Cônego José Geraldo: A Situação Nacional

A Situação Nacional

O 7 de setembro que se aproxima precisa mexer com os brios dos autênticos patriotas.

Não é fácil resumir numa palavra o atual panorama político brasileiro. O termo, talvez, mais apropriado seja diagnosticá-lo como complexo. É, de fato, sob vários aspectos, complicado. O Governo está perplexo e sem rumo. A Oposição não sabe o que fazer para não parecer conspiração. Nota-se uma cautela até exagerada dos oposicionistas ao remexerem o caldeirão político do atual contexto histórico. Cumpre, é verdade, evitar contradição, mera reação, simples idiossincrasia. Enquanto isto o povo fica desorientado. O Governo não governa. Tomas pequenas medidas esparsas. Aqui e ali encanta, sobretudo, o padecido povo nordestino. Inaugura pequenas obras diante de grupos seletos preparados para os aplausos. Ficam afastados os que refletiriam o verdadeiro sentimento popular. Escorchado por insuportáveis impostos, o povo se viu estes dias ameaçado pela volta da famigerada CPMF.

Não fora a oportuna intervenção do enigmático Vice-presidente e mais este fulminante ataque às finanças do cidadão estaria perpetrado. Aliás, seja dito, que, na Câmara e no Senado, Parlamentares sensatos da base aliada e da oposição divergiram sobre a proposta da Presidente. Faltou consenso até dentro do partido da mandatária suprema da nação. Inclusive, se o novo imposto fosse sancionado a já abalada popularidade da Presidente cairia ainda mais. Está na hora, então, os Políticos, sejam de qual partido forem, tomarem uma atitude. Nesta emergência não se pode ser getuliano, “deixando como está para ver como é que fica”. Cumpre oferecer perspectivas concretas mais confortáveis para a população.

O 7 de setembro que se aproxima precisa mexer com os brios dos autênticos patriotas. Do contrário, o Brasil estará nas próximas eleições presidenciais entregue mais uma vez a uma demagogia perversa. É preciso evitar a má política, a política antipolítica, a política dos oportunistas, desobstruindo o caminho para os capazes. Isto significa amar a pátria, que é “a mãe comum de todos nós”, como bem sentenciou o escritor latino Marco Túlio Cícero. Este amor é um sentimento sagrado que deve borbulhar em todos os corações. Quando a situação é esta que se contempla no Brasil de hoje há deveres para todos no sentido de contribuir na medida do possível para que surjam dias melhores.

O verdadeiro patriotismo não é de nenhum partido, pois todos os partidos podem e devem oferecer políticos abalizados, probos, competentes que, realmente, trabalhem para o bem comum. O Brasil, que pode se blasonar de notáveis Presidentes da República que se mostraram extraordinários estadistas, promovendo a grandeza desta nação, não pode ficar ao léo de improvisações e gastos astronômicos. Depois passam a conta para um povo sofrido. A carga tributária já é horrípila, aumentá-la será mais uma prova da incompetência dos atuais governantes.

 

Côn. José Geraldo Vidigal de Carvalho
Professor no Seminário de Mariana durante 40 anos / Portal Kairós

Hino da Novena da Padroeira 2015 Oficial

Hino da Novena da Padroeira 2015 Oficial

Hino da Novena da Padroeira 2015 Oficial

Hino da Novena da Padroeira 2015

Com Maria, em Jesus, chegamos à glória!
Chegamos à glória com Maria em Jesus!

Mãe na vida, Mãe na morte, sempre junto está Maria.
Quando salvos e libertos, é de todos na alegria.

Da obediência, Mãe em Cristo, a Palavra escutando,
Segue o rumo de seu Filho, vai assim ressuscitando.

Peregrina nos espera, lá no céu nos aguardando.
Nos caminhos desta terra, eis a Mãe nos animando.

Pelo Espírito da vida nasce a Igreja com Maria.
Na unidade convivendo, Boa Nova anuncia.

Que não roubem o Evangelho, ó Maria missionária,
Enviada para os povos, Mãe presente e solidária.

Eis o Pai que plenifica quem cumpriu sua Vontade.
Fez sua Páscoa a Mãe bendita; Chega à glória na Trindade.

Mãe, acolhe os seus filhos na mansão da eternidade,
Na unidade mais perfeita da Santíssima Trindade.

Mãe, sinal do amor eterno, a Rainha é coroada.
Mãe da nova humanidade, Mãe humilde exaltada.

Mãe, rainha e servidora acompanha nossa Igreja,
Nesta hora do Evangelho, que uma luz a todos seja.

Hino da Novena e festa de Aparecida 2015

  1. Hino da Padroeira do Brasil 2015 Nossa Senhora Aparecida

Hino de Aparecida 2015
Com Maria, em Jesus, chegamos à glória – Frei Turra 

​Com Maria, em Jesus, chegamos à glória!
Chegamos à glória com Maria em Jesus!

Mãe na vida, Mãe na morte, sempre junto está Maria.
Quando salvos e libertos, é de todos na alegria.

Da obediência, Mãe em Cristo, a Palavra escutando,
Segue o rumo de seu Filho, vai assim ressuscitando.

Peregrina nos espera, lá no céu nos aguardando.
Nos caminhos desta terra, eis a Mãe nos animando.

Pelo Espírito da vida nasce a Igreja com Maria.
Na unidade convivendo, Boa Nova anuncia.

Que não roubem o Evangelho, ó Maria missionária,
Enviada para os povos, Mãe presente e solidária.

Eis o Pai que plenifica quem cumpriu sua Vontade.
Fez sua Páscoa a Mãe bendita; Chega à glória na Trindade.

Mãe, acolhe os seus filhos na mansão da eternidade,
Na unidade mais perfeita da Santíssima Trindade.

Mãe, sinal do amor eterno, a Rainha é coroada.
Mãe da nova humanidade, Mãe humilde exaltada.

Mãe, rainha e servidora acompanha nossa Igreja,
Nesta hora do Evangelho, que uma luz a todos seja.

 

Conheça as músicas para serem usadas na novena da Padroeira 2015

Novena da Padroeira 2015

Conheça a lista de músicas para serem usadas na novena da Padroeira 2015

01 – Com Maria, em Jesus, chegamos à glória!
02 – Jesus Cristo, és meu viver
03 – O Milagre da partilha
04 – Eu creio num mundo novo!
05 – Não és para mim, ó mundo
06 – Graças e louvores
07 – Fica Conosco, Senhor
08 – Mãe Aparecida, querida! Amém!
09 – Hino a Nossa Senhora Aparecida
10 – Vinde, vamos todos
11 – Ao trono acorrendo
12 – Viva Mãe de Deus e nossa
13 – Virgem Mãe Aparecida

Bônus tracks
14 – Hino da Jornada Mundial da Juventude 2016 em português
15 – Pensando em teu coração

História do dia 12 de Outubro

A festa da Padroeira do Brasil já foi celebrada em diversas datas: dia da Imaculada Conceição (08/12); 5º domingo após a Páscoa; 1º domingo de maio (mês de Maria); 7 de setembro (Dia da Pátria).

Mas a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em sua assembleia geral de 1953, determinou que a festa fosse celebrada, definitivamente, no dia 12 de outubro de cada ano.
Essa data foi escolhida por haver associação com a data do Descobrimento da América, o que não tem tido a necessária explicação, por coincidir também com o Dia da Criança, que recebe atenção maior.

Por ocasião da visita do Papa João Paulo II ao Brasil, o então Presidente da República, General João Batista Figueiredo, promulgou a Lei n. 6.802, de 30 de junho de 1980, “declarando feriado federal o dia 12 de outubro para o culto público e oficial a Nossa Senhora Aparecida”, conforme consta no Diário Oficial da União de 1º de julho de 1980.
Com relação ao aspecto religioso, a Festa de Nossa Senhora Aparecida tem o objetivo de reviver o início dessa devoção em outubro de 1717, com o aparecimento da Imagem no Rio Paraíba do Sul.

 

Santuário Nacional / Portal Kairós

Cônego José Geraldo: Pureza Interior

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“Ensinai-me, Senhor, vossos caminhos, para que eu ande na vossa verdade; unificai o meu coração para que eu teme sempre o vosso nome”.

Cristo, pedagogicamente, mostrou que é do interior do ser humano que saem todas as ações torpes que o contaminam (Mc 7k21-23). O Mestre divino apresentou detalhadamente um elenco das mesmas. Todas elas são infrações de um dos dez mandamentos promulgados por Deus, fora dos quais surgem os pecados. Cumpre então uma reflexão sobre o exterior e o interior da pessoa. O exterior é o que aparece diante dos outros e suscitam seus julgamentos, tudo que exigem as conveniências humanas. Muitas vezes é perante isto que se cria uma imagem ideal de si próprio desejando cada um aparentar o que na verdade não é. Uma representação artificial fruto da preocupação com o que os outros podem pensar e julgar. Entretanto o interior de cada um é a região daquilo que é verdadeiro e autêntico. É o que cada um vem a ser, de fato, diante de Deus. Aquilo que o Onisciente Senhor contempla como realidade essencial. O interior é o lugar da fidelidade cotidiana ao Ser Supremo.

É neste interior que podem borbulhar os maus pensamentos com todo seu cortejo de misérias morais, todos os procedimentos perversos. Tudo isto deve ser banido para que do coração se afastem a banalidade e o verniz da hipocrisia, a fim de que os planos pessoais possam coincidir com o projeto de Deus. Desta maneira, o que aparece exteriormente, coincide perfeitamente com o que se passa dentro de si mesmo perante o Todo-Poderoso Senhor. Em muitos há um divórcio íntimo entre o que o cristão é e o que exteriormente apresenta. Entretanto, a fragilidade humana conduz tantas vezes a atitudes que mancham a pessoa possuída por más intenções. Daí surgem as traições das promessas matrimoniais, desde que fiquem ocultas; hábitos egoístas; prejuízos causados ao próximo pelo dever mal cumprido ou por outros desvios éticos condenáveis.

São as ações dos jovens que se tornam mundanos para comprazer amigos dissolutos ou agradar colegas que não praticam a religião ou para conseguir um namorado ou namorada a qualquer custo, mesmo que seja colocando em risco sua castidade. É a situação daqueles que não sabem partilhar com os outros suas convicções, suas experiências religiosas. Enfim, todas as ambiguidades que pesam na consciência, quando há falta de coerência entre o que se crê e o que se pratica. Muitos cristãos se fazem, desta maneira, uma mentira ambulante. Jesus foi taxativo ao condenar quem o honra com os lábios, mas cujo coração está longe dele. Este é aquele que se aparta das grandes urgências do Reino de Deus. Este Deus que perscruta o íntimo de cada um quer a consagração integral, absoluta de todo o coração. Não se deve dar a Ele restos, mas toda e qualquer atividade.

Não se pode, de fato, servir a Ele e ao diabo. Fazer preces ardentes e em seguida negá-lO apoiando os desvarios mundanos. Rezar e depois se expor às ocasiões de pecado. Ele quer todo o amor, toda a escolha, toda a decisão sem dubiedades e insinceridades. Espera a verdade total que traz a tranquilidade íntima e que significa o rompimento corajoso com tudo que vai contra Sua santíssima vontade. Não há existência cristã livre a não ser que o batizado se entregue inteiramente a este Deus para que Ele possa tudo conduzir. Para isto se torna imprescindível a coerência na vida. É lamentável ser cristão quando se reza e desregrado perante as aliciações satânicas. Eis por que se deve rezar com Davi no salmo 85: “Ensinai-me, Senhor, vossos caminhos, para que eu ande na vossa verdade; unificai o meu coração para que eu teme sempre o vosso nome”.

Esta unidade de pensamentos, desejos e ações é a fonte da pureza do coração. Nada pior do que a dicotomia que é manancial de agitação e muito remorso para quem tem fé. Se o Todo-Poderoso agrega o interior e o exterior de cada um, raia a liberdade porque o cristão não se deixa escravizar por tudo aquilo que pode conspurcar sua consciência. A graça de Deus concilia o ser e o parecer diante dele e perante os outros, no silêncio da oração e nas atividades cotidianas, fazendo cair por terra a máscara da hipocrisia. Dissipa inteiramente as ilusões terrenas e conduz à verdadeira felicidade. O batizado se mostra então em tudo como uma criatura nova, capaz de curtir tudo de bom que se acha em seu derredor. Nunca se deve esquecer que Deus sonda o íntimo de cada ser humano e antes que uma palavra, um desejo aflorem, Ele já sabe de tudo. A Deus não se engana nunca. Andar corretamente na sua presença é a maior ventura que pode gozar o verdadeiro seguidor de Cristo.

 

Côn. José Geraldo Vidigal de Carvalho
Professor no Seminário de Mariana durante 40 anos / Portal Kairós