EUA: Revista dá a conhecer o fenômeno do aumento das vocações

Um novo artigo da revista TIME investiga sobre um fenômeno que está se tornando cada vez mais comum nos Estados Unidos: o aumento do número de seminaristas e sacerdotes “millennialls”.

Mais seminaristas

De acordo com o Centro de Pesquisa Aplicada da Universidade de Georgetown, 1.900 homens menores de 30 anos se matricularam em seminários católicos em 2016, frente aos 1.300 em 2015. “Os sacerdotes ‘millennialls’ são frutos da Igreja e do século XXI. Usam Facebook e Snapchat e conversam com seus amigos usando GIFs engraçados”, escreveu a jornalista Elizabeth Dias em seu artigo para TIME. Além disso, indicou que “é mais provável que em público use roupa clerical do que calças jeans” e “que compartilham mais rápido os detalhes de sua vida de oração do que as suas noites de sexta-feira assistindo Netflix”. Além disso, acrescentou, falam abertamente com seus supervisores a respeitas das suas lutas com relação à castidade.

Novo tipo de sacerdote

Segundo a autora, esta mudança acontece em um momento no qual o Papa Francisco “está pedindo um novo tipo de sacerdote para servir nas paróquias de todo o mundo”. “Seu pontificado tem apenas quatro anos e os sacerdotes ‘millennials’ não são um grupo homogêneo, mas já compartilham uma missão”, assegurou.

Para dar um exemplo, Dias disse que a próxima geração de sacerdotes que atendem ao apelo do Papa “será muito parecida ao Pe. Chris Seith”, vigário paroquial de Nossa Senhora da Misericórdia em Potomac, Estado de Maryland.

“Seith, atualmente tem 28 anos, pratica CrossFit, anda de bicicleta nos corredores da escola católica da sua paróquia e cumprimenta todos os estudantes, com um bigode falso e um chapéu de gondoleiro. Também faz bolos nos dias religiosos a fim de incentivar as pessoas a celebrar as festas religiosas como verdadeiras festas”.

Finalmente, indicou que “a missão da misericórdia e a primeira Exortação Apostólica do Papa Francisco, “A Alegria do Evangelho”, orienta o seu propósito”. “A alegria é contagiante, a energia é contagiante. Eu só quero ser o rosto dessa alegria”, disse o Pe. Seith.

 

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Primeiro Dia Mundial dos Pobres: caridade e solidariedade

Foi publicada, na manhã desta terça-feira (13/6), no Vaticano, a Mensagem do Papa para o Primeiro Dia Mundial dos Pobres, que tem como tema: Não amemos com palavras, mas com obras.

O Dia Mundial dos Pobres foi instituído por Francisco, na conclusão do Ano Santo extraordinário da Misericórdia, com uma Carta Apostólica intitulada “Misericórdia e mísera”. A celebração, sinal concreto” do Ano Jubilar, se realizará no XXXIII Domingo do Tempo Comum, que este ano cai em 19 de novembro.

O Papa inicia sua Mensagem, com a citação evangélica do tema central: Meus filhinhos, não amemos com palavras nem com a boca, mas com obras e com verdade.

Estas palavras do apóstolo São João – diz Francisco – são um imperativo do qual nenhum cristão pode prescindir. A importância do mandamento de Jesus, transmitido pelo “discípulo amado” até aos nossos dias, tem pleno sentido diante das palavras vazias que saem da nossa boca.

O amor não admite álibis: quem pretende amar como Jesus amou, deve assumir o seu exemplo, sobretudo quando somos chamados a amar os pobres. Aliás, é bem conhecida a forma de amar do Filho de Deus: “Ele nos amou primeiro, a ponto de dar a sua vida por nós”.

Deste modo, a misericórdia, que brota do coração da Trindade, se concretiza e gera compaixão e obras de misericórdia pelos irmãos e irmãs mais necessitados.

Neste sentido, o Santo Padre fez diversas referências da vida de Jesus, que ecoou, desde o início, na primeira Comunidade eclesial, que assumiu a assistência e o serviço aos pobres, com base no ensinamento do Mestre, que proclamou os pobres “bem-aventurados e herdeiros do Reino dos Céus”.

Contudo, aconteceu que alguns cristãos não deram a devida atenção a este apelo, deixando-se contagiar pela mentalidade mundana. Mas, o Espírito Santo soprou sobre muitos homens e mulheres que, de várias formas, dedicaram toda a sua vida ao serviço dos pobres.

O Papa recordou que, nestes Dois mil anos, numerosas páginas da história foram escritas por cristãos que, com simplicidade e humildade, se colocaram a serviço dos seus irmãos mais pobres.

Aqui, citou alguns nomes que mais se destacaram na caridade, como São Francisco de Assis, testemunha viva de uma pobreza genuína.

O Santo Padre lembra que, para os cristãos, discípulos de Cristo, a pobreza é, antes de tudo, uma vocação; é seguir Jesus pobre; é o metro para avaliar o uso correto dos bens materiais.

O nosso mundo, muitas vezes, não consegue identificar a pobreza dos nosso dias, com suas trágicas consequências: sofrimento, marginalização, opressão, violência, torturas, prisão, guerra, privação da liberdade e da dignidade, ignorância, analfabetismo, enfermidades, desemprego, tráfico de pessoas, escravidão, exílio e miséria. A pobreza é fruto da injustiça social, da miséria moral, da avidez de poucos e da indiferença generalizada!

Diante deste cenário, não se pode permanecer inertes e resignados, afirmou Francisco. Todos estes pobres – como dizia o Beato Paulo VI – pertencem à Igreja por “direito evangélico” e a obriga à sua opção fundamental.

Por isso, o Papa conclui sua Mensagem para o Dia Mundial dos Pobres convidando toda a Igreja a fixar seu olhar, neste dia, a todos os estendem suas mãos invocando ajuda e solidariedade.

Que este Dia sirva de estímulo para reagir à cultura do descarte, do desperdício e da exclusão e a assumir a cultura do encontro, com gestos concretos de oração e de caridade, para uma maior evangelização no mundo. Os pobres – diz por fim Francisco – não são um problema, mas “um recurso para acolher e viver a essência do Evangelho”.

 

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Angola: Tem início 1° Congresso Eucarístico Nacional

Sob lema “Reconheceram-No ao partir do pão” teve início na tarde desta segunda-feira (12), na Arquidiocese do Huambo/Angola o 1º Congresso Eucarístico Nacional. O evento que se encerra no dia 18 de junho, reúne delegados vindos de todas as dioceses e arquidioceses de Angola, bem como, convidados do exterior.

Simpósio

O Congresso foi antecedido por um simpósio no qual foram abordados temas ligados à evangelização de Angola, Evangelização, eucaristia e reconciliação, bem como, a Missão e participação do leigo na evangelização.

Dom Luzizila Kiala, Presidente da Comissão Episcopal da CEAST para a liturgia e coordenador geral do evento, disse que este Congresso vai despertar a vida de fé dos angolanos.

150 anos da II Evangelização de Angola

O primeiro Congresso Eucarístico Nacional marca os 150 anos da 2ª Evangelização de Angola protagonizada pela Congregação do Espírito Santo e marca, igualmente, os 525 anos da I Evangelização.

Grandes dons da fé e do batismo

Entretanto, o Papa Francisco espera que o Primeiro Congresso Eucarístico Nacional de Angola seja uma ocasião de ação de graças pelos “grandes dons da fé e do batismo” e de ajuda aos “irmãos nas necessidades espirituais e materiais”.

Na carta de nomeação de Dom Manuel Clemente, Patriarca de Lisboa, enviado extraordinário do Papa ao Congresso Eucarístico, Francisco sublinha a “confiança” no cardeal-patriarca e pede-lhe que o “represente durante esses dias”.

Alegria do Papa

Na carta o Papa sublinha a “alegria” com que tomou conhecimento da iniciativa dos bispos angolanos em organizar do Congresso Eucarístico após “oportuna preparação”. “Visto que este povo, durante os últimos cinco séculos, cresceu constantemente e prosperou na fé católica, julgamos que um acontecimento semelhante possa confirmar ulteriormente a sua adesão a Cristo e à Igreja e, portanto, desejamos elogiar e apoiar com orações tal salutar propósito”, destaca o texto.

O Papa refere que todo o congresso e, sobretudo, a Solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo, que se celebraq na quinta-feira, dia 15 de junho, é uma oportunidade para “ações de graças”, como “na verdade significa a palavra ‘Eucaristia’”, pelo “Pão Eucarístico, do qual o próprio Salvador ensina: «Eu sou o pão vivo, o que desceu do Céu: se alguém comer deste pão, viverá eternamente» (Jo 6,51)”.

Francisco espera também que o Primeiro Congresso Eucarístico Nacional de Angola “contribua para o bem espiritual de todo o povo de Angola e produza ao mesmo tempo frutos mais maduros de caridade”.

 

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Vaticano promove debate sobre corrupção

O Vaticano promove na próxima quinta-feira o primeiro “Debate Internacional sobre a Corrupção”.

O evento é promovido pelo Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral, em colaboração com a Pontifícia Academia das Ciências Sociais, e será realizado na Casina Pio IV, nos Jardins Vaticanos.

Trata-se da primeira reunião de um grupo internacional para refletir sobre esta problemática global e sua ligação com o crime organizado e com as máfias. O grupo reúne personalidades eclesiásticas e institucionais, magistrados, representantes de polícias, expoentes de movimentos e organizações, vítimas de crimes, jornalistas e intelectuais.

Após o encontro, que será realizado das 9h30 até as 19h, será divulgado um comunicado. De acordo com a Sala de Imprensa da Santa Sé, a reunião se concluirá com uma visita à Capela Sistina e à Sala da Signatura, “para evidenciar, através da beleza do patrimônio artístico, a importância da função educativa no empenho pela justiça e contra a corrupção”.

Será possível interagir através da hashtag #MichelangeloForJustice no Twitter (@MichForJustice) e no Facebook (Michelangelo for Justice).

No mesmo dia, 15 de junho, será lançado um livro-entrevista com o Cardeal Peter Turkson, e o prefácio do Papa Francisco, com o título “Corrosão”.

 

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Homilia em Santa Marta: ser sal e luz do mundo e confiar na ação do Espírito

O Santo Padre celebrou a Santa Missa, na manhã desta terça-feira (13/6), na Capela da Casa Santa Marta, onde reside, da qual participaram os membros do Conselho dos Cardeais “C9”.

Na homilia que pronunciou, o Papa refletiu sobre a mensagem evangélica “ser sal e luz” do mundo, exortando os fiéis a não buscarem “seguranças artificiais, mas a confiar na ação do Espírito Santo.

Francisco se deteve, sobretudo, nestas palavras, que indicam a força do Evangelho, que levam à glorificação de Deus. Com efeito, em Jesus se cumpre tudo o que nos foi prometido: eis porque Ele é a plenitude:

“Em Jesus não há um “não, mas sempre “sim” para a glória do Pai. Mas, também nós participamos deste “sim” de Jesus, porque Ele nos conferiu a unção, nos imprimiu o sigilo, que nos foram antecipados pelo Espírito. É o Espírito que nos levará ao “sim” definitivo, até à nossa plenitude. É o Espírito que nos ajuda a tornar-nos “sal e luz”, ou seja, a sermos testemunhas cristãs”.

 

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