Prêmio Pe Jacques Hamel para iniciativas de paz e de diálogo inter-religioso

Como dar um sentido à trágica morte do Padre Jacques Hamel, assassinado por dois jovens terroristas jihadistas em 26 de julho quando celebrava a missa na Igreja de Saint-Étienne-du-Rouvray?

Também com esta intenção a Federação francesa das Mídias Católicas (FMC) “decidiu, para honrar sua memória e apoiar todas as iniciativas em favor da paz em geral e do diálogo inter-religioso em particular, criar o “Prêmio Padre Jacques Hamel”, com o objetivo de recompensar trabalhos jornalísticos de qualidade a serviço dessas causas”, diz um comunicado da instituição.

O papel da mídia na luta contra o ódio

“Nas tragédias que marcaram a atualidades destes últimos meses, na França e em outros lugares, os meios de comunicação são essenciais para evitar a disseminação do ódio e da violência”, acrescenta a nota da FMC.

Atribuído por um júri formado “por personalidades de diversas origens”, este prêmio, no valor de 1.500 euros, será entregue no próximo Dia Internacional de São Francisco de Sales, em Lourdes, em janeiro de 2018, precisa a nota da Federação.

Criação original

O concurso “é aberto a todos os produtores de uma criação original, sejam eles jornalistas profissionais ou correspondentes, funcionários de uma empresa ou independentes.”

Esta criação, que poderá ser um artigo de jornal escrito, um trabalho radiofônico ou de televisão, deverá ter sido publicado ou divulgado nos meios de comunicação em 2017.

Federação das Mídias Católicas francesas

A Federação das Mídias Católicas agrupa a imprensa escrita nacional católica, a imprensa católica regional, a imprensa de movimentos e serviços eclesiais, a imprensa paroquial, as rádios e televisões católicas, as editoras católicas.

Sua sede está localizada nas instalações da Bayard, grupo de mídia que publica o jornal La Croix, Pèlegrin, Croix Aujourd’hui, e Panorama.

Todas as informações complementares sobre as modalidades do concurso e atribuições do prêmio podem ser obtidas no site www.medias-catholiques ou pelo e-mail federation@medias-catholiques.fr.

 

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Bispos convidam para celebrar o 1° aniversário da JMJ 2016

“A JMJ não nos foi dada somente para termos belas recordações, mas sobretudo como uma missão a cumprir”.

É o que defende o Arcebispo de Cracóvia, Dom Marek Jedraszewski, convidando os jovens a festejar o primeiro aniversário da JMJ 2016 com o Papa Francisco.

O convite que foi lido em todas as igrejas no domingo, 23 de julho, recorda “a indelével imagem da Igreja na sua diversidade, verdadeiramente universal e cheia de vida”.

O Arcebispo – ao destacar a importância da “solidariedade na construção de uma obra de bem e que pertença a todos” – faz votos de que a experiência vivida em 2016 “continue a perpetuar-se em muitas paróquias e comunidades onde as pessoas, jovens e idosos compartilham o amor recíproco construindo a Igreja na cotidianidade da vida”.

Uma iniciativa de evangelização no aniversário da JMJ2016 vai se realizar também em Sandomierz, cidade no sudoeste da Polônia.

O ordinário da Diocese, Dom Krzysztof Nitkiewicz, junto aos organizadores dos eventos programados de 28 a 30 de julho, convida a participar com orações e testemunhos pessoais a uma série de eventos de caráter religioso e cultural que “deverão recordar o grande amor de Deus pelo homem”.

 

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Trabalhadores cristãos e o desafio de continuar a evangelizar o mundo do trabalho

“Os nossos desafios são continuar a evangelizar o mundo do trabalho, anunciando a boa nova que comporta o projeto de humanização que Deus tem para cada um e colocando a pessoa, à sua imagem e semelhança, no centro de todas as preocupações”.

É o que defende o documento final do Seminário internacional e da Assembleia Geral do Movimento Mundial dos Trabalhadores Cristãos (MMTC), realizado de 15 a 21 de julho na Universidade de Mistica de Ávila, e que contou com a participação de delegados de 42 países, além de autoridades, especialistas e responsáveis das organizações dos trabalhadores e dos sindicatos.

Que voz dos trabalhadores continue a ecoar na Igreja

O MMTC festeja em 2017 os 50 anos de trabalhos, como recorda o documento final – referido pela Agência Fides.

“Damos graças a Deus – lê-se no texto – por estes 50 anos de presença cristã no mundo do trabalho, e do caminho ao lado de muitos irmãos trabalhadores, compartilhando as suas satisfações e esperanças, as suas alegrias e sofrimentos”.

E acrescenta, que “somos acompanhados na nossa evangelização pelo Papa Francisco, que em sua mensagem aos participantes do encontro, por meio do Bispo de Ávila, nos convida a um renovado ímpeto para levar o Evangelho ao mundo do trabalho e também para que a voz dos trabalhadores continue a ecoar na Igreja e a combater para que todos vivam segundo a sua dignidade e ninguém seja excluído”.

A missão de evangelizar o mundo do trabalho

Consciente dos próprios limites, mas também do esforço de outras importantes realidades, o Movimento Mundial dos Trabalhadores Cristãos quer continuar a crescer, em colaboração com outras realidades, a fim de construir um mundo mais justo, solidário e sustentável.

“Oferecemos o nosso esforço, o nosso trabalho e as nossas lutas – prossegue o documento – a todos os trabalhadores do mundo, em nível local, regional e global, para responder à nossa missão de evangelizadora e, por consequência, adequar a organização do MMTC para melhor responder a esta missão”.

Promover a relação entre movimentos e pastoral

São então elencados no documento uma série de compromissos, entre os quais: fortalecer o compromisso, a formação e a revisão de vida, em coerência com a fé em Jesus Cristo, o Evangelho e a doutrina social católica.

Promover a relação entre movimentos e pastoral. Analisar a situação regional dos trabalhadores e das trabalhadoras, denunciando situações de violações dos direitos e protegendo a dignidade da pessoa.

Promover iguais oportunidades para homens e mulheres em todos os setores. Convidar todos os movimentos dos trabalhadores cristãos para participar da Jornada Mundial pelo Trabalho digno (7 de outubro).

Exigir um trabalho digno para todos. Reivindicar dos Estados um salário social ou ganho de cidadania, para evitar que milhares de pessoas sejam descartadas, no caso em que o acesso ao trabalho digno não seja garantido.

Espaço Interativo da Rádio do Vaticano

Estamos aqui novamente, neste domingo 23 de julho, com mais um espaço Interativo onde revemos as mensagens de nossos ouvintes e as postagens na nossa fan-page, também recordando que se você ainda não curte a nossa página no facebook, entra lá: Programa Brasileiro – Rádio Vaticano.

E as postagens mais vistas esta última semana referem-se à Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro, com a visita do Papa Francisco ao Brasil que teve início no dia 22 de julho de 2013.

Realmente, o pessoal se identificou com os tantos momentos de emoção vividos na pré-Jornada e na Jornada no Rio de Janeiro. Aqueles dias com o Papa Francisco, como os tantos comentários deixaram transparecer, foram muito marcantes, criaram uma atmosfera de paz e solidariedade e deixaram muitas saudades.

Também muito curtida as lives que temos feito em alguns pontos nos Jardins Vaticanos, como na Gruta Nossa Senhora de Lourdes e no Mosteiro Mater Ecclesiae onde reside Bento XVI, assim como na Basílica de São Pedro, onde esta semana mostramos o túmulo de São João Paulo II.

As postagens com fotos, acompanhadas de explicações históricas sobre os ignificado dos monumentos e locais também receberam muitas curtidas e comentários.

E todas as nossas postagens na nossa fan-page também podem ser encontradas em nosso site br.radiovaticana.va, onde você poderá acompanhar as atividades do Papa, da Santa Sé e ter notícias da Igreja em todo o mundo.

Nosso e-mail para contato é brasil@vatiradio.va. E se você gosta de escrever pode enviar aquela velha e boa carta para o seguinte endereço: Rádio Vaticano, Programa Brasileiro, Piazza Pia n. 3 00193- Cidade do Vaticano.

 

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Papa no Angelus: confiar na ação de Deus que fecunda a história

“Confiar na ação de Deus que fecunda a história”, pois somente Ele pode separar o bem do mal e extirpá-lo, e o fará no juízo final. A nós cristãos, cabe o discernimento entre o bem e o mal, conjugando decisão e paciência. Neste sentido, devemos evitar julgar quem está ou não no Reino de Deus, pois todos somos pecadores.

No Angelus deste XVI Domingo do Tempo Comum, o Papa dirigiu sua reflexão aos milhares de fieis presentes na Praça São Pedro, inspirado na Parábola do joio e do trigo, “que ilustra o problema do mal no mundo e destaca a paciência de Deus”. Quanta paciência Deus tem conosco!, exclamou Francisco.

A narrativa se desenvolve em um campo com dois opostos protagonistas, explica o Papa. De um lado o dono do campo que representa Deus e semeia a boa semente; por outro o inimigo que representa Satanás e semeia a erva ruim.

O dono e os seus servos têm comportamentos diferentes diante do crescimento do joio em meio ao trigo. Os servos pensam em arrancá-lo, mas dono adverte que pode ser arrancado junto o trigo:

“Com esta imagem Jesus nos diz que neste mundo o bem e o mal estão totalmente entrelaçados, que é impossível separá-los e extirpar todo o mal. Somente Deus pode fazer isto e o fará no juízo final”.

Esta situação é “o campo da liberdade dos cristãos” onde se pratica a difícil tarefa do “discernimento entre o bem e o mal. E neste campo” deve-se conjugar, “com grande confiança em Deus e na providência, dois comportamentos aparentemente contraditórios: a decisão e a paciência:

“A decisão é aquela de querer ser trigo bom – todos nós o queremos -, com todas as próprias forças, e portanto, tomar distância do maligno e de suas seduções. A paciência, significa preferir uma Igreja que é fermento na massa, que não teme sujar suas mãos lavando as roupas de seus filhos, antes que uma Igreja de “puros”, que pretende julgar antes do tempo, quem está e quem não está no Reino de Deus”.

O Papa recorda que com esta parábola o Senhor “nos ajuda a compreender que o bem e o mal não se podem identificar com territórios definidos ou determinados grupos humanos: “Estes são os bons, estes são os maus”:

“Ele nos diz que a linha de separação entre o bem e o mal passa no coração de cada pessoa, passa no coração de cada um de nós, isto é: todos somos pecadores. Me vem o desejo de pedir a vocês: “Quem não é pecador levante a mão!”. Ninguém! Porque todos o somos, todos somos pecadores”.

Jesus nos deu vida nova e com o Batismo a Confissão, “porque sempre temos a necessidade de sermos perdoados de nossos pecados. Olhar sempre e somente o mal que está fora de nós, significa não querer reconhecer o pecado que existe também em nós”, advertiu Francisco.

Jesus – disse o Papa – também nos ensina a enxergar de modo diferente o “campo do mundo, a observar a realidade”. E enfatiza:

“Somos chamados a aprender os tempos de Deus – que não são os nossos tempos – e também o “olhar” de Deus: graças ao influxo benéfico de uma trepidante espera, aquilo que era joio ou parecia joio, pode tornar-se um produto bom. É a realidade da conversão. É a perspectiva da esperança”!

Por fim, Francisco pediu que a Virgem Maria nos ajude “a colher na realidade que nos circunda não somente a sujeira e o mal, mas também o bem e o belo; a desmascarar a obra de Satanás, mas sobretudo a confiar na ação de Deus que fecunda a história”.

 

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