Tríduo em preparação à solenidade do “Perdão de Assis”

Inicia-se, na noite deste sábado (29/7), em Assis, a Cidadezinha de São Francisco, o Tríduo em preparação à solenidade do “O Perdão de Assis” ou “Indulgência da Porciúncula”.

O Tríduo, que se realiza na igrejinha da “Porciúncula” – no interior da Basílica de Santa Maria dos Anjos, em Assis, – será presidida pelos Ministros Gerais das três Ordens masculinas Franciscanas.

Origem da Porciúncula

A igrejinha, hoje chamada “Porciúncula”, foi construída no ano 352, originalmente como uma Capelinha, por quatro piedosos eremitas provenientes da Palestina.

Esta Capelinha, que fora dedicada à Virgem Santíssima, foi confiada, no século VI, aos Monges Beneditinos do Monte Subásio, que a ampliaram e ornaram.

Devido à pequena “porção de terra” de que os Monges dispunham, a Capelinha foi chamada “Porciúncula”, quer dizer, “porçãozinha” ou “pequena porção”. Com o tempo, passou a ser chamada “Santa Maria dos Anjos” por causa das frequentes aparições dos Anjos.

Reconstrução

Quando Francisco de Assis se converteu, enveredando o caminho da santidade, viu que a Capelinha estava completamente arruinada. Então, em virtude da ardorosa devoção que nutria pela Mãe de Deus, ele a reconstruiu e a ganhou do Abade Teobaldo, monge beneditino. Para ali Francisco se retirou com os seus companheiros, ao ser obrigado a abandonar o Tugúrio de Rivotorto.

Certa noite de inverno, no ano 1216, enquanto o Pobrezinho de Assis, tomado pelo zelo ardente de levar os pecadores à conversão e à salvação, foi circundado por uma luz suave: um Anjo o convidou a ir à Capelinha, onde era aguardado por Jesus, sua Mãe Santíssima e muitos Anjos.

Ao chegar à Capelinha, Francisco se prostrou e adorou a Jesus e venerou a Virgem e os Anjos. Vendo a sua humildade e desprendimento, Jesus lhe deu a possibilidade de pedir uma graça que mais o agradasse. Então, como um novo Moisés, Francisco não pensou em si, mas em todas as almas e respondeu: “Senhor, peço que todos aqueles que, arrependidos e confessados, entrando nesta igrejinha, tenham o perdão de todos os seus pecados e a completa remissão das penas devidas às suas culpas”. E Jesus lhe disse: “Grande é a graça que me pedes, Francisco; no entanto, eu lha concedo, por intermédio da minha Mãe”. Assim, ele invocou a mediação de Nossa Senhora, que a concedeu pela súplica ao seu Filho Divino. Porém, o Senhor pediu-lhe para se apresentar ao seu Vigário na terra, o Sumo Pontífice, para obter a confirmação da graça.

Indulgência

Dito isto, a visão de Francisco cessou. Ele, imediatamente, foi até ao Papa Honório III, que, depois de várias dificuldades, lhe confirmou a graça, limitando-a, porém, apenas a um dia, por todos os anos, fixando a sua data para o dia 2 de agosto, começando com as Vésperas da Vigília.

Assim, em 2 de agosto de 1216, na presença dos Bispos de Assis e das regiões vizinhas, convidados para a consagração da igrejinha da “Porciúncula” e diante de uma multidão extraordinária de fiéis, São Francisco promulgou a “grande indulgência”, concedendo o incomparável tesouro do “Perdão de Assis” a todos os homens de boa vontade.

Extensão da indulgência

Com a Bula de 4 de julho de 1622, o Papa Gregório XV estendeu esta “Indulgência da Porciúncula” a todas as igrejas da Ordem Franciscana. Em 12 de janeiro de 1678, o Papa Inocêncio XI declarou que esta indulgência podia ser aplicada também às almas do Purgatório.

Para facilitar o “Perdão de Assis” aos fiéis do mundo inteiro, o Papa Pio X deu a possibilidade de obtê-lo também nas igrejas ou oratórios. Por sua vez, Bento XV, em 16 de abril de 1921, com o um solene documento, estendeu esta indulgência a todos os dias do ano, mas, de modo solene, na Basílica de Santa Maria dos Anjos, em Assis. Assim se concretizou o desejo de São Francisco.

 

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Dia Internacional da Amizade: promover a paz e a fraternidade

Comemora-se, neste domingo (30/7), o “Dia Internacional da Amizade”, cujo objetivo é promover a cultura da paz e da fraternidade entre os povos, a diversidade cultural e o respeito mútuo.

Nesta data, os amigos costumam trocar mensagens de carinho, afeto e agradecer o companheirismo e a dedicação.

No Brasil, a amizade é homenageada em muitos dias. Os brasileiros celebram o “Dia do Amigo”, em 18 de abril, em caráter não-oficial. Normalmente, nesta data, é comum a troca de mensagens entre amigos, assim como presentes e a organização de eventos e atividades especiais, sobretudo nas escolas.

Além do “Dia Internacional do Amigo”, em 20 de julho, recentemente também se tornou comum celebrar o “Dia do Amigo do Facebook” em 4 de fevereiro. Nesta comemoração costuma-se homenagear os chamados “amigos virtuais”, que são cada vez mais comuns.

Origem

O “Dia do Amigo” e o “Dia Internacional da Amizade” foram adotados, primeiramente, em Buenos Aires, Argentina, através de um Decreto. Aos poucos, passou a ser comemorado em outras partes do mundo e, hoje, em quase todos os países, se festeja esta data.

Este dia foi criado pelo argentino Enrique Ernesto Febbraro, em homenagem à chegada do Homem à Lua, como símbolo de união entre todos os seres humanos.

A primeira comemoração pretendia festejar a chegada do Homem à Lua, significando que, juntos, os povos poderiam conseguir superar desafios quase impossíveis.

 

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Santa Sé: paz ligada à promoção dos direitos humanos

O compromisso da Igreja para a promoção dos direitos humanos esteve no centro do pronunciamento do Observador da Santa Sé no Conselho da Europa de Estrasburgo, Dom Paolo Rudelli. O Bispo participou na noite de sexta-feira (28/07) de uma conferência na cidade italiana de Rovereto sobre este tema.

João XXIII

O diplomata recordou que a promoção dos direitos humanos na ação internacional da Santa Sé ganhou expressão com a carta encíclica “Pacem in terris”, publicada pelo Papa João XXIII em 1963. Para Papa Roncalli, a Declaração universal dos direitos do homem de 1948, embora apresente objeções, marca “um passo importante no caminho rumo à organização jurídico-politica da comunidade mundial”.

Paulo VI

Já a Constituição apostólica conciliar promulgada em 1965 pelo Papa Paulo VI “Gaudium et spes” está em sintonia com a posição de João XXIII. Dom Rudelli recordou que esta Constituição, em especial, contém “muitas referências aos direitos fundamentais da pessoa”.

João Paulo II

Com João Paulo II – observou ainda o diplomata – “os direitos humanos se tornam a bússola para a navegação da Santa Sé”: “o homem é o caminho da Igreja” e “a promoção dos direitos está estreitamente ligada à missão da Igreja no mundo contemporâneo”. Além disso, a liberdade religiosa assume um significado central. Num contexto histórico em que são sempre mais evidentes interpretações conflituosas dos direitos humanos, a encíclica “Evangelium vitae”, de 1995, “representa uma forte denúncia, um grito em defesa do direito à vida”, da criança que está para nascer e da pessoa que está para morrer.

Bento XVI

Entre diferentes visões do homem, Bento XVI destaca que não se pode ceder a uma concepção relativista, porque os direitos humanos têm um caráter universal. A sua promoção “permanece a estratégia mais eficaz para a construção da paz e do desenvolvimento dos povos”.

Papa Francisco

No pontificado do Papa Francesco – afirmou por fim Dom Rudelli – a atenção aos direitos humanos está centralizada a partir da ação e de gestos emblemáticos, como a repentina viagem a Lampedusa ou a abertura da primeira Porta Santa fora do Vaticano, na Rep. Centro-Africana – país dilacerado pela pobreza e pela guerra. Este estilo, a partir da realidade, tem um impacto relevante sobre os fiéis e “atrai grande atenção também no âmbito da política internacional”.

 

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Prepare-se para a Semana Nacional da Família

De 13 a 19 de agosto, a Igreja no Brasil celebra a Semana Nacional da Família, que este ano tem como tema “Família, uma luz para a vida em sociedade”. De acordo com o bispo de Osasco e presidente da Comissão para a Vida e a Família, Dom João Bosco Barbosa de Sousa, este será um momento de “olhar para esse dom de Deus que é a família”.

Finalidade

A intenção é que a Semana Nacional da Família seja um momento de aprofundar as grandes questões que envolvem a família no mundo de hoje. Dom João Bosco ressalta que a preparação e a celebração da Semana Nacional da Família vão além do âmbito dos grupos paroquiais que se dedicam a ela: “O Papa Francisco pediu para que todas as comunidades se envolvessem com a família, fizessem dela o centro da ação evangelizadora. Então o melhor jeito de a gente se preparar é aproximando os nossos grupos, as nossas pastorais, os nossos sacerdotes, diáconos, todos os agentes da Igreja. Não para que fique só na igreja, mas para que possa levar o tema da família como luz para a sociedade”.

Hora da Família

Para animar este momento de valorização da instituição familiar, a Pastoral Familiar propõe como subsídio o livreto “Hora da Família”. Editado anualmente, o material apresenta reflexões sobre temas relacionados à vida em família e à atuação da Pastoral Familiar. Neste ano, o subsídio tem como tema “Família, uma luz para a vida em sociedade” e está em sintonia com o impulso da Igreja no Brasil para que seja percebida a importância das ações dos cristãos leigos e leigas na sociedade. O material propõe os sete encontros da Semana Nacional da Família, Leitura Orante da Palavra e celebrações em família.

 

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Dificuldades econômicas impedem jovens cingaleses de participar da JJA

“Esperamos até o último momento poder enviar nossos jovens à Indonésia, mas tivemos que nos deparar com as dificuldades econômicas.” Foi o que disse à agência missionária AsiaNews o capelão nacional da Federação dos jovens católicos do Sri Lanka, Pe. Malcolm Perera.

Dificuldades econômicas impedem participação dos jovens cingaleses

Com pesar, o sacerdote confirmou que este ano os jovens do país asiático não poderão participar da VII Jornada da Juventude Asiática (Ayd), programada para realizar-se de 30 de julho a 6 de agosto em Jogyakarta, na ilha indonésia de Java. “Mas já estamos estudando as modalidades para encontrar ajudas econômicas que nos permitam participar do encontro de 2019”, acrescenta o capelão.

Aguardados ao menos 3 mil jovens de 26 nações

A Jornada da Juventude Asiática convida a participação dos jovens católicos provenientes de todos os países da Federação das Conferências Episcopais Asiáticas. O tema do evento deste ano é: “Alegra-te juventude da Ásia! Viver o Evangelho na Ásia multicultural – anunciar em nossas línguas as grandes obras de Deus (At 2,11). Estão sendo aguardados ao menos 3 mil jovens de 26 nações.

Pe. Malcolm diz ter falado “com as dioceses e com representantes de todos os níveis. Nenhuma comunidade católica conseguirá fazer com que os jovens possam ir, devido ao custo da viagem e da preparação”.

Iniciativas culturais ajudarão a angariar fundos

Vistas as dificuldades financeiras da Igreja católica local, o capelão afirma que estão sendo planejadas algumas manifestações culturais, como espetáculos musicais e representações teatrais, de modo a poder angariar os fundos necessários para participar na próxima Jornada da Juventude Asiática.

Nesses esforços “temos o apoio do nosso bispo, da Diocese de Jaffna, Dom Justin Bernard Gnanapragasam. Também os jovens devem entender a situação e trabalhar juntos pelo objetivo e a longo prazo”, ponderou o sacerdote.

 

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