Quem são os 5 novos Santos e Santas de 2019?

Santos e Santas de 2019

Foram apresentadas, na manhã deste sábado dia 11 de outubro, na Sala de Imprensa da Santa Sé, pelos seus respectivos Postuladores, as biografias dos cinco novos Santos, que serão canonizados pelo Papa, no próximo domingo, na Praça São Pedro.

Os novos Santos e Santas de 2019

01 – João Henrique Newman, convertido do Anglicanismo, fundador do Oratório de São Felipe Neri, na Inglaterra; e quatro mulheres:

02 – Irmã Dulce Lopes Pontes, no civil Maria Rita, primeira santa brasileira, da Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus;

03 – Margarida Bays, virgem, Terciária da Ordem de São Francisco de Assis;

04 – Josefina Vannini, no civil Judite Adelaide Águeda, fundadora das Filhas de São Camilo; e

05 – Maria Teresa Chiramel Mankidiyan, Fundadora da Congregação das Irmãs da Sagrada Família.

Eis alguns breves dados biográficos dos novos Santos

Cardeal João Henrique Newman

João nasceu em Londres, em 1801. Foi ordenado sacerdote pela Igreja Anglicana tornando-se pároco de São Clemente, em Oxford.

Em 1845, Newman converteu-se ao catolicismo e, alguns anos depois, foi ordenado sacerdote da Igreja Católica. Fundou o Oratório de São Felipe Neri e foi criado Cardeal em 1879, com o lema “O coração fala ao coração”.

Joao Newman faleceu em 11 de agosto de 1880 e foi beatificado por Bento XVI em 19 de setembro de 2010.

Irmã Dulce Lopes Pontes

Maria Rita nasceu, em Salvador, Bahia, em 1914. Tinha 6 anos quando sua mãe faleceu. Aos 18, entrou para a Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, onde recebeu o nome de Dulce. Fundou a União dos Trabalhadores de São Francisco, um movimento operário cristão, e o hospital Santo Antônio.

Irmã Dulce faleceu na capital baiana em 1992. Foi beatificada em 2011, durante o Pontificado de Bento XVI.

O milagre que a levou à canonização é a cura milagrosa de José Maurício Bragança Moreira, que ficou cego por causa de um glaucoma grave. Ao sofrer de conjuntivite, colocou uma pequena imagem da Irmã Dulce sobre os olhos, pedindo a sua intercessão. Quando acordou, voltou a ver de novo.

Josefina Vannini

Josefina Vannini nasceu em Roma, em 1859. Aos quatro anos de idade, perdeu o pai e, três anos depois, a mãe. Durante os exercícios espirituais, conheceu o sacerdote camiliano, Padre Luigi Tezza, que reconheceu nela a pessoa indicada para iniciar uma nova Congregação, fundada em 1892, com o nome de Filhas de São Camilo.

Madre Josefina faleceu em 1911 e, em 1994, foi beatificada por São João Paulo II.

O milagre que a levou à canonização, refere-se a Arno Klauck, mestre de obras de Sinop (MT), que caiu do terceiro andar enquanto colocava vigas de madeira. Enquanto caía, invocou a intercessão da religiosa, salvando-se, milagrosamente, com apenas alguns hematomas.

Maria Teresa Chiramel Manki-diyan

Maria Teresa nasceu em 1876, em Puthenchira, estado indiano de Kérala. Recebeu muitas graças místicas de Deus, como visões de Nossa Senhora e de Santos, além dos estigmas de Cristo, em 1909, que sempre manteve em segredo.

Em 1914, Maria Teresa fundou a Congregação das Irmãs da Sagrada Família. Sofrendo de diabetes, faleceu em 1926.

Madre Maria Teresa Chiramel foi beatificada por São João Paulo II, em 9 de abril de 2000.

Margarida Bays

Margarida nasceu em Friburgo, na Suíça, em 1815. Filha de agricultores, trabalhou toda a sua vida como costureira. Acometida por um câncer, com a idade de 40 anos, ficou, inexplicavelmente, curada, em 8 de dezembro de 1854, dia em que Pio IX proclamou o Dogma da Imaculada Conceição.

Margarida teve muitas experiências místicas e experimentou os estigmas. Faleceu em 27 de junho de 1879 e foi beatificada por São João Paulo II, em 29 de outubro de 1995.

Músicas e subsídios da Irmã Dulce para baixar

 

Vatican News / Portal Kairós

Lançado o hino da canonização da Irmã Dulce

As Obras Sociais Irmã Dulce (OSID) lançaram o Hino à canonização da Irmã Dulce

Intitulada de Doce luz, a canção tem composição Léo Passos e Chico Gomes, e é interpretada por Waldonys, cantor que se apresentará ao lado de Margareth Menezes, em Roma, durante a cerimônia de canonização, em 13 de outubro.

Veja abaixo a letra e ouça a música

Doce Luz

Eu sinto seu cheiro de flor
Eu sei que você está aqui
Sua presença é de amor

Luz, olhar de esperança
Luz, das doces palavras
Luz, me dá confiança
Luz…

Luz que cuida de mim
Que acalma o meu coração
Me acolhe com seu abraço
Afasta a solidão

Luz que luta por mim
Que ampara e estende a mão
Que nunca duvida do amor
Quem em nome do sim
Não tem medo do não

Doce Luz
Eu sinto seu cheiro de flor
Eu sei que você está aqui
Sua presença é de amor

Doce Luz
Que nunca abandona um irmão
Conceda sua força de fé
Me guia, minha luz, pela escuridão

Se o fardo é pesado
Com amor tudo passa
Se a dor dilacera
Com amor tudo passa
Completo abandono
Com amor tudo passa
Se aperta a saudade
Com amor tudo passa

Se a porta se fecha
O amor escancara
Se há desespero,
o amor leva calma
Se há solução,
com amor você acha
Estou onde o amor estiver
Pois se tem amor, tudo passa

Doce Luz
Eu sinto seu cheiro de flor
Eu sei que você está aqui
Sua presença é de amor

Doce Luz
Que nunca abandona um irmão
Conceda sua força de fé
Me guia, minha luz, pela oração

Baixe o Hino da Santa Dulce dos pobres – Doce Luz:

Baixe a Música da Santa Dulce dos pobres – A Bahia canta sua Santa:

 

Portal Kairós

“Fraternidade e Vida” é o tema do Texto-base da CF 2020

Fraternidade e Vida

A Campanha da Fraternidade é o modo com o qual a Igreja no Brasil vivencia a Quaresma. Há mais de cinco décadas, ela anuncia a importância de não se separar conversão e serviço à sociedade e ao planeta. A cada ano, um tema é destacado, assim, a Campanha da Fraternidade já refletiu sobre realidades muito próximas dos brasileiros: família, políticas públicas, saúde, trabalho, educação, moradia e violência, entre outros enfoques.

Em 2020, a CF convida, por meio de seu texto-base, a olhar de modo mais atento e detalhado para a vida. Com o tema “Fraternidade e Vida: Dom e Compromisso” e lema “Viu, sentiu compaixão e cuidou dele” (Lc 10,33-34), busca conscientizar, à luz da palavra de Deus, para o sentido da vida como dom e compromisso, que se traduz em relações de mútuo cuidado entre as pessoas, na família, na comunidade, na sociedade e no planeta, casa comum.

Lançado pela editora da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), o texto-base convida a um olhar que se eleva para Deus, no mais profundo espírito quaresmal, e volta-se também para os irmãos e irmãs, identificando a criação como presente amoroso do Pai. No texto, a presidência da CNBB afirma que a Campanha será uma motivação para olhar transversalmente as diversas realidades, interpelando a todos ao respeito do sentido que, na prática, se atribui à vida, nas suas diversas dimensões: pessoal, comunitária, social e ecológica.

Ver, sentir e cuidar

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Encerrando a Semana da Vida com o Dia do Nascituro

Esperamos você na Semana Nacional da Família 2020 (Hora da Família 2020) e na Semana Nacional da Vida 2020 (Hora da Vida 2020)

No dia 8 de outubro, no enceramento da Semana da Vida 2019, celebrada pela Igreja no Brasil, celebra-se também o dia do Nascituro. Segundo o arcebispo de Belo Horizonte (MG) e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, “muito além de um mero jargão, a vida é dom de Deus, inviolável. Deve ser cuidada e defendida, desde o momento primeiro, na concepção, até o último, na morte natural”.

Para a professora aposentada da Faculdade de Direito da UFMG e membro do Conselho Arquidiocesano Pró-Vida, Silma Mendes Berti, “nascituro é o ser concebido que se encontra no ventre da mulher e se prepara para nascer, seguindo uma trajetória porque passaram, passam e passarão todos os seres humanos”.

Em artigo publicado no site da Arquidiocese de Belo Horizonte, a professora destaca três áreas de conhecimento – religião, ciências médicas e ciências jurídicas – que buscam jogar luzes sobre o fenômeno da formação físico e psíquica do bebê que se desenvolve no ventre materno. Confira abaixo o que a professora destaca sobre as três áreas de saber e o que dizem sobre o Nascituro (que ou aquele que vai nascer).

Vozes das Ciências

Nos dias atuais, a tecnologia da Medicina moderna e avançadíssima revela que não existe mais qualquer segredo no útero da mulher. Fala-se até que o século XX descobriu o feto, graças ao diagnóstico pré-natal, conjunto de atos médicos que observam e trabalham o estado de saúde, atual ou futuro, do ser cujo nascimento é esperado, visando, sobretudo, a não prejudicar primum non nocere.

Vozes da Religião

Lembremo-nos do episódio da Visitação de Maria a Isabel, narrada por Lucas, situação especialmente bela, considerada por alguns estudiosos como primeiro esboço do diagnóstico- pré-natal.

Evoquem-se dois aspectos originais que aí se entrelaçam

01 – A solidariedade de Maria que saiu apressada para visitar a prima Isabel que estava grávida, seguramente atendendo à inspiração do Espírito Santo. Mas a atitude de Maria envolve um mistério, e mistério a gente não questiona, apenas respeita. Em sequência, há o belo diálogo entre as duas mulheres grávidas!

02 – A criança pulou de alegria em meu ventre. A primeira e única comunicação de que se tem registro na história da humanidade entre dois nascituros de mães diversas: João, filho de Isabel e Jesus, filho de Maria, tudo dentro de muita beleza e de mistério.

Vozes das Ciências Jurídicas

Não é simples falar de direitos do nascituro. Aqueles que se aventurarem a fazê-lo, num sentido ou noutro, correm o risco de deixar de lado aspectos bem relevantes, especialmente no terreno jurídico. Registre-se que há situações, inúmeras, em que a paternidade do nascituro não é reconhecida de modo voluntário, dando origem às mães celibatárias e aos efeitos nocivos ao novo ser.

Falar de direitos é referir-se a direitos patrimoniais e direitos extrapatrimoniais, ou seja, direitos de conteúdo patrimonial e direitos de conteúdo não patrimonial.

Direitos patrimoniais são os direitos que comportam para o titular, nascituro, uma vantagem apreciável em dinheiro.

Exemplificando

– Direito de suceder… legitima o nascituro a receber herança ou legado [CCB arts.1798, 1799, I]

– Ser donatário … [ CCB, art 542 ]

– Direito a alimentos… A Lei nº 11.804 de 05/11/2008 disciplina os chamados alimentos gravídicos que compreendem valores suficientes para cobrir as despesas adicionais do período de gravidez e que sejam dela decorrentes, da concepção ao parto, cabendo à gestante promover a ação em nome próprio.

– Direito à saúde – pode ser paradoxal, mas ao mesmo tempo em que crescem os partidários de cultura de morte, desenvolvem-se técnicas altamente desenvolvidas de tratamentos ao ser in útero, via medicina fetal, fazendo dele um paciente especial.

– Direito à imagem – o direito à imagem da mãe grávida estende-se ao do filho concebido, mesmo se se tratar de filho natimorto. No entanto, fotos de embrião no ventre materno, em publicidade generalizada, é fato que já se tornou comum, constituindo total desrespeito ao direito à imagem do nascituro.

– Direito ao respeito à dignidade – a Convenção relativa aos Direitos da Criança, ratificada pelo Brasil em 1990, refere-se, no preâmbulo, à dignidade da criança, e a Declaração dos direitos da criança de 1959 dispõe sobre a proteção da criança tanto antes quanto depois do nascimento. Logo, deve-se respeitar a dignidade do nascituro.

– Direito à vida – A Constituição da República Federativa do Brasil, considerando ser inviolável o direito à vida, dispõe que todos, indistintamente, são dele titulares, e que o conceito de vida, em plenitude, deve abarcar não apenas a vida dos que nasceram, mas também a vida in utero. Acresce-se, por fim, o quinto mandamento das Leis de Deus: Não matarás.

 

CNBB / Portal Kairós

A música “És o meu socorro” com a Irmã Ana Paula

O último programa da Canção Nova “Cantarolando” da temporada com a Irmã Ana Paula foi encerrado com ‘chave de ouro’.
A convidada cantou e ministrou um momento de oração especial ao som da música “És o Meu Socorro”.

Ela também encorajou os internautas a se manterem firmes na fé diante das dificuldades, além de ressaltar que Deus não abandona e socorre aqueles que O clamam.

“Talvez, você tenha desistido de lutar, mas eu venho declarar que, na sua vida, levanta-se um Deus que te ergue e fala: ‘Eu acredito em você, Meu filho!’”

Confira a cifra da canção:
Baixe aqui!

Sobre a Irmã Ana Paula

“Através da arte podemos expressar a beleza do nosso Criador! O Grande Artista, que criou os sons, nos envia a ser no mundo uma manifestação de Seu Amor através das canções. Ele é meu Maestro, meu Esposo, minha Canção. ” (Irmã Ana Paula, CMES)

Irmã Ana Paula Neves Ramalho nasceu no dia 15 de novembro de 1984 em Ponto Belo/ES. Desde muito pequena acompanhava o pai que cantava e tocava violão nas festas dos amigos. Entre batidas de colher e cantatas, Ana foi introduzida na arte. Quando tinha 13 anos aprendeu a tocar violão e começou a ajudar em sua paróquia, porém, não sabia cantar. O desejo era tão grande que Irmã Ana Paula pedia este dom para Nossa Senhora e consagrou a voz à ela. A partir daí o dom foi surgindo e quando percebeu estava ministrando em retiros de várias cidades na Diocese de São Mateus, no estado do Espírito Santo.

Ainda aos 13 anos sentiu um forte chamado em seu coração, iniciou então um processo de discernimento para compreender e buscar a vontade de Deus. A oração, reflexão e a profunda comunhão com Cristo, fez com que encontrasse em seu caminho uma porção de sinais, principalmente através da biografia de Santa Teresinha do Menino jesus, que lhe indicaram que a vontade do Pai é que ela fosse inteiramente Dele. E assim o fez, ingressando no Instituto das Irmãs Carmelitas Mensageiras do Espírito Santo aos 19 anos de idade no dia 15 de maio de 2004.

Dentro do Carmelo sempre desenvolveu trabalhos voltados a arte, principalmente envolvendo música. Já atuou como ajudante de formação, coordenadora de grupo de oração e do Ministério Mensageiros do Espírito, onde esteve à frente da produção dos últimos CDs, além de outros trabalhos internos. Atualmente é ministra de música, compositora e pregadora dentro do Instituto das Irmãs Carmelitas.

Com o Ministério Mensageiros do Espírito lançou 3 CDs, sendo eles:
– Mensageiros do Espírito (2008)
– Incomparável Deus – Ao Vivo (2014), no qual está a canção “Sopra em Nós”, sua música mais conhecida
– Glória Sobrenatural – Ao Vivo (2017)
Durante sua estadia no ministério conquistou 4 troféus no Festival Carmelitano de Artes.

Como compositora teve a oportunidade de criar diversas canções para o Ministério que participava. Foi convidada pela ACN Brasil a compor duas músicas: “Teu Grito”, ao povo nigeriano que sofre com perseguições religiosas, e “Povo da Cruz”, para os iraquianos. As canções foram apresentadas a importantes figuras da igreja, como por exemplo Dom Kaigama, arcebispo da Nigéria e Dom Arbach, bispo da Síria.

A vontade de Deus, sempre muito presente em sua vida, a chamou para maiores desafios. Irmã Ana Paula saiu do Ministério Mensageiros do Espírito para seguir carreira solo e alçar voos ainda maiores, mostrando ao mundo o amor e a misericórdia de Deus através de seu ministério, cumprindo a missão dentro de seu Carisma Carmelitano que diz: “Contemplar para Evangelizar à Luz do Espírito Santo”.

Prêmios:

– Ganhadora de 4 troféus do Festival Carmelitano

 

Canção Nova / Portal Kairós