Literatura para trabalhar a Campanha da Fraternidade 2020

Estes materiais foram organizados especialmente para você trabalhar a Campanha da Fraternidade 2020.

Aqui, você vai encontrar propostas de atividades baseadas em obras literárias infantis e infanto-juvenis que possibilitam o trabalho com o tema integrador da Campanha da Fraternidade 2020.

O tema “Fraternidade e vida: dom e compromisso” e o lema “Viu, sentiu compaixão e cuidou dele” (Lc 10,33-34) favorecem a percepção da vida que se manifesta tanto na beleza e na alegria quanto nas feridas que eventualmente machucam e que, se não forem cuidadas, podem ameaçar a vida.

Trabalhar a Campanha da Fraternidade 2020

Consideramos que as sugestões de obras literárias indicadas abaixo, para download, possam ajudar você a trabalhar o tema da Campanha da Fraternidade 2020 com seus estudantes e sugerimos, para cada obra literária, a realização de uma atividade para aprofundar o tema.

Ó Maria, aurora do mundo novo,
Mãe dos viventes, confiamos-vos a causa da vida:
olhai, Mãe, para o número sem fim de crianças
a quem é impedido nascer,
de pobres para quem se torna difícil viver,
de homens e mulheres vítimas de inumana violência,
de idosos e doentes assassinados pela indiferença
ou por uma falsa compaixão.
Fazei com que todos aqueles que creem no vosso Filho
saibam anunciar com desassombro e amor aos homens
do nosso tempo o Evangelho da vida.
Alcançai-lhes a graça de o acolher como
um dom sempre novo, a alegria de o celebrar
com gratidão em toda a sua existência, e a coragem
para o testemunhar com grande tenacidade, para construírem,
juntamente com todos os homens de boa vontade, a civilização
da verdade e do amor, para louvor e glória de
Deus Criador e amante da vida.
Amém!

São João Paulo II – Carta Encíclica Humanae Vitae

Trabalhar a Campanha da Fraternidade 2020

Editora SM
Editora Moderna
Editora Melhoramentos
Editora Brasil
Editora Biruta

Apresentamos a Campanha da Fraternidade 2020

Baixe sugestões de livros sobre a temática da CF 2020:

Na Área Especial

Formação para Trabalhar a Campanha da Fraternidade 2020 – Irmã Dulce – 198 páginas:

Formação para Trabalhar a Campanha da Fraternidade 2020 – Irmã Dulce – 313 páginas:

Colorindo e recortando na Catequese e Fraternidade 2021

Conversar sobre a Campanha da Fraternidade 2020 com as crianças, nas turmas de catequese, é essencial.

São elas que levam para casa os argumentos aprendidos nos encontros catequéticos e, assim, ajudam sua família a refletir sobre o tema.

Por isso lançamos o livro (e-book) EXCLUSIVO: Colorindo e recortando na Catequese e Fraternidade 2021, destacamos imagens para colorir e recortar que podem ser trabalhadas na catequese infantil para fixar o tema da CF-2021 com as crianças. São mais de 50 imagens sobre o tema.

Material também para trabalhar a Campanha da Fraternidade 2020 nas escolas, pastorais e grupo de oração de crianças.

Baixe Colorindo e recortando na Catequese e Fraternidade 2021 em pdf:

Será lançado em breve!

 

CNBB / Portal Kairós

Que dia começa a Semana Santa 2020?

Semana Santa 2020

De domingo, 5 de abril até sábado, 11 de abril
Páscoa, 12 de abril

Que dia começa a Semana Santa 2020?
Confira as datas

Dia 05/04/2020 – Domingo de Ramos

Dia 06/04/2020 – Segunda-feira Santa

Dia 07/04/2020 – Terça-feira Santa

Dia 08/04/2020 – Quarta-feira Santa

Dia 09/04/2020 – Quinta-feira Santa / Missa do Crisma / Missa da Ceia do Senhor / Vigília eucarística

Dia 10/04/2020 – Sexta-feira Santa (Celebração da Paixão)

Dia 11/04/2020 – Sábado Santo (Vigília Pascal)

Dia 12/04/2020 –  Domingo da Páscoa da ressurreição

 

Cartaz para a Semana Santa 2020:

Na Área Especial

E-book Meditações para a Semana Santa:

Os mais lindos e melhores Cantos para Semana Santa e Páscoa 2020

Mais músicas

Imagens para a catequese

Confira a cobertura da Campanha da Fraternidade 2020

Tema e lema da CF 2020
Lema: “Viu, sentiu compaixão e cuidou dele” (Lc 10,33-34)
Tema: “Fraternidade e vida: dom e compromisso”

Confira em breve a cobertura da Campanha da Fraternidade 2021

Tema e lema da CF 2021
Tema: “Fraternidade e Diálogo: compromisso de amor”
Lema: “Cristo é a nossa paz: do que era dividido, fez uma unidade” (Ef. 2.14)

QUINTA-FEIRA

Jesus vence a desobediência
“Não a minha vontade, mas a Tua seja feita”

Com o cair do sol da Quinta-feira Santa, a Igreja inicia o Tríduo Pascal: síntese dos principais eventos que marcam a fé cristã e ápice da missão de Cristo entre nós. Nele revivemos a Paixão, Morte e Ressurreição de nosso Senhor Jesus Cristo. Diz o Catecismo da Igreja Católica que “o mistério pascal da Cruz e da Ressurreição de Cristo está no centro da Boa Nova que os apóstolos e a Igreja, na esteira deles, devem anunciar ao mundo” (CIC 571). Acompanharemos, assim, nesses dias, os últimos passos de Jesus entre nós, e o faremos com um olhar atento e piedoso, sem querer perdê-Lo de vista por um momento sequer.

 

SEXTA-FEIRA

Jesus vence o orgulho
“Victor quia victima”: vitorioso enquanto vítima

Entregue por Judas nas mãos das autoridades judaicas, Jesus entra na Sexta-feira Santa, dia mais doloroso e sangrento de sua Paixão, dia também em que ela encontra o seu clímax, o seu ponto mais alto: a morte na Cruz. Esta, contudo, não é derrota, mas exatamente o contrário: a vitória de Cristo, o meio pelo qual a salvação alcança todos os homens e toda a criação. O ato litúrgico é marcado pelo silêncio e pela penitência. A Palavra de Deus ocupa boa parte dele, ensinando-nos a contemplar o acontecimento que rememoramos. Não há missa: o sacramento que atualiza a Cruz cede neste dia espaço para o evento em si. Reflitamos um pouco sobre esse evento neste segundo dia do nosso Tríduo Pascal.

 

SÁBADO SANTO

Jesus vence as aparências
“No repouso e na esperança reside a vossa força” (Cf. Is 30,15)

“Que está acontecendo hoje? Um grande silêncio reina sobre a terra. Um grande silêncio e uma grande solidão.” Luzes e velas estão apagadas, os altares despojados, sem flores nem paramentos, os sinos, mudos. As igrejas estão escuras, vazias e silenciosas. É o único dia do ano em que não se pode receber a Eucaristia, salvo caso de viático para um moribundo. Neste dia, celebramos o mistério terrível, escandaloso e paradoxal de Deus, que desce dentro do seio da morte. Na Sexta-feira Santa podíamos ainda olhar para o Transpassado. Hoje deparamo-nos com a solidão e o silêncio. Mesmo as igrejas testemunham uma ausência de Deus. Com efeito, os próprios discípulos de Jesus neste dia viveram o vazio opressor da solidão e da desilusão e se preparavam, cheios de angústia e vergonha, para voltar para Emaús (Cf. Lc 24,13-35).

 

DOMINGO DE PÁSCOA

Jesus vence o mundo
A vitória como transfiguração do mundo a partir dos filhos

Nasce um novo dia, dia que marcou profundamente a história dos discípulos de Cristo e que mudou o destino da humanidade. É o dia da vitória definitiva de Cristo! Hoje Cristo venceu o mundo, vencendo a morte que o assolava, recriando-o segundo os eternos desígnios do Pai.

Sim, Jesus Ressuscitado, nosso Esposo, Tu venceste o mundo, fora e dentro de nós! Não porque exterminaste toda forma de mal, mas porque assumiste sobre Ti todo mal que nos oprimia, percorreste até o mais recôndito e escuro ângulo da nossa alma, até os nossos sepulcros, anunciando o Teu Evangelho. Nós, então, experimentamos a força da Tua Ressurreição que, devolvendo-nos a comunhão com o Pai, renova-nos e faz com que possamos enxergar no mundo a potência e a providência de Deus. Neste mundo contemplamos os sinais da Tua obra de transfiguração: mesmo o mal concorre em bem maior para aqueles que foram ressuscitados Contigo. Nós, Tuas almas esposas, a quem Tu escolheste manifestar o Teu amor, queremos Contigo percorrer as estradas do mundo proclamando a Tua vitória.

 

Portal Kairós

Resumo da vida da Irmã Dulce

Resumo da vida da Irmã Dulce

Os primeiros passos

Segunda filha do dentista Augusto Lopes Pontes, professor da Faculdade de Odontologia, e de Dulce Maria de Souza Brito Lopes Pontes, ao nascer em 26 de maio de 1914, em Salvador, Irmã Dulce recebeu o nome de Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes. O bebê veio ao mundo na Rua São José de Baixo, 36, no bairro do Barbalho, na freguesia de Santo Antônio Além do Carmo. A menina Maria Rita foi uma criança cheia de alegria, adorava brincar de boneca, empinar arraia e tinha especial predileção pelo futebol – era torcedora do Esporte Clube Ypiranga, time formado pela classe trabalhadora e os excluídos sociais.

Aos sete anos, em 1921, perde sua mãe Dulce, que tinha apenas 26 anos. No ano seguinte, junto com seus irmãos Augusto e Dulce (a querida Dulcinha), faz a primeira comunhão na Igreja de Santo Antônio Além do Carmo.

A vocação para trabalhar em benefício da população carente teve a influência direta da família, uma herança do pai que ela levou adiante, com o apoio decisivo da irmã, Dulcinha. Aos 13 anos, graças a seu destemor e senso de justiça, traços marcantes revelados quando ainda era muito novinha, Irmã Dulce passou a acolher mendigos e doentes em sua casa, transformando a residência da família – na Rua da Independência, 61, no bairro de Nazaré, num centro de atendimento. A casa ficou conhecida como ‘A Portaria de São Francisco’, tal o número de carentes que se aglomeravam a sua porta. Também é nessa época que ela manifesta pela primeira vez, após visitar com uma tia áreas onde habitavam pessoas pobres, o desejo de se dedicar à vida religiosa.

Em 08 de fevereiro de 1933, logo após a sua formatura como professora, Maria Rita entra então para a Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, na cidade de São Cristóvão, em Sergipe. Em 13 de agosto de 1933, recebe o hábito de freira das Irmãs Missionárias e adota, em homenagem a sua mãe, o nome de Irmã Dulce.

A primeira missão de Irmã Dulce como freira foi ensinar em um colégio mantido pela sua congregação, no bairro da Massaranduba, na Cidade Baixa, em Salvador. Mas, o seu pensamento estava voltado mesmo para o trabalho com os pobres. Já em 1935, dava assistência à comunidade pobre de Alagados, conjunto de palafitas que se consolidara na parte interna do bairro de Itapagipe.

Nessa mesma época, começa a atender também os operários que eram numerosos naquele bairro, criando um posto médico e fundando, em 1936, a União Operária São Francisco – primeira organização operária católica do estado, que depois deu origem ao Círculo Operário da Bahia. Em 1937, funda, juntamente com Frei Hildebrando Kruthaup, o Círculo Operário da Bahia, mantido com a arrecadação de três cinemas que ambos haviam construído através de doações – o Cine Roma, o Cine Plataforma e o Cine São Caetano. Em maio de 1939, Irmã Dulce inaugura o Colégio Santo Antônio, escola pública voltada para operários e filhos de operários, no bairro da Massaranduba.

O amor e o serviço aos pobres e doentes

O Pelourinho, popularmente chamado de Pelô, é o nome de um bairro da cidade de Salvador, no Brasil. Localiza-se no Centro Histórico da cidade, na área que abrange apenas as ruas que vão do Terreiro de Jesus até o Largo do Pelourinho, o qual possui um conjunto arquitetônico colonial barroco brasileiro preservado e integrante do Patrimônio Histórico da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura.

Em 1939, Irmã Dulce invade cinco casas na Ilha dos Ratos, para abrigar doentes que recolhia nas ruas de Salvador. Expulsa do lugar, ela peregrina durante uma década, levando os seus doentes por vários locais da cidade. Por fim, em 1949, Irmã Dulce ocupa um galinheiro ao lado do Convento Santo Antônio, após autorização da sua superiora, com os primeiros 70 doentes. A iniciativa deu origem à tradição propagada há décadas pelo povo baiano de que a freira construiu o maior hospital da Bahia a partir de um simples galinheiro. Já em 1959, é instalada oficialmente a Associação Obras Sociais Irmã Dulce e no ano seguinte é inaugurado o Albergue Santo Antônio.

O incentivo para construir a sua obra, Irmã Dulce teve do povo baiano, de brasileiros de diversos estados e de personalidades internacionais. Em 1988, ela foi indicada pelo então presidente da República, José Sarney, com o apoio da Rainha Sílvia, da Suécia, para o Prêmio Nobel da Paz. Oito anos antes, no dia 7 de julho de 1980, Irmã Dulce ouvia do Papa João Paulo II, na sua primeira visita ao país, o incentivo para prosseguir com a sua obra.

Irmã Dulce e o Papa João Paulo II voltariam a se encontrar em 20 de outubro de 1991, na segunda visita do Sumo Pontífice ao Brasil. João Paulo II fez questão de quebrar o rigor da sua agenda e foi ao Convento Santo Antônio visitar a religiosa baiana, cuja saúde já se encontrava bastante debilitada em função de problemas respiratórios. Cinco meses depois da visita do Papa, os baianos chorariam a morte do Anjo Bom do Brasil.

Irmã Dulce morreu em 13 de março de 1992, pouco tempo antes de completar 78 anos. No velório, na Igreja de Nossa Senhora da Conceição da Praia, em Salvador, políticos, empresários, artistas, se misturavam a dor de milhares de pessoas simples e anônimas. A fragilidade com que viveu os últimos 30 anos da sua vida – tinha 70% da capacidade respiratória comprometida – não impediu que ela construísse e mantivesse uma das maiores e mais respeitadas instituições filantrópicas do país, uma verdadeira obra de amor aos pobres e doentes.

 

Obras da Irmã Dulce / Wikipedia / Portal Kairós

Curitiba contará com seminário sobre o tema da CF 2020

O seminário será no dia 10 de fevereiro, dezesseis dias antes da abertura oficial da Campanha. O evento é gratuito e voltado a todos que queiram se aprofundar no tema deste ano, para multiplicar ações da Campanha da Fraternidade junto à sua comunidade.

Com o tema “Fraternidade e Vida: Dom e Compromisso” e o lema “Viu, sentiu compaixão e cuidou dele”, a Campanha da Fraternidade de 2020 será inspirada na irmã Dulce dos Pobres, canonizada em novembro pelo Papa Francisco. O tema desperta reflexão sobre as diversas as ações de cuidado em favor da vida promovidas pela Igreja em várias partes do Brasil e também sobre “as diversas situações onde a vida tem sido descuidada e necessita de uma intervenção evangélica fruto de um coração convertido pela Palavra de Deus”, como afirma o secretário executivo de Campanhas da CNBB, padre Patriky Samuel Batista.

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