Ciclo do Natal 2022 contemplar a encarnação
“Ó quanto te custou ter-me amado!” (S. Afonso de Ligório)
![Ciclo do Natal 2022 Ciclo do Natal 2022](https://i0.wp.com/portalkairos.org/wp-content/uploads/2021/01/igreja-catolica-2021.png?resize=750%2C500&ssl=1)
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I – INTRODUÇÃO
O Ano Litúrgico nos faz celebrar em comunidade duas dimensões maravilhosas da Revelação cristã: a Vida de Jesus por nós, em nós e conosco e a nossa vida em Jesus, com Ele e por Ele. Celebramos não apenas para recordar, mas principalmente para atualizar em nosso favor a graça redentora que o Espírito Santo vem derramando sobre a humanidade, desde que o Verbo divino se fez carne e veio morar no meio de nós. A primeira dimensão do Ano Litúrgico nos oferece dois ciclos: o ciclo do Natal e o ciclo da Páscoa. Neles celebramos tudo o que aconteceu com Jesus e tudo o que Ele fez e faz por nós. A segunda dimensão é chamada simplesmente de ciclo do Tempo comum, quando recordamos mais frequentemente os nossos santos e tantos dos nossos eventos atuais, alguns do quais nos provocam alegria e agradecimento, e outros nos fazem suplicar o socorro divino. O ciclo do Natal é aquele que abre o Ano Litúrgico da Igreja. Vamos refletir sobre a sua formação, a sua mensagem e a sua celebração.
II. HISTÓRIA
A celebração do Natal somente começou a se realizar a partir do século IV. Faz parte de um ciclo que compreende as 4 semanas do Advento e as Festas do Natal, da Epifania e do Batismo de Jesus. Entre o Natal e a Epifania, celebramos também as Festas de Santo Estevão, dos Santos Inocentes, de São João Evangelista e de Maria, Mãe de Deus. Embora o ciclo do Natal se encerre com o Batismo de Jesus, pode-se dizer que a festa da Apresentação de Jesus no templo, no dia 2 de fevereiro, ainda é um eco do tempo natalino.
O Advento foi se formando a partir de iniciativas das diversas Igrejas locais, como preparação ao Natal e, às vezes, também em preparação
ao Batismo de novos cristãos, que era celebrado na Epifania. No século VI o Papa São Gregório Magno fixa o período de 4 semanas para o rito romano e o caracteriza também como preparação à segunda vinda de Cristo.
A celebração do Natal para nós é a solenidade central desse ciclo. Começa com a Missa da vigília e se encerra com a solenidade da Mãe de Deus, no dia 1s de janeiro. A data de 25 de dezembro foi calculada a partir da festa da Anunciação do Anjo a Nossa Senhora, no dia 25 de março. Junto com a festa da Epifania, no dia 6 de janeiro, denominada “Natal bizantino”, é provável que tais celebrações tenham surgido no ambiente cristão da Palestina, de modo especial em Belém, por volta do século IV. Quando entre os séculos III e IV, os imperadores romanos tentaram reavivar o culto ao deus sol vitorioso, as comunidades cristãs do ocidente reforçaram a celebração do Natal como sendo a festa do nascimento de Jesus, o verdadeiro Sol da humanidade. São João Crisóstomo, no século IV, e o Papa São Leão Magno, no século V, com suas profundas homilias sobre a Encarnação, foram os grandes divulgadores desta festa. E somente no século XIII iniciou-se a tradição da montagem do presépio, a partir de uma iniciativa de São Francisco de Assis.
A segunda grande festa do Ciclo do Natal é a Epifania, no dia 6 de janeiro, que se formou na mesma época da celebração do Natal. Epifania significa manifestação divina. Para o rito latino, a celebração acontece ao redor do presépio, onde Jesus se manifesta como Salvador de todos os povos, representados pelos Magos do oriente.
A festa do Batismo de Jesus, ainda que cronologicamente não se encaixe no período do seu nascimento e da sua infância, faz parte da sua manifestação como o verdadeiro Salvador da humanidade. Na lógica litúrgica, o Batismo sublinha o fato de que, em Jesus, é toda a Trindade santa que se manifesta aos homens, indicando Jesus como o Messias enviado pelo Pai e envolvido pelo seu Espírito. No acontecimento do rio Jordão, começa a revelar-se o mistério da sua divindade como Filho eterno e querido do Pai.
As demais festas da oitava do Natal, de Santo Estevão, como o primeiro a dar a vida em testemunho à sua fé na divindade de Jesus, de São João Evangelista, como o grande teólogo do mistério da Encarnação com o prólogo do seu Evangelho, dos Santos Inocentes, que foram sacrificados cruelmente por Herodes, da Sagrada Família, como novo lugar sacro da presença divina e da própria festa da Mãe de Deus, destacando o papel privilegiado de Maria Santíssima no mistério da Encarnação, constituem celebrações que se encaixam naturalmente no Ciclo do Natal.
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O Ano Vocacional: Corações ardentes, pés a caminho
/em Ano Vocacional 2023, Campanhas da IgrejaCom o ditado popular, “ninguém ama o que não conhece”, entendemos por que a Igreja celebra um Terceiro Ano Vocacional no Brasil. A intenção é mostrar, principalmente para a juventude, que a vocação brota do coração, mas ninguém nasce sabendo os rumos de seu trajeto. Há necessidade de conhecimento do caminho a percorrer para que chegue a ser realmente consolidada na vida.
O Primeiro Ano Vocacional foi em 1983, com o tema “Vem e segue-me”. O Segundo foi em 2003, com o tema “Batismo, fonte de todas as vocações”, que procurou avançar na reflexão vocacional. A ideia é formar “uma fisionomia vocacional”. Assim é o Terceiro, com o tema “Vocação, graça e missão”. Há uma fundamentação bíblica, com o lema “Corações ardentes, pés a caminho” (cf. Lc 24,32-33).
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Liturgia: o ciclo do Natal 2022
/em Artigos católicos, Blog CatólicoCiclo do Natal 2022 contemplar a encarnação
“Ó quanto te custou ter-me amado!” (S. Afonso de Ligório)
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I – INTRODUÇÃO
O Ano Litúrgico nos faz celebrar em comunidade duas dimensões maravilhosas da Revelação cristã: a Vida de Jesus por nós, em nós e conosco e a nossa vida em Jesus, com Ele e por Ele. Celebramos não apenas para recordar, mas principalmente para atualizar em nosso favor a graça redentora que o Espírito Santo vem derramando sobre a humanidade, desde que o Verbo divino se fez carne e veio morar no meio de nós. A primeira dimensão do Ano Litúrgico nos oferece dois ciclos: o ciclo do Natal e o ciclo da Páscoa. Neles celebramos tudo o que aconteceu com Jesus e tudo o que Ele fez e faz por nós. A segunda dimensão é chamada simplesmente de ciclo do Tempo comum, quando recordamos mais frequentemente os nossos santos e tantos dos nossos eventos atuais, alguns do quais nos provocam alegria e agradecimento, e outros nos fazem suplicar o socorro divino. O ciclo do Natal é aquele que abre o Ano Litúrgico da Igreja. Vamos refletir sobre a sua formação, a sua mensagem e a sua celebração.
II. HISTÓRIA
A celebração do Natal somente começou a se realizar a partir do século IV. Faz parte de um ciclo que compreende as 4 semanas do Advento e as Festas do Natal, da Epifania e do Batismo de Jesus. Entre o Natal e a Epifania, celebramos também as Festas de Santo Estevão, dos Santos Inocentes, de São João Evangelista e de Maria, Mãe de Deus. Embora o ciclo do Natal se encerre com o Batismo de Jesus, pode-se dizer que a festa da Apresentação de Jesus no templo, no dia 2 de fevereiro, ainda é um eco do tempo natalino.
O Advento foi se formando a partir de iniciativas das diversas Igrejas locais, como preparação ao Natal e, às vezes, também em preparação
ao Batismo de novos cristãos, que era celebrado na Epifania. No século VI o Papa São Gregório Magno fixa o período de 4 semanas para o rito romano e o caracteriza também como preparação à segunda vinda de Cristo.
A celebração do Natal para nós é a solenidade central desse ciclo. Começa com a Missa da vigília e se encerra com a solenidade da Mãe de Deus, no dia 1s de janeiro. A data de 25 de dezembro foi calculada a partir da festa da Anunciação do Anjo a Nossa Senhora, no dia 25 de março. Junto com a festa da Epifania, no dia 6 de janeiro, denominada “Natal bizantino”, é provável que tais celebrações tenham surgido no ambiente cristão da Palestina, de modo especial em Belém, por volta do século IV. Quando entre os séculos III e IV, os imperadores romanos tentaram reavivar o culto ao deus sol vitorioso, as comunidades cristãs do ocidente reforçaram a celebração do Natal como sendo a festa do nascimento de Jesus, o verdadeiro Sol da humanidade. São João Crisóstomo, no século IV, e o Papa São Leão Magno, no século V, com suas profundas homilias sobre a Encarnação, foram os grandes divulgadores desta festa. E somente no século XIII iniciou-se a tradição da montagem do presépio, a partir de uma iniciativa de São Francisco de Assis.
A segunda grande festa do Ciclo do Natal é a Epifania, no dia 6 de janeiro, que se formou na mesma época da celebração do Natal. Epifania significa manifestação divina. Para o rito latino, a celebração acontece ao redor do presépio, onde Jesus se manifesta como Salvador de todos os povos, representados pelos Magos do oriente.
A festa do Batismo de Jesus, ainda que cronologicamente não se encaixe no período do seu nascimento e da sua infância, faz parte da sua manifestação como o verdadeiro Salvador da humanidade. Na lógica litúrgica, o Batismo sublinha o fato de que, em Jesus, é toda a Trindade santa que se manifesta aos homens, indicando Jesus como o Messias enviado pelo Pai e envolvido pelo seu Espírito. No acontecimento do rio Jordão, começa a revelar-se o mistério da sua divindade como Filho eterno e querido do Pai.
As demais festas da oitava do Natal, de Santo Estevão, como o primeiro a dar a vida em testemunho à sua fé na divindade de Jesus, de São João Evangelista, como o grande teólogo do mistério da Encarnação com o prólogo do seu Evangelho, dos Santos Inocentes, que foram sacrificados cruelmente por Herodes, da Sagrada Família, como novo lugar sacro da presença divina e da própria festa da Mãe de Deus, destacando o papel privilegiado de Maria Santíssima no mistério da Encarnação, constituem celebrações que se encaixam naturalmente no Ciclo do Natal.
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CNBB divulga o Hino da Campanha da Fraternidade 2023 na segunda-feira, 5 de dezembro
/em Campanhas da Igreja, CF 2023, Notícias CF 2023A música do Hino da Campanha da Fraternidade 2023 será divulgada oficialmente na próxima segunda-feira, 5 de dezembro, às 12h. O lançamento é preparado pela CNBB, que disponibilizará o vídeo em seu canal do YouTube.
O Hino da Campanha da Fraternidade foi escolhido em dois concursos. O primeiro para a definição da letra, realizado entre os meses de maio e agosto. Foi escolhida a letra de autoria de dois seminaristas dehonianos de Santa Catarina: Clark Victor Frena, de 17 anos, e Geovan Luiz Alberton, de 23 anos. Os dois estudam no Seminário São José, em Rio Negrinho (SC).
Já o processo de escolha da música (melodia) ocorreu na sequência ao concurso que definiu a letra. O edital foi publicado no dia 12 de agosto e o resultado do vencedor foi divulgado no dia 26 de setembro. Gabriel Belisario, de 23 anos, da diocese de Guarapuava (PR), foi o autor da melodia que animará as reflexões durante a Quaresma do próximo ano.
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Setor de campanhas da CNBB promove lives sobre os subsídios da CF 2023
/em Campanha da Fraternidade, Campanhas da Igreja, CF 2023O Setor de Campanhas da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) anuncia a realização, a partir desse mês de dezembro, sempre às quartas-feiras, de uma série de lives de divulgação dos subsídios específicos da Campanha da Fraternidade 2023, com os organizadores e autores das publicações. A iniciativa poderá ser acompanhada nas redes sociais da CNBB e da Edições CNBB.
A primeira live já acontece na próxima quarta-feria, dia 7, das 17h às 17h30, e abordará os três subsídios da CF na Escola, com a mediação do assessor do Setor de Campanhas da CNBB, padre Jean Poul. Participam como convidados o assessor nacional da Pastoral da Educação, padre Júlio César Evangelista Resende, e o professor Marcelo Ribeiro, do Setor Educação da diocese de Colatina (ES).
“Nós esperamos com essas lives tornar os subsídios mais conhecidos e oferecer dicas às comunidades de como utilizá-los. O texto-base é o principal subsídio da CF, mas a partir dele esses outros subsídios são produzidos de acordo com diversas realidades para facilitar aplicação e a reflexão da CF; por isso nós esperamos que eles sejam o mais parecidos e mais utilizados nas diversas realidades das nossas comunidades”, salienta o padre Jean Poul.
Além de tornar as publicações da CF 2023 conhecidas, o Setor de Campanhas da CNBB busca, por meio das lives, apresentar sugestões para se trabalhar o tema da CF 2023 nos ambientes escolares, com a juventude, na catequese e círculos bíblicos e nas famílias. As lives também apresentarão as propostas de retiro popular, de celebrações ecumênicas, da misericórdia e de Vigília Eucarística e a Via Sacra, entre outros.
CNBB lança o texto-base da CF 2023 que aborda o tema da fome
Calendários de lives
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Encontro de ex-assessores de CFs da CNBB em vista dos seus 60 anos
/em Campanha da Fraternidade, Campanhas da Igreja, CF 2023O Setor Campanhas da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) realiza, nesta semana, um encontro com ex-assessores de campanhas, responsáveis por articular os processos de produção e animação das Campanhas da Fraternidade. A abertura da reunião, na tarde de segunda-feira, 28 de novembro, teve a participação do secretário-geral da CNBB, dom Joel Portella Amado.
Durante a reunião, que segue até quarta-feira, dia 30, os convidados desenvolvem partilhas a partir de três objetivos: recordar a história dos 60 anos da CF em âmbito nacional; refletir sobre o caminho percorrido, os obstáculos encontrados e superados; e planejar a celebração dos 60 anos, buscando ‘reencantar’ a CF.
Iniciada em 1962, na cidade de Nísia Floresta, na arquidiocese de Natal (RN), a Campanha da Fraternidade ganhou dimensão nacional dois anos depois. Assim, a edição da CF de 2024 marcará a celebração dos 60 anos da ação quaresmal. Em entrevista à TV Aparecida, o atual secretário-executivo de Campanhas da CNBB, padre Jean Poul Hansen, disse que o encontro inicia a preparação para o jubileu dos 60 anos da Campanha da Fraternidade.
Participam do encontro o irmão Israel José Nery, os padres José Adalberto Vanzella, Luís Fernando da Silva, Francisco de Assis Wloch, Patriky Samuel Batista e Jean Poul Hansen e o cônego José Carlos Dias. Outros ex-secretários também foram convidados, mas, por questões de agenda, não puderam comparecer.
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Instrumento para a construção de um mundo novo
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