A liturgia do mês de novembro de 2022

 A Cultura do Encontro

Liturgia do mês de novembro de 2022

A liturgia de cada dia de novembro de 2022

Num mundo marcado por “muros” que separam e excluem, é preciso construir “pontes” que permitam o encontro e a convivência fraterna. Na carta encíclica Fratelli Tutti, o papa Francisco reafirma, com ênfase, a necessidade de “nova cultura”, novo modo de viver, “uma sociedade em que as diferenças convivem integrando-se, enriquecendo-se e iluminando-se reciprocamente” (n. 215). Essa “nova cultura” é denominada por ele de “cultura do encontro”. Francisco nos recorda que já nos convidou várias vezes a “desenvolver uma cultura do encontro que supere as dialéticas que colocam um contra o outro” (n. 215).Contudo, a “cultura do encontro” não se restringe ao âmbito dos relacionamentos interpessoais, mas possui caráter social; refere-se ao modo de ser de um povo.”Falar de ‘cultura do encontro’ significa que, como povo, somos apaixonados por querer encontrar-nos, procurar pontos de contato, construir pontes, planejar algo que envolva a todos” (n. 216)

Nesse novo modo de viver, o papa Francisco põe em relevo a importância da amabilidade, descrevendo-a largamente. “É um modo de tratar os outros que se manifesta de diferentes formas: amabilidade no trato, cuidado para não magoar com as palavras ou os gestos, como tentativa de aliviar o peso dos outros. Supõe dizer palavras de incentivo, que reconfortam, fortalecem, consolam, estimulam, em vez de palavras que humilham, angustiam, irritam, desprezam” (n. 223). Uma pessoa amável “deixa de lado suas preocupações e urgências para prestar atenção, oferecer um sorriso, dizer uma palavra de estímulo, possibilitar um espaço de escuta no meio de tanta indiferença” (n. 224).

Uma “nova cultura” pressupõe novo modo de viver em sociedade, mas exige também os esforços de cada um na vida cotidiana. Temos necessidade de dispor de “tempo e energia para tratar bem os outros, para dizer ‘com licença’,’desculpe’, ‘obrigado’“, a fim de “criar aquela convivência sadia que vence as incompreensões e evita os conflitos” (n. 224).

O encontro com Deus, por meio da liturgia de cada dia, nos leve a cultivar sempre mais o encontro com o outro, de modo especial o encontro com os pobres e sofredores, contribuindo para criar “pontes” de fraternidade, em vez de “muros” que impedem que nos aproximemos do próximo e o reconheçamos como irmão a ser amado.

Intenção da liturgia do mês de novembro de 2022: Rezemos para que as crianças que sofrem- as que vivem na rua, as vítimas das guerras, os órfãos-possam ter acesso à educação e possam redescobrir o afeto de uma família.

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Nós cristãos somos convidados a refletir sobre o tema da fome

“Nós cristãos, que temos fome de Deus, somos convidados a refletir sobre o tema da fome”. A motivação é do bispo auxiliar da arquidiocese do Rio de Janeiro (RJ) e secretário-geral da CNBB, dom Joel Portella Amado, no primeiro vídeo do curso sobre a Campanha da Fraternidade 2023, oferecido pela Edições CNBB e o Setor Campanhas da Conferência. Segundo dom Joel, a próxima CF convida a perguntar, no espírito quaresmal, “por que muitas pessoas na face da terra experimentam o flagelo da fome”.

Em cinco episódios, a formação oferece um aprofundamento sobre o tema “Fraternidade e fome”, o qual animará a Campanha da Fraternidade do próximo ano. A proposta do curso é capacitar agentes promotores da Campanha da Fraternidade 2023, preparando lideranças regionais, diocesanas, paroquiais e comunitárias para desenvolver a CF 2023 em suas realidades concretas, através de uma reflexão fundamentada na realidade e na Palavra de Deus, em vista da ação eclesial sociotransformadora.

Fome

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Reflexão e sugestão para a Missa do 31º Domingo do Tempo Comum 2022 do Ano C

Para o Domingo: 30/10/2022

Missa do 31º Domingo do Tempo Comum 2022 – Ano C

Sb 11,22-12,2; Sl 144; 2Ts 1,11-2,2; Lc 19,1-10

31º Domingo do Tempo Comum 2022

Deus tem um amor tão grande, sem-fim, por todas as criaturas. Jesus nos demonstrou isso muitas vezes, como no episódio de  Zaqueu, que subiu em uma árvore só para vê-lo. Ele queria ver Jesus, mas foi Jesus quem se aproximou dele, pois é assim que Deus age com a humanidade: Ele se aproxima de nós. Jesus vai à casa de Zaqueu, um pecador público, porque era publicano, e lá evangeliza.

O Livro da Sabedoria (Primeira Leitura) nos traz uma alegria muito grande, pois nos mostra o quanto Deus nos ama e que Ele é o criador de todas as criaturas. Deus nos fez diferentes, mas nos acolhe e nos ama gratuitamente, sem divisão ou separação. A Sabedoria é o amor verdadeiro e único de Deus.

O Evangelho nos mostra com clareza a misericórdia do Senhor, que acolhe os mais excluídos e sofredores, e nos ensina que devemos amar bem do jeito que Deus nos ama. Zaqueu era chefe dos publicanos, dos cobradores de impostos. O publicano era um explorado que trabalhava para o império explorador, opressor e corrupto. No fundo era também uma vítima do sistema escravizador romano. Quem pode medir o coração? Ao saber que Jesus passava por Jericó, desejou vê-lo de verdade. Subiu em uma árvore, pois, segundo o Evangelho, era muito baixo. Será? Ou o Evangelho está nos querendo dizer que aqueles que cercavam Jesus se achavam tão perfeitos que impediam os outros de verem-no? É certo que o Evangelho nos catequiza para a compreensão de quem é Jesus e de como devemos nos colocar diante dele.

Zaqueu queria ver Jesus, pois certamente não estava contente com a vida que levava. Havia algo maior dentro dele, que os de fora não enxergavam, que somente Jesus enxergava. Devemos notar bem que, sendo chefe dos publicanos e rico, não se importou com isso e subiu em uma árvore. As autoridades que gostam de distinção jamais fariam isso. Zaqueu fez, a ponto de Jesus mandá-lo descer, para se hospedar em sua casa. E isso se realizou.

Calendário Católico 2023 para imprimir:

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Regionais da CNBB realizam seminários em preparação a CF 2023

O Regional Nordeste 3, que compreende os estados da Bahia e Sergipe, realizou em Salvador (BA), o último fim de semana, de 21 a 23 de outubro, o 1º Seminário Regional da CF-2023, com a participação de 21 das 26 arquidioceses e dioceses que compõem o regional. A CF 2023 terá como tema “Fraternidade e Fome” e o lema bíblico inspirador “Dai-lhes vós mesmos de comer!” (Mt 14,16). Pela terceira vez a fome será tratada em uma CF pela Igreja no Brasil.

Os cerca de 30 participantes, sob a coordenação da Equipe Regional Permanente de Campanhas e com o auxílio do assessor de Campanhas da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), padre Jean Poul Hansen, refletiram sobre a fome na perspectiva das partes de análise faz parte do método adotado pelas campanhas (ver-iluminar e julgar-agir-celebrar).

No “ver” olharam para a realidade da fome no Brasil e nos estados da Bahia e Sergipe; com o “iluminar” refletiram sobre a realidade à luz da Palavra de Deus e dos documentos do magistério da Igreja e, no “agir”, levantaram pistas para transformar da realidade da fome no Brasil.

O assessor de Campanhas e do Seminário defende que esta seja a última vez que a Campanha da Fraternidade abordará a fome (1975, 1985 e 2023) uma vez que, em sua avaliação, “não é possível mais conviver com o flagelo da fome, tendo em paz a nossa consciência cristã”.

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Dom Joel Portella Amado abre curso de formação da CF 2023

Curso de formação da CF 2023

Curso da CF 2023

O bispo auxiliar da arquidiocese do Rio de Janeiro (RJ) e secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Joel Portella Amado, abrirá, nesta segunda (24/10/2022), o curso de formação sobre a Campanha da Fraternidade 2023. A iniciativa de aprofundamento é oferecida pela editora da CNBB e com emissão de um certificado.

De acordo com a editora, O tema da CF 2023, “Fraternidade e fome”, juntamente com o lema “Dai-lhes vós mesmo de comer” (Mt 14,16), “incentiva nossas comunidades a assumir suas responsabilidades ante a situação da fome que persiste no Brasil, a exemplo do Mestre Jesus”.
A formação sobre a CF 2023 está dividida em cinco vídeo-aulas, as quais abordam os pontos principais contidos no texto-base. Cada episódio estará disponível sempre às 18h, no YouTube e no site de cursos da editora. Na primeira aula, dom Joel Amado tratará da introdução do texto-base da CF.

De acordo com a editora da CNBB, a proposta do Curso de formação da CF 2023 é capacitar agentes promotores da Campanha da Fraternidade 2023, preparando lideranças regionais, diocesanas, paroquiais e comunitárias para desenvolver a CF 2023 em suas realidades concretas, através de uma reflexão fundamentada na realidade e na Palavra de Deus, em vista da ação eclesial sociotransformadora.

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