Bispos congoleses pedem imediata libertação de sacerdotes sequestrados

A Conferência Episcopal do Congo (CENCO) pediu às forças de segurança para “fazerem todo o possível para libertar” os Padres Pierre Akilimali e Charles Kipasa, sequestrados entre a noite de domingo e segunda-feira na Paróquia de Notre-dame des Anges de Bunyuka, Diocese de Beni-Butembo (Norte-Kivu).

No comunicado divulgado pela emissora católica local Radio Okaçi, a CENCO denuncia o clima de insegurança na região, recordando às autoridades congolesas o seu papel de “garantir a segurança das pessoas e de seus bens”.

Sem notícias de três sacerdotes sequestrados em 2012

A nota recorda ademais, que desde outubro de 2012 não se sabe nada da sorte dos três padres assuncionistas – Jean-Pierre Ndulani, Anselme Wasikundi e Edmond Bamutute – sequestrados na sua paróquia de Notre-Dame des Pauvres di Mbau, a 22 km de Beni.

“Os padres são homens de Deus que consagram a sua vida pelo bem da população, sem uma agenda política. Fazer mal a eles, significa atingir toda a comunidade onde servem”, sublinha o comunicado assinado pelo Arcebispo de Kisangani e Presidente da CENCO.

Completar a missão pastoral

Uma firme condenação pelo sequestro partiu também do Bispo de Butembo-Beni, Dom Melchisedec Sikuli Paluku, que em uma mensagem divulgada na terça-feira, 17 de julho, pediu a sua imediata libertação, “para que possam completar a sua missão pastoral”.

Segundo um comunicado enviado à Agência Fides pelo CEPADHO – ONG local pela defesa dos direitos humanos – os dois sacerdotes foram sequestrados por cerca de dez homens armados, vestindo roupas militares, depois de atacarem a paróquia.

Os homens agrediram alguns seminaristas que prestavam serviço na paróquia e roubaram dois automóveis e duas motos utilizadas pelos sacerdotes.

Os dois carros de tração foram posteriormente encontrados nas proximidades do Parque Nacional de Virunga.

Coral da Capela Sistina conclui turnê na Coreia do Sul

O Coral da Capela Sistina realizou sua primeira turnê de concertos na Coréia do Sul, onde se apresentou em seis cidades.

O Cardeal Arcebispo de Seul, Dom Andrew Yeom Soo-jung, observou que era significativo que a apresentação inicial do coral fosse na Catedral de Myeongdong, em Seul.

“Na Catedral de Myeongdong – explicou ele – o Papa rezou pela paz e reconciliação da Península da Coreia”.

Paz pelas vozes celestiais

“Eu desejo que o público sinta o amor e a paz de Deus através das vozes celestiais do coro”, disse ele.

Entre as cidades visitadas pelo Coral da Capela Sistina estavam Daejeon, Gwangju e Busan, onde entoou cantos gregorianos e as canções de Giovanni Pierluigi, compositor do século XVI.

John Baptist Sim Ji-won, 11, participou do concerto realizado em Daejeon e apreciou muito a performance. “As vozes dos membros do coro que tem a minha idade eram como o som do céu”, observou ele.

Evangelizar pela música

O Maestro Massimo Palombella disse que o Coral da Capela Sistina se apresenta fora do Vaticano para divulgar o Evangelho.

“Espero que nossas apresentações na Coréia tornem-se uma chance para os católicos coreanos crescerem em sua fé e que nossa presença aqui ajude os não-crentes a conhecer Deus”, disse Monsenhor Palombella.

A Conferência Episcopal da Coreia convidou o coral no âmbito da comemoração do terceiro aniversário da visita do Papa Francisco à Coreia do Sul.

 

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Livro reúne práticas sobre liderança na Igreja

A Editora Santuário, de Aparecida (SP), acaba de lançar o livro “A arte de liderar na Igreja”, escrito pelo padre diocesano Romão Martins e o consultor de empresas Wellington Moreira.

A obra reúne, numa linguagem simples e com muitos exemplos, princípios e técnicas de gestão que orientam o trabalho pastoral conduzido pelos líderes religiosos e leigos.

Padre Romão destaca que nem sempre as paróquias têm coordenadores com experiência em gestão. “A realidade mostra que há muita gente com boa vontade, que se dispõe a ajudar nas atividades pastorais e faz o trabalho com alegria, mas carece de formação”, argumenta.

Segundo o sacerdote, as comunidades devem aprender a desenvolver líderes internamente e o livro foi escrito para ser um bom subsídio ao longo do processo de capacitação defendido pelos autores.

“A Igreja precisa de pessoas preparadas, senão as coisas não progridem. Aliás, alguns trabalhos deixam de frutificar justamente porque as lideranças apresentam dificuldade para coordenar a execução das tarefas ou aproveitar o potencial das pessoas que trabalham aolado delas”, afirma.

Conteúdo prático e relevante

Wellington Moreira lembra que a obra trata de situações cotidianas vivenciadas por quem está

à frente de grupos pastorais. “Como administrar conflitos, criar unidade sem construir panelinhas, montar um plano de ação, conduzir reuniões e planejar a sucessão de novos líderes, por exemplo. Tudo isso levando em conta as lições de liderança de Jesus e a importância de cuidar da espiritualidade”, destaca.

Dom Albano

Antes de sua morte, o então bispo emérito de Londrina, Dom Albano Cavallin, escreveu no prefácio: “Faço votos de que esse livro provoque uma urgente revolução missionária na Pastoral da Igreja no Brasil”.

 

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Papa nomeia Secretário da Congregação para a Doutrina da Fé

O Santo Padre nomeou Secretário da Congregação para a Doutrina da Fé Dom Giacomo Morandi, até então Sub-Secretário da mesma Congregação, designando a ele a Sede titular de Cerveteri, com dignidade de Arcebispo.

Dom Giacomo Morandi nasceu em Modena, em 24 de agosto de 1965. Foi ordenado sacerdote pela Arquidiocese de Modena-Nonantola em 11 de abril de 1990.

Formou-se em Ciências Bíblicas no Pontifício Instituto Bíblico de Roma em 1992. Posteriormente, em 2008, obteve o Diploma e o Doutorado em Teologia da Evangelização (Missiologia) na Pontifícia Universidade Gregoriana.

Após ter assumido alguns encargos pastorais, foi nomeado Vigário Episcopal para a catequese, evangelização, cultura e, sucessivamente, Arcipreste do Capítulo da Catedral e Vigário Geral da Arquidiocese de Modena-Nonantola.

É docente de Sagrada Escritura no Instituto Superior de Ciências Religiosas de Modena e de Exegese Patrística no “Atelier de Teologia Cardeal Spidlìk” no Centro Aletti de Roma, ligado ao Pontifício Instituto Oriental.

Foi nomeado Sub-Secretário da Congregação para a Doutrina da Fé em 27 de outubro de 2015.

 

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A solidariedade em meio ao inverno gelado do Rio Grande do Sul

Uma forte massa de ar polar vinda da Argentina derrubou as temperaturas durante a noite no Brasil, e a segunda-feira (17) amanheceu particularmente gelada em várias cidades do Rio Grande do Sul, com mínimas em torno dos 4°C, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) em Canguçu.

Ao participar do Bazar Solidário da Cáritas do RS, que acontece todas as quartas, quintas e sextas-feiras, das 10h às 16h, em Porto Alegre, a comunidade colabora com projetos sociais como o Programa de Roupas para amenizar quem sofre com o inverno gelado do sul do país. Uma parte das roupas recebidas da população são reservadas para doações durante a estação mais fria do ano, e outra para venda em bazar a preços módicos.

Nos dois últimos anos, mais de 60 mil pessoas em quase 900 comunidades de 63 municípios foram beneficiadas com roupas para passar um inverno mais ameno. As doações são normalmente destinadas a entidades, como escolas de educação infantil, presídios feminino e masculino, clínicas geriátricas, grupos de quilombolas e indígenas.

O Bazar Solidário da Cáritas RS, assim, mantém uma rede de solidariedade para manter vivo o trabalho da entidade em defesa de vidas que estão ameaçadas. Isso porque parte dos recursos arrecadados no Bazar Solidário é destinada a um Fundo Estadual de Emergências para garantir apoio a famílias e comunidades atingidas por eventos extremos. O Fundo é acionado para aquisição de itens como cobertores, colchões, alimentos, materiais de higiene e limpeza, entre outras necessidades mapeadas pelas equipes em todo o Estado.

O Bazar Solidário também é organizado pelas entidades da Cáritas no interior gaúcho. Entre no site para saber como funciona a arrecadação de roupas usadas na sua cidade e para poder fazer parte dessa corrente do bem, através do link: rs.caritas.org.br.

A massa de ar polar que atinge a América do Sul poderá ser a mais forte deste ano. Segundo dados do Serviço Nacional Meteorológico da Argentina, Bariloche registrou recorde de temperatura negativa com termômetros chegando a -25,4°C, o mais baixo registrado depois de 30 de junho de 1963.

 

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