois a produção do grão é considerada irrisória.

Ainda assim, a imensa maioria dos agroquímicos utilizados aqui são igualmente empregados na Europa, nos Estados Unidos e na China. O Brasil observa todas as normas, estudos e referências internacionais.

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Produtor brasileiro usa mais defensivos para facilitar o trabalho

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Reflexão e sugestão para o 2º Domingo do Tempo Comum 2020

2º Domingo do Tempo Comum – Ano A

Is 49,3.5-6; SI 39; 1Cor 1,1-3; Jo 1,29-34

Ser luz para as nações: um convite divino!

O Tempo comum, que agora iniciamos, tem por objetivo mostrar o cotidiano de Jesus, como ele anuncia o reino de Deus com seus gestos e suas atitudes. Nesse sentido, é importante considerar que o sonho do Pai é que a salvação desconheça fronteiras físicas, culturais e étnicas e chegue a todos os seus filhos, em todo tempo e lugar.

O profeta Isaías trata bem dessa questão com a figura do servo fiel, ou seja, do povo que assume essa profunda missão de ser luz para que todos os povos sejam iluminados pela ação salvadora de Deus. Paulo ainda aprofunda a temática e chega ao centro da questão: é pela vontade de Deus que servimos o reino, ou seja, a vontade divina está na base de nossa doação total em prol da salvação de todos. Por esse motivo, o salmista canta a ação da vontade de Deus em seu coração. Na força dessa vontade e se reconhecendo envolvido por ela; encontram-se forças para acolher, com os ouvidos e o coração abertos, os desígnios divinos.

João Batista é apresentado, no evangelho deste domingo, como aquele que entra na dinâmica da vontade de Deus. Só assim pode reconhecer-se legitimamente como aquele que tem por missão preparar os caminhos do Senhor e apontá-lo como Cordeiro de Deus. Nesse apontar, João define que Jesus é a vítima perfeita e santa, que vem para restaurar, definitivamente, toda a humanidade em seu amor redentor.

Da comunhão de vontades, surge a luz da alteridade, que salva A sociedade individualista, na qual estamos sendo formados, eleva exageradamente o “eu” sobre o “nós”. A vontade própria acaba sendo uma bandeira para desbravar o terreno do outro para possuí-lo e dominá-lo. Nesse esquema, não há espaço para Deus, a menos que Ele faça minha vontade. Ainda que a vontade própria possa ser justificada, o ponto de partida que motiva toda a ação tem de ser o outro, e não o eu. A vocação divina parte do pressuposto de que sou capaz de me doar pelo outro por causa do Outro. É Deus que me envia! A missão que realizo em minhas ações particulares tem origem no Senhor, que me chama, não de mim diretamente. Eis o segredo da vocação.

Olhando nessa perspectiva, o próprio chamado de Deus é portador de salvação, pois recoloca a pessoa chamada em sua dimensão caritativa originária. Na caridade de Deus, todos se doam em vista do bem do outro. Deixando o egoísmo, que reduz o horizonte ao próprio umbigo, cada pessoa pode elevar o olhar para contemplar o irmão que está ao lado, para se dar conta de que os próprios horizontes são mais amplos, quando se coloca na perspectiva de Deus. Este é um domingo vocacional! Se respondermos bem ao convite de Deus, já é mais de meio caminho andado para viver a salvação e anunciá-la a todos! Que a liturgia de hoje nos ajude a compreender o grande mistério da vontade divina em nossa vida.

SUGESTÕES LITÚRGICAS

– Antes da procissão de entrada: antes do início da celebração, pode-se fazer uma dinâmica do acendimento das velas do altar, acompanhada de um mantra.
Entrada da Palavra: pode-se fazer um pequeno teatro que preceda à entrada da palavra, mostrando como a caridade pode iluminar a vida dos que vivem nas trevas: pessoas tristes que são consoladas, famintas que são alimentadas, caídos que são levantados, presos que são libertados etc.
Oferendas: no momento das oferendas, destacar a comunidade como celeiro de vocações, em que as pessoas vivem o chamado de Deus de modo comprometido. Em seguida, apresentam-se os dons.

 

Padre Anísio Tavares, C.Ss.R. / Portal Kairós

19 de janeiro: Missa do 2º Domingo do Tempo Comum 2020

Missa do 2º Domingo do Tempo Comum

Somos chamados nesta liturgia a ser santos, assumindo a missão de anunciar Jesus ao mundo. O exemplo de João Batista nos encoraje a viver a nossa fé e testemunhar, com alegria, o amor e a misericórdia de Deus que Jesus veio nos trazer.

Todos os dias de nossa vida, somos chamados a testemunhar nossa fé em Jesus Cristo por meio de palavras e gestos de amor e misericórdia.

JESUS, O CORDEIRO QUE REALIZA PLENAMENTE A MISSÃO DO PAI

Neste domingo, descortina-se diante de nós o apelo de Deus para a vivência do seu projeto de salvação. Deus tem um projeto relevante para seus filhos e filhas: dar a todos liberdade e vida em plenitude. O convite para a participação na execução desse projeto renova-se no tempo e dirige-se a todos. Requer-se dos convidados apenas comprometimento, sentido de pertença, isto é, fazer com dedicação, generosidade e alegria a vontade de Deus. No entanto, nem todos estão dispostos a aceitar esse convite. Os que respondem afirmativamente ao seu chamado tornam-se testemunhas e apóstolos de Jesus Cristo.

Deus confirma a sua missão na vida daqueles que, no exercício de suas funções, compreendem que o convite para o seguimento de Jesus tem suas exigências. Não basta saber quem é Jesus; é preciso anunciá-lo com a própria vida. Quem se compromete com o Mestre se torna promotor da paz e construtor de nova sociedade. João Batista e o apóstolo Paulo dão testemunho de que essa sociedade nova já chegou, pois tudo aquilo que Deus pensou para seu povo encontra plena realização na pessoa de Jesus.

O testemunho de João Batista revela-o como um grande profeta que anunciou a proximidade do reino de Deus e sua justiça: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado mundo” (Jo 1,29). Reconhecer Jesus como aquele que tira o pecado do mundo é vê-lo como o que veio para realizar plenamente a vontade do Pai, isto é, para transmitir a todos a vida divina, a fim de que a humanidade consiga realizar seu projeto salvífico. O próprio João Batista coloca Jesus muito acima de si: “Depois de mim vem um homem que passou à minha frente, porque existia antes de mim” (Jo 1,30).

Paulo se apresenta à comunidade de Corinto como verdadeiro apóstolo de Cristo por vontade de Deus. Ele tem consciência do chamado que o Senhor lhe fez para que saísse pelo mundo inteiro e anunciasse o evangelho a todas as criaturas. O testemunho missionário de Paulo nos leva a refletir sobre nossa missão de discípulos missionários. Assim como o apóstolo, nós também somos convidados a dar nossa contribuição para que a Palavra de Deus seja propagada em todos os lugares.

A exemplo de Paulo e de João Batista, deixemos que Jesus Cristo aja em nós para que possamos segui-lo e testemunhá-lo com nossa própria vida.

 

Pe. Roni Hernandes, ssp / Portal Kairós

Baixe a oração da CF 2020 para sua comunidade

Depois de os despedir, Jesus subiu a montanha para orar. Já era noite, o barco estava no meio do mar e Jesus, sozinho, em terra. Vendo-os com dificuldade no remar, porque o vento era contrário, nas últimas horas da noite, foi até eles, andando sobre as águas; e queria passar adiante. Quando os discípulos o viram andar sobre o mar, acharam que fosse um fantasma e começaram a gritar. Todos o tinham visto e ficaram apavorados. Mas ele logo falou: “Coragem! Sou eu. Não tenhais medo!”. Ele subiu no barco, juntando-se a eles, e o vento cessou. Mas os discípulos ficaram ainda mais espantados. Evangelho de Marcos 6,46-51

Planejando e organizando as equipes para a CF 2020

A oração é como o ar para a nossa alma.
Sem ar não podemos viver.
Sem a oração ficamos fracos espiritualmente. Santa Dulce

 

Baixe a oração da CF 2020 em pdf:

Baixe a oração da CF 2020 em word:

Baixe a oração da CF 2020 em word 4 por página (recortar):

Baixe a oração da CF 2020 em PowerPoint:

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Baixe a oração da CF 2020

Arte para quadro com a Oração da CF 2020 (Alta qualidade):

Hino da CF 2020: música, letra, cifra e partitura

Oração da CF 2020

Deus, nosso Pai, fonte da vida e princípio do bem viver,
criastes o ser humano e lhe confiastes o mundo
como um jardim a ser cultivado com amor.

Dai-nos um coração acolhedor para assumir
a vida como dom e compromisso.

Abri nossos olhos para ver
as necessidades dos nossos irmãos e irmãs,
sobretudo dos mais pobres e marginalizados.

Ensinai-nos a sentir a verdadeira compaixão
expressa no cuidado fraterno,
próprio de quem reconhece no próximo
o rosto do vosso Filho.

Inspirai-nos palavras e ações para sermos
construtores de uma nova sociedade,
reconciliada no amor.

Dai-nos a graça de vivermos
em comunidades eclesiais missionárias,
que, compadecidas,
vejam, se aproximem e cuidem
daqueles que sofrem,
a exemplo de Maria, a Senhora da Conceição Aparecida,
e de Santa Dulce dos Pobres, Anjo Bom do Brasil.

Por Jesus, o Filho amado,
no Espírito, Senhor que dá a vida.
Amém!

 

CNBB / Portal Kairós

Baixe as partituras para teclado da Campanha da Fraternidade 2020

Baixe as partituras para teclado da Campanha da Fraternidade 2020 para sua comunidade:
Partituras para teclado da Campanha da Fraternidade 2020

O espírito quaresmal, bem como o que move a Campanha da Fraternidade deste ano de 2020, é mais bem alimentado e vivido quando nas celebrações litúrgicas são utilizados cantos apropriados, que nos auxiliam a rezar e a melhor assimilar e viver o significado mais profundo proposto pelo tema e pelo lema da CF 2020.

Cantos da Campanha da Fraternidade 2020

01 – Hino oficial da Campanha da Fraternidade 2020
02 – Acolhe, ó Deus, o nosso canto
03 – Ele chamará por mim
04 – Rejubilai-vos, Jerusalém!
05 – Louvor e glória a ti, Senhor
06 – Pequei, Senhor, misericórdia
07 – A abstinência quaresmal
08 – Criai em nós um coração que seja puro
09 – O homem não vive somente de pão
10 – Este é meu filho muito amado
11 – Tu vieste, ó Messias
12 – Tu és a luz, Senhor
13 – A ressurreição de Lázaro
14 – Neste tempo da paixão
15 – Hino CF2020 em Coro

Baixe todas as músicas da Quaresma 2020 + extras + músicas litúrgicas

Baixe o Playback e MIDI do Hino da CF 2020

 

Partitura do Hino da Campanha da Fraternidade 2020 em pdf (zip):

Partitura do Hino da Campanha da Fraternidade 2020 CORO:

Partituras da Campanha da Fraternidade 2020:

 

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Partituras da Campanha da Fraternidade 2020:

 

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