Cardeal Amato concluirá Ano Jubilar pelos 100 anos da chegada de Pe Pio

 

Cardeal Amato concluirá Ano Jubilar pelos 100 anos da chegada de Pe Pio a San Giovanni Rotondo

O Prefeito da Congregação das Causas do Santos, Cardeal Angelo Amato, presidirá em 28 de julho em San Giovanni Rotondo duas liturgias na conclusão do Ano Jubilar do primeiro centenário da chegada do Padre Pio à localidade no sul da Itália.

Uma série de eventos marcará a data. Às 11h30, o Cardeal presidirá à solene concelebração Eucarística na Igreja inferior de São Pio de Pietralcina. Já às 19 horas irá inaugurar e abençoar o “Local da memória”.

Trata-se, de fato, de uma praça que será chamada “Largo 28 de julho de 1916”, em recordação à experiência espiritual vivida por Lucia Fiorentino, que teve “uma visão imaginária”, como descrita no Epistolário III, p. 470:

“Na visão vi uma árvore de incomparável grandeza no átrio de nosso convento dos capuchinos e ouvi uma voz que me dizia: “Este é o símbolo de uma alma que agora está distante e virá aqui. Fará tanto bem a esta cidade. Será forte e bem radicada como esta árvore e todas as almas que vierem, serão libertadas do mal, ou seja, quem vier encontrar este digno sacerdote para ter luz e encontrar perdão e remédio para as próprias culpas””.

Não conhecendo Padre Pio, Lucia Fiorentino associou a imagem da árvore a um grande sacerdote de San Giovanni Rotondo, mas que vivia em outro local.

Sucessivamente, em 1923, com uma “locução interior” lhe foi revelado que a árvore plantada no convento simbolizava Padre Pio.

Lucia Fiorentino acabou conhecendo Padre Pio no final de julho de 1916, tornando-se uma de suas primeiras filhas espirituais.

Assim, no centro da Praça será plantada uma grande árvore, embaixo da qual serão instalados bancos de pedra, junto a duas inscrições que recordarão as revelações de Jesus à Filha espiritual de Padre Pio.

 

br.radiovaticana.va

Baixe materiais especiais para seu grupo

Charlie morrerá em um hospital para doentes terminais

Após uma longa tratativa, os pais de Charlie Gard e o Great Ormond Hospital chegaram a um acordo: a criança será transferida em breve a um hospital para doentes terminais, onde passará os últimos dias de sua vida ao lado dos pais, antes de serem desligados os aparelhos que o mantém respirando.

O “último desejo” de Connie Yates e Chris Gard – para que seu filho pudesse morrer em casa – não pode ser atendido visto a impossibilidade de se encontrar um respirador artificial e uma equipe de médicos especializados que pudessem assisti-lo em casa.

Visto a gravíssima situação em que se encontra – reconheceram ambas as partes – a transferência para sua residência apenas causaria mais sofrimento.

Assim, após três meses e meio de batalha legal em quatro instâncias – Alta Corte, Corte de Apelação, Corte Suprema em Londres e Corte Européia de Direitos Humanos em Estrasburgo, e após um ulterior recurso à Alta Corte – o “Caso Charlie” foi considerado concluído.

Uma determinação do Juiz Nicholas Francis proíbe a imprensa de informar o nome do hospital para onde será transferida a criança e a data.

A decisão sobre quando os aparelhos serão desligados foi tomada à portas fechadas, depois que o juiz, a pedido da mãe, solicitou que o público e os jornalistas se retirassem do recinto da audiência.

“É uma decisão muito privada e dolorosa”, disse o advogado Grant Amstrong, que representa os pais.

O caso de Charlie não é um caso isolado, mas ganhou ampla repercussão. De fato, na Inglaterra existem 40 mil crianças nos hospitais entre a vida e a morte. Quatro mil delas morrem a cada ano.

 

br.radiovaticana.va

Baixe materiais especiais para seu grupo

JMJ do Rio: repórter de TV ganha bênção do Papa em plena transmissão

A Jornada Mundial da Juventude do Rio de Janeiro não foi somente a primeira viagem apostólica internacional do Papa Francisco, mas o encontro com uma multidão de jovens sedentos de uma palavra, de uma catequese, de um gesto, de um olhar do pontífice argentino. Na sua maioria, a peregrinação de milhares de fiéis até o Rio foi motivada por essa busca mais próxima pela mensagem de Jesus, jovens que depois se tornam semeadores de esperança e fé em diferentes partes do mundo.

Outra parte seguidora de Francisco, porém, foi colaborar e trabalhar para fazer a cobertura de um dos maiores eventos da história do Rio de Janeiro, que aconteceu de 23 a 28 de julho de 2013. Marcelo Cosme, repórter da segunda maior rede de televisão comercial do mundo com sede no Brasil, foi convocado de Brasília ao Rio para acompanhar a JMJ. O encontro inesperado e abençoado para o jovem católico aconteceu enquanto o Papa caminhava pelas ruas da comunidade de Varginha, na zona norte da cidade. Marcelo jogou o seu olhar e estendeu a sua mão, quando Francisco respondeu carinhosamente:

“Estava gravando a passagem, o momento em que o repórter aparece no vídeo, e falava que o Papa Francisco se aproximava, caminhando em meio da chuva fraca, abençoando as pessoas. Enquanto isso, o Papa estava a dois, três passos atrás de mim. Ele olhou aquele meu movimento e eu estiquei a minha mão para que ele desse uma bênção. Inesperadamente ele veio, tocou na minha mão e me deu a bênção, na hora em que eu estava fazendo o meu trabalho. Aos quase 20 anos de profissão foi um momento único e nada tem superado esse encontro.”

 

br.radiovaticana.va

Baixe materiais especiais para seu grupo

Dom Lebrun: martírio do Pe Hamel, uma semente destinada a dar frutos

“O ódio não triunfou e não triunfará”, afirmou o Bispo de Rouen na França, Dom Dominique Lebrun, ao celebrar em Saint-Etienne du-Rovray na manhã desta quarta-feira, 26, a missa em memória de Padre Jacques Hamel, assassinado há exato um ano nesta mesma igreja e no mesmo horário da celebração, por dois jovens terroristas do autoproclamado Estado Islâmico.

A sua vida oferecida por amor é como “uma semente destinada a dar frutos”, afirmou o prelado dirigindo-se aos presentes, entre os quais representantes de outras religiões e autoridades civis, como o Presidente francês Emmanuel Macron.

Durante a celebração, foram depositadas flores diante da Cruz da procissão, colocada ao lado do Círio Pascal e da imagem de Nossa Senhora, profanada pelos dois terroristas.

Ao final da cerimônia foi descerrada uma placa em memória do sacerdote mártir no jardim da paróquia.

“Um sacerdote simples que nos deixou o fruto da paz”, disse em síntese aos microfones da Rádio Vaticano Dom Dominique Lebrun, recordando Padre Jacques Hamel:

“Este sacerdote é sem sobra de dúvida um sacerdote diocesano, simples, em quem todos podem encontrar o padre que esteve na escuta, que acolheu os pedidos, que falou de uma passagem do Evangelho. Não era conhecido por iniciativas extraordinárias, momentos fortes de evangelização. Era somente um sacerdote simples, de bairro”.

RV: O Papa diz que os mártires são aqueles que levam a Igreja em frente e a sustentam. Como Padre Jacques fez isto?

“O seu sangue fala de toda a sua vida e fala do sangue de Cristo. Ele deu a vida quando recém havia acabado a celebração da Missa, onde disse: “Este é o meu corpo, corpo traspassado, corpo oferecido”. E hoje na França, mas acredito que também em todo o Ocidente, se recorda justamente o coração da nossa fé, porque o martírio faz parte da vida cristã, talvez tenhamos esquecido. Amar é doar, mesmo a cada dia, oferecer a própria vida”.

RV: Dois dias após a morte do Padre Jacques, milhares de pessoas prestaram homenagens a este sacerdote na sua cidade, e muitos muçulmanos haviam rezado junto com os católicos em sinal de solidariedade e unidade. Neste sente sentido, quais são os frutos que trouxe esta personalidade?

“Eu não estou no coração de todos. Sei portanto que a cada pouco recebo uma carta ou encontro alguém que testemunha algum efeito particular em seu coração. Pessoalmente posso dizer que esta trágica situação, em que tantas pessoas se sentiram feridas, poderia ter gerado lutas, discussões, conflitos. O que observo, pelo contrário, é a paz nas nossas relações, quer com os muçulmanos, quer com o prefeito comunista, quer com as diversas pessoas da comunidade cristã católica, opiniões que sabemos muito bem serem muito diferentes. Há um ano as coisas se desenvolvem na paz com opiniões diferentes, mas em que podemos nos expressar uns aos outros”.

RV: Foi confiado ao senhor a missão de recordar Padre Jacques, quer aos representantes da sociedade civil, como do Estado francês, assim como aos representantes da Igreja e das outras religiões. Qual é a palavra que Padre Hamel, com a sua vida, poderia dirigir a todos?

“Não temos medo de levar a palavra “amor”, “amor verdadeiro”. É uma palavra que fala a todos, mas algumas vezes não conseguimos nem mesmo pronunciá-la. Acredito que nestes dias do primeiro aniversário vou destacar estas vozes: amar, o amor”.

RV: Foi o senhor mesmo que anunciou no ano passado, o início do processo de beatificação do Padre Hamel, mas ainda mais forte foram as palavras do Papa, que poucos meses após o ocorrido, disse: “Já é beato”! Ainda está viva esta situação?

“Sim, agora se entende bem que a fé do Papa é como a fé do povo, em um certo sentido; hoje a sinto assim. Aquele foi quase o grito de seu coração e hoje a nós não resta que viver este processo com serenidade para poder proclamar Padre Hamel e fazê-lo entrar no culto público, se Deus quiser e se depois o Papa o decidir”.

br.radiovaticana.va

Baixe materiais especiais para seu grupo

Papa dedica tweet aos avós: comunicar o patrimônio de humanidade e fé

“Quanto são importantes os avós na vida da família para comunicar o patrimônio de humanidade e fé essencial para cada sociedade!”.

Com o tweet publicado esta quarta-feira, 26 de julho, dia em que a Igreja recorda São Joaquim e Santa Ana, o Papa Francisco enfatiza mais uma vez o papel desempenhado pelos avós no seio da família e da sociedade, também na transmissão da fé.

Desde o início de seu Pontificado, Francisco insiste na importância deste “arco da vida” que liga a infância e juventude – repletas de ímpetos de mudança – com a velhice, cheia de sabedoria.

Não faltaram iniciativas nestes anos como o Dia dos Idosos, realizado na Praça São Pedro em 2014, assim como a série de catequeses a eles dedicadas.

Na Audiência Geral de 11 de março de 2015, Francisco falou que a velhice é uma vocação:

“A velhice é uma vocação. Não é ainda o momento de “tirar os remos do barco”. Este período da vida é diferente dos precedentes, não há dúvida; devemos também “criá-lo” um pouco, porque as nossas sociedades não estão prontas, espiritualmente e moralmente, para dar a isso, a esse momento da vida, o seu pleno valor. Uma vez, de fato, não era assim normal ter tempo à disposição; hoje é muito mais. E mesmo a espiritualidade cristã foi pega um pouco de surpresa e se trata de delinear uma espiritualidade das pessoas idosas. Mas graças a Deus não faltam os testemunhos de santos e santas idosos!”

Na mesma ocasião, o Papa exortou os avós a seguirem os passos de Simeão e Santa Ana, dois “anciãos extraordinários”, acrescentando:

“Tornemo-nos também nós um pouco poetas da oração: tomemos gosto por procurar palavras nossas, reapropriemo-nos daquelas que a Palavra de Deus nos ensina. É um grande dom para a Igreja, a oração dos avós e dos idosos! A oração dos idosos e dos avós é um dom para a Igreja, é uma riqueza! Uma grande injeção de sabedoria também para toda a sociedade humana: sobretudo para aquela que está muito ocupada, muito presa, muito distraída. Alguém deve, então, cantar, também para eles, cantar os sinais de Deus, proclamar os sinais de Deus, rezar por eles!”

Não poucas vezes, especialmente nas homilias das Missas na Casa Santa Marta, Bergoglio recordou de sua avó, uma pessoa fundamental para a sua vida de fé e familiar.

“As palavras dos avós têm algo de especial para os jovens. E eles sabem disso. As palavras que a minha vó me entregou por escrito, no dia de minha ordenação sacerdotal, eu as levo ainda comigo, sempre, no breviário, e as leio e me faz bem”.

“Aos avós que receberam a bênção de verem os netos – disse o Papa em outra ocasião – foi confiada a tarefa de transmitir a experiência de vida, a história da família e partilhar com simplicidade a sabedoria e a fé, que é a herança mais preciosa”. “Bem-aventuradas as famílias que têm os avós próximos! O avô é pai duas vezes e a avó é mãe duas vezes”.

Ao celebrar os 25 anos de ordenação episcopal com uma missa concelebrada com os Cardeais na Capela Paulina no Vaticano em 27 de junho, o Papa ressaltava que “não somos gerontes, somos avôs… (…) Avôs para quais os netos olham e esperam de nós a experiência sobre o sentido da vida. Avôs não fechados…(…) Somos avôs chamados a sonhar e dar o nosso sonho à juventude de hoje, que necessita disso, porque tirarão dos nossos sonhos a força para profetizar e levar avante a sua missão.”

Assim, neste Dia dos Avós, podemos refletir sobre outra frase tão repetida por Francisco: “Um povo que não respeita os avós é um povo sem memória, e consequentemente sem futuro”.

 

br.radiovaticana.va

Baixe materiais especiais para seu grupo